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quarta-feira, 5 de julho de 2017

VOCÊ CONHECE SEU PC? ― Parte V

O ANALFABETISMO POLÍTICO SE VENCE COM A INFORMAÇÃO.

Explicar como um PC funciona transcende o escopo e as possibilidades desta sequência de postagens, mas sempre se pode trocar em miúdos as funções dos principais componentes que integram essas máquinas maravilhosas. Acompanhe.

Todo computador depende de energia elétrica para funcionar, daí haver uma “fonte de alimentação”, que é o dispositivo responsável por converter a corrente alternada em contínua e fornecer as tensões necessárias aos demais elementos do sistema computacional (não confundir com sistema operacional). Além de potência adequada, a fonte deve disponibilizar os conectores apropriados e integrar uma ventoinha poderosa, mas silenciosa e durável.

Máquinas de grife costumam oferecer fontes de boa qualidade, de modo que só é preciso se preocupar com esse componente se e quando ele deixar de funcionar. Ainda assim, substituí-lo é bem simples: nos desktops, basta abrir o gabinete, desaparafusar a fonte defeituosa, colocar outra em seu lugar, fixá-la e reconectar os cabos. 

Nos portáteis (laptops ou notebooks), a fonte é o próprio “carregador”, que é um componente externo e, portanto, facílimo de substituir ― isso não significa que custe barato, mas aí já é outra história. Aliás, a própria bateria dos portáteis também pode ser trocada pelo próprio usuário, já que a maioria dos aparelhos apresenta uma portinhola de encaixe ― ou uma tampinha aparafusada, conforme o caso ― que dá acesso à bateria. A exceção fica por conta dos portáteis da Apple, nos quais esse serviço deve ser feito numa assistência técnica autorizada ou por um Computer Gay de confiança.

A CPU (ou processador) é o “cérebro” do computador, e daí a razão de muitos usuários tomarem sua velocidade (ou frequência de operação) como parâmetro de desempenho do aparelho. Isso até fazia sentido nos primórdios da era PC ― quando Gordon Moore, então presidente da Intel, previu que a capacidade de processamento dos microchips dobraria a cada 18 meses, e coisa e tal. Só que muita água rolou por debaixo da ponte desde então, e a performance das máquinas passou a depender de outras variáveis ― algumas até mais importantes do que o clock, que, em última análise, indica apenas o número de operações que a CPU executa a cada segundo; o que ela é capaz de fazer em cada ciclo já é outra história (mais detalhes nesta postagem).

Para resumir essa novela, quando a frequência de operação dos processadores bateu na casa dos 3 GHz, os fabricantes se deram conta de que seria  impraticável aumentar ainda mais o número de transistores e a velocidade de operação sem que o custo de produção se elevasse a ponto de inviabilizar a comercialização dos microchips. Para contornar o problema, eles recorreram, inicialmente, ao multiprocessamento lógico ― tecnologia mediante a qual uma única CPU física funciona como duas ou mais CPUs virtuais ― e, mais adiante, às CPUs multicore ― com dois ou mais núcleos.

Depois de desbancar os demais fabricantes de processadores para PCs, a Intel e a AMD passaram a disputar focinho a focinho (ou ciclo de clock a ciclo de clock) a preferência dos usuários. A gigante dos microchips levou a melhor, embora a AMD ofereça excelentes produtos a preços mais palatáveis que os da concorrente. Assim, a maioria dos PCs atuais integra chips da família Intel Core X-series (i3, i5, i7). 

Core i9 deve ser lançado em breve, com modelos de até 18 núcleos físicos e 36 threads e 3,3 GHz (expansível a 4,5 GHz com a tecnologia Turbo Boost Max 3.0) ao preço de US$ 2 000 ― e isso lá nos EUA ―, para concorrer com o AMD Ryzen Threaddripper, de 16 núcleos e 32 threads. Mas isso já é conversa para uma outra vez.

Continuamos no próximo capítulo. Até lá.

TEMER E A PRISÃO DO AMIGO GEDDEL 

Postagens atrás, eu escrevi que o presidente se apequenava mais a cada dia. Pensando melhor, na verdade ele só está mostrando seu real tamanho.

Se esperava calmaria nesta semana, Temer deu com os burros n’água, agora por conta da prisão de Geddel Vieira Lima ― mais um integrante de seu folclórico “time de notáveis. 

Geddel era ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República até novembro do ano passado, quando se demitiu, devido a desentendimentos com o então ministro da CulturaMarcelo Calero (que também se demitiu). Era amigo de Temer de longa data, talvez não tão íntimo quanto Eliseu Padilha ou Moreira Franco, mas próximo o bastante para sua prisão e a perspectiva de um acordo de delação deixarem em pé os sempre bem penteados cabelos grisalhos do amigo Michel

Foi a delação de Lucio Funaro, doleiro e operador de Eduardo Cunha, que levou à prisão de Geddel, e a caca vai respingar por toda a cúpula do PMDB. Ainda que seja um político tarimbado, com vários processos na justiça, e que, assim como Cunha, tenha estrutura para resistir durante algum tempo na prisão, mais hora, menos ora ele vai acabar falando.

Seja como for, isso era “tudo o que Temer mais precisava” neste momento tão delicado. Vamos acompanhar as consequências e os fatos novos que certamente irão surgir. Para mal dos pecados de sua excelência, a possibilidade de esses fatos favorecerem o governo é bastante remota.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

CONFIGURAÇÃO DO BOTÃO POWER DO PC.

É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.


Até por volta da virada do século, quando o padrão AT para gabinetes, placas-mãe e fontes de alimentação reinava absoluto, o desligamento do computador exigia que o usuário abrisse o Menu Iniciar, selecionasse a opção Desligar, esperasse que a mensagem reproduzida na imagem à esquerda fosse exibida e só então mudasse a posição do Power Switch (interruptor de energia do gabinete) para a posição “desligado”.
Mais adiante, com o advento do padrão ATX, bastava comandar o desligamento por software, já que o fornecimento de energia era suspenso tão logo o Windows fosse finalizado e desligado, mas muitos usuários faziam exatamente o contrário, ou seja, ignoravam o Menu Iniciar e simplesmente pressionavam o Power para desligar o PC.
Como tal procedimento equivalia a remover o cabo de força da tomada, o sistema não tinha como se preparar adequadamente para o desligamento, o que não raro resultava em perda de dados, corrupção de arquivos e até mesmo danos físicos ao disco rígido – note que os modelos de então eram bem mais susceptíveis que os atuais a interrupções abruptas no fornecimento de energia.
Como diz um velho ditado, “o uso consagra a regra”, e a Microsoft acabou “oficializando” esse procedimento ao lançar o Windows XP, onde tanto a opção Desligar do Menu Iniciar quanto o botão Power produzem o mesmo efeito, ou seja, finalizam o Windows adequadamente antes de desligar o computador. No Seven, esse recurso foi aprimorado, de maneira a permitir que o usuário personalize o resultado que ele pretende obter ao pressionar o botão Power do gabinete (as opções são as mesmas oferecidas pela setinha à esquerda do botão Desligar do Menu Iniciar – para saber mais sobre elas, clique aqui).
Enfim, fazer essa personalização é um procedimento bastante simples: primeiramente, damos um clique direito num ponto vazio da Barra de Tarefas e clicamos em Propriedades. Na janelinha que irá se abrir, clicamos na
aba Menu Iniciar e, em Ação do botão de energia, selecionamos através da setinha a opção desejada. Feito isso, é só confirmar em OK e conferir o resultado.

Observação: Qualquer que seja a opção escolhida, o botão Power continuará sendo capaz de desligar o computador “na marra” sempre que necessário – em caso de travamentos ou quando o mouse e o teclado param de responder, por exemplo –, bastando para isso que você o mantenha pressionado por cerca de 5 segundos.

Um ótimo dia a todos.

terça-feira, 1 de março de 2011

Fontes de alimentação

Um comentário anônimo na postagem do último dia 22 (no qual o leitor relatava a ocorrência de travamentos e deficiência no áudio sempre que rodava games) me leva a rabiscar algumas linhas sobre as fontes de alimentação dos PCs. Tanto as máquinas de grife como os "frankenstains" montados por integradores independentes deveriam oferecer fontes compatíveis com a demanda da somatória de seus componentes. No entanto, além de isso nem sempre ocorrer, é comum o usuário fazer upgrades de hardware sem levar em conta o aumento do consumo de energia e a elevação da temperatura no interior do gabinete – o que pode acarretar problemas de desempenho, travamentos, reinicializações aleatórias e outras anormalidades.
O consumo de um aparelho é expresso pela sua "potência" – grandeza que remete à quantidade de energia consumida num determinado espaço de tempo. Assim, basta multiplicar esse fator pelo tempo de utilização para obter a quantidade de energia consumida. Por exemplo, uma lâmpada de 100 W que fique acesa durante quatro horas por dia será responsável por 12 quilowatts/hora na sua “conta de luz” (100 W x 4 horas x 30 dias = 12.000 W/h = 12 kW/h).
No caso dos computadores, todavia, existem outras variáveis a considerar, até porque dois modelos "semelhantes" podem demandar diferentes quantidades de energia, seja por conta das características de cada máquina (tecnologias e modelos dos dispositivos embarcados, tipo e tamanho do monitor de vídeo, e por aí vai), seja pelas tarefas executadas.
Para evitar que sua fonte de alimentação se transforme numa fonte de dor de cabeça, o ideal é dispor de um modelo cuja potência real supra (com folga) as necessidades do sistema. Hoje em dia, uma fonte de 500 W (reais) costuma ser suficiente para a maioria dos usuários domésticos, mas é bom lembrar que somente produtos de fabricantes conceituados oferecem potências reais próximas dos valores declarados (é comum encontrarmos no mercado fontes de 400 ou 500 W que, na realidade, não suportam mais que 300 W de carga).
Outro fator a ser levado em conta é o PFC (POWER FACTOR CORRECTION), cujo objetivo é proporcionar baixa distorção na rede de alimentação (entrada da fonte). Modelos com PFC ativo (existe também o PFC passivo, mas isso já é outra história) apresentam eficiência entre 95% e 99%, ao passo que fontes sem PFC não passam dos 60% – em última análise, isso significa que estas últimas consomem mais energia para gerar a mesma potência de saída, o que acaba refletindo no bolso do usuário via conta de luz.
Para finalizar, vale lembrar que além de entregar uma potência real “honesta”, uma boa fonte deve também oferecer proteção contra curtos e sobrevoltagem (procure nas especificações algo como OVP, OCP e SCP), ventoinha automática (com rotação variável controlado por sensor térmico integrado), operação silenciosa, facilidade de instalação e garantia no Brasil.
Bom dia a todos e até amanhã, se Deus quiser.