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terça-feira, 8 de novembro de 2016

SCANDISK/CHKDSK

SE O INIMIGO DEIXA UMA PORTA ABERTA, PRECIPITE-SE POR ELA.

O CHKDSK ― herança do velho DOS ― voltou à ativa com o Windows XP, substituindo o SCANDISK das versões 9x/ME. Mas ambos fazem basicamente a mesma coisa, ou seja, corrigem erros no sistema de arquivos e tentam recuperar clusters problemáticos.

Para convocar o utilitário, abra o Windows Explorer, dê um clique direito no drive que deseja examinar, clique em Propriedades/Ferramentas/Correção de erros/Verificar agora... e siga as instruções na tela. Note que, se houver erros a corrigir e/ou setores defeituosos a reparar, será preciso reiniciar o computador, pois o chkdsk só terá acesso exclusivo à unidade de sistema se for executado antes de o Windows ser carregado.

Você pode também rodar o utilitário a partir do prompt de comando. Para tanto, pressione simultaneamente a tecla com o logo do Windows e a da letra X e, no menu suspenso que será exibido, selecione a opção Prompt de Comando (Admin). Na janela do prompt, digite o comando CHKDSK X: /F (substitua o “X” pela letra correspondente à unidade desejada) e pressione a tecla Enter.

Observação: Se você não incluir o parâmetro /F, o chkdsk será executado no modo de leitura e se limitará a identificar eventuais problemas sem proceder às devidas correções.

Note que algumas suítes de manutenção, como a excelente Advanced System Care, da IOBit, integram módulos que realizam essa tarefa de maneira mais simples e rápida e menos burocrática. Para baixar a versão gratuita dessa suíte (que está de bom tamanho para uso doméstico, a despeito da versão comercial ser mais completa) e ter acesso a informações detalhadas sobre seus recursos e como utilizá-los, clique aqui.

Abraços a todos e até mais ler.


CLINTON X TRUMP E A ESCOLA DA PEDRADA

Depois de 16 intermináveis meses, encerra-se a mais bizarra, sangrenta (e de baixo nível) campanha presidencial norte-americana, com os postulantes ao cargo mais importante do planeta empatados tecnicamente, a despeito da pequena vantagem atribuída à candidata democrata Hillary Clinton, que, se confirmada, será a primeira mulher a presidir os EUA. Que “God bless America”, pois, no Brasil, a primeira “presidanta mulher” protagonizou um fiasco sem precedentes e pariu a maior crise político-econômica desde os tempos do Cacique Tupinambá Pena Abunda. No entanto, em que pese a importância dessa questão (e sua repercussão mundo afora, inclusive aqui pelas nossas bandas), acho melhor esperar o fait accompli a tecer conjecturas baseadas em especulações de segunda-mão.

Feito esse preâmbulo, segue um excerto adaptado de um (mais um) excelente artigo do jornalista Guilherme Fiuza ― autor do livro “NÃO É A MAMÃE ― PARA ENTENDER A ERA DILMA” ―, publicado na edição desta semana da revista ÉPOCA sob o título “A ESCOLA DA PEDRADA”.
Através de invasões a estabelecimentos de ensino, “revolucionários” protestam contra o ajuste fiscal proposto pelo governo Temer ― PEC 241 ― e contra o projeto de reforma do ensino médio em 21 estados, mais o DF (a Federação tem cinco estados alienados).

Como quem ainda lê algo além de disparates no Facebook sabe, a ideia das mudanças no ensino médio visa tornar o currículo menos disperso, aproximando-o dos interesses específicos de cada aluno – enfim, ajudando o estudante a estudar, como acontece em vários dos países mais letrados. Também não é segredo que o projeto é um projeto ― ou seja, está colocado para discussão por parte de todos que queiram discutir, pensar e outras ações não tão emocionantes quanto jogar pedra.

Desde que o governo Temer pôs o assunto na pauta, a proporção tem estado mais ou menos em uns 5% de debate e 90% de pedrada (descontando-se uns 5% de “isentões” ― os que têm pedras nas mãos, mas não a coragem de jogá-las). Se você tentar discutir ― no sentido nobre do termo ― com algum dos críticos da reforma proposta, provavelmente ele vai gritar que querem acabar com a educação física, tornar o país sedentário e matar todos os inocentes de colesterol alto. Só lhe restará perguntar se o aguerrido interlocutor também não abre mão de moral e cívica. Mas o maior enigma dessa revolução está num elemento impressionante: no governo da saudosa companheira Rousseff, essa reforma hedionda já estava em discussão ― sem uma única sala de aula invadida por causa disso. Não restam mais dúvidas: Dilma é que era legal.

Mas tem também a PEC demoníaca, já apelidada por algum discípulo de João Santana de “PEC do fim do mundo”. Um voluntarioso exército propagador, com seus diligentes repetidores nas artes, nas universidades e na imprensa, espalhou que essa PEC aí é para tirar dinheiro da Educação e da Saúde. Alguns vão além, explicando que é uma manobra para beneficiar os banqueiros. Eles só não revelam que o Lobo Mau comeu a Vovó e está prestes a devorar Chapeuzinho porque a criançada revolucionária poderia não suportar tanta crueldade.

A notícia de que a PEC 241 vai tirar dinheiro da Educação e da Saúde não corresponde à realidade dos fatos. Ou, em português mais claro: é mentira. Alguns poderão argumentar que se trata de um mal-entendido, mas estarão equivocados. A turma que espalhou a historinha da PEC do fim do mundo sabe bem do que está falando ― e tem plena confiança de que a multidão de inocentes úteis dispostos a repetir a falácia jamais se dará ao trabalho de ler uma linha séria sobre ela. A PEC 241 tem o único e singelo objetivo de tentar começar a arrumar a casa após o cataclismo financeiro da última década. Mas os revolucionários não vão cair nessa: a ruína da Dilma é que era legal.

Se a PEC dos homens brancos, velhos, recatados e do lar passar, a Educação e a Saúde vão ter mais dinheiro. Não é naquele futuro imaginário do pré-sal, vendido pelos companheiros como terrenos na Lua: é do médio para o curto prazo. E mais importante ainda do que a apreciação orçamentária dos setores sociais será, se tudo der miseravelmente certo, a descontaminação da gestão dessas áreas ― entregues pelos heróis petistas a seus parasitas de estimação. Aí a ocupação das escolas terá de ser para protestar contra o assassinato da moral e cívica.

Quando a PEC passar, a grita vai ser contra Moro e a perseguição à alma mais honesta do mundo, e assim por diante, até que os brasileiros parem de dar tapinhas nas costas de quem lhes atira pedras fingindo defendê-los.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

terça-feira, 6 de setembro de 2016

VOCÊ SABE QUAL É O MELHOR SISTEMA DE ARQUIVOS PARA FORMATAR PENDRIVES?

SE TODOS CONHECESSEM A INTIMIDADE SEXUAL UNS DOS OUTROS, NINGUÉM CUMPRIMENTARIA NINGUÉM.

No finalzinho da postagem anterior, eu adiantei que o Windows oferece três opções de sistema de arquivos para a formatação de dispositivos de memória, e que cada qual apresenta vantagens e desvantagens, conforme o uso que ser fará do componente e o tipo de aparelho no qual ele será conectado. Agora, veremos qual a melhor opção para você formatar seus dispositivos de memória. Acompanhe:

Observação: Por sistema de arquivos, entenda-se o conjunto de estruturas lógicas que permite ao sistema operacional acessar e gerenciar dispositivos de memória (como HDs, SSDs e chips de memória flash presentes em pendrives e SD Cards). Cada sistema de arquivos possui suas peculiaridades ― como limitações, qualidade, velocidade, gerenciamento de espaço, entre outras características ―, que definem como os dados que formam os arquivos serão armazenados e de que forma o sistema operacional terá acesso a eles.

O crescimento progressivo da capacidade de armazenamento dos drives (hoje em dia, é comum os PCs domésticos disporem de HDs com 1 TB ou mais de espaço) contribuiu para o surgimento de novos sistemas de arquivos. Até o Win95, o sistema usado era o limitado FAT16 (de File Allocation Table), que foi substituído pelo FAT32 e, mais recentemente, pelo NTFS (sigla de New Technology File System), que oferece suporte a criptografia e recursos de recuperação de erros.

O FAT16 não era capaz de gerenciar drives com mais de 2 GB, sem mencionar que o tamanho avantajado de seus clusters (setores de alocação) davam margem a um grande desperdício de espaço. O FAT32, que foi usado até a edição ME do Windows, trabalhava com clusters menores, mas era até 6% mais lento que o FAT16, não gerenciava partições maiores que 32 GB, não reconhecia arquivos com mais de 4 GB e, para completar, era considerado inseguro, daí o Windows XP e seus sucessores terem adotado o NTFS, que não utiliza clusters (e, portanto, não propicia desperdício de espaço) e permite configurar permissões para cada tipo de arquivo, de modo a impedir que usuários não autorizados acessem determinados arquivos do sistema operacional.

A maioria dos pendrives é formatada em FAT32, para garantir a leitura e gravação de arquivos em computadores com Windows, Mac OS e Linux, além de videogames e aparelhos que possuem interfaces USB. Mas formatar um SD Card em FAT32 ― no qual, como dito, o tamanho dos arquivos é limitado a 4 GB pode resultar numa indesejável divisão dos arquivos quando o usuário grava um clipe de vídeo, por exemplo, de modo que você deve optar por esse sistema somente em pendrives em dispositivos de armazenamento externo mais antigos e de baixa capacidade de armazenamento (menos de 4 GB) ou que não suportem outras opções de formatação.
O NTFS, criado em 1993 e utilizado inicialmente no Windows NT, foi adotado também nas versões domésticas do sistema a partir do XP e continua sendo utilizado até hoje, inclusive no Windows 10

Para pendrives e unidades de armazenamento externo, todavia, os especialistas não recomendam sua adoção, já que eles realizam atividades de leitura e gravação maiores do que os sistemas FAT32 e exFAT ― o que diminui a vida útil dos dispositivos ― e não são compatíveis com consoles Playstation, por exemplo.
O exFAT surgiu em 2006 e foi adicionado às edições XP e Vista do Windows mediante atualizações. Trata-se de um sistema de arquivos otimizado para pen drives ― até porque é eficiente como o FAT32 e, como o NTFS, não apresenta limitações de tamanho dos arquivos ―, sendo a opção mais acertada para formatação de dispositivos de armazenamento externo com capacidade superior a 4 GB.

Resumo da ópera: Prefira o NTFS para formatar HDs internos operados pelo Windows, use o exFAT em pendrives e HDs externos (USB) e opte pelo FAT32 somente no caso de o dispositivo que você for formatar não suportar outros sistemas de arquivos.

Era isso, pessoal. Bom dia a todos, bom feriado e até a próxima.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

AINDA SOBRE TVs, RESOLUÇÕES E AFINS (CONCLUSÃO)

A GRANDEZA NÃO CONSISTE EM RECEBER HONRAS, MAS EM MERECÊ-LAS.

Para encerrar esta sequência, cumpre relembrar que a evolução tecnológica substitui aparelhos de ponta por modelos ainda mais avançados em intervalos de tempo cada vez mais curtos, e, consequentemente, provoca uma sensível redução no preço dos produtos no exato instante em que eles são “superados” pelas opções mais avançadas.

As TVs de altíssima resolução custam caro, mas já custaram bem mais. O primeiro modelo 4K no mercado nacional ― uma LG de 84” lançada em março de 2013 ― chegava a absurdos R$ 45 mil. Seis meses depois, a mesma LG lançou uma versão com tela “menor” (65 polegadas) por R$ 25 mil. Conforme a fila andou, o preço caiu, e hoje em dia já é possível encontrar televisores 4K com telas entre 40 e 50 polegadas por cerca de 10% desse valor. Aliás, o mesmo se deu com as TVs HD, que custavam mais de R$20 mil às vésperas da Copa de 2006 e hoje saem por pouco mais de R$1 mil. Com crise ou sem crise, a tendência é de queda, e, como de costume, os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito.

Se você não está disposto a esperar mais alguns meses ― e não se incomoda em pagar mais pela “novidade” ―, vá em frente. Até porque todo o seu conteúdo em HD, inclusive discos Blu-Ray, serão exibidos normalmente nesses aparelhos, já que eles redimensionam as imagens para fazê-las ocupar toda a tela ― embora isso acarrete certa perda de qualidade em relação ao conteúdo em formato 4K nativo. Todavia, nenhum disco ou player Blu-ray é capaz de operar em 4K, pelo menos por enquanto, já que novos padrões estão em desenvolvimento ― como o HEVC, que deve substituir o H.264 na transmissão de vídeo em TV aberta, Blu-ray ou via web e oferecer qualidade de imagens similar à do H.264, mas consumindo metade da largura de banda. Mas isso é uma história que fica para outra vez.

Observação: Não gaste dinheiro em discos Blu-Rayremasterizados em 4K”. Isso não passa de uma estratégia de marketing que visa iludir os incautos com conteúdo reeditado em 1080p, que nem de longe oferece a qualidade de um vídeo em 4K “de verdade”. Blu-Rays, DVDs, vídeos em streaming, enfim, nada disso, com raras exceções, é disponibilizado em 4K. E o mesmo se aplica a games para Xbox One e Sony PS4. Os próprios estúdios de Hollywood utilizam, em sua maioria, a resolução 2K (2048x1080 pixels), de modo que o HD e Full HD devem continuar dominando o mercado por um bom tempo.

Todas TVs de resolução maior são equipadas com processadores gráficos e algoritmos que criam os pixels “faltantes” na imagem original (recurso conhecido como upscaling), de modo a evitar que as imagens sejam reduzidas e exibidas entre bodas pretas, mas com algum prejuízo na qualidade, pois o ideal é o conteúdo ter a mesma resolução nativa do televisor.
Além do preço ― aspecto que já discutimos linhas atrás ―, outra questão que desestimula a substituição de uma TV Full HD por um modelo 4K é o fato de o ganho de qualidade ser quase imperceptível, diferentemente do que acontece quando se migra da resolução padrão (720x480) para a alta definição. Então, a despeito do apelo emocional que os fabricantes utilizam em suas campanhas de marketing, trocar seu aparelho Full HD por um 4K, a esta altura do campeonato, só faz sentido em caso de defeito cujo preço do conserto justifique a compra de um televisor novo. Fora isso, fique com sua TV Full HD, pois ela ainda tem muita lenha para queimar.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

HD, FULL HD, ULTRA HD, 4K, 8K? O QUE REPRESENTAM ESSAS SIGLAS E COMO ESCOLHER A RESOLUÇÃO ADEQUADA NA HORA DE COMPRAR UMA TV (PARTE 3)

A JUVENTUDE NÃO É UMA ÉPOCA DA VIDA, MAS SIM UM ESTADO DE ESPÍRITO. 

Vimos no post anterior que o “p” das nomenclaturas 1080p, 2160p e 4320p remete a uma tecnologia conhecida como “progressive scan” ― ou “varredura progressiva” ―, mediante a qual as imagens são desenhadas na tela de uma só vez, diferentemente das antigas TVs de tubo, que exibiam as linhas pares e ímpares separadamente, ainda que numa transição tão rápida que a gente nem chegava a perceber.

Vale frisar que o “entrelaçamento” não foi aposentado junto com os monitores CRT. TVs modernas, com telas LCD, mas identificadas pelo número de linhas seguido da letra “i”, de “interlaced” (como em 1080i) se valem dessa tecnologia e, portanto, exigem imagens menos nítidas e com bordas mais irregulares do que utilizam a varredura progressiva (identificada, conforme já foi dito, pela letra “p”, como em 1080p). Embora ambas sejam resoluções de alta definição, o entrelaçamento faz com que somente metade dos frames seja desenhada na tela a cada varredura. Em outras palavras, a imagem é dividida em dois “quadros”, cada qual com 540 linhas de pixels, que são atualizados de maneira alternada, ou seja, primeiro as linhas pares e, em seguida, as linhas ímpares, ficando a cargo do cérebro do usuário o trabalho de unir os dois quadros e formar a imagem final.

O lado bom da história é que a maioria dos modelos de alta definição de gerações recentes são capazes de converter o sinal entrelaçado para o formato progressivo. Ainda assim, em cenas que envolvem velocidade, como corridas de automóveis e outros eventos esportivos, é possível visualizar um leve borrão durante a troca de cenas. Mas como você certamente assiste ao jogo do seu time ou o GP de F1 tomando uma breja gelada, talvez nem perceba esse detalhe ― a não ser em telas de grandes dimensões.

Em telas com menos de 42 polegadas, a maioria das pessoas nem nota diferença entre o 1080i e o 1080p, até porque, como dito, a formulação é tão rápida que a gente visualiza somente a imagem já pronta, e não as partes se unindo. No entanto, se a diferença de preço não for absurda, convém investir num modelo 1080p, que é considerado superior por apresentar maior nitidez na formação das imagens.

Vale salientar também que TVs Ultra HD (ou 4K) combinam melhor com aposentos amplos, até porque essas tecnologias são usadas quase que exclusivamente em aparelhos de grandes dimensões (também nesse caso os benefícios não são perceptíveis em modelos de 32 polegadas ou de tamanhos inferiores. Isso porque as imagens com essa resolução são compostas por mais de 8 milhões de pixels ― contra pouco mais de 2 milhões na resolução Full HD (1080 linhas), e quanto maior número de pontos, mais visíveis se tornam os detalhes. Isso nos leva a achar maravilhosas as TVs Ultra HD expostas nas prateleiras dos espaçosos hipermercados, mesmo quando olhamos as imagens bem de perto. Todavia, quem mora num imóvel acanhado (ou em apertamentos, que parecem estar na moda nas grandes metrópoles) dificilmente terá como acomodar um monstro desses e assistir à programação de uma distância que não o obrigue a virar a cabeça de um lado para outro, como se estivesse acompanhando de perto um jogo de tênis de mesa. Pense nisso antes de sacar seu poderoso cartão de crédito.

No que concerne à falta de conteúdo em 4K, é bem verdade que isso desestimula o consumidor, pois limita significativamente o aproveitamento das altas taxas de resolução disponibilizadas pelos caros aparelhos de topo de linha. E ainda que a oferta de vídeos em Full HD ― e mesmo em Ultra HD ― por serviços de streaming como os da Amazon, Hulu, Netflix e YouTube venha aumentando progressivamente, as emissoras e os serviços por assinatura deverão continuar a transmitir em HD por mais um bom tempo, pois a transmissão em 4K exige investimentos vultosos, e a coisa é ainda pior no caso da difusão do sinal via satélite.

A conclusão fica para a próxima postagem, pessoal. Abraços e até lá.

terça-feira, 14 de junho de 2016

HD, FULL HD, ULTRA HD, 4K, 8K? O QUE REPRESENTAM ESSAS SIGLAS E COMO ESCOLHER A RESOLUÇÃO ADEQUADA NA HORA DE COMPRAR UMA TV? (CONTINUAÇÃO)

QUANTO MAIOR O PODER, MAIS PERIGOSO É O ABUSO. 

Prosseguindo com o que eu dizia no post anterior, sobre a importância da resolução na escolha de um televisor, monitor de vídeo ou outro aparelho que exiba imagens a partir de um display digital, pagar caríssimo por um modelo com tecnologia Ultra HD, 4K ou 8K é apostar no futuro. E como toda aposta, essa também envolve riscos. Vejamos isso melhor.

O conteúdo que permite usufruir plenamente dessas altíssimas resoluções ainda é bastante escasso, e, se for para assistir à programação convencional (TV aberta, canais por assinatura e vídeos em DVD), não vale a pena gastar os tubos em aparelhos de ultimíssima geração, que podem custar mais de R$ 30 mil, quando modelos HD e Full HD de 40 ou mais polegadas ― alguns, inclusive, com tela curva ― saem por menos de R$2 mil.

Quem se apressou a comprar DVD players com suporte ao Blu-Ray e televisores com suporte ao 3D investiu pesado e, de certo modo, acabou com um mico nas mãos, pois a “revolução” que essas tecnologias prometiam acabou por não se cumprir. Minha irmã, por exemplo, quando trocou seu velho desktop por um note de última geração, há alguns anos, adicionou à configuração que eu lhe havia sugerido uma leitora com capacidade de reproduzir vídeos em Blu-Ray, o que elevou significativamente o preço final da máquina. Por azar, o drive óptico veio com defeito, e a Dell levou mais de um mês para solucionar o problema. Nesse entretempo, ela comprou um iPad, e passou a usar o notebook em raríssimas ocasiões ― e não me consta que jamais tenha assistido um filme em Blu-Ray, com a possível exceção da amostra enviada pela Dell, para provar que o novo note estava em perfeitas condições.

Observação: No que concerne ao 3D, informações divulgadas pelo site coreano ET News (clique aqui para ler a matéria em inglês) dão conta de que a Samsung e LG estão abandonando a produção de TVs 3D, já que o recurso não teve grande aceitação e a quantidade de conteúdo nesse formato continua limitadíssima, sendo mais compensador, para os fabricantes, investir nas tecnologias 4K e de realidade virtual.

Voltando ao Ultra HD, 4K e 8K, as duas primeiras nomenclaturas são usadas indistintamente para designar a uma tecnologia que excede o HD (sigla em inglês de High Definition, ou alta definição) e o Full HD. Como você deve estar lembrado, caso tenha lido o post anterior, a resolução HD exibe os pixels em 1.280 colunas e 720 linhas, resultando em imagens formadas por quase 1 milhão de pontos, e o Full HD, em 1.920 colunas e 1.080 linhas, o que aumenta o número de pontos para pouco mais de 2 milhões. Já o Ultra HD (ou 4K) trabalha com 3.840 colunas e 2.160 linhas, o que equivale a quatro vezes mais pontos do que no Full HD.

Note que, embora a nomenclatura 4K seja usada como sinônimo de Ultra HD, o que ela designa na verdade é apenas uma das resoluções Ultra HD (mais exatamente a resolução mínima, também conhecida como 2160p). Tecnicamente, o 8K também é uma resolução Ultra HD, mas que tem 7680 colunas e 4320 linhas, perfazendo 4.320 pixels (daí ela ser conhecida como 4320p), o que corresponde ao dobro do que é oferecido pela tecnologia 4K. Devido ao custo elevado de produção, o 8K ainda não é disponibilizado em escala comercial, mas certamente virá a sê-lo dentro de algum tempo, daí a gente dizer que comprar a “cereja do bolo” é investir no futuro. E como o preço dos aparelhos de topo de linha tende a cair conforme modelos com tecnologias mais sofisticados vão sendo lançados, a conclusão é óbvia.

Por último, mas não menos importante, vale dizer que o “p” das nomenclaturas 1080p, 2160p e 4320p vem de “progressive scan” (ou "varredura progressiva), e significa que as imagens são exibidas na tela “de uma só vez”. Para entender isso melhor, basta lembrar que as TVs antigas, “de tubo”, desenhavam as imagens de maneira “entrelaçada”, ou seja, primeiro as linhas ímpares e depois as linhas pares, visando economizar largura de banda na transmissão. E como a varredura era feita em rápida sucessão, nosso cérebro se encarregava de “juntar” as imagens parciais, levando-nos a “enxergar” a imagem completa.

O resto fica para a próxima, pessoal. Abraços e até lá.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

HD, FULL HD, ULTRA HD, 4K, 8K? O QUE REPRESENTAM ESSAS SIGLAS E COMO ESCOLHER A RESOLUÇÃO ADEQUADA NA HORA DE COMPRAR UMA TV?

SE FOSSE CORRUPTOR, O PODER SERIA MALDITO E PROSCRITO, O QUE ACARRETARIA A ANARQUIA. 

Por conta da crise que se instalou no país, fomentando o desemprego e a inflação e derrubando as vendas nos mais variados setores do comércio, pesquisar preços é fundamental. 

Dias atrás, eu comentei que uma cabeça de erva-doce custava R$9 no Natural da Terra e R$3 no Assai, que ficam aqui no Jardim Marajoara, separados por menos de 2 km. Já o litro do álcool, vendido a R$2,99 num posto de bandeira Ipiranga, sai por R$1,99 no concorrente, de bandeira Petrobras, do outro lado da avenida. Centavos, dirá você. Talvez, mas considere um tanque de 60 litros e faça as contas ― com a diferença, dá para comprar 3 cabeças de erva-doce no sacolão e 10 no atacarejo.

No caso de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, a discrepância é ainda mais gritante ― daí minha recomendação no sentido de não sair às compras antes de fazer uma cuidadosa cotação de preços no Mercado Livre, Bondfaro ou Buscapé, dentre outros serviços similares que permitem filtrar os produtos de diversas maneiras, inclusive pelo preço).

Observação: Uma pesquisa feita pela Proteste ― associação não governamental voltada à defesa do consumidor ―, no final do ano passado, acusou variações de preço de mais de 70% num televisor Samsung de 32 polegadas, de 65% no smartphone LG OPTIMUS G2 D805, e de 60% na multifuncional CANON PIXMA MG3510 (e de inacreditáveis 200% no pãozinho francês, nos supermercados e padarias da região metropolitana do Rio, mas isso é outra história).

É importante ter em mente que a comparação de preços só faz sentido quando levamos em conta aparelhos idênticos (da mesma marca e modelo) ou similares (de marcas diferentes, mas com configurações e recursos equivalentes). Fazendo uma analogia com o universo automotivo, tanto um fusca da década de 70 quanto uma Porsche 718 Cayman levam a gente um ponto a outro, mas... bem, acho que é escusado explicar a diferença...

Passando ao mote desta postagem, vale dizer que na hora de comprar um aparelho de TV ― note que vou me restringir a esses eletrônicos, mas as considerações a seguir se aplicam também a monitores de computador, telas de notebooks, tablets e smartphones e outros aparelhos que exibem imagens através de um display ―, a característica que mais chama a atenção dos consumidores/usuários, ao lado da marca, modelo, dimensões e preço, é a resolução, notadamente após as telas LCD e, em menor escala, de plasma terem jogado uma pá de cal nos anacrônicos tubos de raios catódicos (CRT). Mas, afinal, o que é resolução? Qual a diferença entre HD, FULL HD, 4K, 8K, etc.? Bem, é isso que veremos a seguir, em linguagem simples e acessível a leigos e iniciantes ― para quem quiser se emaranhar em detalhes técnicos, o Google é sopa no mel.

Primeiramente, cumpre salientar que o termo resolução, no âmbito desta matéria, remete à quantidade de linhas e colunas de pixels que compõem as imagens. Em outras palavras, quanto maior o número de pixels, mais bem definidas serão as imagens exibidas na tela. Atualmente, a maioria dos aparelhos à venda nas lojas de utilidades domésticas e grandes magazines apresenta resolução HD, embora modelos mais sofisticados, com tecnologia “Full HD”, disputem espaço nas prateleiras. Já os “Ultra HD” e “4K”, são mais difíceis de encontrar ― a não ser em lojas voltadas a um público-alvo mais “seleto”, por assim dizer. Até porque a resolução reflete diretamente no preço do aparelho, que também varia conforme a marca, o modelo, o tamanho da tela e os recursos oferecidos. Em outras palavras, modelos HD são geralmente mais baratos que os Full HD, que, por seu turno, custam menos que os Ultra HD, e assim por diante.

A resolução HD exibe os pixels em 1.280 colunas e 720 linhas, resultando em imagens formadas por quase 1 milhão de pontos. No caso do Full HD, são 1.920 colunas e 1.080 linhas, o que aumenta o número de pontos para pouco mais de 2 milhões, ao passo que o Ultra HD trabalha com 3.840 colunas e 2.160 linhas, o que equivale a quatro vezes a resolução Full HD.

Observação: A diferença entre as resoluções é mais perceptível no caso do HD e do Full HD, notadamente em telas de grandes dimensões e por espectadores que se posicionam mais próximos do aparelho. Portanto, ao escolher um televisor, você deve cotejar o tamanho da tela com o do ambiente onde irá colocar o aparelho, bem como a distância que irá separá-lo da sua poltrona ou sofá. Nas TVs HD, converta a medida da tela expressa em polegadas para a escala métrica e multiplique por dezoito, e nas Full HD, por 21. Nas Ultra HD não é preciso fazer contas, pois quantidade de pontos torna quase impossível notar qualquer imperfeição na imagem ― daí essa tecnologia ser mais adequada a aparelhos com telas de grandes dimensões (a partir de 42 polegadas).

Via de regra, a resolução HD considerada suficiente para a programação da TV digital aberta, canais a cabo ou via satélite e DVDs, que em geral oferecem conteúdo com essa resolução. Já se você assiste a vídeos em Blu-Ray ou utiliza serviços como o Netflix e iTunes Store, convém gastar um pouco mais numa TV Full HD.

Quanto às resoluções Ultra HD, 4K e 8K, bem, vamos começar por dizer que as duas primeiras nomenclaturas são usadas indistintamente para designar a mesma coisa, e que aparelhos com essas tecnologias costumam ter grandes dimensões, telas curvas ― ou mesmo flexíveis ― e preços nas alturas, e que compra-los, atualmente é fazer um investimento no futuro, como será visto na próxima postagem, já a atual está ficando extensa demais. Abraços a todos e até lá.

segunda-feira, 28 de março de 2016

WINDOWS 10 ― COMO DESCOBRIR O ESPAÇO OCUPADO PELOS APLICATIVOS


ENQUANTO O PAU VAI E VEM, FOLGAM AS COSTAS.

Vai longe o tempo em que os HDs disponibilizavam algumas centenas de megabytes ― e, por que não dizer, que os arquivos de instalação do Windows cabiam em pouco mais de 10 disquetes de 1,44MB. Hoje, qualquer PC de entrada de linha traz drives com 500GB (ou mais), o que reduz significativamente nossa preocupação com economia de espaço.

Por outro lado, sistemas e programas vêm se agigantando mais e mais a cada dia. Para se ter uma ideia, a instalação do malsinado Windows 8 exigia nada menos que 20GB de espaço livre no disco. O Ten é menos guloso, já que a Microsoft retomou uma técnica antiga de compressão, da época em que os drives eram bem menores, mas, que, em contrapartida, exigiam bem mais trabalho da CPU. Essa solução se deveu em parte à popularização dos SSD, que são mais rápidos e seguros e rápidos, é verdade, mas ainda caros demais para que modelos de grandes capacidades sejam oferecidos em computadores voltados ao uso doméstico. Mas isso é uma conversa que fica para outra vez.
Para os propósitos desta matéria, importa dizer que você pode (e deve) avaliar regularmente a quantidade de espaço ocupada pelos aplicativos e desinstalar tudo que não tem serventia.

Observação: Boa parta dos programas que vêm pré-instalados de fábrica é de pouca ou nenhuma utilidade. Além disso, é comum a gente baixar uma penca de freewares e usá-los uma única vez ― e olhe lá. Além do desperdício de espaço, muitos desses inutilitários são configurados por padrão para “pegar carona” na inicialização do sistema, e seus processos ficam rodando desnecessariamente em segundo plano, consumindo memória e ciclos de processamento preciosos. 

Para fazer a avaliação em questão, devemos clicar em Iniciar > Configurações > Sistema, selecionar Aplicativos e recursos, no menu lateral, e aguardar o carregamento de todos os programas na tela. No topo, podemos filtrar os resultados pelo nome do programa, classificá-los por tamanho ou data de instalação e incluir na pesquisa as demais unidades que porventura existam. Em seguida, basta identificar os softwares mais gulosos, excluí-los e depois conferir a economia de espaço resultante dessa faxina.

Vale lembrar, por oportuno, que é sempre melhor evitar a instalação de programas inúteis do que removê-los mais adiante, pois esse processo sempre deixa resíduos que  vão se acumulando com o passar do tempo e acabam prejudicando a estabilidade do sistema. Para tarefas eventuais, procure sempre que possível recorrer a serviços online, que rodam a partir do navegador, dispensando instalação e, consequentemente, posterior remoção.

Abraços e até a próxima.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

DRIVES SSD ─ JÁ É HORA DE MIGRAR? (final)

SE TAMANHO FOSSE DOCUMENTO, O ELEFANTE SERIA DONO DO CIRCO.  

IMPORTANTE: Se você está estranhando o fato de a Microsoft ter se tornado tão generosa de repente, a ponto de disponibilizar o Windows 10 de graça para cerca de 1 bilhão de PCs selecionados em 190 países, saiba que isso nada mais é do que uma estratégia de marketing destinada a agilizar a adoção do novo sistema (como sabemos, o Eight não conseguiu desbancar o Seven, e o XP e as edições mais recentes do Windows Server continuam sendo amplamente utilizadas, especialmente no âmbito empresarial). Aproveitando o embalo, a empresa determinou ainda que, por ocasião da evolução para o Ten, o novo EDGE assuma automaticamente o status de navegador padrão. Mas você pode reverter facilmente essa configuração. Para saber como, acesse esta postagem.

Como vimos no post anterior, a popularização do solid state drive (SSD) é mera questão de tempo ─ e de preço, já que um modelo interno com capacidade de 1 TB custa em torno de R$2.800, ou seja, tanto quanto um notebook de configuração mediana.

Mas nem tudo são flores no jardim dos SSDs: embora não tenham componentes móveis e sejam menores, mais leves, econômicos, resistentes, silenciosos e milhares de vezes mais rápidos do que seus jurássicos predecessores, esses drives têm sua vida útil limitada pela quantidade de regravações que suas células de memória flash são capazes de suportar ─ que é de 10.000 ciclos no caso dos chips MLC, onde cada célula armazena 2 bits utilizando 4 níveis de tensão diferentes, o que permite criar chips com o dobro da capacidade dos SLC (tecnologia original de chips de memória flash NAND), embora mais lentos e menos duráveis.

Observação: Para evitar que as áreas mais usadas (como as de swap, por exemplo) falhem prematuramente, sistemas de wear leveling alteram os setores toda vez que arquivos são criados ou modificados, fazendo com que o bloco anterior só seja reutilizado depois que todos os demais sejam usados pelo menos uma vez.

Todavia, mesmo considerando que os SSDs atuais suportam um número de regravações menor do que os mais antigos (entre 3.000 e 5.000 ciclos), os primeiros sinais de que suas células estão perdendo a capacidade de reter os dados não costumam ocorrer antes de 4 ou 5 anos de uso intenso. Já os fabricantes adotam posturas mais conservadoras, estimando a vida útil de seus produtos em algo entre 5 e 10 anos ─ bem maior que a dos discos magnéticos, portanto.

Observação: Diante da possibilidade de uma ou outra célula de memória falhar antes do previsto, o controlador do drive é incumbido de remapear as páginas defeituosas (utilizado setores de uma área de armazenamento temporário chamada de spare área) à medida que os defeitos forem surgindo, concedendo, dessa maneira, uma "sobrevida" ao dispositivo, que só dará seus últimos suspiros quando as páginas problemáticas atingirem cerca de 7% do total.

O volume dos SSDs é medido em valores binários, mas, por uma questão de marketing, os fabricantes se valem da notação decimal. Assim, num drive de 250 GB, cuja capacidade deveria ser de 268.435.456.000 bytes, o usuário "perde" quase 19 GB (para entender melhor essa questão, reveja esta postagem e a complementação subsequente).

Para concluir, duas recomendações importantes:

1)      Ao adquirir um SSD, prefira um modelo cuja memória trabalhe de maneira síncrona ─ eles são um pouco mais caros, mas garantem melhor desempenho na manipulação músicas, fotos e vídeos;

2)      A forma como os arquivos são gravados nos SSDs não propicia a fragmentação dos dados ─ e ainda que assim não fosse, uma eventual fragmentação não acarretaria grande prejuízo para o desempenho, já que, como vimos, não há cabeças se movendo ao longo da superfície dos discos (e nem discos) para remontar os arquivos como num grande quebra-cabeça. Então, não os desfragmente (para evitar repetições desnecessárias, veja mais detalhes a respeito nesta postagem).

Observação: A troca de um HDD por um SSD (ou por uma solução híbrida, como vimos na primeira parte desta matéria) tem mais chances de sucesso se levada a efeito quando da compra de um computador novo, configurado de fábrica e com o sistema operacional devidamente pré-instalado. Mas com alguma expertise, um pouco de paciência e este tutorial apresentado pelo Mestre Gabriel Torres, quem sabe você não se anima a fazer o transplante por sua conta (e risco)?



E como hoje é sexta-feira...

No caminho para sua fazenda nos cafundós de Joaíma (MG), um mineiro comprou um balde, um galão de tinta, dois frangos e um ganso, todos os animais vivos. Quando saiu da loja, ficou matutando como levar as compra para casa. Aí uma mulher apareceu e perguntou como chegar até a Fazenda Baluarte, nos encosto de Filisburgo (MG).
Minha fazenda fica pressas bandas memo. Eu podia te levá até lá, mas ainda não resolvi como vou carregá cum isso tudo aqui diz o mineiro.
Cê coloca o galão de tinta dentro do barde, carrega o barde numa mão, o ganso na outra mão e um frango debaixo de cada braço responde a mulher.
Partiram os dois pela estrada e, mais adiante, diz o mineiro:
Vamo cortá caminho e pegá este ataio pelo mato, que vamo economiza muito tempo.
A mulher, cismada, responde:
Eu tô sozinha e não tenho como me defendê. Como vou sabê se quando a gente entrá no mato ocê não vai avançá em cima de mim e levantá minha saia e abusá de mim?
Eu tô carregano um barde, um galão de tinta, dois frango e um ganso... Como eu ia fazê isso cocê com tantas coisa nas mão? Se eu sortá o ganso e os frango, eles foge tudo!
Muito simples, uai: Cê coloca o ganso no chão, põe o barde invertido em cima dele, coloca o galão de tinta prá pesá em cima do barde..
E os dois frango?
Eu siguro, uai!  

Boa sorte a todos e até a próxima.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

DRIVES SSD ─ O FIM DOS JURÁSSICOS HDDs ELETROMECÂNICOS ─ JÁ É HORA DE MIGRAR?

O PODER ABOMINA O VÁCUO.

A velocidade dos processadores cresceu milhões de vezes desde os anos 80, ao passo que a taxa de transferência dos HDDs (Hard Disk Drives) aumentou apenas alguns milhares de vezes e a rotação dos pratos (que é de importância fundamental para desempenho do drive), menos de quatro vezes. Somando a isso a capacidade astronômica de armazenamento dos drives atuais (que chega a inacreditáveis 10TB!) e o fato de o tempo de acesso ser inversamente proporcional ao volume de dados, fica fácil compreender porque o disco rígido disputa com o anacrônico BIOS o título de principal gargalo de desempenho do PC.

Observação: O primeiro HDD de que se tem notícia foi lançado pela IBM no final da década de 50 ─ um portento de US$ 30 mil, composto por 50 pratos de 24 polegadas de diâmetro, mas que era capaz de armazenar somente 4.36 MB (o que corresponde uma faixa musical de tamanho médio em MP3).

O BIOS deve ser substituído em breve pelo UEFI (que, dentre outras vantagens, reduz sobremaneira o tempo de inicialização do sistema), mas o HDD já vem sendo (lenta e progressivamente) substituído pelos drives de estado sólido (SSDs) ─ solução que ainda não se popularizou mais expressivamente devido ao preço elevado desses componentes, que chegam a custar de 10 a 15 vezes mais que seus correspondentes eletromecânicos.

Numa visão simplista, mas adequada aos propósitos desta matéria, o HDD tradicional é composto por uma câmara selada (carcaça), em cujo interior um ou mais pratos (discos) acionados por um motor giram em alta velocidade. A gravação dos dados fica a cargo de cabeças eletromagnéticas (heads) posicionadas na extremidade de um braço (arm) controlado por um atuador. Essas cabeças alteram a polaridade das moléculas de óxido de ferro do revestimento metálico que recobre os discos, gerando sinais elétricos que a placa lógica interpreta como imensos conjuntos de bits zero e um, que representam os arquivos digitais em linguagem de máquina.  

Observação: Todo HD é formatado fisicamente na fábrica, quando então as superfícies dos pratos são divididas em trilhas, setores e cilindros. As trilhas são "faixas concêntricas" numeradas da borda para o centro e divididas em (milhões de) setores de 512 bytes. Quando o drive é composto por dois ou mais discos, há ainda a figura do cilindro, que corresponde ao conjunto de trilhas de mesmo número dos vários pratos (o cilindro 1 é formado pela trilha 1 de cada face de cada disco, o cilindro 2, pela trilha 2, e assim por diante). O primeiro setor – conhecido como setor de boot, setor zero, trilha zero ou MBR – abriga o gerenciador de boot, as tabelas de alocação de arquivos usadas na formatação lógica (feita pelo próprio usuário quando da instalação do sistema) das partições inicializáveis e outros dados inerentes à inicialização do computador. Note que setor e cluster são coisas diferentes: O primeiro corresponde à menor unidade física do HDD, ao passo que o segundo, geralmente formado por um conjunto de setores, remete à menor unidade lógica que o SO é capaz de acessar para armazenar dados.

Já os SSDs não têm motor, discos, nem quaisquer outras peças móveis. Seus componentes básicos são a memória flash ─ que armazena os arquivos de maneira semelhante à da RAM, tornando o processo de leitura e gravação muito mais veloz ─ e o controlador ─ que gerencia o cache de leitura e gravação de arquivos, criptografa informações, mapeia trechos defeituosos da memória, e por aí afora. Embora já existam HDDs para PCs com até 10TB, os SSDs mal chegam a 10% desse espaço (convenhamos que não é pouco, pois 1TB corresponde a 1.099.511.627.776 bytes; para não se atrapalhar em conversões dessa natureza, é só recorrer a esta tabela).

Observação: Existem também os drives híbridos, que combinam uma unidade SSD de pequena capacidade com um HDD convencional e proporcionam desempenho melhor a preço menor. A memória flash funciona como cache, armazenando e garantindo acesso rápido aos arquivos utilizados com maior frequência (sistema e aplicativos), enquanto os discos magnéticos se encarregam dos demais dados (músicas, vídeos e arquivos pessoais). O processo é transparente e automático, e tanto o usuário quanto o SO "enxergam" o conjunto como se ele fosse um drive comum.

Para não espichar demais esta postagem, o resto fica para amanhã. Abraços e até lá.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

COMO LIMPAR O CACHE DO SISTEMA

QUEM ABRE MÃO DA LIBERDADE EM TROCA DE SEGURANÇA ACABA SEM NENHUMA DAS DUAS.

Mesmo que a evolução tecnológica propicie avanços significativos em intervalos cada vez mais curtos, continua distante o dia em que os usuários ficarão plenamente satisfeitos com o desempenho de seus PCs (se é que esse dia chegará). Não obstante, diversos paliativos se propõem a minimizar a modorra que se instala no Windows com o passar do tempo e o uso normal da máquina (para saber mais, digite manutenção, desempenho, performance ou outro termo afim no nosso campo de buscas e pressione Enter).

Uma providência que pode ajudar é limpar o cache do sistema. Mas ─ perguntaria um leitor mais atento ─ isso não é feito automaticamente quando desligamos o computador? Sim ─ responderia este obscuro articulista ─, mas a verdade é que nem sempre estamos dispostos para interromper o que estamos fazendo e reiniciar a máquina, mesmo porque, dependendo do tempo de estrada e das condições da dita-cuja, isso pode levar muitos minutos

O PC utiliza memórias de diversas tecnologias, formatos e qualidades (como já vimos em outras oportunidades e tornaremos a ver numa das próximas postagens). A memória cache (ou cache de memória, ou simplesmente cache) consiste numa pequena quantidade de memória RAM estática (extremamente veloz) que se destina a armazenar os dados e instruções que um dispositivo computacional utiliza com maior frequência, de maneira a agilizar o acesso e otimizar o desempenho do sistema como um todo.

Observação: Quando falamos em cache, logo nos vem à mente o processador, que se vale desse recurso desde a época dos jurássicos 386, quando se constatou que a lentidão da RAM obrigava a CPU a perder vários ciclos de clock aguardando a liberação dos dados necessários à execução das tarefas. Inicialmente, o cache fazia parte da placa mãe, e era formado por alguns chips soldados a ela. A partir dos 486, uma pequena quantidade dessa memória velocíssima foi integrada ao núcleo da CPU, dando origem à distinção entre os caches L1 e L2 (este último continuava fazendo parte da placa mãe). Alguns processadores da AMD, como o K6-III, incluíam ainda um terceiro nível de cache (L3), mas, devido ao custo elevado e a questões de ordem técnica, essa solução não se popularizou. Mais adiante, o cache passou a ser usado também em HDs, servidores, placas de sistema, e até mesmo em softwares ─ como é o caso dos navegadores, que guardam as páginas localmente para evitar consultas constantes à rede (solução especialmente útil quando se navega por páginas estáticas).

Voltando ao que interessa, para limpar o cache sem reiniciar o Windows, basta executar o comando %windir%\system32\rundll32.exe advapi32.dll,ProcessIdleTasks ─ tanto via prompt quanto através do menu Executar, mas é mais fácil criar um atalho no Desktop (que pode ser remanejado para outro local, se for o caso) e dar duplo clique sobre ele sempre que necessário. Veja como:

1. Para acessar o prompt de comando, digite cmd na caixa Pesquisar programas e arquivos do menu Iniciar e dê duplo clique sobre cmd.exe. Na janelinha do prompt, digite o comando retrocitado (ou copie-o da postagem, dê um clique direito num ponto qualquer da janelinha e selecione a opção Colar) e pressione a tecla Enter.

2. Caso o menu Executar não figure na coluna direita do seu menu Iniciar, pressione Windows+R e, na janelinha que for exibida em seguida, digite (ou cole) o comando em questão na caixa de diálogo e tecle OK.

3. Para criar o atalho, dê um clique direto num ponto vazio de sua área de trabalho e, no menu suspenso, clique em Novo > Atalho. Na telinha que se abrir, digite (ou cole) o tal comando, clique em Avançar, insira um nome que faça sentido para você (Limpar HD, por exemplo) e clique em Concluir.

Ao clicar no atalho, você não verá qualquer indicativo do sucesso da operação, mas basta continuar a operar o computador para sentir a diferença. Só não espere milagres; embora essa dica seja uma mão na roda quando você não pode (ou não quer) interromper uma tarefa importante, o desligar o PC proporciona melhores resultados, até porque ele limpa os demais caches de memória e a própria memória RAM.

Observação: Quando desligamos o computador, interrompemos o fornecimento da eletricidade que alimenta os circuitos da placa-mãe e demais componentes, propiciando o "esvaziamento" das memórias voláteis. Na reinicialização, todavia, o intervalo entre o encerramento do Windows e o boot subsequente nem sempre permite que os capacitores esgotem totalmente suas reservas de energia. Então, a não ser por ocasião de atualizações e/ou reconfigurações do Windows e de aplicativos cuja validação exija a reinicialização do computador, o recomendável é desligar totalmente a máquina e tornar a ligá-la depois de um ou dois minutos.

Abraços a todos e até amanhã.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

COMO HABILITAR O CACHE DO HD

UM HOMEM QUE NÃO ACEITA SEU DESTINO ACABA DESTRUÍDO POR ELE.

Como foi dito alhures, existem diversos "truques" para aprimorar a performance do HD. Veremos a seguir como habilitar a gravação de arquivos em cache, e assim acelerar o acesso aos dados e liberar o uso da RAM para outras tarefas. Para tanto:
  • Clique em Iniciar, de um clique direito em Computador, selecione Propriedades e clique em Gerenciador de dispositivos (à esquerda da tela);
  • Na lista dos dispositivos, expanda Unidades de disco, dê um clique direito sobre o drive onde seu sistema se encontra instalado e selecione Propriedades;
  • Na tela das propriedades do drive, clique em Diretivas, marque o campo Habilitar gravação em cache no dispositivo, confirme em OK, e pronto.
Abraços a todos e até mais ler.

terça-feira, 21 de julho de 2015

DICAS PARA AVALIAR UM HD

RECEBER SPAM É UMA VICISSITUDE, MAS RESPONDER AS MENSAGENS É BURRICE!

Conforme eu comentei em outras oportunidades, o HD é tido e havido como um simples repositório de dados, e escolhido apenas com base na sua capacidade. Claro que espaço nunca é demais, e como qualquer PC de fabricação recente, mesmo de entrada de linha, oferece de 500GB a 1TB, vale a regrinha do "quanto mais, melhor".

Optar por uma máquina de grife (montada por fabricantes regularmente estabelecidos, como LENOVOHPDELLPOSITIVO, etc.) limita sobremaneira as possibilidades de personalizar a configuração de hardware, mas ainda assim você deve dar uma olhada nas principais especificações do disco rígido, pois elas influenciam significativamente a performance global da máquina. Vejamos as principais:

O FORM FACTOR (ou fator de forma) define as dimensões físicas do drive. Atualmente, a maioria tem largura de 3,5 polegadas, embora alguns notebooks integrem discos menores (com apenas 2,5 polegadas) e ultrafinos.

A INTERFACE remete à controladora usada pelo drive, que deve ser suportada pela placa-mãe. Hoje em dia, o padrão mais popular é o Serial Advanced Technology Attachment ─ ou simplesmente SATA ─, que se contrapõe ao já obsoleto Parallel ATA ─ ou simplesmente PATA (para saber mais, reveja esta postagem), que se divide em SATA-300 e SATA-600 (ou SATA 3 gigabits por segundo e SATA 6 gigabits por segundo, conforme a taxa de transferência máxima teórica que eles conseguem alcançar).

Observação: De uns tempos a esta parte, os discos rígidos vêm sendo divididos em quatro categorias: Green (ecológico), Desktop, Enterprise (corporativo) e Portátil. Fuja dos modelos ecológicos e portáteis ─ que giram a uma velocidade menor para economizar energia, o que seria uma solução interessante se não impactasse negativamente o desempenho. Se possível, escolha um modelo do padrão Desktop, que custa mais barato e cujo desempenho não fica devendo nada ao Corporativo.   

A Density (ou densidade) define quantidade de dados que podem ser gravados em cada trilha dos pratos. Quanto maior ela for, melhor será o desempenho do dispositivo.

A Rotational Speed (ou velocidade de rotação) remete ao número de rotações dos pratos (que pode chegar a 15 mil RPM, dependendo do padrão, embora a velocidade média seja de 7.200 RPM, já que, acima disso, a tendência ao superaquecimento aumenta expressivamente). De modo geral, pode-se dizer que velocidade de rotação e desempenho são grandezas diretamente proporcionais.

A Capacity (ou capacidade) designa a quantidade de dados que a mídia é capaz de armazenar. Talvez você não precise de um disco com 4TB (e nem esteja disposto a pagar por essa exorbitância de espaço), mas drives com menos de 500GB são coisa do passado.

Latency and Seek Time (Latência e Tempo de Busca) remetem, respectivamente, ao tempo que um prato leva para posicionar os dados solicitados sob a cabeça de leitura e ao tempo que ela leva para começar a ler as informações. Combinados, esses parâmetros determinam o tempo de acesso (quanto menor for esse tempo, melhor será o desempenho do HD).  

ObservaçãoPara calcular a latência, divide-se 60 pela velocidade de rotação do disco em RPM e multiplica-se o resultado por 1000. Assim, um hipotético HD de 7.200 RPM terá uma latência de 8.33 milissegundos. Nas especificações do drive, o valor informado costuma expressar o tempo médio de latência, que corresponde à metade de uma rotação do disco ─ que, no nosso exemplo, seria de 4,15 milissegundos.

O Buffer (ou cache de disco) consiste numa pequena quantidade de memória RAM ultraveloz destinada a armazenar os dados acessados mais frequentemente pelo HD. Quanto maior o buffer, melhor o desempenho do drive (se possível, escolha um modelo com pelo menos 32MB).

A Transfer Rate (ou taxa de transferência) subdivide-se em internaexterna e sustentada. A primeira remete à transferência de dados dos discos para as cabeças de leitura e gravação (e vice-versa); a segunda, à taxa máxima que a interface pode alcançar; e a terceira ─ a que mais interessa nesse contexto ─, à velocidade com que as informações são transferidas do drive para a placa-mãe, de modo constante, durante um determinado intervalo de tempo, e varia de acordo com diversos fatores (tempo de acesso, buffers, interface, etc.).

Para concluir, vale lembrar que os SSDs (solid state drive) prometem por um ponto final num dos grandes gargalos de desempenho dos PCs, qual seja a baixa velocidade de transferência de dados provida pelos discos rígidos eletromecânicos. Inicialmente, os maiores entraves para a popularização dessa tecnologia eram o alto custo de produção e a limitada capacidade de armazenamento; hoje, drives de 1TB são encontrados facilmente no mercado formal, embora a preços ainda elevados ─ o SSD interno padrão SATA III, da Corsair (figura à direita), custa tanto quanto um notebook de configuração mediana, e as recentes desvalorizações do real perante o dólar agravaram ainda mais a situação. Para manter os preços dentro do orçamento, o jeito é optar por modelos híbridos, que combinam uma unidade SSD de pequena capacidade com um HD
convencional (a primeira funciona como um cache gigante, armazenando e garantindo acesso rápido a uma quantidade respeitável de arquivos utilizados frequentemente pelo drive e melhorando significativamente o desempenho global da máquina). O modelo de 1TB padrão SATA III 6 Gbps, para notebooks (figura à esquerda), custa cerca de R$500.

Amanhã tem mais, pessoal. Abraços e até lá. 

segunda-feira, 16 de março de 2015

BACKUP ONLINE EM DRIVES VIRTUAIS

O SÁBIO NUNCA DIZ TUDO O QUE PENSA, MAS PENSA SEMPRE TUDO O QUE DIZ.

Por mais que os discos rígidos atuais disponibilizem espaço de sobra (alguns modelos vão além do trilhão de bytes), muitos usuários não se dão ao trabalho de apagar filmes, músicas e fotos depois de copiá-los em CDs/DVDs, pendrives ou HDs externos.

Ninguém nega a importância de manter backups de arquivos de difícil recuperação, mas igualmente importante e manter de 10% a 20% de espaço livre no HD, sem o que o sistema trabalha “afogado” e se torna impossível executar o Defrag.

Se o escorpião que você carrega no bolso não lhe deixa investir em dispositivos de mídia removível, uma alternativa interessante é recorrer a drives virtuais (na nuvem), não só porque alguns serviços são gratuitos, mas também por que assim você pode acessar seus arquivos a qualquer momento, de qualquer dispositivo computacional (desktop, notebook, tablet, smartphone, etc.), desde que disponha uma conexão decente com a Internet.

Um bom exemplo é o Google Drive, que, como o próprio nome sugere, é o serviço de armazenamento virtual do GOOGLE, que oferece gratuitamente 30 GB de espaço por usuário, compartilhados com o Gmail. Se isso não for bastante, você pode adquirir um plano de armazenamento ilimitado por uma módica taxa mensal.

Usuários do Gmail são automaticamente cadastrados no Google Drive. Em não sendo o seu caso, sugiro criar uma conta para obter esses desses dois serviços (e muito mais). Caso a ideia seja usar somente o drive virtual, acesse https://drive.google.com, faça o cadastro e siga as instruções. Se o serviço lhe oferecer o download do arquivo GOOGLEDRIVESYNC.EXE, aceite e proceda à respectiva instalação, que irá criar uma pasta do Google Drive dentro da sua pasta de usuário, facilitando o upload de arquivos – basta arrastar ou recortar/copiar e colar os itens desejados para essa pasta e eles serão enviados automaticamente para seu disco virtual.

Agora você já pode testar o serviço: copie e cole um arquivo qualquer na pasta Google Drive, acesse seu disco virtual via navegador, dê um clique direito sobre o arquivo em questão e explore as opções listadas no menu de cortina que irá se abrir, notadamente o item “share” (compartilhar) e suas opções avançadas. Para mais informações, clique aqui.

Observação: Você pode acessar seu disco virtual do seu smartphone, tablet ou notebook fazendo logon no GMail, clicando no ícone Aplicativos (figura à direita) e selecionando a opção respectiva. Caso queira baixar o googledrivesync.exe no seu dispositivo Android, iPhone ou iPad, basta navegar do próprio gadget até https://tools.google.com/dlpage/drive/index.html?hl=pt-BR e selecionar a opção adequada. Também é possível fazer o download a partir do Play Store ou do Apple Store, conforme o caso. No Windows Phone, clique no ícone Loja.

Voltaremos numa próxima oportunidade com outras opções de drives virtuais. Tenham todos um ótimo dia..