quinta-feira, 23 de março de 2023

DE VOLTA AOS OVNIS

HOJE EU. AMANHÃ VOCÊ. UM DIA NÓS DOIS — OU NENHUM DE NÓS.

Registros de avistamentos de OVNIs aumentaram desde o episódio do balão chinês, em fevereiro. O governo americano afirma que eles nada tem a ver com naves alienígenas, mas Lula também diz que é a alma viva mais honesta do Brasil, e Bolsonaro, que nem imagina o significado de "rachadinha". 
 
Muitas dos avistamentos de supostos extraterrestres vêm do Projeto Blue Book, que investigou o fenômeno UFO entre 1948 e 1968 e identificou 1268 objetos. Desse total, 701 permanecem inexplicados. 

O "Relatório Anual sobre Fenômenos Aéreos Não Identificados", solicitado pela Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2022 e criado pelo Gerente Nacional de Inteligência para Aviação da ODNI, foi publicado no início de janeiro. As informações foram coletadas de várias agências da comunidade de inteligência e escritórios de inteligência militar, da Administração Federal de Aviação, da Administração Nacional Oceanográfica e Atmosférica, do Departamento de Energia e da NASA

Ao todo, são 510 relatos catalogados de Fenômenos Aéreos Não Identificados — também conhecidos como UAPs, mas muitos deles carecem de dados detalhados que permitam classificá-los como UAP. Desse total, o ODNI avaliou 366 relatos — que foram identificados recentemente —, dos quais 26 foram dados como sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS) ou drones, 163 foram atribuídos a balões ou "artefatos semelhantes a balões". e seis foram considerados "desordem” (como pássaros, sacolas plásticas de compras flutuando no ar, e por aí vai). Restam 171 avistamentos de UAP "não caracterizados e não atribuídos. Alguns parecem ter demonstrado características de voo incomuns ou capacidades de desempenho que requerem uma análise mais aprofundada.  

 

O relatório observa ainda que fatores como condições climáticas, iluminação e efeitos atmosféricos podem afetar a observação do suposto UAP, e que alguns dos incidentes catalogados podem resultar de erro do operador, do equipamento ou de falhas com os sensores usados na detecção desses eventos. Para além disso, pilotos em espaço aéreo controlado podem estar relatando mais UAPs/OVNIs nessas áreas porque há mais sensores escaneando os céus em torno de instalações militares e áreas de treinamento.

 

Com informações do portal de tecnologia Olhar Digital