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domingo, 27 de agosto de 2017

ANDAMOS BEM DE MINISTROS

O juiz Federal Marcelo Bretas mandou prender novamente Rogério Onofre, o investigado da Ponto Final que ameaçou de morte os seus comparsas ― e que havia sido solto pelo sal amargo supremo. Onofre disse, em áudio reproduzido pelo Estadão: Vocês ainda não morreram porque eu quero receber”. É estarrecedor que alguém assim tenha sido solto por um ministro do STF, mesmo que esse ministro seja Gilmar Mendes ― que tem mandado soltar todos os envolvidos no esquema investigado pelo desdobramento da Lava-Jato no sindicato do crime do transporte público do Rio de Janeiro. Incluindo Onofre, o purgante togado mandou soltar, nesta semana, nove investigados.

Vale relembrar que o semideus supremo não se deu por achado ― nem por impedido ― de atuar no caso do empresário Jacob Barata Filho, conhecido como “Rei do Ônibus”, de cuja filha o magistrado foi padrinho de casamento. Longe disso: Bretas mandou prender Barata; Mendes mandou soltar; Bretas mandou prender de novo, Mendes mandou soltar outra vez ― e ainda tripudiou do juiz federal, dizendo que não é o rabo que abana o cachorro

A frase provocou reações em vários setores da sociedade, principalmente no Judiciário, de quem Bretas recebeu apoio em ato realizado no último dia 24; paralelamente, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ingressou com uma representação no STF pedindo a suspeição de Mendes para atuar nesse caso. Resultado a conferir.





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sábado, 26 de agosto de 2017

GILMAR MANDA SOLTAR MAIS TRÊS!

O laxante supremo determinou a soltura de mais três investigados na Operação Ponto Final. Nesta segunda dose, foram excretados o ex-presidente do Departamento dos Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro, Rogério Onofre de Oliveira(suspeito de ter recebido pelo menos R$ 44 milhões no esquema de corrupção no setor de transporte do Rio), a mulher do dito-cujo, Dayse Deborah Alexandra Neves(que, três dias após a prisão do marido e de decretada a indisponibilidade de seus bens, tentou reaver substancioso montante de dólares de um fundo no exterior) e o policial aposentado David Augusto da Câmara Sampaio (acusado de fazer parte do esquema do ex-governador Sérgio Cabral).
Mendes, o inefável, substituiu a prisão preventiva dos três por medidas alternativas, tais como o recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana, a proibição de manter contato com os demais investigados, a entrega do passaporte e a proibição de deixar o país e o “comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz de origem, para informar e justificar atividades”.
Chega agora a nove o número de libertados pelo sal amargo togado na Operação Ponto Final (mais detalhes na postagem anterior). Como se vê, andamos bem de magistrados e não estamos prosa.
Aliás, nossos representantes no parlamento e o gajo que se aboletou na chefia do executivo também são imprestáveis de marca maior, o pior é que não apareceram por geração espontânea; foram eleitos pelo voto popular. Do que se depreende que imprestável, mesmo... bom, é melhor deixar que cada um tire suas conclusões, que eu já estou por conta do Bonifácio com essa diarreia generalizada!
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