Pouquíssimos
magistrados no mundo exibem a eficiência de Sergio Moro. O juiz da Lava-Jato trabalha em fins de semana,
feriados e dias santos para manter um nível de produtividade que
desmoraliza instâncias superiores, luta incansavelmente para neutralizar manobras
protelatórias de advogados espertalhões, examina e julga processos com exemplar
agilidade.
Pois um dos
grandes jornais resolveu denunciar Sergio
Moro por ausentar-se do local do emprego dois dias úteis por mês. Noticiada
na primeira página, a descoberta acabou enriquecendo o currículo do juiz
federal. As viagens não o impedem de acumular números que escancaram a lentidão
exasperante do Supremo Tribunal Federal.
A imprensa
deveria investir em investigações menos inúteis o tempo que desperdiça com a
caça a irregularidades inexistentes envolvendo defensores da lei. Que tal, por
exemplo, descobrir quantos dias Lula
ficou longe do Planalto nos oito anos em que foi presidente? Também seria
interessante contar aos leitores o que faz Dilma
para ganhar a vida ─ além de sair por aí não dizendo coisa com coisa em
distintos idiomas. Assunto não
falta. Faltam critério, juízo e competência.
Publicado originalmente no blog de AUGUSTO NUNES
Enquanto isso, deu n’ O ANTAGONISTA:
Enquanto isso, deu n’ O ANTAGONISTA:
Itamar de Oliveira,
ex-integrante da equipe de segurança de Lula,
disse que ia de três a quatro vezes por semana ao sítio de Atibaia, entre 2010
e 2011, para cumprir ordens de Marisa
Letícia. Ele ia ao sítio juntamente com Rogério Aurélio Pimentel, assessor de Lula. Marisa se
inteirava, através de Rogério, das
obras então em curso na propriedade — obras sob o comando da ex-primeira-dama. E
depois a petralhada diz que o sítio de Lula não era de Lula.
E no ESTADÃO:
Tucanos vão
procurar FHC para convencê-lo a
apoiar publicamente o nome de Nelson
Jobim, do MDB, para a
presidência da República. E que, “se FHC
topar, quem está agindo nos bastidores promete sair da sombra e defender
publicamente a substituição de Geraldo
Alckmin por Jobim”.
Apresentar Jobim como “um nome de centro” não
passa de um golpe para tentar livrar a cara de todos os políticos enrolados na
Lava-Jato. Do PT ao PSDB, passando por PP e, claro, pelo MDB. Jobim não é nome de centro coisíssima
nenhuma. É o nome do acordão entre Judiciário, Legislativo e Executivo, para “pôr
em seu devido lugar” os juízes e procuradores que já levaram ou estão para
levar corruptos para a cadeia. Ele já trabalha ativamente em Brasília e
alhures. E FHC não precisa ser
“procurado”. Ele participa ativamente da jogada do “polo democrático e reformista”.
Mudando de pato pra ganso, o ministro Edson Fachin
decidiu submeter à 2ª Turma do STF o
novo pedido da defesa do criminoso de Garanhuns para que ele deixe a prisão até
que os recursos contra sua condenação na Lava-Jato sejam julgados. Espera-se que o julgamento ocorra no próximo dia 26, a critério do
presidente da Turma (Lewandowski), “diante
dos afazeres daquele colegiado” — que já havia negado por unanimidade, no mês
passado, outro pedido de Lula para
deixar a prisão.
Um pedido semelhante, feito pelos advogados do petralha ao STJ, foi negado
na última terça-feira pelo ministro Felix Fisher, relator da Lava-Jato
naquele Tribunal. Vale lembrar que a defesa do molusco ingressou com recurso
especial no STJ e extraordinário no STF,
mas a presidência do TRF-4 ainda não
julgou a admissibilidade dos apelos. Haja coração!
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