IMPORTANTE: Se você está estranhando o fato de a Microsoft ter se tornado tão generosa de repente, a ponto de disponibilizar o Windows 10 de graça para cerca de 1 bilhão de PCs selecionados em 190 países, saiba que isso nada mais é do que uma estratégia de marketing destinada a agilizar a adoção do novo sistema (como sabemos, o Eight não conseguiu desbancar o Seven, e o XP e as edições mais recentes do Windows Server continuam sendo amplamente utilizadas, especialmente no âmbito empresarial). Aproveitando o embalo, a empresa determinou ainda que, por ocasião da evolução para o Ten, o novo EDGE assuma automaticamente o status de navegador padrão. Mas você pode reverter facilmente essa configuração. Para saber como, acesse esta postagem.
Como vimos no post anterior, a popularização do solid state drive (SSD) é mera questão de tempo ─ e de preço, já que um modelo interno com capacidade de 1 TB custa em torno de R$2.800, ou seja, tanto quanto um notebook de configuração mediana.
Mas nem tudo são flores no jardim dos SSDs: embora não tenham componentes móveis e sejam menores, mais
leves, econômicos, resistentes, silenciosos e milhares de vezes mais rápidos do
que seus jurássicos predecessores, esses drives têm sua vida útil limitada pela
quantidade de regravações que suas células de memória flash são capazes de
suportar ─ que é de 10.000 ciclos no caso dos chips MLC, onde cada célula armazena 2 bits utilizando 4 níveis de tensão
diferentes, o que permite criar chips com o dobro da capacidade dos SLC (tecnologia original de chips de memória flash NAND), embora mais lentos
e menos duráveis.
Observação: Para evitar que as áreas mais usadas (como
as de swap, por exemplo) falhem
prematuramente, sistemas de wear
leveling alteram os setores toda vez que arquivos são criados ou
modificados, fazendo com que o bloco anterior só seja reutilizado depois que
todos os demais sejam usados pelo menos uma vez.
Todavia, mesmo considerando que os SSDs atuais suportam um número de regravações menor do que os mais
antigos (entre 3.000 e 5.000 ciclos), os primeiros sinais de que suas células
estão perdendo a capacidade de reter os
dados não costumam ocorrer antes de 4
ou 5 anos de uso intenso. Já os fabricantes adotam posturas mais
conservadoras, estimando a vida útil de seus produtos em algo entre 5 e 10 anos ─ bem maior que a dos
discos magnéticos, portanto.
Observação: Diante da possibilidade de uma ou outra
célula de memória falhar antes do previsto, o controlador do drive é incumbido de remapear as páginas defeituosas
(utilizado setores de uma área de armazenamento temporário chamada de spare área) à medida que os defeitos
forem surgindo, concedendo, dessa maneira, uma "sobrevida" ao dispositivo,
que só dará seus últimos suspiros quando as páginas problemáticas atingirem
cerca de 7% do total.
O volume dos SSDs
é medido em valores binários, mas, por uma questão de marketing, os fabricantes
se valem da notação decimal. Assim, num drive de 250 GB, cuja capacidade deveria ser de 268.435.456.000 bytes, o
usuário "perde" quase 19 GB
(para entender melhor essa questão, reveja esta
postagem e a complementação subsequente).
Para concluir, duas recomendações importantes:
1) Ao
adquirir um SSD, prefira um modelo
cuja memória trabalhe de maneira síncrona
─ eles são um pouco mais caros, mas garantem melhor desempenho na manipulação
músicas, fotos e vídeos;
2) A
forma como os arquivos são gravados nos SSDs
não propicia a fragmentação dos dados
─ e ainda que assim não fosse, uma eventual fragmentação não acarretaria grande
prejuízo para o desempenho, já que, como vimos, não há cabeças se movendo ao
longo da superfície dos discos (e nem discos) para remontar os arquivos como num
grande quebra-cabeça. Então, não os
desfragmente (para evitar repetições desnecessárias, veja mais detalhes a
respeito nesta
postagem).
Observação: A troca de um HDD por um SSD (ou por
uma solução híbrida, como vimos na primeira parte desta matéria) tem mais
chances de sucesso se levada a efeito quando da compra de um computador novo,
configurado de fábrica e com o sistema operacional devidamente pré-instalado.
Mas com alguma expertise, um pouco de paciência e este tutorial apresentado pelo
Mestre Gabriel Torres, quem sabe você não se anima a fazer o
transplante por sua conta (e risco)?
E como hoje é sexta-feira...
No caminho para sua fazenda nos cafundós de Joaíma (MG), um
mineiro comprou um balde, um galão de tinta, dois frangos e um ganso, todos os
animais vivos. Quando saiu da loja, ficou matutando como levar as compra para
casa. Aí uma mulher apareceu e perguntou como chegar até a Fazenda Baluarte,
nos encosto de Filisburgo (MG).
─ Minha fazenda
fica pressas bandas memo. Eu podia te levá até lá, mas ainda não resolvi como
vou carregá cum isso tudo aqui ─
diz o mineiro.
─ Cê coloca o
galão de tinta dentro do barde, carrega o barde numa mão, o ganso na outra mão
e um frango debaixo de cada braço ─
responde a mulher.
Partiram os dois pela estrada e, mais adiante, diz o mineiro:
─ Vamo cortá
caminho e pegá este ataio pelo mato, que vamo economiza muito tempo.
A mulher, cismada, responde:
─ Eu tô sozinha e
não tenho como me defendê. Como vou sabê se quando a gente entrá no mato ocê
não vai avançá em cima de mim e levantá minha saia e abusá de mim?
─ Eu tô carregano
um barde, um galão de tinta, dois frango e um ganso... Como eu ia fazê isso
cocê com tantas coisa nas mão? Se eu sortá o ganso e os frango, eles foge tudo!
─ Muito simples,
uai: Cê coloca o ganso no chão, põe o barde invertido em cima dele, coloca o
galão de tinta prá pesá em cima do barde..
─ E os dois
frango?
─ Eu
siguro, uai!