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sábado, 4 de novembro de 2017

AINDA SOBRE LUISLINDA


Em condições normais, a ministra Luislinda ― aliás, é estarrecedor o fato de existir no Brasil um Ministério dos Direitos Humanos, que concede a seu titular carro chapa-branca e todas aquelas outras cerejas no bolo que a gente conhece tão bem ―, que até dias atrás ninguém conhecia e que é linda até no nome, seria mais um caso de alta autoridade que fez a viagem do anonimato para o anonimato. Mas ela resolveu armar um salseiro que lhe garantiu os 15 minutos de fama e um ingresso para entrar na história desta Banânia ― ainda que como nota de rodapé ― como “aquela que queria ganhar 60.000 reais por mês porque achava que os 33.000 e tantos caracterizavam trabalho escravo".

Como praga de urubu ― que, dizem, sai pela boca e entra pelo c* ―, a singela reivindicação da belezura em foco saiu pela culatra, pois chegou ao conhecimento da imprensa e, através dela, de todo mundo. E aí a ministra recuou. Mas por que raios ela recuaria se achava que tinha razão?

Quem escreve um petitório de 200 página exigindo seus R$ 60 mil mensais o faz de caso pensado. Se considerava a si mesma tão cheia de razão, Luislinda tinha de insistir no seu pedido, e na hipótese de não ser atendida, ter a hombridade (?!) de se demitir. Ou ser demitida, melhor ainda... mas este governo não tem moral para demitir mais ninguém, como não demitiu Moreira Franco, o Angorá, Eliseu Quadrilha e tantos outros. E o PSDB, partido ao qual a ministra sovina é filiada, se finge de morto, para variar. Se o tucanato honrasse as penas, a comissão de ética do partido... Mas que bobagem eu estou falando; desde quando existe ética na política ou no PSDB?

Enfim, a mulher continua lá, com salário de escrava e tudo, porque é isso o que lhe interessa: ficar. Como salienta J.R. Guzzoo ministério ocupado por Luislinda, em si, já é uma trapaça gigante. Direitos Humanos? Como, num governo que gasta mais de 1 trilhão de reais por ano, não há ninguém para cuidar disso? Precisa de ainda mais gente? É engraçado: quando mais imprestável é alguma coisa no serviço público, maior é a tendência de seus responsáveis se meterem em casos assim. A ministra só é diferente numa coisa, apenas uma, da manada de promotores, procuradores, juízes, desembargadores (ela tem esse cargo, aliás), ministros dos tribunais regionais, superiores e supremos, marajás variados, etc.: quase todos eles violam sem o menor constrangimento a lei do teto salarial e saem ganhando sempre. Luislinda, no fundo, é apenas mais uma prova, agora apresentada de uma forma francamente patética, do mundo de demência em que vivem os altos funcionários deste país. Passam a acreditar, com empenho fanático, que a realidade é aquela que vivem, e que o pagador de impostos tem a obrigação de prover o bem-estar que decidem ser indispensável para si próprios.

A psiquiatria chama isso de “desordem delusional” ― o conjunto de alucinações e crenças psicóticas através das quais o indivíduo nega a realidade ao seu redor e constrói um universo artificial onde tudo existe em função de seu interesse pessoal (qualquer semelhança com os devaneios de Lula não é mera coincidência). É um distúrbio ilusório grave, que parece não ter cura.

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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

MINISTRA DOS DIREITOS HUMANOS COMPARA SEU SALÁRIO A TRABALHO ESCRAVO

Deu no Estadão de ontem (e o link está aqui para quem quiser conferir) que a ministra dos Direitos Humanos desta Banânia apresentou ao governo um pedido para acumular seu salário com o de desembargadora aposentada. Se deferido o pedido, Luislinda Valois ― esse é o nome da criatura ― passaria a receber o valor mensal (bruto) de R$ 61,4 mil.

Em 207 páginas, ela reclama que, por causa do teto constitucional, só pode ficar com R$ 33,7 mil do total das rendas, o que, segundo ela, “sem sombra de dúvidas se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.

Devido à regra do abate-teto, segundo a qual nenhum servidor pode ganhar mais do que um ministro do Supremo, o salário de ministra dessa senhora cai para míseros R$ 3.292 brutos ― o de desembargadora, de R$ 30.471,10, é integralmente preservado.

Como se não bastasse o absurdo do pedido, Luislinda, ao se referir à Lei Áurea, diz que a norma “recebeu o número 3533”, quando o número correto é 3353. A mulher não sabe nem copiar! Diz ela, ainda, que “ao criar o teto remuneratório, não se pretendeu, obviamente, desmerecer ou apequenar o trabalho daquele que, por direito adquirido, já percebia, legalmente, os proventos como sói acontecer na minha situação”.

Vale lembrar que o Código Penal define trabalho análogo ao de escravo aquele que submete a pessoa a condições degradantes, jornada exaustiva, trabalho forçado, cerceamento de locomoção e servidão por dívida. Como ministra, Luislinda ― que é filiada ao PSDB ― tem direito a carro com motorista, jatinhos da FAB, cartão corporativo, imóvel funcional e a salário de R$ 30,9 mil.

Num país civilizado... Bem, deixa pra lá.

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