O esquerdismo
virou o refúgio dos maus perdedores: sempre que alguém é pego fazendo alguma coisa errada, esse alguém se faz de vítima, inverte os papéis e acusa seus acusadores, ou então aponta alguém para servir de bode expiatório. A exemplo do típico esquerdista, o lulopetista jamais assume os próprios erros ou se conforma com a
derrota num embate justo. Para essa caterva, a Justiça só vale quando o prato
da balança pende para o seu lado.
O sumo pontífice da seita do inferno vai mais além. No mundo paralelo que se lhe apresenta como realidade, ele se julga capaz de pairar acima da Lei. O Judiciário jamais poderia julgá-lo, e sua prisão foi fruto de uma conspiração urdida pelos coxinhas, pela mídia, pelas “zelites e sabe-se lá por quem mais, com o nítido propósito de impedir seu retorno ao poder.
Dentre outras definições auto atribuídas, Lula é “uma metamorfose ambulante”.
Talvez essa sumidade se espelhe na “lei de
Lavoisier”, segundo a qual “na natureza
nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Mas enquanto fezes,
esgoto e lixo orgânico se transformam em coisas úteis, como o biometano — gás usado para abastecer uma rede de ônibus (Bio-Bus)
na cidade inglesa de Bristol —, com Lula parece
se dar o inverso: em abril deste ano, aquele que era um líder político campeão
de popularidade se transformou no presidiário mais famoso do Brasil.
Agora, passado o conturbado período eleitoral, enfim resolvido com
a vitória de Jair Bolsonaro, opera-se
mais uma notável transmutação no deus pai da Petelândia: o Lula fortão da campanha eleitoral, imbatível nas urnas, deu lugar a
um Lula fraquinho, que se ressente o
peso da cadeia longeva. Numa das muitas visitas que recebeu na “sala de
estado-maior” da Superintendência da PF em Curitiba, o molusco pediu aos “cumpanhêros”
Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann, que não ficassem
dizendo que ele está bem, senão o povo acredita. Depois, numa entrevista de
porta de cadeia, o poste que não deu luz disse aos jornalistas: “Ninguém passa
incólume 230 dias” na prisão.
Na véspera, a Comissão de Direitos Humanos do Senado havia
aprovado, sem alarde, um requerimento inusitado, de autoria do senador Paulo
Rocha, do PT, que prevê a formação de um grupo de senadores para visitar Lula na cadeia com o propósito de
avaliar as suas condições físicas e psicológicas. Alega-se que Lula pareceu abatido no depoimento do
último dia 14 à juíza Gabriela Hardt,
embora as imagens gravadas sugerem o contrário: lépido como nunca, o petralha
tentou transformar a audiência em comício — no que foi prontamente podado pela
substituta do juiz exonerado e futuro ministro Sergio Moro (mais detalhes na postagem
anterior).
A conversão do fortão em fortinho é prenúncio de um pedido
de abertura da cela por razões humanitárias. Como ironizou Josias de Souza, manipulam-se os fatos com tamanha desenvoltura que
Lula terá de recitar o CPF e o RG
diariamente, diante do espelho, para ter a certeza de que é ele mesmo quem está
preso em Curitiba, não um impostor.
Para encerrar, assista ao vídeo a seguir. São poucos segundos que rendem boas risadas.
Para encerrar, assista ao vídeo a seguir. São poucos segundos que rendem boas risadas.
LULA: O CANDIDATO BOM PRA CACHORRO