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sábado, 30 de dezembro de 2006

Mais informações sobre o Registro

Embora eu já tenha dado uma ideia geral sobre o que é e como funciona o Registro do Windows, não poderia deixar de atender ao simpático pedido da Renata - e de fazê-lo em aberto, porque um assunto dessa importância merece mais que um simples comentário, sem mencionar que o tema pode interessar também aos demais visitantes, especialmente àqueles que se aventurarem a fazer edições manuais nos seus sistemas para pôr em prática algumas das dicas apresentadas aqui no Blog.
A importância do Registro do Windows só é menor do que o temor reverencial que ele inspira em muitos usuários – para alguns, ele chega a ser visto como a edição moderna da mitológica Caixa de Pandora (Pandora – a primeira mulher na mitologia Helênica – foi a responsável pela vinda do Mal sobre a terra, porque teria aberto a caixa em que Zeus havia encerrado todas as misérias e males, mas isso não vem ao caso, agora).
Alguns autores comparam o Registro do Windows à nossa espinha dorsal, visto que qualquer acidente pode deixar sequelas, paralisar ou até mesmo ter conseqüências fatais para o sistema. E não há exagero algum nisso.
Basicamente, o Registro é um repositório que armazena inúmeras informações sobre o hardware e os softwares instalados no computador, os perfis de cada usuário e diversas configurações de propriedades que o programa consulta continuamente. Toda inicialização (Boot) é precedida da verificação desses parâmetros, e qualquer falha pode inviabilizar a conclusão do processo e gerar inúmeros transtornos, mesmo para usuários avançados.
Como o Registro – e as informações nele contidas – não pode ser visualizado ou manipulado diretamente pela interface gráfica do sistema, sua existência passa despercebida para muita gente. Quando não, a recomendação de praxe costuma ser “não mexer em nada sob pena de danificar irremediavelmente o sistema operacional”. Mas isso é apenas uma "meia-verdade", já que, no âmbito do software, tudo é reversível. Na pior das hipóteses, você será obrigado a reinstalar o Windows e arcar com os indesejáveis efeitos colaterais desse processo (especialmente se não cultiva o hábito saudável de manter backups atualizados dos seus dados mais importantes).
Sempre que implementamos determinadas configurações, instalamos ou removemos programas e drivers - ou simplesmente quando ligamos o computador - podem ocorrer modificações no Registro, que é uma base de dados dinâmica. Entretanto, essas alterações são feitas geralmente via interface do sistema - ou pelo o próprio programa que instalamos (ele se encarrega automaticamente dos ajustes necessários). Editar o Registro manualmente não é um procedimento indicado para iniciantes; uma alteração imprópria pode resultar em instabilidade no funcionamento de certos programas ou do computador como um todo. Mas há casos em que não existe alternativa, seja para solucionar problemas específicos, seja para evitar que eles aconteçam (atire o primeiro mouse quem nunca teve o PC “reconfigurado” pelo filho, sobrinho ou irmãozinho da namorada, justamente quando tinha um trabalho urgente para concluir).
A Microsoft reconhece a necessidade de incursões eventuais pelo Registro - ou não disponibilizaria o Regedit (recurso que permite visualizar e editar seus dados) - mas se exime expressamente de qualquer responsabilidade por eventuais danos decorrentes da utilização inapropriada ou mal sucedida do programa. Aliás, o Regedit nem sequer tem uma entrada no menu Iniciar ou um ícone no Painel de Controle, ficando evidente o propósito da empresa em dificultar o acesso a usuários menos experientes.
Ainda assim, com alguma noção sobre o assunto e a necessária cautela, você poderá interagir com esse componente para prevenir e solucionar problemas comuns sem criar outros mais, até porque determinadas situações nem sempre são facilmente reversíveis. O REGEDIT é uma ferramenta avançada para exibir e alterar as configurações do Registro. Para abrir o programa, clicamos em Iniciar > Executar, digitamos “regedit” (sem as aspas) e clicamos em OK.
Na porção à esquerda da tela que se abre — uma janela parecida com a do Windows Explorer —, vemos as pastas e subpastas, e, do lado direito, o seu respectivo conteúdo. Da mesma forma como no Explorer, cada pasta pode ser expandida pelo sinal de mais (+) próximo a ela, situação em que esse sinal muda para menos (-).
O Registro é formado por chaves, subchaves, seções e entradas de valores organizadas de forma hierárquica. Num PC típico, há milhares delas agrupadas em blocos maiores que formam as cinco chaves principais no Windows XP (nas versões 9x/ME elas eram seis), todas iniciadas por HKEY (key significa “chave”, em inglês, mas o H é controverso: alguns autores o associam a Hive – colmeia – enquanto outros sugerem Handle – uma construção de programação utilizada para acessar objetos do Windows).
Vejamos as principais características das duas chaves mais importantes:

1. HKEY_CURRENT_USER — Esta chave é um atalho, ou seja, não existe fisicamente, mas aponta para outra área do Registro: a chave do usuário ativo (logado no sistema), que armazena informações personalizadas desse usuário (configurações de pastas, de cores de tela e do Painel de Controle, denominadas “perfil do usuário”). O Windows XP permite a criação de várias contas de usuário (mas exige que seja criada pelo menos uma), que terão suas configurações armazenadas nessa chave do Registro. Toda vez que o PC é inicializado, o sistema solicita o login e a senha para carregar as configurações pessoais daquele usuário específico.2.

2. HKEY_LOCAL_MACHINE — Esta chave contém informações de configurações específicas do computador (para qualquer usuário) e armazena a maior parte das configurações do sistema: programas instalados, toda a configuração de hardware, configurações de segurança etc. Esta é, sem dúvida alguma, a chave mais importante do Registro.

Não custa reforçar, mais uma vez, que a manipulação do Registro envolve arquivos vitais ao funcionamento do computador. Um usuário avançado pode se valer desse expediente para resolver problemas, eliminar chaves inválidas, entradas incorretas e prevenir modificações indesejadas. Mas você não deve alterar nada se não tiver certeza do que está fazendo.
Antes de iniciar os procedimentos para a alteração do Registro, crie sempre um ponto de restauração do sistema e faça backup das chaves envolvidas na modificação.
Espero que essas informações e recomendações sejam suficientes para os fins a que se destinam. Abraços, um Feliz Ano Novo a todos e até amanhã.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

COMO DESABILITAR O WINDOWS DEFENDER


TOME MUITO CUIDADO COM O VAZIO DE UMA VIDA OCUPADA DEMAIS.

Embora tenha desenvolvido o sistema operacional para PCs mais popular do planeta, a Microsoft nunca foi feliz em suas incursões pelo universo dos antivírus. Mesmo assim, depois de comprar a Giant em 2004, a empresa passou a oferecer um programinha antispyware que não produziu nenhuma revolução no mercado, mas ao menos deu origem ao Windows Defender — que, combinado com o Windows Firewall, é uma solução interessante para usuários do Windows 8 e 10 que não têm uma suíte “Internet Security” de terceiros.

Observação: O antivírus nativo do Windows vem habilitado por padrão, recebe atualizações via Windows Update e é desativado automaticamente quando o usuário instala um antivírus de varejo — nesse caso, os ajustes manuais ficam inoperantes, mas voltam funcionar quando o firewall de varejo for desinstalado

O Defender provê proteção em tempo real, fiscaliza tudo que é baixado e executado no computador e pode ser desligado temporariamente, se necessário. Para tanto, clique no botão Iniciar, selecione Configurações > Atualização e segurança > Windows Defender e faça a alteração desejada. Não é possível escolher o espaço de tempo durante o qual a proteção permanecerá inativa; uma vez desativada ela permanecerá assim até que o computador seja reiniciado. Note ainda que a tela que permite desligar temporariamente o Defender permite também atualizar manualmente o programa, bastando pressionar o botão Atualizar, que é exibido na parte superior da janela.

Para examinar pastas ou arquivos específicos, você só precisa selecionar o item desejado, clicar com o botão direito sobre ele e escolher a opção Examinar com o Windows Defender. Se algum elemento mal-intencionado for identificado, a ferramenta exibirá uma recomendação sobre o que você deverá fazer para manter seu computador seguro.

Já o Firewall do Windows filtra os dados que o PC recebe da internet e bloqueia programas potencialmente prejudiciais. Se quiser desativá-lo, digite firewall na caixa de pesquisas da barra de ferramentas (ou da Cortana, conforme a configuração do seu sistema), selecione Windows Firewall e faça o ajuste em Ativar ou desativar o Firewall do Windows. Note que as suítes de segurança de terceiros que embutem um módulo de firewall desligam o recurso nativo automaticamente, visando prevenir conflitos. 

Para desativar permanentemente o Windows Defender — ou seja, evitar que ele volte à atividade depois que o computador for reiniciado —, o roteiro varia conforme a versão do sistema. Se você usa o Windows 10 Pro (ou outra versão corporativa, como a Enterprise ou Education):

1 - Tecle a combinação de teclas Windows + tecla R para abrir a caixa do Menu Executar
2 - Digite gpedit.msc e clique em OK. 
3 - Na janela do Editor de Política de Grupo Local, clique em Configurações do Computador > Modelos Administrativos > Componentes do Windows > Windows Defender Antivírus.
4 - Dê duplo clique em Desativar o Windows Defender e faça o ajuste (o escudo do programa desaparecerá da área de notificação do sistema assim que você reiniciar o computador).

Observação: Para reativar o Windows Defender a qualquer momento, basta seguir os mesmos passos, selecionar a opção Não configurado e reiniciar a máquina.
Como nas edições anteriores ao Ten, a versão Home não conta com o Editor de Política de Grupo Local, mas você pode desativar o Defender fazendo uma rápida incursão pelo Registro do Windows, que deve ser precedida da criação de um ponto de restauração do sistema e/ou de um Backup do próprio Registro.

Observação: Para fazer um backup do Registro, digite regedit na caixa de diálogo do Menu Executar, clique em regedit (executar comando) e em Sim na caixa de diálogo que será exibida em seguida. Na janela do Editor do Registro, selecione o menu Arquivo e clique na opção Exportar. Em “Intervalo de exportação”, marque TODOS para efetuar backup de todo o Registro ou clique em Ramificação Selecionada e digite o nome da chave desejada (recomendável). Nomeie o arquivo, indique o local onde ele deverá ser salvo (sugiro a Área de Trabalho) e clique em Salvar. Se quiser reverter as modificações mais adiante, dê um clique direito sobre o arquivo de backup (que é salvo com a extensão .REG), escolha a opção Mesclar e confirme a restauração.

Criado o ponto de restauração e o backup da chave do registro, faça o seguinte:

1- Volte à janela do Editor, expanda a chave HKEY_LOCAL_MACHINE selecione a opção SOFTWARE.
2 - clique em Policies > Microsoft > Windows Defender, dê duplo clique sobre DisableAntiSpyware e mude o valor para 1

Se você não encontrar a chave DisableAntiSpyware, clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio dentro da janela do editor, selecione Novo, clique em Valor DWORD (32 bits), nomeie a nova chave como DisableAntiSpyware, atribua-lhe o valor 1 e reinicie o computador.

Para reativar o Windows Defender, basta seguir os mesmos passos e reverter o valor da chave DisableAntiSpyware para o valor padrão (zero).

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quinta-feira, 30 de junho de 2016

O REGISTRO DO WINDOWS (CONTINUAÇÃO)


NÃO DÁ QUEM TEM, DÁ QUEM QUER BEM

Conforme vimos na primeira parte desta matéria, a edição manual do Registro do Windows permite uma vasta gama de ajustes e reconfigurações que não são acessíveis pela interface do sistema, e que qualquer modificação deve ser precedida da criação de um ponto de restauração e/ou de um backup da chave envolvida (ou do Registro inteiro).

Para ilustrar essa questão, vamos supor que você migrou para o Windows 10 a partir do Seven e não gostou das fontes em tamanho grande, da paleta de cores em preto e azul e do formato digital que são exibidos quando clica na data que aparecem no final da Área de Notificação. Como não existe uma maneira de modificar isso através da interface do sistema, você terá de editar manualmente o Registro ou se valer de uma ferramenta de Tweak (voltaremos a essa questão mais adiante).

Na primeira hipótese, comece pela criação de um ponto de restauração: dê um clique direito sobre o botão que aciona o menu Iniciar (na extremidade esquerda da Barra de Tarefas), selecione Painel de Controle > Sistema e Segurança > Sistema > Proteção do Sistema, clique no botão Criar e siga as instruções na tela.

Por medida de extrema cautela, faça também um backup do registro: siga os passos sugeridos na postagem anterior para abrir o Editor do Registro ― ou digite regedit na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas, clique em regedit (executar comando) e em Sim na caixa de diálogo que é exibida em seguida. Na tela do Editor, abra o menu Arquivo e selecione a opção Exportar. Em “Intervalo de exportação”, marque TODOS para efetuar backup de todo o Registro ou clique em RAMIFICAÇÃO SELECIONADA e digite o nome da chave que você deseja exportar (recomendável). Dê então um nome ao arquivo, indique o local onde quer salvá-lo (Área de Trabalho, por exemplo) e clique em Salvar. Caso queira desfazer as modificações mais adiante, dê um clique direito sobre o arquivo de backup (que é salvo com a extensão .REG), escolha a opção Mesclar e confirme a restauração.

Observação: No âmbito do software, tudo é reversível; na pior das hipóteses, basta reinstalar o Windows para que tudo volte a ser como antes no Quartel de Abrantes. Mas podendo evitar essa trabalheira, melhor.

Tomadas essas precauções, volte à janela do Editor, expanda a chave HKEY_LOCAL_MACHINE, navegue por SOFTWARE > Microsoft > Windows NT, dê duplo clique sobre CurrentVersion, clique no menu Editar, selecione Novo > Chave, nomeie a nova pasta (que será criada automaticamente) como MTCUVC, selecione-a, abra o menu Editar, clique em Valor DWORD (32 bits) e atribua a ele o nome EnableMtcUvc. Feito isso, dê duplo clique no valor criado e, em Dados do Valor, insira 0 (zero) e confirme em OK. Finalmente, expanda a chave HKEY_LOCAL_MACHINE, navegue por SOFTWARE > Microsoft > Windows > CurrentVersion > ImmersiveShell, crie um novo valor DWORD de 32 bits, nomeie-o como UseWin32TrayClockExperience, dê um clique direito para abrir a janela de detalhes e, no campo dos dados do valor, digite 1, clique em OK. Finalmente, feche o Editor, reinicie o PC e confira o resultado.

Observação: Caso queira restabelecer a configuração padrão do Windows 10, torne a acessar o valor DWORD “UseWin32TrayClockExperience” e, em Dados do Valor, mude o parâmetro 1 para 0.

Sempre que fazemos ajustes no Windows ― modificamos o plano de fundo, alteramos as propriedades da Barra de Tarefas, instalamos aplicativos, e assim por diante ― estamos promovendo alterações no Registro, embora não nos demos conta disso porque usamos comandos disponíveis na interface do sistema (ícones no Desktop, snap-ins do Painel de Controle, entradas de menus, etc.). 
Aliás, isso facilita também a reversão das modificações ― que pode ser mais complicada quando se edita manualmente o registro, especialmente se o usuário não se lembra por onde navegou e quais valores modificou, daí a importância do ponto de restauração e do backup que eu recomendei criar.

Note ainda que é possível usar o Editor do Registro para neutralizar uma eventual ação de malwares, por exemplo, ou para remover resquícios indesejáveis de desinstalações incompletas ou malsucedidas de aplicativos (a propósito, recomendo a leitura desta postagem).

Para evitar que este texto fique longo demais, vou deixar a conclusão para a próxima postagem. Abraços e até lá.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Registro do Windows e Ferramentas de Tweak

Embora seja um sistema altamente personalizável, os ajustes disponibilizados pela interface padrão do Windows representem apenas “a parte visível do iceberg” – a porção oculta, muito maior, está embuçada nos meandros do Registro. Para quem ainda não sabe, o Registro é um repositório dinâmico de dados que armazena uma vasta gama de informações, do hardware e os softwares instalados ao perfil de cada usuário. Toda inicialização é precedida pela verificação desses parâmetros e qualquer falha pode inviabilizar a conclusão do processo e gerar inúmeros transtornos (de uma simples instabilidade à paralisação total do sistema).
Sempre que fazemos qualquer ajuste no Windows – trocamos o plano de fundo, alteramos as propriedades da Barra de tarefas, instalamos novos aplicativos, e daí por diante – estamos promovendo alterações no Registro, ainda que não nos demos conta disso. Em alguns casos, todavia, pode ser preciso editar o Registro manualmente, como a própria Microsoft reconhece, já que no sistema um Editor dedicado (embora não lhe disponibilize um atalho no Menu Iniciar nem um miniaplicativo no Painel de Controle e se exima expressamente de qualquer responsabilidade por danos decorrentes do uso inadequado dessa ferramenta).
Dicas para modificar a aparência e/ou comportamento do Windows mediante a edição do Registro pululam na Web, mas convém tomar muito cuidado ao segui-las: conforme já dissemos, alterações inapropriadas ou mal sucedidas na “espinha dorsal” do sistema podem trazer sérios problemas. Para usuários avançados, o “regedit” é um parque de diversões, mas, para os menos experientes, ele pode se tornar a reencarnação da mitológica CAIXA DE PANDORA. Claro que, no âmbito do software, tudo é reversível; na pior das hipóteses, basta você reinstalar o Windows para recolocar o bonde nos trilhos.
Para convocar o Editor do Registro, clique em Iniciar > Executar, digite “regedit” (sem as aspas) e tecle Enter (ou clique em OK, tanto faz). A tela que se abre em seguida — uma janela parecida com a do Windows Explorer — exibe pastas e subpastas à esquerda e seus respectivos conteúdos à direita (da mesma forma como no Explorer, as pastas podem ser expandidas ou encolhidas pelos sinais de adição e subtração contíguos a elas).
O Registro é formado por chaves, subchaves, seções e entradas de valores organizadas de forma hierárquica. Num PC típico, há milhares delas agrupadas em blocos maiores, que formam as cinco chaves principais, todas iniciadas por HKEY (key significa “chave”, em inglês, mas o H é controverso: alguns autores o associam a Hive – colméia – enquanto outros sugerem Handle – uma construção de programação utilizada para acessar objetos do Windows).
Para economizar tempo, espaço e a paciência do leitor, veremos a seguir somente as principais características das duas chaves mais importantes:

1. HKEY_CURRENT_USER — Esta chave é um atalho, ou seja, ela não existe fisicamente, mas aponta para a chave do usuário ativo (logado no sistema), que armazena informações personalizadas desse usuário (configurações de pastas, de cores de tela e do Painel de Controle, denominadas “perfil do usuário”). Toda vez que o PC é inicializado, o sistema solicita o login e a senha para carregar as configurações pessoais desse usuário específico.

2. HKEY_LOCAL_MACHINE — Esta chave contém informações específicas do computador (para qualquer usuário) e armazena a maior parte das configurações do sistema: programas instalados, toda a configuração de hardware, política de segurança etc. Esta é, sem dúvida alguma, a chave mais importante do Registro.

Amanhã a gente continua.
Abraços e até lá.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

SUTILEZAS DO WINDOWS

A VIDA PODE SER UMA EXPERIÊNCIA AMARGA E SOLITÁRIA, CORROÍDA PELA DÚVIDA QUE O PRESENTE VAZIO DESCORTINA DE UM AMANHÃ QUE NÃO SE SABE SE VAI CHEGAR.

O Windows sempre foi extremamente personalizável, mas boa parte de suas possibilidades de configuração não são acessíveis através da interface gráfica, pois o que é um parque de diversões para usuários avançados pode se tornar uma Caixa de Pandora nas mãos de leigos e iniciantes indômitos e inconsequentes, sendo o Editor do Registro um bom exemplo.

O Registro do Windows é um banco de dados dinâmico que o sistema consulta a cada inicialização, edita ao longo da sessão e salva, ao final, com as respectivas alterações. Manipulá-lo sem os devidos cuidados pode minar a estabilidade do computador, ou, em situações extremas, impedira que a máquina reinicie, sendo fundamental, portanto, criar um backup do registro e um ponto de restauração do sistema antes de se aventurar por essas águas turvas.

Para criar um ponto de restauração no Seven, consulte esta postagem; se você usa o Win 8.1 ou o Windows 10clique aqui. Para fazer um backup do Registro, pressione o atalho Windows+R, digite “regedit” (sem aspas) na caixa do menu Executar e tecle Enter. Na tela do Editor, clique no menu Arquivo e selecione Exportar; em “Intervalo de exportação”, marque TODOS (caso queira efetuar backup de todo o Registro) ou RAMIFICAÇÃO SELECIONADA (se quiser criar um backup somente de uma determinada chave). Feito isso, digite o nome da chave que você deseja exportar, dê um nome ao arquivo, indique o local onde ele deverá ser salvo (Área de Trabalho, por exemplo) e clique em Salvar. Se for preciso desfazer as modificações, dê um clique direito sobre esse arquivo de backup (que é salvo com a extensão .reg), escolha a opção “Mesclar” e confirme a restauração.

Outro “Calcanhar de Aquiles” do Windows é a pasta System32, que acompanha o sistema desde a edição 95 e contém as “bibliotecas do Windows” — arquivos com extensão DLL, fundamentais para o funcionamento do sistema — e outros arquivos vitais. Convém evitar abrir essa pasta, pois qualquer modificação indevida no seu conteúdo poderá resultar em travamentos e/ou telas azuis da morte, e uma eventual exclusão da pasta impedirá o computador de reiniciar.

Quando não é capaz de inicializar normalmente, o Windows tenta fazê-lo no modo de segurança, e, na impossibilidade, exibe as opções avançadas de inicialização. Caso nada disso aconteça, desligue e religue o computador três vezes seguidas. Na terceira tentativa, a tela das opções avançadas de inicialização será exibida e você poderá recorrer ao modo de segurança — modalidade de inicialização em que o Windows é carregado com um conjunto limitado de arquivos e drivers e resolução gráfica em VGA (não estranhe, portanto, a aparência dos ícones e demais elementos exibidos na tela). Se o sistema iniciar dessa maneira, você poderá recorrer à restauração do sistema, que, se funcionar, reverterá o computador a um ponto criado quando tudo funcionava direitinho.

Para convocar o modo de segurança, pressionamos simultaneamente as teclas Win+R, digitamos msconfig na caixa do menu Executar e clicamos em OK. Na aba Inicialização do Sistema, marcamos as caixas de seleção ao lado de Inicialização Segura e de Mínimo, confirmamos em OK e reiniciamos o computador. Já quando o PC empaca durante o boot, a solução convencional — reiniciar a máquina e pressionar concomitantemente a tecla F8 durante a contagem da memória — deixou de funcionar a partir do Windows 8 e/ou em máquinas com UEFI e SSD (nas quais o boot leva cerca de dois décimos de segundo). No Windows 10, se você conseguir ao menos acessar as opções de desligamento da tela de logon, mantenha a tecla Shift pressionada e clique em Reiniciar. Se tudo correr bem, as opções de inicialização avançadas serão exibidas e você poderá convocar o modo de segurança clicando em Solução de Problemas > Configurações Avançadas > Configurações de Inicialização > Reiniciar e selecionando a modalidade desejada a partir das teclas F4 ou F5 — escolha esta última se precisar acessar a Internet enquanto estiver no modo de segurança. 
  
ObservaçãoUEFI (de Unified Extensible Firmware Interface) é uma interface de firmware padrão para PCs que representa uma sensível evolução em relação ao limitado BIOS (para mais informações, clique aqui; para saber mais sobre drives SSD, reveja esta postagem).

Se o modo de segurança não resolver o problema, há outras possibilidades a explorar, mas talvez seja melhor reinstalar o Windows logo de uma vez: ainda no ambiente de recuperação do sistema, na sessão Solução de Problemas, selecione a opção Restaurar este PC, informe se deseja ou não manter seus arquivos pessoais, siga as instruções do assistente e torça para dar certo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

WINDOWS 10 — MAIS 5 DICAS QUE VOCÊ TALVEZ NÃO CONHEÇA

ÀS VEZES EU ME PERGUNTO SE DEUS, QUANDO PÔS ESTA IMENSA MÁQUINA EM FUNCIONAMENTO, NÃO TERIA ESQUECIDO DE APERTAR ALGUNS PARAFUSOS.

A primeira dica de hoje remete a outra maneira de acessar um sem-número de ajustes no Windows, que é o "God's mode". Com ele, você poderá explorar mais de 200 possibilidades de configuração a partir de uma única janela. Criá-lo é bem simples:

— Dê um clique direito num ponto vazio Área de Trabalho, clique na setinha à direita de Novo;

— Selecione Pasta, dê um clique direito sobre o ícone da “Nova pasta” (que, a essa altura, já será exibido no desktop) e clique em Renomear.

— No campo correspondente ao nome, digite XXX.{ED7BA470-8E54-465E-825C-99712043E01C} substituindo os "XXX” pelo nome desejado (mas tome o cuidado de manter o ponto e os caracteres entre as chaves, ou o atalho não funcionará).

— Ao final, feche e janelinha, clique sobre o ícone (ou dê duplo clique, conforme a configuração do seu sistema) e confira o resultado.

Conforme a gente viu no post anterior, é possível editar o Registro do Windows para reincluir o atalho do Painel de Controle no Menu Iniciar — não só o Painel; você pode trilhar o mesmo caminho para inserir atalhos que apontem para quaisquer aplicativos —, mas torno a salientar que não se deve fazer qualquer edição manual no Registro sem antes criar um backup da chave que será objeto da alteração (ou do Registro como um todo), bem como um ponto de restauração do sistema. Tomadas essas providências, faça o seguinte:

— Abra o Menu Executar, digite “regedit” (sem as aspas) e pressione Enter;

— Na tela do Editor do Registro do Windows, use a coluna à esquerda para navegar por HKEY_CLASSES_ROOT\*\shellex\ContextMenuHandlers;

— Dê um clique direito na pasta ContextMenuHandlers e vá em Novo > Chave e, no campo respectivo, digite o nome Adicionar ao menu iniciar;

— Copie o código {470C0EBD-5D73-4d58-9CED-E91E22E23282} e, na coluna da direita, dê um clique duplo em Padrão, cole o código que você copiou e clique em OK.

— Feche o editor do Registro.

Concluídas essas etapas, localize o aplicativo que você deseja incluir no Menu Iniciar e crie um atalho para ele na Área de Trabalho — basta dar um clique direito sobre o arquivo desejado, clicar em Enviar para... no menu suspenso e então selecionar a opção Área de trabalho (criar atalho)

Feito isso, basta clicar em qualquer atalho criado para um arquivo para ter acesso ao comando “Fixar no menu iniciar”. Clique nele e o atalho seja “fixado” no Menu Iniciar (e poderá ser excluído de sua Área de Trabalho). Se por algum motivo você quiser remover o atalho em questão do Menu Iniciar, refaça os mesmo passos e apague do Registro a pasta que você criou e nomeou como Adicionar ao menu iniciar.

A próxima dica tem a ver com a divisão da tela para acomodar duas ou mais janelas. Vale lembrar que o Windows permite redimensionar as janelas dos programas abertos, a critério do usuário, e que no Win10 basta clicar numa janela aberta e arrastá-la para um dos cantos até que surja uma animação transparente mostrando como ela vai ficar ao ser redimensionada. Ao soltá-la ali no canto, você verá uma espécie de menu com as demais janelas abertas. Ao clicar em uma delas, o sistema a colocará lado a lado com a outra, e você poderá ajustar a exibição (deixando uma mais apertada e abrindo mais espaço para a outra, por exemplo). 

Se quiser acomodar mais janelas nesse layout, pressione a tecla com o logo do Windows juntamente com a seta para cima e fazer o ajuste desejado. Caso queira reverter o layout ao status quo ante, pressione a tecla com o logo do Windows juntamente com a seta para baixo. 

Para criar várias áreas de trabalho a partir de um recurso pouco conhecido, batizado pela Microsoft de linha do tempo. Ele funciona como um histórico das coisas que você fez no computador (programas que abriu, sites que acessou etc.). Na parte superior dessa linha do tempo, você encontra o botão Nova área de trabalho. Basta clicar nele para criar as áreas de trabalho virtuais.

A próxima dica nos leva ao assistente de foco, que impede a exibição de notificações e alertas do sistema. O botão que o ativa fica no painel de notificações, que você acessa clicando no ícone localizado no extremo direito da tela, logo depois do relógio. 

Windows ativa essa função automaticamente quando você entra no modo “tela inteira” (ao expandir um vídeo ou pressionar a tecla F11) em navegadores como Chrome, Firefox e Edge. Basta clicar em IniciarConfigurações > Sistema > Assistente de Foco para ajustar quais notificações que o assistente vai barrar ao ser ativado.

Por último, mas não menos importante, o "Ditado", que você ativa pressionando a tecla com o logo do Windows ao mesmo tempo que a da letra "H". Trata-se de um recurso de reconhecimento de voz que permite ditar textos para anotações, mensagens, emails etc. 

Para utilizar o Ditado, é preciso primeiro clicar em Iniciar > Configurações > Controle por voz e ativar o reconhecimento de fala. Quando terminar de ditar, não deixe de conferir a pontuação. 

Continua...

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

POWERTOYS PARA O WINDOWS 10


A AUSÊNCIA DA EVIDÊNCIA NÃO SIGNIFICA EVIDÊNCIA DA AUSÊNCIA.

O Windows sempre foi extremamente personalizável, e continua sendo. Todavia, as configurações avançadas não são intuitivas nem podem ser encontradas nos submenus da interface do sistema. Para preencher essa lacuna, a Microsoft criou o Editor do Registro (mais conhecido como regedit).

Usar o regedit para manipular o importante banco de dados dinâmico que o Windows consulta a cada inicialização, altera durante a sessão e salva, com as respectivas alterações, sempre que é encerrado é um passeio no parque para geeks e companhia e uma Caixa de Pandora para maioria dos usuários domésticos comunsAlterações indevidas no Registro podem comprometer a estabilidade do computador, ou mesmo impedi-lo de reiniciar. Daí a empresa de Redmond não facultar seu acesso via Menu IniciarPainel de Controle ou Ferramentas Administrativas do Windows; para convocá-lo, é preciso teclar Win+R para abrir o menu Executar, digitar regedit na caixa ao lado de Abrir: e clicar em OK.

OBSERVAÇÃO: Jamais altere qualquer parâmetro do Registro sem antes criar um ponto de restauração e um backup da chave do Registro que será manipulada. Para criar um ponto de restauração no Windows 10, digite criar ponto na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas, clique na opção Criar ponto de restauração Painel de controle. Na tela seguinte, clique no botão Criar, dê ao novo ponto o nome desejado, torne a clicar em Criar, aguarde a conclusão do processo, confirme e encerre. Para criar um backup do Registro, digite regedit na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas, clique em regedit (executar comando) e em Sim na caixa de diálogo que é exibida em seguida. Na tela do Editor, abra o menu Arquivo e selecione a opção Exportar. Em “Intervalo de exportação”, marque TODOS para efetuar backup de todo o Registro ou clique em RAMIFICAÇÃO SELECIONADA e digite o nome da chave que você deseja exportar (recomendável). Dê então um nome ao arquivo, indique o local onde quer salvá-lo (Área de Trabalho, por exemplo) e clique em Salvar. Caso queira desfazer as modificações mais adiante, dê um clique direito sobre o arquivo de backup (que é salvo com a extensão .REG), escolha a opção Mesclar e confirme a restauração.

Para quem não gosta de viver perigosamente, as ferramentas de Tweak são sopa no mel, pois permitem editar o Registro facilmente e com segurança, além de oferecerem diversas possibilidades de configuração, resumos explicativos e comandos executáveis mediante simples cliques do mouse e reduzirem significativamente as possibilidades de danos no sistema, pois permitem desfazer facilmente as alterações. 

O saudoso Windows XP contava com o Windows PowerToys (da própria Microsoft), que incluía o excelente Tweak-UI. Mas o XP não é mais suportado, e o app não foi reescrito para as edições posteriores. Para preencher essa lacuna no Win10, eu costumava indicar o freeware Ultimate Windows Tweaker 4 for Windows (para mais informações e download, clique aqui), mas descobri que existe uma edição revista e atualizada do velho PowerToys desenvolvida especificamente para essa edição do sistema. O número de ferramentas é bastante limitado (na comparação como o leque que era disponibilizado para o XP), mas a forma de instalação é a mesma: basta baixar o os arquivos de instalação e executá-los no computador.

Interessado? Então faça o download faça o download da opção mais recente (com extensão MSI) e proceda à instalação normalmente. Ao final, você terá o FancyZones e o Guia de Atalhos rodando no seu PC. Vamos aos detalhes:

FancyZones é uma solução para quem deixa muitas janelas de programas abertas ao mesmo tempo e precisa otimizar o uso do espaço do monitor. Ele permite criar zonas onde as janelas deverão ficar ativas. Para utilizá-lo, você deve clicar no item PowerToys que será adicionado à lista de programas do menu Iniciar e clicar no ícone que será exibido na área de notificação (junto ao relógio do sistema) Na janela que se abre em seguida, selecione FancyZones e clique em Edit zones. Feito isso, selecione o layout que você deseja usar para as suas janelas de programas e repare que, ao movimentar uma janela, basta pressionar a tecla Shift e arrastar o programa para a área desejada para que o Windows a redimensione automaticamente.

A segunda ferramenta do novo PowerToys (Guia de Atalhos)não é recurso novo como o FancyZones, mas somente uma referência para usar melhor os atalhos do Windows 10 que utilizam a tecla "Win" (aquela que exibe o logo do Windows). Assim, para saber quais são os atalhos e funções que ela oferece, basta mantê-la pressionada até que uma janela com os atalhos seja exibida (lembrando que, para isso, o PowerToys deve estar em execução).

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

SISTEMA OPERACIONAL, APLICATIVOS E INUTILITÁRIOS — PARTE 11

TUDO QUE SE VÊ NÃO É IGUAL AO QUE A GENTE VIU HÁ UM SEGUNDO; TUDO MUDA O TEMPO TODO NO MUNDO

Deixemos de lado por um momento a discussão sobre a segurança dos sistemas móveis Android e iOS e voltemos à questão dos aplicativos

A título de contextualização, relembro que a degradação do desempenho do sistema em razão da profusão de “inutilitários” que vêm instalados de fábrica e/ou são instalados pelos usuários (quase sempre porque são gratuitos, foi objeto do 4º capítulo desta sequência. 

Naquela oportunidade, eu sugeri desinstalar o bloatware usando ferramentas dedicadas, pois elas removem sobras indesejáveis (pastas vazias, atalhos inválidos e chaves criadas no Registro do Windows durante a instalação, entre outros resíduos) que o utilitário do próprio aplicativo e a ferramenta disponibilizada pelo Windows não costumam eliminar (mais detalhes nesta postagem).

Faltou tratar dos “componentes nativos”, ou seja, dos programinhas que vêm com o próprio sistema — e o Windows 10 traz uma porção deles, mas nem sempre facilita a remoção. E isso pode ser um problema quando não se conhece o caminho das pedras. Ou “os caminhos”, melhor dizendo.

Há pelo menos quatro maneiras de remover essa craca, e três delas dispensam o auxílio de ferramentas dedicadas. Ainda que nenhuma garanta sucesso em 100% dos casos, o resultado costuma ser bom, de modo que vale a pena tentar. Por motivos óbvios, sugiro começar pela mais simples, que consiste em abrir o menu Iniciar, localizar na lista de aplicativos o item que se quer remover, dar um clique direito sobre ele e, no menu suspenso, clicar na opção “Desinstalar” e confirmar a ação na caixa de diálogo que é exibida. 

Se a opção Desinstalar não estiver presente, o próximo passo é abrir o menu Iniciar, selecionar Configurações > Aplicativos, aguardar até que a lista seja preenchida, localizar o programa a ser removido, selecioná-lo, clicar em Desinstalar e repetir essa ação na caixa de diálogo que pede a confirmação.  

Se você não obtiver sucesso seguindo esses passos e não quiser recorrer a um software de terceiros antes de queimar seu último cartucho, dê um clique direito sobre o botão Iniciar e clique em Windows PowerShell.

Observação: O PowerShell é o interpretador de linha de comando que Microsoft introduziu no Windows 8 e manteve no Win 10. Trata-se de uma “evolução” do velho prompt de comando — que continua presente, mas não é mais o utilitário padrão (mais detalhes nesta postagem). Pela linha de comando é possível desinstalar qualquer aplicativo, mas, a exemplo do Regedit (editor do Registro do Windows), o uso desse recurso requer certa expertise, razão pela qual eu recomendo enfaticamente que você faça um backup do Registro e crie um ponto de restauração do sistema antes de seguir os passos sugeridos mais adiante (para mais detalhes sobre o Registro e respectivo backup, releia a sequência de postagens iniciada por esta aqui; para saber como criar um ponto de restauração do sistemaclique aqui).

1 - Acesse o PowerShell com privilégios de administrador. Para isso, dê um clique direito no botão Iniciar e, no menu suspenso que será exibido, selecione a opção Windows PowerShell (Admin)

Observação: Se preferir, pressione o atalho Win+X e clique na opção Windows PowerShell (Admin). Caso ela não esteja visível, digite PowerShell no campo de buscas do Windows, clique com o botão direito sobre o resultado Windows PowerShell e selecione Executar como administrador

2 - Na caixa de diálogo que pergunta se você deseja permitir que o aplicativo faça alterações no seu dispositivo, clique em Sim

3 - Feito isso, copie e cole na tela do PowerShell o comando correspondente ao app que você quer desinstalar e pressione Enter. Confira a lista a seguir:

Para desinstalar o app 3D Builder: Get-AppxPackage *3dbuilder* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Adquira o Office (ou Get Office): Get-AppxPackage *officehub* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Alarmes e Relógio: Get-AppxPackage *windowsalarms* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Calculadora: Get-AppxPackage *windowscalculator* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Calendário e o Email: Get-AppxPackage *windowscommunicationsapps* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Câmera: Get-AppxPackage *windowscamera* | Remove-AppxPackage


Para desinstalar Clima: Get-AppxPackage *bingweather* | Remove-AppxPackage


Para desinstalar Complemento para o Telefone: Get-AppxPackage *windowsphone* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Dinheiro: Get-AppxPackage *bingfinance* | Remove-AppxPackage


Para desinstalar Esportes: Get-AppxPackage *bingsports* | Remove-AppxPackage


Para desinstalar Filmes e TV: Get-AppxPackage *zunevideo* | Remove-AppxPackage


Para desinstalar Fotos: Get-AppxPackage *photos* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Get Skype: Get-AppxPackage *skypeapp* | Remove-AppxPackage


Para desinstalar Gravador de Voz: Get-AppxPackage *soundrecorder* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Groove Música: Get-AppxPackage *zunemusic* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Introdução: Get-AppxPackage *getstarted* | Remove-AppxPackage


Para desinstalar Leitor: Get-AppxPackage *reader* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Loja: Get-AppxPackage *windowsstore* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Mapas: Get-AppxPackage *windowsmaps* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Microsoft Solitaire Collection: Get-AppxPackage *solitairecollection* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Notícias: Get-AppxPackage *bingnews* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar OneNote: Get-AppxPackage *onenote* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Pessoas: Get-AppxPackage *people* | Remove-AppxPackage;


Para desinstalar Xbox: Get-AppxPackage *xboxapp* | Remove-AppxPackage;


Uma barra na cor verde confirmará a desinstalação, que pode demorar alguns minutos para ser concluída. Ao final, reinicie o computador e confira o resultado.