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terça-feira, 14 de junho de 2016

HD, FULL HD, ULTRA HD, 4K, 8K? O QUE REPRESENTAM ESSAS SIGLAS E COMO ESCOLHER A RESOLUÇÃO ADEQUADA NA HORA DE COMPRAR UMA TV? (CONTINUAÇÃO)

QUANTO MAIOR O PODER, MAIS PERIGOSO É O ABUSO. 

Prosseguindo com o que eu dizia no post anterior, sobre a importância da resolução na escolha de um televisor, monitor de vídeo ou outro aparelho que exiba imagens a partir de um display digital, pagar caríssimo por um modelo com tecnologia Ultra HD, 4K ou 8K é apostar no futuro. E como toda aposta, essa também envolve riscos. Vejamos isso melhor.

O conteúdo que permite usufruir plenamente dessas altíssimas resoluções ainda é bastante escasso, e, se for para assistir à programação convencional (TV aberta, canais por assinatura e vídeos em DVD), não vale a pena gastar os tubos em aparelhos de ultimíssima geração, que podem custar mais de R$ 30 mil, quando modelos HD e Full HD de 40 ou mais polegadas ― alguns, inclusive, com tela curva ― saem por menos de R$2 mil.

Quem se apressou a comprar DVD players com suporte ao Blu-Ray e televisores com suporte ao 3D investiu pesado e, de certo modo, acabou com um mico nas mãos, pois a “revolução” que essas tecnologias prometiam acabou por não se cumprir. Minha irmã, por exemplo, quando trocou seu velho desktop por um note de última geração, há alguns anos, adicionou à configuração que eu lhe havia sugerido uma leitora com capacidade de reproduzir vídeos em Blu-Ray, o que elevou significativamente o preço final da máquina. Por azar, o drive óptico veio com defeito, e a Dell levou mais de um mês para solucionar o problema. Nesse entretempo, ela comprou um iPad, e passou a usar o notebook em raríssimas ocasiões ― e não me consta que jamais tenha assistido um filme em Blu-Ray, com a possível exceção da amostra enviada pela Dell, para provar que o novo note estava em perfeitas condições.

Observação: No que concerne ao 3D, informações divulgadas pelo site coreano ET News (clique aqui para ler a matéria em inglês) dão conta de que a Samsung e LG estão abandonando a produção de TVs 3D, já que o recurso não teve grande aceitação e a quantidade de conteúdo nesse formato continua limitadíssima, sendo mais compensador, para os fabricantes, investir nas tecnologias 4K e de realidade virtual.

Voltando ao Ultra HD, 4K e 8K, as duas primeiras nomenclaturas são usadas indistintamente para designar a uma tecnologia que excede o HD (sigla em inglês de High Definition, ou alta definição) e o Full HD. Como você deve estar lembrado, caso tenha lido o post anterior, a resolução HD exibe os pixels em 1.280 colunas e 720 linhas, resultando em imagens formadas por quase 1 milhão de pontos, e o Full HD, em 1.920 colunas e 1.080 linhas, o que aumenta o número de pontos para pouco mais de 2 milhões. Já o Ultra HD (ou 4K) trabalha com 3.840 colunas e 2.160 linhas, o que equivale a quatro vezes mais pontos do que no Full HD.

Note que, embora a nomenclatura 4K seja usada como sinônimo de Ultra HD, o que ela designa na verdade é apenas uma das resoluções Ultra HD (mais exatamente a resolução mínima, também conhecida como 2160p). Tecnicamente, o 8K também é uma resolução Ultra HD, mas que tem 7680 colunas e 4320 linhas, perfazendo 4.320 pixels (daí ela ser conhecida como 4320p), o que corresponde ao dobro do que é oferecido pela tecnologia 4K. Devido ao custo elevado de produção, o 8K ainda não é disponibilizado em escala comercial, mas certamente virá a sê-lo dentro de algum tempo, daí a gente dizer que comprar a “cereja do bolo” é investir no futuro. E como o preço dos aparelhos de topo de linha tende a cair conforme modelos com tecnologias mais sofisticados vão sendo lançados, a conclusão é óbvia.

Por último, mas não menos importante, vale dizer que o “p” das nomenclaturas 1080p, 2160p e 4320p vem de “progressive scan” (ou "varredura progressiva), e significa que as imagens são exibidas na tela “de uma só vez”. Para entender isso melhor, basta lembrar que as TVs antigas, “de tubo”, desenhavam as imagens de maneira “entrelaçada”, ou seja, primeiro as linhas ímpares e depois as linhas pares, visando economizar largura de banda na transmissão. E como a varredura era feita em rápida sucessão, nosso cérebro se encarregava de “juntar” as imagens parciais, levando-nos a “enxergar” a imagem completa.

O resto fica para a próxima, pessoal. Abraços e até lá.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Sugestão para o Natal e humor de sexta-feira

A Sony parece estar apostando firme na adesão do consumidor brasileiro à alta definição. Em setembro passado, ela reuniu a imprensa para apresentar sua nova linha de televisores full HD e o primeiro player Blu-Ray comercializado por menos de R$ 1.000.
Na oportunidade, Júlio Bolzani – diretor de marketing e vendas da Sony Entertainment – previu uma longa coexistência do DVD com o novo padrão, e afirmou que a utilização de players Blu-Ray aprimora também a qualidade de imagem dos disquinhos tradicionais.

Passemos agora à nossa tradicional piadinha;

Uma garotinha pergunta à mãe:
- Como é que surgiu a raça humana?
A mãe respondeu:
- Deus criou Adão e Eva, eles tiveram filhos, e os filhos tiveram filhos, e assim se formou a raça humana.
Dois dias depois, a garotinha faz ao pai a mesma pergunta, e ele responde:
- Há muitos anos, existiam macacos que foram evoluindo até chegar aos seres humanos que você vê hoje.
A garotinha, confusa, foi ter com a mãe:
- Mãe, como é possível que a senhora diga que a raça humana foi criada por Deus e o papai diga que ela evoluiu do macaco?
E a mãe respondeu:
- Olha, minha filha, é muito simples: eu falei da minha família e o papai falou da dele.

Bom final de semana.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Blu-Ray e armazenamento holográfico de dados

Muita gente ainda se lembra de como o surgimento do vídeo-cassete facilitou a vida de quem queria ver um filminho no horário que bem entendesse, pausando e retomando a exibição como e quando bem desejasse, sem a encheção de saco dos comerciais e permitindo que cinéfilos de plantão não só gravassem da TV seus programas favoritos, mas também passaram a registrar (com auxílio de uma câmera de vídeo, evidentemente) cenas domésticas, aniversários, batizados, casamentos e Deus sabem mais o quê – e nos livre de assistir a essa porcaria. Alguns anos mais tarde, todavia, a mídia óptica viria a condenar as fitas VHS ao ostracismo – e como a história é cíclica, o mesmo tende a ocorrer com a consagração do Blu-Ray como formato de mídia óptica de alta definição. Essa nova tecnologia tem tudo para defenestrar os DVDs das prateleiras das lojas e locadoras, até porque um disco Blu-Ray gravado em dupla camada comporta 50 GB de dados (oito vezes mais que um DVD dual-layer convencional; se comparássemos os velhos disquetes de 1.44 MB a uma gaveta, essa nova mídia seria um armazém!).
Entretanto, mesmo com o preço dos players em declínio, nem todo mundo está disposto a desembolsar algo em torno de 1,3 mil reais para assistir a vídeos em alta definição – até porque a oferta de títulos nesse formato ainda é pequena e cara (mas com o início da produção local de aparelhos e filmes, é provável que esse quadro venha a se modificar rapidamente). Já para quem pretende instalar um drive Blu-Ray no computador, convém ter em mente que, a despeito do preço “acessível” (cerca de R$ 350), o hardware precisa ser compatível com o HDCP, e tanto a placa de vídeo quanto o monitor devem suportar o novo padrão. Para conferir, uma boa idéia é recorrer ao Blu-Ray Advisor (disponível em www.cyberlink.com/prog/bd-support/diagnosis.do).
E se você acha 50 GB uma enormidade de espaço (dando de sobra para gravar filmes em alta definição com várias trilhas de áudio ou para armazenar uma quantidade exorbitante de documentos, músicas e fotos), saiba que o armazenamento holográfico de dados está sendo desenvolvido a todo vapor, e estima que discos com espaço entre 500 GB e 1 TB devem chegar ao mercado nos próximos anos – assim que os fabricantes consigam resolver alguns probleminhas, como tornar o player holográfico compatível também com CDs, DVDs e Blu-Ray e reduzir seu custo de produção a níveis praticáveis.
Bom dia a todos.