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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

INCLUSÃO DIGITAL, BANDA LARGA & CIA.


Quando começaram a pipocar, os PCs eram meros símbolos de status, pois, na prática, não passavam de substitutos das máquinas de escrever e de somar. No entanto, eles logo mostraram a que vinham, notadamente após a popularização da Internet, e hoje em dia, para quem mora nas grandes metrópoles, uma máquina desconectada é tão útil quanto um carro sem combustível.
Por outro lado, segundo um estudo do Comitê Gestor da Internet, menos da metade dos lares brasileiros dispõe de computadores e, desse universo, menos da metade tem conexão em banda larga (nas áreas rurais, 90% dos usuários não têm conexão de espécie alguma).

Observação: Dentre os 5.568 municípios brasileiros, Florianópolis (SC) é o que apresenta maior índice de inclusão digital. No ranking de 160 países (envolvendo telefonia fixa, celular e Internet), Singapura ocupa o primeiro lugar, a República Centro-Africana, o último, e o Brasil fica bem no meio (80ª posição).

Falando em tecnologia, cada produto tem características, comandos e funções específicas que os manuais nem sempre detalham com maestria, não é mesmo? Mas isso não se aplica à Land Rover, que ensina os usuários a fazer fogueiras, caçar animais e se orientar pelas estrelas, e ainda fabrica os livretos a partir de farinha de batata e tinta de glicerina, de modo que eles podem ser comidos em caso de necessidade (cada unidade tem valor nutricional equivalente ao de um cheeseburger).

Bom apetite a todos e até mais ler.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

GVT e humor de sexta-feira


Quando dizemos que o Brasil é um país de extensão continental, não estamos apaenas usando uma frase de efeito. Com mais de 9 milhões de km2, nosso território é maior que o da Austrália e quase do tamanho do da Europa (embora esta última seja composta por nada menos que 48 nações).
Talvez por conta disso (pelo menos em grande parte) sejamos considerados o "país dos contrastes", pois muito do que se aplica às regiões Sudeste e Sul nem sempre vale para o Norte Nordeste, por exemplo.
Do ponto de vista sócio-econômico, as capitais de Estados e grandes metrópoles apresentam diferenças gritantes em ralação aos (inúmeros) povoados e cidadezinhas perdidos lá pelos cafundós do Judas. No entanto, por incrível que pareça, mesmo aqui em Sampa ainda é grande o número de internautas que amargam a arcaica conexão discada.
Embora Telefônica, NET e TVA disputem acirradamente a preferência dos paulistanos, “indisponibilidades técnicas” inviabilizam a concessão dos serviços em diversos logradouros.
Enfim, a GVT vem incomodando a concorrência com preços atraentes para diversos planos que combinam telefonia fixa, TV via satélite (140 canais, portal de música, locadora virtual e gravador digital) e banda larga em alta velocidade (de 5 a 100 Mbps). Para saber mais, siga o link http://www.gvt.com.br/portal/institucional/index.html; para ver se você está na área de abrangência, clique em http://www.gvt.com.br/portal/institucional/area_de_abrangencia.html.
Um ótimo dia a todos e até a próxima.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:




Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Revisitando a Banda Larga

Como dizia Vinicius de Moraes, não há nada como o tempo para passar, e considerando a rapidez com que a Tecnologia da Informação evolui, revisitar determinados assuntos de tempos em tempos não é redundância, mas sim atualização. Em vista disso, dezenas de postagens aqui no Blog (dentre as quase 1.300 já publicadas) focam a Internet e a conexão em banda larga – para conferir, basta inserir as palavras-chave no campo de busca ou digitar os termos desejados na caixa de pesquisas do Google, adicionar um espaço e a expressão “site:http://fernandomelis.blogspot.com” (sem as aspas).
No post de 29 de junho de 2009, por exemplo, dizíamos que o Brasil tinha cerca de 11 milhões de usuários de internet rápida; hoje, esse número praticamente quadruplicou. Aliás, após realizar uma pesquisa em 828 localidades de 27 estados, a INFO deste mês traz uma matéria abrangente sobre a banda larga no Brasil (vale conferir; essa edição fica nas bancas até o comecinho do mês que vem). Veja algumas das informações dignas de nota:

·         Em termos de largura de banda, o Brasil ocupa a 70ª posição no ranking mundial, com velocidade média de 4.79 Mbps (Coréia do Sul, Lituânia e Suécia encabeçam a lista, com 32.40, 29.41 e 26.32 Mbps, respectivamente).
·         Menos de 40% da população brasileira acessa a Internet, e no estado de São Paulo, 500 mil clientes da Telefonica ainda utilizam a anacrônica conexão discada (dial-up).
·         Em 48% das conexões avaliadas pelo INFOLAB, as velocidades ficam entre 512 Kbps e 2 Mbps; apenas 5% dos assinantes pesquisados possuem planos com velocidade nominal igual ou superior a 8 Mbps.
·         O estado brasileiro com velocidade média de download mais expressiva é o Espírito Santo (acima de 7 Mbps), enquanto a Bahia fica em primeiro lugar no upload (acima de 1 Mbps, quando a média nacional é de apenas 637.7 Kbps).
·         A GVT – presente em 94 cidades de 18 estados – recebeu a melhor nota do teste, não só pelo custo/benefício dos planos, mas também pela agressividade com que vem expandindo seus serviços.

Esses dados corroboram o que já dizíamos lá pela virada do século, nos tempos do saudoso Curso Dinâmico de Hardware, quando o usa da banda larga no âmbito doméstico ainda era incipiente. Aliás, a edição em que Robério e eu publicamos essa matéria (cuja foto ilustra esta postagem) continua figurando no Submarino.com, embora esteja esgotada.
Claro que, naquela época, as opções eram restritas ao DSL, Cable, Rádio e Satélite (smartphones e modems 3G viriam bem depois), mas já se podia prever, pelo andar da carruagem, que a internet rápida tinha tudo para aposentar a conexão discada, ainda que num processo lento e gradativo.
Dos quase 6.000 internautas pesquisados pelo INFOLAB, apenas 7% usam internet discada, mas uma avaliação mais abrangente certamente nos traria um percentual bem maior. Até porque, como dito na matéria, em muitas cidades brasileiras a conexão precisa melhorar muito para ser considerada rápida.
Se nas capitais e grandes metrópoles a concorrência entre provedores reduz o preço melhora a qualidade do serviço, no restante do país, a coisa é bem diferente: em Macapá, por exemplo, um leitor pesquisado informou que assina um plano de acesso via rádio ao custo de R$ 200 mensais que mal chegue a 256 Kbps! E mesmo aqui em São Paulo – a maior cidade do país – ainda há regiões onde o internauta continua dependendo do acesso discado – não tanto pelo preço dos planos de acesso rápido, mas por pura e indisponibilidade técnica dos provedores. Na rua onde eu moro, por exemplo, a TVA oferece pacotes de canais há vários anos, mas o Ajato só foi disponibilizado há poucos meses, razão pela qual eu escolhi o Speedy (acho que em 2006) quando me cansei da baixa velocidade e dos problemas de intermitência do sinal (wireless) da Neovia. Hoje, com o plano de 30 Mbps (fibra óptica), confesso que não sinto a menor saudade de ouvir aquele ruído característico (handshake) da conexão discada.
Um ótimo dia a todos e até a próxima.