Depois das caravanas “cata-mendigo” pelo Nordeste e por
Minas Gerais, o Demiurgo de Garanhuns
vem espalhando suas aleivosias por municípios fluminenses e capixabas. Em Campos (RJ), foi recebido ao som do
refrão “Lula Roubou, Lula Roubou“
― não muito criativo, mas afinadinho e irreprochável. Em Maricá, regurgitou a seguinte pérola: “Eu nunca
na minha vida vi o Rio tão pobre, infeliz, quase na falência. O governador não
tem 1% de aprovação, o outro governador está preso, o outro também, a
governadora também, o presidente da assembleia também”.
Será que o picareta
dos picaretas não sabe o que é “efeito Orloff”? Será que não vê que “eles
são ele amanhã”, que pode ir se (quando, melhor dizendo) o TRF-4 ratificar sua condenação no caso do tríplex do Guarujá?
O febeapá (*) não estaria completo sem a participação da gerentona de araque, aquela que o capitão-dedinho encarregou de
guardar lugar na fila presidencial, mas que tomou gosto pelo poder, “fez o
diabo” para se reeleger e pariu a maior crise econômica da história deste país.
Disse esse luminar, que continua se referindo a seu impeachment como
golpe de Estado: “A terceira etapa do
golpe é impedir que a gente volte. Querem tirar Lula porque eles não têm um candidato minimamente passável para o
povo brasileiro”. Note que e figura falou “a gente”, e não simplesmente “Lula”. Camisa
de foça e quarto acolchoado nela!
Não sei o que estão esperando para denunciar a “ex-presidanta honesta, injustamente deposta por um golpe” ― como se referem à Estocadora de Vento os imbecis que ainda a defendem. Dias atrás, o MPF do RJ abriu uma ação
civil pública contra 9 ex-conselheiros
da Petrobrás por prejuízos causados à estatal pela política de preços nos
combustíveis durante o governo da Rainha Bruxa do Castelo do Inferno (a contenção artificial de tarifas públicas foi um dos pilares do estelionato
eleitoral que propiciou a reeleição da anta). O valor do ressarcimento deve ser
definido no decorrer do processo, mas os procuradores estimam perdas de US$ 29,4 bilhões entre 2011 e o
primeiro semestre de 2014. A ação pede ainda a condenação por improbidade
administrativa dos ex-ministros da Fazenda e do Planejamento Guido Mantega e Miriam Belchior, do ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho, da ex-presidente da Petrobrás Graça Foster e do ex-secretário
executivo do Ministério de Minas e Energia Márcio
Zimmermann, que representavam a União no conselho da empresa.
Causa tristeza aos cidadãos honestos ― que do início do ano
até anteontem pagaram R$ 2 trilhões em impostos, mas a
roubalheira é tanta que não sobra um puto para investir em saúde, educação,
segurança, etc. ― ver que o nome mais cotado para presidente da Banânia é de um
corrupto contumaz, um hepta-réu já condenado a 9 anos e meio de prisão, mas que
segue em seu patético voo de galinha
porque o povo em geral e o eleitorado em particular não têm instrução nem
vergonha na cara. Se tivessem, o Redentor dos Miseráveis já teria sido varrido do cenário político.
Sua sorte foi não ter nascido num pais islâmico, onde se corta a mão de ladrão
e o pescoço de ladrão reincidente.
Ele já não tem um dedinho. Não deixa de ser um começo.
Ele já não tem um dedinho. Não deixa de ser um começo.
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