É PRECISO
ENTENDER PROFUNDAMENTE A ESSÊNCIA DE ALGUMA COISA PARA SE LIVRAR DAS PARTES NÃO
ESSENCIAIS.
Foi-se o
tempo em que escolher um televisor exigia apenas decidir entre as marcas,
modelos e tamanhos disponíveis, e procurar uma loja que oferecesse o produto
pelo menor preço e/ou com as melhores condições de pagamento. Hoje em dia, além
dessas questões inarredáveis, é preciso também avaliar o formato da tela (plana, curva, flexível, etc.), a quantidade de
portas USB/HDMI/RCA, os recursos
oferecidos (a gama é maior nos modelos “smart”)
e a resolução suportada (HD, FULL HD,
K4, 8K, etc.).
Com relação
à resolução, vale relembrar que o
padrão FULL HD é plenamente
satisfatório para você assistir à programação da TV aberta, por assinatura, e
filmes em DVD e em streaming. Como o conteúdo no formato 4K (também conhecido como ULTRA HD) ainda é escasso, não vale a
pena você trocar seu aparelho HD ou FULL HD apenas por conta desse diferencial.
No entanto, caso já venha pensando em comprar um televisor novo ― afinal, o
Natal está aí ―, talvez valha a pena gastar um pouco mais e fazer um “investimento
para o futuro”.
No contexto
desta postagem, o termo resolução remete
à quantidade de linhas e colunas de
pixels que formam as imagens.
Atualmente, a maioria dos televisores suportam o HD, embora os fabricantes busquem aliciar os consumidores com telas
“FULL HD” e “ULTRA HD”, mas é bom ter em mente que o preço cresce conforme a resolução
aumenta, embora a marca, o modelo, o tamanho da tela e os recursos oferecidos
também pesam nessa questão.
Nas TVs HD, os pixels são dispostos em 1.280 colunas e 720 linhas, resultando
em imagens formadas por quase 1 milhão de pontos. Nas FULL HD, são 1.920 colunas e
1.080 linhas, o que praticamente dobra o número de pontos, e nas ULTRA HD, 3.840 colunas e 2.160 linhas geram quatro vezes mais pontos que a
tecnologia convencional. Por outro lado, as diferenças são mais perceptíveis em
telas de grandes dimensões, e, mesmo assim, quando você se posiciona mais
próximo do aparelho.
Modelos Ultra HD (ou 4K) e 8K costumam ter
telas grandes e preços salgados. O primeiro modelo 4K no mercado
nacional ― uma LG de 84” lançada em março de 2013 ― custava absurdos R$
45 mil. Seis meses depois, a mesma LG lançou uma versão com tela
“menor” (65”) por R$ 25 mil. Conforme a fila andou, o preço caiu, e
agora já é possível encontrar modelos com telas entre 40 e 50 polegadas por
cerca de 10% desse valor. Aliás, o mesmo se deu com as TVs HD, que
custavam mais de R$ 20 mil às
vésperas da Copa de 2006, e hoje saem por pouco mais de R$1 mil. Com
crise ou sem crise, a tendência é de queda e, como de costume, os pioneiros
são reconhecidos pela flecha espetada no peito.
Note que,
embora a nomenclatura 4K seja usada
como sinônimo de ULTRA HD, o que ela
designa, na verdade, é apenas uma das resoluções ULTRA HD (mais exatamente a resolução mínima, também conhecida como
2160p). Tecnicamente, o 8K também é uma resolução ULTRA HD, mas que tem 7680 colunas e 4320 linhas (4.320
pontos, daí os modelos que utilizam essa tecnológica trazerem a inscrição 4320p). Devido ao custo elevado de
produção, o 8K ainda não é
facilmente encontrado nas lojas, mas certamente virá a sê-lo dentro de algum
tempo, daí eu dizer que comprar a “cereja do bolo” é investir no futuro. E como
o preço dos aparelhos de topo de linha tende a cair conforme modelos com
tecnologias mais sofisticados vão sendo lançados, a conclusão é óbvia.
Observação: O “p” das nomenclaturas 1080p, 2160p e 4320p vem de “progressive scan” (ou "varredura
progressiva), e significa que as imagens são exibidas na tela “de uma só vez”.
Para entender isso melhor, basta lembrar que as TVs antigas, “de tubo”,
desenhavam as imagens de maneira “entrelaçada” ― ou seja, primeiro as linhas ímpares
e depois as linhas pares ―, visando economizar largura de banda na transmissão.
No entanto, como a varredura era feita em rápida sucessão, nosso cérebro se
encarregava de “juntar” as imagens parciais, levando-nos a “enxergar” a imagem
completa.
O que
foi dito até aqui já foi discutido em outras oportunidades, mas resolvi
revisitar o assunto por conta da tecnologia HDR (sigla em inglês para Aumento
do Alcance Dinâmico), que vai ficar para a próxima postagem, que este texto
já está longo demais. Abraços a todos e até lá.
A Delação do Fim do
Mundo deve jogar um caminhão de matéria fecal no ventilador e espalhar a aca por
centenas de políticos, do presidente Michel
Temer a seus deploráveis predecessores petistas, de ministros e ex-ministros
a parlamentares e ex-parlamentares, de governadores e ex-governadores a funcionários
do alto escalão de estatais e do próprio Executivo, enfim, por uma seleta confraria
suprapartidária de (in)dignos representantes do povo brasileiro.
Ainda não se conhecem os detalhes dos 300 anexos que compõem a “mãe
de todas as delações”, mas sabe-se que seu conteúdo é nitroglicerina pura. Segundo a Agência Estado, o Príncipe das Empreiteiras, que se relacionava diretamente com a impichada, já revelou que ela tinha total
conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras e da distribuição de propinas
à base aliada do governo. Alguém se surpreende?
Mesmo livrando a estocadora de vento de acusações mais
graves, a delação de Marcelo Odebrecht deve comprovar sobejamente
que a petralha se beneficiou diretamente do produto da corrupção, e que as
propinas não só ajudaram a custear sua campanha eleitoral como lhe permitiram
saciar o apetite pantagruélico dos rufiões da pátria e proxenetas do Parlamento
que davam apoio a seu imprestável governo. Em outras palavras, Dilma cometeu crimes continuados de
prevaricação, e por eles deverá ser processada e julgada como cidadã comum, na
13ª Vara Federal Criminal de Curitiba. E de nada adianta ela alegar que não participou de nada, que não recebeu propina e que não tem contas no exterior, até porque Nestor Cerveró (lembra dele?) já havia declarado que a dita-cuja, então ministra da Casa Civil, sabia de tudo sobre a negociata da Refinaria de Pasadena.
Observação: A mulher sapiens já vinha sendo investigada
no STF por obstrução da Justiça ―
por nomear Marcelo Dantas para o STJ em troca da sua promessa de
libertar altos executivos de empreiteiras envolvidas no Petrolão, dentre os
quais (e especialmente) o próprio Marcelo
Odebrecht, e por ter nomeado Lula
para a Casa Civil, numa clara tentativa de lhe conceder prerrogativa de foro e
tirá-lo do alcance da Lava-Jato e do
juiz Sérgio Moro.
Resta saber quem vai em cana primeiro: Lula, Renan, Dilma? Façam suas apostas.
E.T. - No final da tarde de ontem, Renan foi apeado da presidência do Senado por uma decisão monocrática do ministro Marco Aurélio Mello.
Cabe recurso ao plenário - que deverá se posicionar mesmo que o senador não o provoque, até porque a votação da ação que impede réus em processos penais de ocupar cargos que os coloquem na linha sucessória da presidência da República foi obstruída, no início do mês passado, por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.
Agorinha há pouco (por volta do meio dia), foi dito que o STF deve julgar às 14h00 de amanhã a liminar do ministro Marco Aurélio. Já toffoli tem até o próximo dia 21 para devolver os autos do processo cujo julgamento seu pedido de vista obstruiu, mas como o recesso do Judiciário tem início no dia 20...
Enfim, vamos ver no que dá mais esse imbróglio.
E.T. - No final da tarde de ontem, Renan foi apeado da presidência do Senado por uma decisão monocrática do ministro Marco Aurélio Mello.
Cabe recurso ao plenário - que deverá se posicionar mesmo que o senador não o provoque, até porque a votação da ação que impede réus em processos penais de ocupar cargos que os coloquem na linha sucessória da presidência da República foi obstruída, no início do mês passado, por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.
Agorinha há pouco (por volta do meio dia), foi dito que o STF deve julgar às 14h00 de amanhã a liminar do ministro Marco Aurélio. Já toffoli tem até o próximo dia 21 para devolver os autos do processo cujo julgamento seu pedido de vista obstruiu, mas como o recesso do Judiciário tem início no dia 20...
Enfim, vamos ver no que dá mais esse imbróglio.
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