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sexta-feira, 25 de outubro de 2024

ANDROID X iOS (CONCLUSÃO)

QUANDO O DESTINO LHE DÁ UMA FACA, CABE A VOCÊ PEGÁ-LA PELO CABO OU PELA LÂMINA.

Windows está presente em 73,3% dos desktops e notebooks do planeta, e o macOS, em 15,5% (segundo o StatCounter GlobalStats). 

Android controla 80% dos smartphones e tablets, e o iOS, que só roda no hardware da Apple, cerca de 20%.

O fato de a Microsoft e o Google abocanharem uma fatia maior que a da Maçã, nesses segmentos do mercado, não significa que sejam melhores, mesmo porque "melhor" e "pior" são conceitos subjetivos. 

Apple é reconhecida pela excelência de seus produtos, mas a arquitetura fechada, o software proprietário e o preço estratosférico os tornam um sonho de consumo de muitos que poucos conseguem realizar. Já o código aberto do Android amplia as possibilidades de customização, mas, combinado com os mais de 3 bilhões de usuários, torna o sistema mais inseguro. Sem falar que, no iOS, os aplicativos rodam em sandboxes e só podem ser baixados da App Store

ObservaçãoA maioria dos incidentes de segurança envolvendo smartphones é causada por aplicativos mal-intencionados ou demasiadamente invasivos,  mas isso não significa que o macOS e o iOS sejam a fortaleza inexpugnável que os applemaníacos pensam que são. 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Na pesquisa Quaest desta quarta-feira a vantagem de Nunes sobre Boulos, que era de 18% antes do apagão de Enel, caiu de 12 para 9 pontos percentuais. É fato que o prefeito vem perdendo espaço, mas fato é que seu adversário dificilmente conseguirá virar o jogo nos últimos dois dias. 
Boulos precisaria escalar um Everest em 72 horas para evitar a reeleição de Nunes no próximo domingo, e quem desafia a maior montanha do planeta enfrenta nevascas e avalanches. O apadrinhado de Lula vive a mesma síndrome que acometeu o ex-vice-presidente Marco Maciel quando um marqueteiro lhe disse que seu candidato estava em ascensão nas pesquisas e o adversário, em queda. Maciel indagou: "O senhor pode me dizer se a intersecção dessas duas retas ocorrerá antes ou depois da eleição?" Enfim, teremos uma ideia melhor quando saírem os resultados das últimas pesquisas QuaestFESPSPDatafolhaFutura/100% Cidades AtlasIntel 
O folhetim global "Mania de Você" costuma perder parte da audiência que herda do Jornal Nacional. Às 22h desta noite, Nunes irá aos estúdios da Globo com a missão de assegurar que seja declinante também a audiência da atração que sucede à novela. A Boulos, que passou a semana insinuando dispor de munição nova, só interessa a goleada. 
Num debate de quatro blocos, os mais delicados para o prefeito serão o primeiro e o terceiro — nos quais os candidatos debaterão temas livres. No segundo e no quarto blocos, mais engessados, os debatedores serão convidados a discorrer sobre políticas públicas definidas previamente pela emissora. Se seu plano funcionar, o tédio terá estimulado boa parte da audiência a trocar a TV pelo travesseiro muito antes das considerações finais.

Quem migra de um iPhone antigo para um novo se adapta mais facilmente do que quem troca um celular Motorola por um Samsung, por exemplo. No entanto, se o código proprietário do iOS torna as configurações gerais do dispositivo mais homogêneas e intuitivas, o código aberto do Android permitem que os fabricantes (e, em menor medida, os usuários finais) modifiquem componentes do sistema e promovam alterações na interface, nos aplicativos pré-instalados e por aí afora, mas, de novo, isso não quer dizer que um seja melhor que o outro; cada qual tem suas qualidades, defeitos, vantagens e desvantagens.

Dentre outras vantagens em relação ao iOS

1) No Android você pode modificar quase todos os aspectos da interface, desde widgets e ícones até launchers que mudam a aparência completa do sistema. No iPhone, a personalização é muito mais restrita, especialmente quanto à tela inicial e widgets.

2) O Android permite acesso direto ao sistema de arquivos, funcionando quase como um pendrive quando conectado a um computador. Você pode transferir arquivos entre o dispositivo e o PC com muito mais liberdade do que no iPhone, que depende do iTunes ou do iCloud para a maioria das operações de transferência.

3) O ecossistema do Google oferece uma gama muito maior de dispositivos, desde opções mais acessíveis até as de topo de linha. No iPhone as opções de modelo são mais limitadas, já que a Apple tende a se concentrar em dispositivos premium.

4) A maioria dos celulares Android "intermediários" e alguns modelos de entrada de linha permitem expandir o armazenamento com cartões MicroSD (opção que os iPhones não oferecem), o que permite economizar um bom dinheiro comprando um modelo com 128 GB e dobrar esse espaço com um cartãozinho que custa menos do que uma pizza.

5) No Android é possível definir qualquer aplicativo de terceiros como padrão para funções como navegador, mensagens e assistente virtual; no iPhone, versões anteriores ao iOS 14 não permitem alterar o navegador e o aplicativo de email padrão, por exemplo.

6) Smartphones Android utilizam o padrão USB-C, permitindo, dentre outras coisas, usar carregadores e cabos de várias marcas de aparelhos. O iPhone ainda usa o conector proprietário Lightning, que requer um cabinho específico (que custa os olhos da cara mesmo no mercado paralelo).

7) Dispositivos Android com telas maiores oferecem funcionalidades avançadas de multitarefa, como o modo de tela dividida, o Picture-in-Picture e janelas flutuantes. O iPhone tem multitarefa, mas é menos flexível nesse quesito. 

8) O Android permite a instalação de apps fora da Google Play Store, mas o usuário do iPhone fica limitado à App Store, a menos que faça um jailbreak (o que pode anular a garantia e causar problemas de segurança). Como dito linhas acima, essa limitação agrega segurança, mas restringe a oferta de aplicativos à lista que a loja oficial da Maçã oferece. 

9) No Android é possível modificar o visual do sistema com temas, pacotes de ícones e até mesmo "custom ROMs" que alteram a interface e a funcionalidade do dispositivo, ao passo que o iOS não permite esse nível de customização. Aliás, a Apple só introduziu widgets no iPhone a partir do iOS 14, mas os widgets no Android são mais interativos e personalizáveis.

10) Diversos celulares Android suportam carregamento rápido com potências superiores a 50W, e muitos modelos intermediários já oferecem carregamento sem fio. No iPhone, o carregamento rápido é limitado a 20W e o carregamento sem fio é mais lento.
 
11) O Android facilita o uso simultâneo de dois aplicativos com a "tela dividida" (clique aqui para mais detalhes), permite colocar senha no apps, criar atalhos que levam diretamente a seções específica dos aplicativos principais e navegar entre aplicativos e outros itens a partir de gestos rápidos (toque em Configurações > Sistema > Gestos > Navegação no sistema e ative a opção Navegação com gestos, lembrando que em celulares Samsung o caminho é Configurações > Visor > Barra de navegação > Gestos de deslizamento). 
 
12) Outro recurso digno de nota é o Modo Convidado, que protege contas, aplicativos e dados pessoais do donos do aparelho quando ele o compartilha com outra pessoa. Para ativar o recurso, acesse o campo Sistema nas configurações e toque em Vários usuários > Convidado e selecione Mudar para convidado).

A Samsung não inclui o Modo Convidado em seus aparelhos, mas a Pasta Segura, que é protegida por senha, ajuda a limitar o acesso de terceiros a aplicativos e arquivos. Para ativar o recurso, toque em Configurações > Biometria e Segurança > Pasta Segura e siga as instruções para configurar.  
Veremos numa próxima postagem alguns recursos do iPhone que não estão presentes em celulares Android.

Outra possibilidade é fixar um aplicativo na tela, de modo a impedir que pessoa saia dele sem inserir a senha. Para fazer isso, toque em Configurações > Segurança > Outras Configurações de Segurança > Fixar Janelas.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

ANDROID X iOS

A VIDA É UMA PARTIDA DE XADREZ QUE CONTINUA APÓS O XEQUE-MATE.

 

Lançado pelo Google em 2008, o Android se tornou o sistema móvel mais usado em todo o planeta. Tamanha popularidade se deve, pelo menos em parte, ao código aberto, que dá maior liberdade para personalizar o celular. Ao contrário do iOS, que é um sistema proprietário, o sistema do robozinho verde permite a instalação de aplicativos de diversas fontes (APKs), bem como personalizar a aparência e as funções do dispositivo.

No Brasil, o Android marca presença em nove de cada dez smartphones de diferentes marcas e modelos, com recursos e preços adequados às necessidades e possibilidades de cada usuário. Mas nem tudo são flores nesse jardim: a diversidade de dispositivos e versões pode dificultar a atualização dos aplicativos, e a enorme quantidade de apps disponíveis torna o sistema mais vulnerável a infecções e ataques. 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Na pré-história dos anos 1980, quando o Brasil começou a retomar eleições diretas nos estados (1982), nas capitais (1985) e à Presidência da República (1989), a medição da vontade do eleitor era fruto do trabalho da imprensa, com repórteres à caça do "clima" país afora. Mais adiante, as pesquisas de intenção de voto tomaram conta da cena, e agora o que conta são números, tabelas, gráficos e recortes minuciosamente destrinchados a cada rodada, com rapidez e graus de certeza (mas não de acerto) impressionantes. 
Quando as pesquisas destoam da voz das urnas, chovem críticas, mas na eleição seguinte voltamos a nos guiar por elas, mesmo que o inesperado faça uma supresa
Em 2018, Em 2018, todas as pesquisas davam como certas a vitória de Haddad e a eleição de Dilma para o Senado. Bolsonaro foi eleito e a mulher sapiens amargou um vexaminoso quarto lugar. Eu havia cantado essa bola logo após o primeiro turno, não por ser clarividente, mas porque o capetão obteve quase o dobro dos votos do bonifrate de Lula, e todos os candidatos à Presidência que chegaram ao segundo turno na dianteira, até então, acabaram eleitos. 
Para supresa de ninguém, Tábata Amaral ficou em quarto lugar, com pouco menos de 10% dos votos válidos — e já declarou apoio a Boulos. Mas Datena obter apenas 1,84% dos votos dos votos válidos (menos que o vereador mais votado na cidade) foi tão surpreendente quanto Marçal ter ficado focinho a focinho com os dois primeiros colocados. 
A mim causou espécie a sobrevida que o "esclarecidíssimo" eleitorado paulistano concedeu ao "psicocandidatopata" que, no apagar das luzes da campanha, levou às redes um laudo mentiroso, supostamente assinado por um médico comprovadamente morto, para tentar pregar em Boulos a pecha de cocainômano. 
Numa única tacada, o despirocado se acorrentou a pelo menos quatro crimes: divulgação de fatos inverídicos, difamação eleitoral, falsificação de documento, uso de documento falsificado, e corre o risco de ir para o xilindró antes de Bolsonaro
Mas mais preocupante (embora nem um pouco surpreendente) foi o atestado de insanidade do eleitorado paulistano que as urnas emitiram neste domingo.  

Google oferece o Play Protect, que verifica os apps antes da instalação e garante que eles estejam livres de malware. Para checar seu aparelho, toque no ícone da Play Store, em sua foto de perfil, em Play Protect, no ícone da engrenagem, e então ative as opções Verificar apps com o Play Protect e Melhorar a detenção de apps nocivos.

A maioria dos malwares não vem da plataforma oficial do Google, mas de programas instalados por sites aleatórios. Se você fizer seus downloads somente da Play Store e da loja oficial do fabricante do aparelhos, as chances de ser pego no contrapé serão menores, sobretudo se você contar com a proteção de uma suíte de segurança responsável. 
 
As configurações do Android variam conforme a versão do sistema e o fabricante do celular. Assim, a interface de um aparelho da marca Samsung é um pouco diferente da interface de um Motorola ou um Huawei, por exemplo, já que cada fabricante obtém a base do sistema do Google e faz a personalização a seu talante. 

Resumo da ópera: 


O Android oferece mais liberdade para personalizar a interface e instalar aplicativos de diversas fontes e a gama de programas é imensa, mas a diversidade de dispositivos e versões pode dificultar a atualização e a compatibilidade de aplicativos, o risco de infecções por malware é maior e a qualidade dos dispositivos varia bastante entre os fabricantes. 


No iOS a otimização entre hardware e software enseja um desempenho mais fluido e eficiente, as atualizações de segurança são mais rápidas e abrangentes e o código proprietário deixa o sistema menos vulnerável a infeções e invasões, mas as opções de personalização são mais limitadas e os aparelhos custam mais caro. 


Em última análise, a escolha depende do perfil e das possibilidades de cada usuário. Se você gosta de personalizar o celular e quer ter acesso a uma grande variedade de aplicativos, o Android pode ser a melhor opção; se prefere um sistema mais simples, intuitivo e seguro — e seu orçamento permitir —, o iOS pode ser a melhor opção.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

SEGURANÇA DIGITAL, BOTS OTP E GOOGLE PASSKEY

A VIDA É COMO O PROGRAMA DO CHACRINHA: SÓ ACABA QUANDO TERMINA.


Registros teóricos de programas de computador capazes de se autorreplicar remontam a meados do século passado, mas o nome "vírus" só foi adotado em 1980. 

Mais adiante, a diversificação das pragas digitais levou à cunhagem do termo "malware" (de malicious software) que passou a designar tanto os vírus quanto worms, trojans, spywares, rootkits e demais códigos maliciosos (mais detalhes em Antivírus - A História).
 
Os primeiros "vírus" saltavam de uma máquina para outra pegando carona em
 disquetes piratas de joguinhos de computador, mas a maioria se limitava a reproduzir sons assustadores e/ou exibir mensagens engraçadas ou obscenas. Criado originalmente para identificar cópias piratas que rodavam no Apple II, o Brain foi compatibilizado com o MS-DOS e se tornou o primeiro vírus para PC.  

A propagação das pragas foi impulsionada pela popularização do Correio Eletrônico somada à capacidade dos emails de transportar arquivos, e não demorou para que os anexos infectados se tornassem a principal "ferramenta de trabalho" dos cibercriminosos. 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

O eleitorado paulistano já votou em rinoceronte para vereador (Cacareco, em 1954), em Jânio Quadros, Luiza Erundina e Celso Pitta para prefeito (só para ficar nos mais emblemáticos), ajudou os paulistas a elegerem Tiririca deputado federal, e por aí  segue a procissão. 
Diante de tão profícua lista de asnices, eu não me espantaria se essa récua eleger Pablo Marçal, até porque os demais postulantes, mesmo sendo menos ignóbeis, são quem eles são.
Muita gente que assistiu ao debate de terça-feira esperando um repeteco das cenas dantescas do domingo anterior se decepcionou, já que a Rede TV fixou os pés das cadeiras com os parafusos que faltam na cabeça de quem se senta nelas. Nenhuma cadeira voou, mas o nível do espetáculo foi tão ruim quanto o dos anteriores.
A despeito do polegar direito enfaixado, Marçal encostou novamente o ambiente na sarjeta. A diferença é que, exceto por Nunes, que travou com o franco-provocador, no primeiro bloco, uma discussão de pátio de escola de periferia, ninguém caiu na arapuca dos recortes. O próprio Nunes se deu conta de que o embate só convém ao despirocado e preferiu exibir sua aversão a Boulos — sentimento plenamente correspondido pelo apadrinhado de Lula. Tábata teve bom desempenho, mas, a três semanas do primeiro turno, nem uma goleada tiraria a candidata da segunda divisão.
Na última semana, Marçal caiu três pontos nas pesquisas. Dados da Quaest divulgados ontem revelam que a tática baseada no ódio sem causa perdeu fôlego. O Datafolha de hoje deve trazer um esboço mais nítido da conjuntura que deixou zonzos os comitês, especialmente o do "influencer", que vagueou em poucas horas entre a encenação do paciente agonizante na ambulância e a retomada da pose de valentão indomável. 
A esta altura, a maior contribuição de candidatos que cultivam a raiva sem exibir propostas consistentes seria perder a eleição.
A conferir.

Milhares de novos malwares identificados diariamente se juntam aos já catalogadas pelas empresas de cibersegurança (é difícil dizer o número exato, já que cada empresa adota metodologias próprias para classificar as ameaças, mas estima-se que fique na casa do bilhão). 

De um tempo a estar parte, em vez de criarem pessoalmente os códigos maliciosos, os crackers (hackers "do mal") passaram a comprá-los prontos na Dark Web e a se valerem da engenharia social para enganar as vítimas (na corrente da segurança, o usuário costuma ser o elo mais fraco). 
 
Observação: Segurança é um hábito e, como tal, deve ser cultivada. A eficácia dos softwares antimalware é questionável, mas, enquanto não surgir nada melhor, o jeito é manter o desktop, o notebook, o tablet e o smartphone protegidos por uma suíte de segurança responsável.
 
Também as senhas são mais antigas do que costumamos imaginar. O Antigo Testamento registra em Juízes 12: 1-15 que a palavra "xibolete" ("espiga" em hebraico) servia como "senha linguística" para identificar um grupo de indivíduos. N
o século XIII da nossa era, durante o massacre das Vésperas Sicilianas, os franceses eram reconhecidos pelo modo como pronunciavam a palavra "cìciri" ("grão de bico" no dialeto siciliano). 
 
No final do século passado, o "computador da família" se tornou popular devido ao alto custo do hardware, mas cada
 usuário tinha acesso irrestrito aos arquivos dos demais e todo eram afetados por eventuais infecções virais e desconfigurações acidentais. Depois que a Microsoft implementou uma política de contas e senhas, cada usuário passou a se logar no sistema com o próprio perfil e a ter acesso somente às próprias pastas e arquivos. Em outras palavras, só o hardware era compartilhado, cada usuário "tinha um Windows só para si".

As senhas estão em decadência senil, mas continuarão sendo usadas enquanto uma alternativa mais segura não se popularizar. O Passkey, que dá acesso aos serviços do Google por biometria, é um forte candidato, pois o código que ele cria só pode ser usado no momento em que é gerado — evitando vazamentos e usos não autorizados — e a ativação leva menos de um minuto — basta acessar a página da conta Google, informar o login e a senha do Gmail, localizar a opção Segurança no menu à direta, selecionar Chave de Acesso (no painel central) e clicar em Usar chaves de acesso

Observação: Quando o usuário ativa o Passkeyuma mensagem confirmando o uso da ferramenta por meio da impressão digital, facial ou o código de bloqueio de tela será exibida da próxima vez que ele acessa sua conta do Google, Caso o smartphone não esteja à mão, basta clicar em Tente de outro jeito e escolher outra maneira de se logar (clique aqui para mais detalhes).

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

MODEM OU ROTEADOR

PASSAMOS A VIDA PROCURANDO NOS OUTROS AQUILO QUE SÓ PODEMOS ENCONTRAR EM NÓS MESMOS
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A rede "dial-up", que combinava uma uma placa de fax-modem e um aplicativo que "discava" (literalmente) para o telefone do provedor (clique aqui para ouvir o som que antecedia a conexão), reinou absoluta até a popularização da banda larga

A velocidade máxima (teórica) dos jurássicos modems analógicos era 56 quilobits por segundo) mas a gente se dava por feliz com 48 kbps, já que a qualidade das linhas telefônicas, as condições dos cabeamentos dos imóveis e a distância entre a central telefônica e o ponto de acesso não colaboravam.

Para piorar, a conexão discada era instável e cara. Nos dias úteis, as Teles cobravam um pulso quando a ligação era completada e outro a cada 6 segundos, o que levava a maioria dos internautas domésticos a navegar de madrugada (entre 0h e 5h59, a cobrança era limitada a 2 pulsos, independentemente da duração da ligação). Esse calvário perdurou até cerca de 20 anos atrás, quando então as operadores passaram a oferecer planos de banda larga que cabiam no bolso da classe média. 

No início, a velocidade era limitada a 128/256 kbps, mas a tecnologia representava uma evolução significativa. Atualmente, o preço varia conforme a velocidade — um plano de 500 Mbps custa, em média, R$ 100 mensais, e um de 1Gbps, por volta de R$ 500 mensais.  

ObservaçãoAinda me lembro de quando o Speedy Turbo (1 Mbps) cortou o grilhão que me atrelava à Neovia (provedora de banda larga que disponibilizava sinal por ondas de rádio, campeã em baixa velocidade e problemas de intermitência)

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

A julgar pela atual composição do Congresso, nem Senado atenderá aos pedidos de impeachment de Alexandre de Moraes, nem a Câmara aos de anistia aos golpistas do 8 de janeiro. Bolsonaro e seus asseclas apostam na pressão permanente e na possibilidade de a conjuntura lhes ser mais favorável após a eleição de 2026, mas a ineficácia imediata dos mugidos não significa que o STF não precise modular seu respaldo (ativo e passivo) a Moraes. 
Não que as togas devam baixar a guarda na defesa da prática democrática, mas seria de bom alvitre (para dizer o mínimo) que dessem atenção às evidências de que existe uma inquietação na sociedade com os métodos adotados nas decisões judiciais, até porque os modos incontidos de alguns ministros não só embaçam a lente através da qual a população enxerga o Judiciário como também alimenta a desconfiança de que o Supremo atende a interesses extraconstitucionais. 
Sentindo-se à vontade para atacar quando podem usar a justificativa de que só defendem o equilíbrio, extremistas tanto de direita quanto de esquerda inoculam o vírus da desorientação e dificultam o entendimento de que os desequilibrados são eles. Para piorar, seus adorados líderes impulsionam esse furdunço, e quem paga o preço é o Supremo.
Respeito não se impõe, conquista-se, e só é devido a quem se dá ao respeito. O ministros não devem ser temidos nem precisam ser estimados, mas a observância da legalidade requer que sejam respeitados. E para isso é preciso que se atenham a certos ritos, por mais que combater infratores mais ousados nem sempre permita seguir à risca os manuais. 

As jurássicas placas de fax-modem deram lugar ao modem digital, que, combinado com um roteador Wi-Fi, fornece sinal para todos os dispositivos em seu raio de alcanceA escolha do modelo depende de quantos dispositivos serão conectados à rede e da área que o sinal deverá cobrir. De modo geral, os aparelhos híbridos que as operadoras fornecem em comodato atendem às necessidades dos usuários e facilitam a configuração.

Mudar as senhas WPA2 ou WPA3 (usada para conectar novos dispositivos ao roteador) e administrativa (que permite ajustar as configurações e instalar atualizações de firmware) é fundamental para proteger a rede de acessos não autorizados (para saber como criar senhas fortes, clique aqui). Em caso de falha na conexão, desligue o modem e o roteador da tomada, aguarde 1 ou 2 minutos e torne a ligar. Se não resolver e os cabos estiverem devidamente conectados, entre em contato com o suporte técnico da sua operadora.

Dicas: 

- Para que o sinal se propague de maneira uniforme em todas as direções, o roteador deve ficar num local central e a uma altura média. 

- Atualizações do firmware (software incorporado ao hardware) otimizam o desempenho do aparelho, tanto pela implementação de novos recursos quanto pela correção de bugs e problemas de segurança. 

Convém reiniciar o modem e o roteador de tempos em tempos (sugiro semanalmente), mesmo que não haja problemas com a conexão. 

segunda-feira, 24 de junho de 2024

SAMSUNG ONE UI E KNOX

NÃO SE IMPORTE COM COMENTÁRIOS QUE NÃO VÃO MUDAR SUA VIDA.

 
Google atualiza o Android anualmente, mas o suporte às novas versões do robozinho verde depende da marca, modelo e data de lançamento de cada aparelho. Todavia, mesmo depois que o período de atualizações termina, o dispositivo pode continuar recebendo por mais algum tempo os patches de segurança para a versão em que ele "estacionou".
 
Apple não informa durante quanto tempo os iPhones recebem atualizações do iOS, mas a média é de 6 anos. Aparelhos da Samsung chegam a receber 5 atualizações do Android e patches de segurança por até 6 anos. Modelos "premium" da Motorola têm direito a 2 atualizações do sistema e 2 anos de pacotes de segurança bimestrais. Já a Xiaomi garante 3 anos de atualizações do Android e da interface MIUI em sua linha principal (Mi).

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Em seu discurso de posse como presidente do TSE, a ministra Cármen Lúcia deixou claro que o foco do Tribunal nas eleições deste ano será o combate às chamadas fake news

As palavras da magistrada ornam com as necessidades atuais, mas é preciso levar em conta: 1) a inexistência de uma lei que diferencie falsidades deletérias capazes de alterar o rumo de uma eleição de mentiras que são desmentidas com a verdade; 2) a existência de uma tecnologia cuja potência se intui, mas sobre a qual não se tem ainda completo conhecimento nem instrumentos eficazes de enfrentamento.

O embate se avizinha duríssimo, sem garantias de sucesso e com riscos de distorções, mesmo que involuntárias, à salvaguarda de direitos.

O refletor aceso pelo TSE sobre as plataformas digitais, em contexto de omissão do Congresso, não pode deixar na obscuridade outros aspectos sob a jurisdição da Justiça Eleitoral — bem mais antigos e ainda não resolvidos — como a morosa e defeituosa fiscalização das contas dos partidos, hoje inteiramente financiados com dinheiro público, e o olhar complacente sobre os abusos cometidos por candidatos à reeleição.

Para além das redes sociais, frequentam desde sempre o anacrônico horário político obrigatório no rádio e na televisão — uma usina de manipulações e falsidades que o contribuinte paga para ser feito de palhaço e ter os ouvidos feitos de penico.

Os artefatos de exaltação enganosa de candidatos e desqualificações danosas de seus adversários nunca foram alvo de posições tão enfáticas como as que ora oriundas do tribunal. Não por carência de exemplos, e sim por excesso de benevolência para com seus autores. Mas os defeitos do que está aqui requerem a mesma atenção dedicada aos malefícios do que vem por aí.

 
Lançado originalmente em 2018, o One UI é uma interface personalizável voltada à família Galaxy. A versão 5.0 com Android 13 começou a ser distribuída em outubro de 2022, e a 5.1, em fevereiro do ano passado.  A One UI 6.0 com Android 14, que começou a ser liberada poucos meses atrás, oferece um pacote de melhorias para apps, novos recursos de design e visual mais moderno, com novos emojis e uma fonte que melhora a legibilidade da tela. O painel rápido do sistema apresenta configurações agrupadas para facilitar o uso, permitindo, por exemplo, ajustar a luminosidade do display de uma forma mais rápida e intuitiva. 

Para fotos, o software analisa as imagens que o usuário está vendo e sugere ferramentas de edição mais relevantes. Para vídeos, o Samsung Studio realiza edições em várias camadas, permitindo, dentre outras coisa, a adição de textos, adesivos e músicas. No quesito segurança, ela traz o Knox Matrix, que, entre outras novidades, como o login sem senhas. 
 
O Samsung Knox, lançada em 2013, implementa uma camada adicional de proteção por meio de hardware e software integrados, criando um ambiente seguro e isolado que protege os dados e as informações sensíveis das ameaças cibernéticas. Por vir ativado por padrão e atuar em segundo plano, ele dispensa configuração e intervenções constantes do usuário. 
 
Para fazer frente a novas ameaças, a Samsung atualiza o Knox regularmente. A instalação costuma ser automática, mas pode ser feita manualmente — basta acessar as Configurações do aparelho e tocar em Atualizações de software (ou algo semelhante). Caso haja uma atualização disponível, siga as instruções na tela para baixar e instalar, lembrando que o espaço necessário varia conforme a versão, e que você deve manter o dispositivo carregando se o nível da bateria estiver abaixo de 50%.  
 
Por último, mas não menos importante, tenha em mente que nenhum sistema é completamente invulnerável. Em rio que tem piranha, jacaré dada de costas.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

DICAS PARA MANTER O DESEMPENHO DO CELULAR NOS TRINQUES (CONTINUAÇÃO)

A CIRURGIA FOI UM SUCESSO, SÓ QUE O PACIENTE MORREU...

Operar um PC nos anos 1980 requeria noções de programação e capacidade de memorização de centenas de comandos baseados em texto e parâmetros. Como os computadores de então não dispunham de interface gráfica, o "prompt" — geralmente representado pela letra correspondente à partição do sistema seguida de dois pontos, de uma barra invertida e do sinal de "maior que" (C\:>, por exemplo) — era o ponto de entrada para a digitação de comandos, que tinham de ser inseridos cuidadosamente; um espaço a mais ou a menos, um caractere faltando ou sobrando ou qualquer erro de digitação resultava na exibição de mensagens de erro.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Depois que a Câmara aprovou "na miúda" a PEC que privatiza a orla nacional (resta saber o que o Senado fará a respeito), um novo debate inaugurado nos subterrâneos do Legislativo merece ser acompanhado de perto, pois estão sobre a mesa excentricidades como a criação de um novo tipo de seguro de saúde que, além de inseguro, é altamente insalubre. 
A pretexto de baratear tornar seus planos "mais palatáveis", as operadoras reivindicam a criação de uma modalidade que cobriria consultas e exames, mas não internações hospitalares. Na prática, o usuário receberia o diagnóstico, mas só seria tratado se furasse a fila do SUS. 
Já existe na praça uma modalidade lipoaspirada de plano, mas ela inclui hemodiálise, fisioterapia, quimioterapia e 24 horas de hospital em casos de urgência e emergência — procedimentos que as operadoras desejam expurgar. A ideia é antiga e já foi refutada anteriormente, mas ressurgiu após o cancelamento unilateral de 35 mil planos individuais.
O imperador da Câmara trocou uma trégua na suspensão dos contratos pela inclusão de uma proposta inovadora na pauta do Legislativo, mas falta definir inovação. Para os 51 milhões usuários, uma boa novidade seria a conversão da ANS numa repartição capaz de abrir a planilha de custos das operadoras, punir violações contratuais e trazer os reajustes dos planos para dentro da curva da inflação oficial.
 
Microsoft criou o Window em 1985, inicialmente como uma interface gráfica baseada no MS-DOS. O Win95 já era um sistema operacional semi-autônomo, mas o cordão umbilical só foi cortado com o lançamento do XP, em 2001, que foi baseado no kernel do Windows NT (versão do sistema voltada ao mercado corporativo). Mesmo assim, os usuários domésticos que não fizessem um curso intensivo de informática enfrentavam sérias dificuldades para operar seus microcomputadores. 

Observação: Para dar uma ideia do tamanho da encrenca, o manual que acompanhava o Windows 3.1 tinha centenas de páginas com informações (nem sempre muito claras) que a gente precisava consultar regularmente, até porque não havia outras opções de pesquisa. Isso mudaria mais adiante com o lançamento das saudosas revistas INFO/Exame, PC WORLD, PC Magazine e PC&Cia (sem falar nas coleções Curso Dinâmico de Hardware e Guia Fácil Informática, da lavra deste humilde blogueiro).
 
Ao transformou em microcomputador ultraportátil o que até então era um telefone móvel de longo alcance, Steve Jobs obrigou a concorrência a seguir as pegadas do Apple iPhone. Hoje, a maioria dos smartphones dispõe de processamento, memória e armazenamento suficiente suficiente para suprir a maioria das necessidades da maioria dos usuários medianos, mas
 tarefas como edição de vídeo, design gráfico, jogos de alta performance e desenvolvimento de software ainda requerem telas de grandes dimensões, teclado físico, mouse e uma configuração de hardware (processador, memória RAM, armazenamento etc.) com mais "poder de fogo".
 
Reiniciar (ou desligar e tornar a ligar)
 dispositivos eletroeletrônicos que estão lentos ou travando é quase uma “regra universal” da tecnologia, pois descarrega a energia dos transístores, capacitores, indutores etc. e esvazia as memórias voláteis. No caso específico dos PCs e smartphones, esse procedimento encerra os aplicativos e o sistema operacional, eliminando, por tabela, as causas da lentidão ou do travamento

É importante manter o sistema e os programas atualizados, dispor de uma ferramenta antimalware, baixar aplicativos exclusivamente de fontes confiáveis (como a Google Play Store e as lojas oficiais dos fabricantes dos aparelhos) e conceder somente as permissões necessárias (um gravador de voz, p. ex., não tem motivo para acessar sua agenda ou sua lista de contatos). 

A configuração de hardware "ideal" depende do perfil e do bolso do usuário, mas comprar um smartphone com menos de 6GB de RAM e de 128GB de armazenamento é economia porca (clique aqui para saber mais sobre "obsolescência programada"). Considerando que modelos "premium" custam mais de R$ 10 mil, assegure-se de que o aparelho que você tem em vista traga a versão mais recente do sistema operacional

O Google atualiza o Android a cada 12 meses (em média), mas os smartphones não recebem atualizações indefinidamente. Por outro lado, um dispositivo que não recebe mais upgrades de versão pode continuar se beneficiando das atualizações de segurança liberadas para a versão do sistema em que ele "estacionou". Como não existe uma padronização, o jeito é verificar a data de lançamento do aparelho. 

Observação: A Samsung oferece até 4 anos de atualização do Android e até 5 anos de patches de segurança para os modelos mais recentes, mas os anteriores a 2021 têm direito a penas 3 anos de atualizações do sistema e 4 anos de patches de segurança. A Motorola oferece 2 atualizações de Android para a maioria dos aparelhos, e de 2 a 4 anos de atualizações de segurança. A Xiaomi oferece 3 atualizações do Android para modelos mais recentes (séries Mi e Redmi Note) e 2 anos para os demais, além de 4 anos de pacotes de segurança para todos os modelos. Consulte o site do respectivo fabricante para obter informações mais precisas
 
Continua...