Mostrando postagens classificadas por data para a consulta fake news. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta fake news. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de julho de 2025

LENDAS, MITOS E TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO

O SUCESSO TEM MUITOS PAIS, MAS O FRACASSO É ORFÃO

Aprendemos na escola que Santos Dumont foi o "Pai da Aviação", criou o relógio de pulso e se suicidou ao ver sua invenção (o avião, não o relógio de pulso) ser usada para fins bélicos. No entanto, na maioria dos países dos 7 continentes (que eram cinco nos meus tempos de estudante) a invenção do avião é atribuída aos irmãos norte-americanos Wilbur e Orville Wright.

 

O inventor brasileiro ganhou projeção mundial em 1901, ao contornar a Torre Eiffel a bordo de um balão dirigível. Quando ele realizou o primeiro voo homologado pela Federação Aeronáutica Internacional com seu icônico 14-Bis, os irmãos Wright já haviam patenteado o Flyer e voado com ele dezenas de vezes. Chauvinistas inconformados alegavam que a engenhoca dependia de uma espécie de catapulta para decolar, mas os irmãos demonstraram que sua criação era capaz de decolar sem o auxílio de tais artifícios.


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


A ideia de que Bolsonaro dirige os rumos da direita brasileira vai se tornando uma das ilusões mais persistentes da mitologia política contemporânea. Ele ainda projeta uma aparência de liderança — multiplicada pela presença de sua facção nas redes sociais —, mas seu poder efetivo é declinante. 

Aos poucos, o projeto de unificação das forças de direita em torno de uma hipotética candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas vai se dissipando. Diante da teimosia de Bolsonaro, que finge não estar inelegível, líderes conservadores tocam seus próprios planos. Depois de Ronaldo Caiado, primeiro líder de direita a se lançar na corrida presidencial, entrará na disputa Romeu Zema. Seu nome será lançado pelo partido Novo, em 16 de agosto. Ironicamente, a candidatura de Zema nascerá sob as barbas de Tarcísio, em São Paulo. 

Em política, quem não ambiciona o poder vira alvo. Mas quem só ambiciona o poder erra o alvo. Depois do golpe falhado, Bolsonaro tinha dois objetivos estratégicos: não ser preso e continuar dando a impressão de que comanda. Sua margem de manobra é mínima. 

Com o tarifaço de Trump ou sem ele, a condenação deve chegar em setembro. Enquanto finge que faz e acontece, o "mito" dos apatetados tenta se equilibrar em meio ao entrechoque das forças que disputam o seu espólio. Só que, ao invés de governá-las, ele começa a ser governado por elas — e se dar por satisfeito com a promessa de um futuro indulto.

 

Por estar com as mãos ocupadas controlando seus balões, Santos Dumont tinha dificuldade em ver as horas no relógio de bolso, e pediu ao amigo joalheiro Louis Cartier que adaptasse uma pulseira de couro ao maior relógio feminino de sua coleção. Mas isso não faz dele o inventor do relógio de pulso — na melhor das hipóteses, pode-se dizer que ele contribuiu para a adoção do acessório pelo público masculino. 

 

Acredita-se que o primeiro relógio de pulso tenha sido encomendado pela irmã de Napoleão Bonaparte ao relojoeiro Abraham-Louis Bréguet, ou criado pelos fundadores da relojoaria suíça Patek-Phillipe — embora haja registros de que Robert Dudley, 1º Conde de Leicester, presenteou a rainha Elizabeth I, em 1571, com um pequeno relógio de bolso atrelado a uma delicada pulseira de couro.

 

Santos Dumont foi encontrado morto em 23 de julho de 1932, no quarto 151 do Grande Hotel La Plage, em Guarujá (SP), mas a causa da morte no atestado de óbito foi posteriormente alterada para "parada cardíaca". A versão segundo a qual o uso bélico do avião levou-o a se matar não passa de uma lenda urbana consolidada durante o período getulista, e a história de que ele teria ficado inconsolável quando foi abandonado por Jorge Dumont Villares — um sobrinho com quem ele supostamente mantinha um relacionamento íntimo — permanece no campo da especulação. Até sua alegada homossexualidade é questionada por alguns biógrafos, que mencionam sua paixão pela socialite Yolanda Penteado e um affair com a cantora lírica Bidu Sayão.

 

Todo fato tem ao menos três versões — a sua, a minha e a verdadeira — e todos temos direito às nossas versões, mas não aos nossos próprios fatos. Quando as versões se sobrepõem aos fatos, surgem mitos, boatos e teorias da conspiração. Mitos são lendas criadas para explicar a origem do mundo e transmitir crenças sobre o desconhecido (o Gênesis é um bom exemplo), enquanto boatos são narrativas baseadas em informações não verificadas e transmitidas oralmente (até serem rebatizadas de fake news e disseminadas via aplicativos de mensagens e posts nas redes sociais). Já as teorias da conspiração associam eventos políticos ou sociais a esquemas secretos orquestrados por grupos poderosos — e o fato de carecerem de comprovação sustentável não as torna menos convincentes para quem quer acreditar.

 

Einstein ensinou que o Universo e a estupidez humana são infinitos; Saramago, que o pior tipo de cegueira é a cegueira mental. Aristóteles — e outros e outros filósofos gregos antes dele — concluíram que a Terra era esférica ao observar a sombra projetada sobre a Lua durante os eclipses lunares. No entanto, a despeito das milhares de fotos tiradas do espaço — e até da superfície lunar —, 8% dos brasileiros acreditam que a Terra é plana. 

 

Nos EUA, de 2% a 4% dos adultos defendem categoricamente o terraplanismo e 9% expressam dúvidas sobre a esfericidade do nosso planeta. A má notícia é que conteúdos terraplanistas geram três vezes mais engajamento nas redes sociais do que conteúdos científicos sobre o formato da Terra, e a péssima é que um em cada quatro americanos não sabe que a Terra gira em torno do Sol — vale lembrar que Copérnico propôs o heliocentrismo no século XVI, mas a Igreja Católica só aceitou oficialmente esse modelo no início do século XX.

 

Outra sandice que ainda persiste surgiu em 1969, a reboque da alunissagem da Apollo 11. Há várias versões, mas todas acusam a NASA de ter encenado a farsa na Área 51 — ou no deserto de Mojave, ou no Atacama. Segundo os conspiracionistas, os seis desembarques tripulados realizados entre 1969 e 1972 foram falsificados, e os doze astronautas jamais pisaram na Lua, a despeito de cinco das seis bandeiras americanas espetadas lá continuarem em pé — ironicamente, a deixada pela Apollo 11 foi derrubada pelo escapamento do foguete de decolagem.

 

A "tremulação" da bandeira espetada por Neil Armstrong, que leva água ao moinho dos teóricos da conspiração — pois "só seria possível se houvesse vento" —  decorreu do manuseio pelos astronautas, que introduziram uma haste na borda horizontal superior da bandeira para manter o pano estendido. Já a ausência de estrelas nas fotos deveu-se à configuração das câmeras, ajustadas para capturar a superfície lunar iluminada pelo Sol. As "sombras inexplicáveis", atribuídas ao uso de refletores, resultaram da combinação entre o solo acidentado e a perspectiva das fotos, e os supostos reflexos de "objetos estranhos" nos visores dos capacetes são perfeitamente compatíveis com o equipamento que os astronautas carregavam.
 
As missões Apollo foram acompanhadas por observadores independentes que verificaram as transmissões ao vivo e os sinais de rádio vindos da Lua. Além disso, 382 kg de rochas lunares foram analisados por cientistas de todo o mundo, e imagens de alta resolução feitas por sondas e telescópios modernos mostram claramente os locais de pouso — incluindo marcas dos módulos lunares e equipamentos deixados para trás na superfície.

 

Cerca de 400 mil pessoas (entre astronautas, engenheiros, técnicos, etc.) e centenas de empresas (como Lockheed e a Boeing) participaram, direta ou indiretamente, do projeto Apollo, e nenhuma prova concreta de fraude surgiu em 56 anos. A antiga URSS tinha tecnologia para rastrear foguetes e interceptar comunicações da NASA, e expor a suposta fraude seria uma vitória propagandística gigantesca durante a Guerra Fria. Seu silêncio, nesse contexto, é mais uma prova da veracidade da alunissagem.

 

Refletores a laser deixados na Lua continuam sendo usados por observatórios como o de Apache Point (EUA) para medir a distância Terra-Lua com precisão milimétrica. Mais de 40 países — incluindo a Rússia — analisaram amostras lunares e atestaram sua composição única (sem água, com isótopos de oxigênio inexistentes na Terra). Além disso, manter milhares de pessoas caladas por décadas exigiria subornos ou ameaças perpétuas — basta uma aposentadoria, um desligamento ou uma crise de consciência para desmoronar tudo.

 

Os negacionistas sustentam sua narrativa em supostas falhas ou inconsistências, argumentando, inclusive, que a tecnologia para enviar missões tripuladas à Lua era insuficiente para enviar missões tripuladas à Lua, e que o Cinturão de Van Allen, as erupções solares, o vento solar, as ejeções de massa coronal e os raios cósmicos tornariam tais viagens impossíveis. O astrônomo Phil Plait, autor do premiado blog "Bad Astronomy", tem um post específico em que desmascara não apenas o caso da bandeira, mas várias outras falaciosas repetidas por conspiracionistas. 

 

Mesmo assim, os teóricos da conspiração afirmam que tudo foi simulado, com a suposta participação do cineasta Stanley Kubrick. A maioria dessas teorias foi desconstruída pelos apresentadores do programa "MythBusters", que até usaram uma câmara de vácuo para desbancar as teorias. Mas o povo "do contra" não se convence: segundo eles, o programa é patrocinado pela NASA.

 

O físico David Grimes, da Universidade de Oxford (UK), concebeu uma equação levando em conta o número de conspiradores envolvidos (411 mil funcionários da NASA) e o tempo transcorrido desde o evento, e concluiu que alguém fatalmente teria dado com a língua nos dentes depois de 3,7 anos. Bill Kaysing (pai da teoria da fraude) jamais trabalhou na NASA — era redator técnico em uma contratante —, e Bart Sibrel (documentarista) pagou astronautas para "jurar sobre a Bíblia" — e levou um soco de Buzz Aldrin. Nenhum cientista, engenheiro ou astronauta envolvido jamais confirmou a fraude, mesmo diante de ofertas milionárias.

 

Pode-se levar um burro até o riacho, mas não se pode obriga-lo a beber. Da mesma forma, argumentar com quem acredita nessas patacoadas é como dar remédio a defunto. À luz da Navalha de Ockham — conceito filosófico segundo o qual, diante de várias explicações possíveis para um fenômeno, a mais simples costuma ser a correta — a alunissagem foi real porque a física, a política e a psicologia humana tornam a fraude virtualmente impossível. 

 

Enfim, cada um pode acreditar no que quiser. Se tanta gente ainda acredita que Lula foi absolvido e que Bolsonaro é um patriota de mostruário...

quarta-feira, 23 de julho de 2025

COMO CRIAR UMA LISTA DE REMETENTES CONFIÁVEIS NO GMAIL

PELA LÓGICA, NÃO DÁ PARA AGRADAR A TODOS; POR MIM, NÃO FAÇO A MENOR QUESTÃO DE AGRADAR A QUEM QUER QUE SEJA.

Aplicativos de mensagens como o WhatsApp e o Telegram substituem o correio eletrônico em diversas situações, mas isso não significa que o email tenha sido aposentado. 
 
A exemplo de outras plataformas de email, o Gmail filtra automaticamente conteúdos irrelevantes e possivelmente infestados de malwares, mantendo 99,9% (segundo a empresa) do junk mail na caixa de spam. Como esse filtro não é perfeito, sempre existe a possibilidade de mensagens importantes serem bloqueadas. Para evitar que isso aconteça, o serviço do Google permite criar uma lista de remetentes confiáveis. 


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


A primeira coisa a fazer quando se cai num buraco é parar de cavar. Incrivelmente, o filho do pai faz exatamente o contrário ao afirmar que não renunciará ao mandato, chamar Moraes de "medíocre" e um delegado da PF de "cachorrinho". Já o pai do filho precisa sincronizar seu relógio com o Centrão. Para ele, definir um Plano B antes da hora é inaceitável para o Centrão, inaceitável é a demora em lançar a candidatura de Tarcísio de Freitas.

Depois de se recusar a expor sua tornozeleira — "não vou mostrar porque é uma humilhação" —, Bolsonaro arrastou o adereço pelos corredores da Câmara sob um coro de "mito, mito, mito". Como era de esperar, a cena se espalhou em perfis de aliados e de meios de comunicação nas redes sociais. Como também era de esperar, Xandão intimou a defesa do capetão a justificar o descumprimento da medida cautelar, sob pena de prisão preventiva.

Aos 70 anos, inelegível, doente quando lhe convém, com uma condenação por tentativa de golpe de Estado esperando para acontecer, proibido de usar as redes sociais e com um dos filhos homiziado na cueca de Trump, o "mito" despencou de sua realidade paralela e caiu na merda do mundo real. Nem Trump conseguiu salvá-lo — ao contrário, só piorou a situação. Só lhe resta sair de cena melancolicamente e arrastar a tornozeleira e a pecha de traidor da pátria até o STF selar seu destino.

Quando deixamos de olhar para a árvore e passamos a olhar a floresta, perguntamo-nos como foi possível o Brasil sobreviver quatro anos sob um governo insano, comandado por uma organização criminosa de militares e civis, cujo modus operandi foi esmiuçado nas mais de 500 páginas do relatório final em que o PGR pediu a condenação do capetão-golpista e seus cúmplices?

Em momentos distintos da ditadura militar, o general Ernesto Geisel qualificou Bolsonaro como "anormal e mau militar", e Pelé e o general Figueiredo alertaram para o perigo de misturar brasileiros com urnas em eleições presidenciais. Mas nenhum dos três fazia ideia da extensão do desastre que estava por vir.

Em 2021, o empresário Paulo Marinho — que transformou a própria casa em estúdio para a campanha bolsonarista de 2018 — revelou que o então presidente sabia que seria preso pelos crimes cometidos — e pelos que ainda cometeria até o fim do mandato — e planejava “virar a mesa”. Meses depois, farejando a derrota nas urnas, o sacripanta rosnou que só haveria eleições se houvesse voto impresso.

Durante sua passagem pelo Planalto, Bolsonaro incitou e participou pessoalmente de manifestações pró-ditadura, promoveu “motociatas”, cavalgou pela Esplanada dos Ministérios e articulou um desfile de tanques em frente ao Congresso —visando constranger parlamentares durante a votação da PEC do voto impresso. Sempre que foi ameaçado, fingiu recuar. Mas pau que nasce torto morre torto, e ele logo reencarnava o "anormal e mau militar" que, numa democracia séria, seria inexoravelmente apeado do cargo. Nesta republiqueta de bananas, porém, o antiprocurador-geral, o imperador da Câmara e o próprio STF fingiram não ver o que o pior mandatário desde Tomé de Souza fazia.

Antes de se tornar réu, o Messias que não miracula admitiu que se refugiaria em alguma embaixada se sua prisão preventiva fosse decretada — como realmente se homiziou na Embaixada da Hungria, em fevereiro do ano passado, quando teve o passaporte apreendido.

Mauro Cid montou um plano de fuga em slides e produziu fake news sobre hackers terem encontrado vulnerabilidades nas urnas. A célebre “minuta do golpe” foi apresentada aos comandantes, e o plano Punhal Verde e Amarelo impresso no Palácio do Planalto pelo general Mário Fernandes, então secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência. Agora, correndo o risco de aguardar em prisão preventiva seu julgamento e a provável condenado a mais de 40 anos de prisão, o aspirante a golpista ainda tem a audácia de falar em anistia e indulto!

A lambança bolsotrumpista — urdida pelo filho do pai que quase foi nomeado embaixador nos EUA por ter morado no Maine e fritado hambúrgueres numa rede de fast food que só servia frango frito — deixou a direita e a extrema-direita sem rumo, levando junto os possíveis substitutos do pai do filho em 2026. Como não poderia deixar de ser, essa pantomima tirou das cordas o despresidente de turno, que voltou a liderar todos os cenários nas pesquisas para as próximas eleições.

Triste Brasil.

 
1) Abra o navegador e faça login no Google;
 
2) Acesse https://mail.google.com/mail/ e clique no ícone de engrenagem, no canto superior direito;
 
3) Clique no botão Mostrar todas as configurações  e, na aba Filtros e endereços bloqueados (na parte superior), clique no botão Criar novo filtro;
 
4) No campo "De", digite o endereço de email que você quer adicionar na lista de remetentes seguros e clique em Criar filtro;
 
5) Marque a caixa Nunca enviar para Spam e depois conforme em Criar filtro.
 
Vale lembrar que o Gmail oferece outros recursos que podem melhorar a experiência de uso, como ativar o modo confidencial, marcar todos os e-mails como lidos e até agendar mails, como veremos oportunamente. 

segunda-feira, 21 de julho de 2025

TRISTE BRASIL!

HÁ TRÊS ESPÉCIES DE CÉREBROS: UNS ENTENDEM POR SI PRÓPRIOS; OUTROS DISCERNEM O QUE OS PRIMEIROS ENTENDEM; E OS DEMAIS NÃO ENTENDEM NEM POR SI PRÓPRIOS NEM PELOS OUTROS; OS PRIMEIROS SÃO EXCELENTÍSSIMOS; OS SEGUNDOS, EXCELENTES; E OS TERCEIROS, TOTALMENTE INÚTEIS.

Em 1993, o general Ernesto Geisel qualificou Bolsonaro como “anormal e mau militar”. Em momentos distintos da ditadura, Pelé e o general Figueiredo alertaram para o perigo de misturar brasileiros com urnas em eleições presidenciais. Geisel era um sábio; Pelé e Figueiredo, profetas que não sabiam.

Em 2021, o empresário Paulo Marinho — que transformou a própria casa em estúdio de programa eleitoral para a campanha bolsonarista de 2018 — disse que o então presidente sabia que seria preso pelos crimes que havia cometido (e ainda cometeria até o fim do mandato) e planejava “virar a mesa”. Meses depois, farejando a derrota nas urnas, Bolsonaro rosnou que só haveria eleições se houvesse voto impresso.

Ao longo de sua passagem pelo Planalto, o refugo da escória da humanidade incitou — ou participou pessoalmente de — manifestações pró-ditadura, promoveu "motociatas", cavalgou pela Esplanada dos Ministérios (mimetizando o ex-chefe do SNI, Newton Cruz) e articulou um desfile de tanques defronte ao Congresso para pressionar os parlamentares a aprovar a PEC do voto impresso.

Sempre que se via ameaçado, o capetão fingia recuar. Mas pau que nasce torto morre torto, e ele logo reencarnava o “anormal e mau militar” que, numa democracia séria, seria inexoravelmente apeado do cargo. Como o Brasil é uma republiqueta de bananas, o antiprocurador-geral, o imperador da Câmara e o próprio STF fingiram não ver o que o pior mandatário desde Tomé de Souza estava fazendo.

Antes de se tornar réu, Bolsonaro admitiu em entrevista ao UOL que, se sua prisão fosse decretada, ele se refugiaria em alguma embaixada (como fez em fevereiro do ano passado, quando passou dois dias na embaixada da Hungria após ter o passaporte apreendido). Mauro Cid montou em slides um plano de fuga para o chefe e produziu fake news sobre hackers terem encontrado vulnerabilidades nas urnas. A célebre “minuta do golpe” foi apresentada aos comandantes, e o plano Punhal Verde e Amarelo foi impresso no Palácio do Planalto pelo então secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, general Mário Fernandes.

Os militares golpistas não têm do que se queixar, pois o golpe veio. Não na forma da ditadura que eles desejavam, mas como um conto do vigário no qual acabaram caindo. Tudo o que parecia ser deixou de ser quando Bolsonaro, já indiciado, negou ter discutido o golpe e classificou o plano de assassinar Lula, Alckmin e Moraes como “papo de quem tem minhoca na cabeça”. E como o Brasil é o país da piada pronta, estamos sob ataque do POTUS — também conhecido como “calopsita do penacho alaranjado.”

O abantesma do Planalto assombrou a democracia por quatro anos com o bordão do “meu Exército”. Se ele e seus acólitos fardados não concordavam em tudo, ao menos não discordavam no golpismo. A tentativa de instrumentalizar as FFAA falhou no atacado; no varejo, seu ex-comandante-em-chefe arrastou para o rol de indiciados 25 fardados (67,5% do total de candidatos à tranca).

A caminho do patíbulo supremo, o verdugo do Planalto se apega ao cinismo como um náufrago se agarra a um jacaré, pensando ser um tronco, enquanto seu rebento número três se torna uma prova ambulante de que dinheiro não tem pátria. O medo da prisão o impede de voltar, mas ele não cogita renunciar ao mandato. A partir de amanhã, voltará a receber salário mensal de R$ 46,3 mil. Se nada for feito, será remunerado pela pátria para traí-la em tempo integral.

Pela lógica, o filho do pai deveria ser cassado por atentar contra o artigo do regimento da Câmara que impõe aos deputados o dever de “promover a defesa do interesse público e da soberania nacional”. Mas a Câmara é uma Casa ilógica. Excluída a hipótese da cassação, aliados do conspirador empinam duas propostas para impedir a perda do mandato por excesso de faltas: numa, o deputado Evair Mello sugere que o traidor passe a exercer o mandato à distância, votando remotamente; noutra, Sóstenes Cavalcante propõe esticar a licença por mais 120 dias.

Adaptado aos tempos de tornozeleira, o slogan do bolsonarismo ficou assim: “Anistia acima de tudo, Trump acima de todos.” A velha tríade que o integralismo nacional importou do fascismo europeu — Deus, pátria e família — ganhou novos sentidos. Deus é um imperador laranja chocado com a “caça às bruxas”. A pátria deslocou-se para o Norte. E a família Bolsonaro, a única que importa, virou célula-mártir de uma conspiração antipatriótica desde que Eduardo escolheu os Estados Unidos como terra mortal.

Mantidos o mandato e o salário do deputado, o contribuinte brasileiro entra nesse enredo no papel de idiota involuntário.

sábado, 21 de junho de 2025

MICROSOFT WORD X GOOGLE DOCS

SE CADA VEZ QUE ERRO FICO MAIS SÁBIO, QUANDO MORRER EU SEREI UM GÊNIO.

Lançado na década de 1980, quando o Windows ainda era uma interface gráfica que rodava no MS-DOS, o MS Word se tornou o processador de texto mais popular do planeta e ganhou recentemente um brilho extra com a integração da IA Copilot.

Já o Google Docs, lançado em 2006 como parte do Google Workspace, conquistou muitos usuários pela interface limpa e intuitiva, por incluir ferramentas como Google Planilhas e Google Apresentações, e pela gratuidade.

Ambas as suítes permitem criar, armazenar, compartilhar e imprimir documentos de forma simples e eficiente. A escolha certa, porém, depende das necessidades e preferências do usuário: o Google Docs é ideal para quem busca um editor prático, com recursos básicos de edição e revisão, enquanto o Word, mais complexo e robusto, atende melhor a quem precisa elaborar trabalhos acadêmicos ou projetos em empresas que adotam o Pacote Office como padrão.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Lula semeou a polarização, Bolsonaro a estrumou, e ambos se aproveitam dela para simular um embate entre "o bem e o mal", cada qual no papel que mais lhe convém. O "mito" foi o grande responsável (mas não o único) pela soltura do petista e pela própria derrota em 2022, quando não perdeu para o rival, mas para si mesmo. O problema é que penabundar o capetão custou caro demais: acabamos entregues a um ex-presidiário cuja missão era nos livrar do ora futuro presidiário, e não reencenar uma versão atualizada e piorada dos 13 anos, 4 meses e 12 dias de pesadelo petista. 

Como ações geram reações e as consequências vêm sempre depois, o pontifex maximus da seita do inferno amarga a maior rejeição popular de seu papado. E a situação é ainda mais humilhante porque, noves fora a inflação e o déficit fiscal, os indicadores econômicos estão longe dos piores dias do passado recente. Se essa tendência de queda não se reverter, qualquer outsider que aparecer nas cartelas de pesquisa terá chances reais de despachar o macróbio para casa, para o asilo ou para a ponte que partiu. 

Enterrar a cabeça na areia — como supostamente fazem os avestruzes — desdenhar das pesquisas — como fizeram Bolsonaro et caterva em 2022 — e atribuir o fiasco a "falhas de comunicação”, fake news e algoritmos manipulados não resolve o problema.

Lula e o PT se tornaram um produto político anacrônico, pouco aderente às demandas da sociedade atual. Os cansativos discursos nos quais o autoproclamado parteiro do "Brasil Maravilha" anda de um lado para o outro, com ar messiânico e dedo em riste, dizendo-se predestinado e culpando o antecessor por suas mazelas. É fato que ele escapou do mensalão, tropeçou no petrolão e se safou de situações muito complicadas, mas fato é que não há nada como o tempo para passar. E "o tempo passou na janela, só Carolina não viu".

O Histórico de Versões permite consultar e desfazer todas as alterações feitas em um documento, recurso especialmente útil no ambiente corporativo, pois facilita o controle das edições e eventuais reversões. Além disso, os arquivos do Docs podem ser enviados facilmente para outras ferramentas — como Gmail, Apresentações e Planilhas —, sem falar no Google Tradutor integrado, que possibilita traduzir textos em diversos idiomas diretamente na plataforma.

Apesar da popularização da suíte do Google, o MS Word continua sendo o queridinho de 9 entre 10 usuários, pois oferece ampla variedade de opções de formatação, diagramação e edição, além de uma galeria com modelos prontos para diferentes tipos de documentos, como relatórios, currículos e folhetos. Para o texto, ferramentas complexas permitem editar estilos de parágrafo, fontes, espaçamento entre linhas, recursos avançados de formatação e funções eficazes de correção gramatical e ortográfica. Isso sem mencionar que o software se integra facilmente a outros serviços da Microsoft, permitindo importar planilhas do Excel e slides do PowerPoint, enviar textos diretamente para o Outlook e salvar arquivos no OneDrive.

Com a integração ao Microsoft Copilot, os usuários podem solicitar ao assistente de IA o aprimoramento da redação, um resumo do conteúdo ou até mesmo a criação de um documento do zero a partir de comandos simples. Também é possível acessar e editar arquivos compartilhados, inserir comentários e sugestões, escolher o tipo de citação ou bibliografia e adicionar referências formatadas automaticamente conforme as regras exigidas.

Além dos recursos já citados, o Word conta com ferramentas como o Teste de Legibilidade — que fornece estatísticas para indicar se o texto está claro e fácil de ler — e a Leitura Avançada, que reproduz o conteúdo em voz alta e oferece opções para tornar a leitura mais confortável. Um de seus principais atributos, aliás, é a ampla possibilidade de customização, que permite criar atalhos, layouts, formatações e regras personalizadas conforme as necessidades do usuário.

A escolha é sua.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

MICROSOFT PC MANAGER

ANTES TARDE DO QUE NUNCA.

Quando as pessoas ainda usavam computadores (falo de desktops e notebooks), eu costumava dizer que o Windows dispunha de um utilitário para limpeza de arquivos, desfragmentação dos dados e correção de erros no disco, mas não de um limpador do Registro e de outras importantes ferramentas de manutenção.

A solução, então, era instalar programas de terceiros (coisa que a Microsoft não recomendava), e as suítes de manutenção mais populares eram CCleaner e Advanced System Care. Mas não há nada como o tempo para passar.

A Microsoft finalmente resolveu oferecer um aplicativo de manutenção multifuncional, que foi batizado de PC Manager e recebeu uma atualização importante no final do ano passado.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

"Nada está tão ruim que não possa piorar", diz o ditado, e Lula 3 não é ruim, mas péssimo! Além de não ter plano, de ser um governo sem rumo nem planejamento (noves fora a cada vez mais improvável reeleição), de se escorar em discursos vazios, populistas e retrógrados, e de não entregar a picanha prometida do palanque, a atual (indi)gestão tirou a paleta e o acém da mesa dos mais pobres. 
Em vez de governar o país, Lula prefere vituperar o "capitalismo americano" (empresários gananciosos que não gostam de pobre viajando de avião) e o mercado financeiro (que não quer preto em universidade), distribuir cesta básica, dentadura, fralda, absorvente e vale-gás, como se os tempos e os anseios dos depauperados não tivessem mudado. Devido à quebra do monopólio da informação e da descentralização dos meios de comunicação, para cada dado positivo há um Pix ou uma Janja no meio do caminho. 
O PT e sua histriônica presidenta são contumazes em fazer as piores escolhas (a exemplo das que fazem o eleitorado a cada dois anos) e em investir ferozmente — não raro, mentido escandalosamente — contra a imprensa, o mercado, o Banco Central etc., como se atirar no mensageiro transformasse em boas as más notícias que ele traz. 
Lula acusa e culpa o consumidor, que não sabe comprar comida barata, pela inflação. Haddad diz que o povo não compreende os feitos do governo, e Paulo Pimenta, o ex-SECOM que cedeu o lugar ao marqueteiro Sidônio Palmeira, culpava as fake news.
Após o Datafolha reforçar, na última sexta-feria, a debacle já apontada por outros institutos, o lulopetismo atingiu o ápice do descolamento da realidade, onde o cinismo e a hipocrisia insultam a inteligência de quem ainda tem ao menos dois neurônios ativos e operantes. 
Uma declaração totalmente insana, mas totalmente condizente com o histórico da autora e do próprio PT, partiu da presidente da sigla — codinome "amante" nas célebres planilhas de propina da Odebrecht —, que, ao comentar a pesquisa, postou em suas redes sociais: 
"A pesquisa é o reflexo dos dois meses mais difíceis para este governo, quando tivemos especulação desenfreada com o câmbio, que também afetou os preços dos alimentos, o aumento do imposto estadual sobre a gasolina, as péssimas notícias sobre o aumento dos juros, o terrorismo sobre o resultado fiscal e a maior fake news de todos os tempos, sobre a taxação do Pix". Em outras palavras, a luminar petista ensinou que "o governo fez tudo certo, mas o povo, burro, não entende". 
Não fosse trágico, seria cômico. 
Se tem uma coisa que não falha é o modus operandi petista. É o tal do “não aprendem nada, não esquecem nada”. E vem mais por aí, já que o assistencialismo eleitoreiro irá aumentar e os ataques e mentiras, idem. Mais uma vez, essa caterva "fará o diabo" para ganhar as eleições. 
 
Além das funcionalidades focadas no desempenho, o PC Manager possui algumas opções de segurança para o sistema, sendo capaz de escanear o computador em busca de arquivos maliciosos (na verdade, o que ele faz é convocar o Windows Defender, mas enfim...), gerenciar as atualizações do Windows (via Windows Update) e impedir que programas de terceiros alterem as opções-padrão do navegador, por exemplo.

A ferramenta está disponível para Windows 10 e 11 e vem instalada em PCs de fabricação recente, mas também pode ser baixada da Microsoft StoreEmbora seja possível fazer manualmente tudo que ela faz, utilizá-la não deixa de ser uma opção interessante para usuários leigos, que não atem grande familiaridade com manutenção de software. Fica a dica.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

SOBRE O CINTURÃO DE KUIPER

A INTELIGÊNCIA É A CAPACIDADE DE SE ADAPTAR À MUDANÇA.

 
Ensinava-se nos meus tempos de estudante que o Sol era uma estrela de 5ª grandeza orbitada por nove planetas, que Marte era o vizinho mais próximo da Terra, que Júpiter era o maior planeta do Sistema Solar, que Plutão era o mais distante, e que Saturno, o único a ter anéis, perdia para Júpiter por 9 a 12 em número de luas. Mas não há nada como o tempo para passar.

Nos últimos 50 anos, descobriu-se que Vênus é o nosso vizinho de porta, que Saturno tem mais luas que Júpiter (145 e 95, respectivamente), que Urano e Netuno também têm anéis, que Plutão não é planeta, mas um objeto transnetuniano, e que o espaço transnetuniano se divide em Cinturão de KuiperDisco disperso e Nuvem de Oort. Entretanto, uma descoberta recente pode mudar radicalmente o que se sabe sobre o Sistema Solar.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Talvez não seja exato afirmar que o poder das fake news levou o governo a voltar atrás na taxação do Pix, até porque a medida provisória posteriormente revogada não previa a tributação dessa modalidade de operação financeira (ou pelo menos é isso que dizem os entendidos). Curiosamente, uma ala da equipe econômica foi contrária ao cavalo-de-pau de Haddad — e de Lula, cuja prioridade é a própria popularidade. 
Algumas autoridades defenderam publicamente a revogação em uma tentativa de transmitir mais segurança sobre o uso do Pix, mas outras entenderam que a decisão foi um erro que resultou em ainda mais desgaste ao macróbio palaciano. 
Vale destacar que as regras não determinavam a criação de um novo imposto no Pix, mas as fiscalizações seriam mais abrangentes, e comerciantes e trabalhadores informais ficaram preocupados com uma eventual oneração. No entanto, a percepção é que só vale traçar uma estratégia sobre o tema quando baixar a poeira do Pixgate — como foi apelidado o episódio envolvendo as críticas ao monitoramento da Receita Federal. 
Por outro lado, há uma análise de que a crise pode ter trazido benefícios para estratégias futuras. A equipe de Lula teria aprendido com os erros (pausa para as gargalhadas), o que traria melhoras nas negociações políticas e na comunicação com a sociedade nas próximas revisões fiscais. 
Fato é que de nada adianta mudar as rodas da carroça quando o problema é o burro.

Conhecidos como KBOs (sigla em inglês para "Objetos do Cinturão de Kuiper"), os corpos celestes dessa área mostraram um aumento de densidade entre 70 e 90 unidades astronômicas (cada UA corresponde a 150 mil quilômetros, que é a distância média entre a Terra e o Sol), sugerindo a existência de duas populações distintas de KBOs separadas por uma lacuna praticamente vazia. Se confirmada, essa descoberta leva a crer que a nebulosa solar era muito maior do que se imaginava.
 
O Cinturão de Kuiper se estende desde a órbita de Netuno, a cerca de 30 UA do Sol, até aproximadamente 50 UA. A grande distância do Sol faz com que os KBOs permaneçam praticamente inalterados desde a formação do Sistema Solar, há cerca de 4,6 bilhões de anos, sendo assim remanescentes primordiais da nebulosa solar.
A sonda New Horizons, que sobrevoou Plutão em 2015, continua sua exploração no Sistema Solar externo, atualmente a quase 60 UA do Sol. 
 
Para apoiar essa missão, astrônomos na Terra têm realizado observações com o Telescópio Subaru, no Havaí, e essas observações resultaram na identificação de 263 novos KBOs, dos quais 11 foram encontrados em uma região além de 70 UA — muito além, portanto, dos limites do Cinturão de Kuiper, 
 
Resumo da ópera: A descoberta pode indicar que o Cinturão de Kuiper não é tão pequeno e incomum quanto se pensava em comparação com outros sistemas planetários. As observações continuam, com o objetivo de rastrear as órbitas dos 11 objetos distantes e aprofundar a compreensão dessa estrutura.
 
A ver.

domingo, 19 de janeiro de 2025

MACARRÃO AO ALHO E ÓLEO COM LASCAS DE GORGONZOLA

O FATO DE AS CONDIÇÕES NO UNIVERSO SEREM ADEQUADAS PARA A VIDA NÃO SIGNIFICA NECESSARIAMENTE QUE UNIVERSO FOI DESENHADO PARA PERMITIR A VIDA.

 
Macarrão ao molho de gorgonzola é tudo de bom, mas cortar o queijo em pedaços pequenos, derretê-los numa panela com manteiga e azeite, misturar requeijão cremoso e creme de leite e temperar com manjericão, orégano e alho dá bem mais trabalho que servir a massa ao alho e óleo com lascas de gorgonzola.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Na última quarta-feira, a pretexto de "tirar isso que virou uma arma na mão desses criminosos", o secretário da Receita Federal anunciou o cancelamento da normativa adotada para intensificar o monitoramento do Pix — lembrando que essa modalidade de transferência financeira já era usada para aplicar golpes desde 2020, antes mesmo de começar a funcionar. 
Os governistas reclamam das fake news, mas o problema é que Lula não tem a confiança da população brasileira para monitorar nada, e Haddad confirmou isso ao anunciar uma medida provisória para garantir que o Pix não será taxado nem monitorado. Segundo o ministro, "quando você desacredita um instrumento público, você está cometendo um crime", mas ninguém acredita que esse governo populista e perdulário resistirá à tentação de arrecadar mais a partir das informações coletadas pelo monitoramento. 
A norma da Receita não tinha nada de mais, como alegaram os governistas e reconheceram os especialistas. O problema foi ela ter sido adotada durante um governo sem credibilidade. 
Num vídeo que tomou conta das redes sociais e acumulou 7,5 milhões de likes, quase 700 mil comentários e mais de 60 milhões de visualizações somente no Instagram, o deputado bolsonarista Nikolas Ferreira foi ao ponto: o governo quer saber como você ganha R$ 5 mil e paga R$ 10 mil de cartão, mas não quer saber como uma pessoa que ganha um salário-mínimo faz para sobreviver pagando luz, moradia, educação, compra do mês e gastos. 
Oportunismos à parte, o parlamentar tocou nas preocupações cotidianas e financeiras dos contribuintes, que já vivem no aperto, e teriam suas movimentações vigiadas como se fossem grandes sonegadores. Ele lembrou ainda que Lula não cumpriu as promessas de não taxar as "blusinhas da China" e de devolver a picanha e a cerveja aos churrasqueiros de fundo de quintal, e concluiu fazendo uma convocação ao público: "Se a gente não parar o Lula, ele vai parar o Brasil". 
 
O gorgonzola, o roquefort e o bleu d'Auvergne são queijos de "mofo azul" (resultante da inserção do mofo Penicillium Roqueforti no leite ou na coalhada durante a produção da massa). O primeiro é originário da Itália e produzido com leite de vacas, e os outros dois, na França e com leite de ovelhas, mas você pode usar qualquer um deles nesta receita, bem como utilizar massa longa (espaguete, talharim etc.) ou curta (penne, fusilli etc.). Para servir 4 pessoas, você vai precisar de:
 
— 1 pacote (500g) do macarrão de sua preferencia;
— 200g de bacon (sem a pele) cortado em cubinhos;
— 250g de gorgonzola (ou outro queijo azul) cortado em lascas ou cubos;
— 2 colheres (sopa) de manteiga;
— 4 colheres (sopa) de azeite extravirgem;
— 7 dentes de alho graúdos, picados ou cortados em lascas finas;
— 4 colheres (sopa) de salsinha picada;
— Pimenta-do-reino a gosto.
 
Cozinhe o macarrão em água salata come il mare, escorra quando faltar cerca de 1 minuto para o ponto al dente e reserve. Frite o bacon na própria gordura e coloque-o sobre folhas de papel-toalha. Em uma panela ou frigideira grande, misture a manteiga e o azeite, doure o alho em fogo baixo, despeje o macarrão, adicione um pouco da água do cozimento (para evitar que a massa grude), mexa com uma colher de pau ou espátula de silicone, tempere com sal e pimenta do reino, acrescente o bacon e as lascas (ou cubos) de queijo, polvilhe com pimenta-do-reino, transfira para uma travessa e sirva em seguida.
 
Bom apetite.