O WINDOWS 10 foi
lançado comercialmente há pouco mais de seis meses, e adotado, até agora, por
cerca de 200 milhões de usuários. Parece muito, mas não é, considerando que,
embora a Microsoft tenha apostado na
gratuidade para acelerar a migração,
o velho e confiável Windows 7 continua
sendo o sistema operacional para PCs mais usado em todo o mundo, com 56% de participação nesse segmento de
mercado.
Não obstante, a empresa de Redmond
não dorme de touca. Conforme eu disse nesta
postagem, ela tem planos para tornar a evolução compulsória, e com isso
atingir a marca do bilhão de usuários que havia alardeado por ocasião do lançamento
do TEN, e para “conscientizar” a
galera da importância de adotar seu novo rebento o quanto antes, passou a enfatizar os “riscos” que envolvem o uso do Seven.
De acordo com Chris
Capossela, chefe de marketing da Microsoft, manter em uso um sistema operacional lançado uma década atrás pode trazer problemas, notadamente quando se adquire uma nova impressora ou um game de última geração, por
exemplo, e quem insistir em não migrar para o Windows 10 deve ter em mente que
está “por sua conta e risco”. Ainda segundo o executivo, “cabe
à Microsoft fazer todo o possível para estimular essas pessoas a atualizar seus
sistemas; nós vamos buscar o equilíbrio, mas sabemos que há muitas pessoas por
aí que não vão se mexer se não dermos um pequeno empurrão".
Observação: A Microsoft estabelece um “ciclo de
vida” para seus produtos (para mais informações, clique aqui) e,
como você pode conferir na página de suporte,
o Seven teve seu suporte básico suspenso ontem, 13, mas
continuará recebendo correções de bugs e atualizações de segurança até 2020,
quando então seu suporte estendido será encerrado.
Enfim, o jeito é aguardar para ver que bicho vai dar.