O juiz Federal Marcelo Bretas mandou prender novamente
Rogério Onofre, o investigado da
Ponto Final que ameaçou de morte os seus comparsas ― e que havia sido solto
pelo sal amargo supremo. Onofre
disse, em áudio reproduzido pelo Estadão:
“Vocês ainda não morreram porque eu quero
receber”. É estarrecedor que alguém assim tenha sido solto por um ministro
do STF, mesmo que esse ministro seja
Gilmar Mendes ― que tem mandado
soltar todos os envolvidos no esquema investigado pelo desdobramento da
Lava-Jato no sindicato do crime do transporte público do Rio de Janeiro.
Incluindo Onofre, o purgante togado
mandou soltar, nesta semana, nove investigados.
Vale relembrar que o semideus supremo não se deu por achado ―
nem por impedido ― de atuar no caso do empresário Jacob Barata Filho,
conhecido como “Rei do Ônibus”, de cuja filha o magistrado foi padrinho de
casamento. Longe disso: Bretas mandou
prender Barata; Mendes mandou soltar; Bretas
mandou prender de novo, Mendes
mandou soltar outra vez ― e ainda tripudiou do juiz federal, dizendo que não
é o rabo que abana o cachorro.
A frase provocou reações em vários
setores da sociedade, principalmente no Judiciário, de quem Bretas recebeu apoio em ato realizado
no último dia 24; paralelamente, o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, ingressou com uma representação no STF
pedindo a suspeição de Mendes para
atuar nesse caso. Resultado a conferir.
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