Parece que desta vez a Microsoft acertou a mão e conseguiu varrer para baixo do tapete a má-impressão causada pelo malfadado Windows Vista. A popularidade do Windows 7 aumentou a renda da empresa em 35% (US$ 4,42 bilhões no último trimestre de 2009). O curioso é que o “fiasco” anterior não ajudou o Pingüim a decolar, já que os usuários que resolveram abandonar o Windows migraram, em sua maioria, para o Mac OS – ou seja, em meio à pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, quem trocou de sistema escolheu uma opção mais cara.
Talvez o maior encanto do Linux consista no fato de ele ser gratuito, o que tanto cativa quem busca um PC de baixo custo quanto quem precisa de um sistema destinado a propósitos muito específicos e que não tenha necessariamente de rodar o Windows, como é o caso clássico dos servidores. No entanto, a despeito de muitas das novas funcionalidades do Seven – tais como a personalização do ambiente de trabalho, as ferramentas de controle para maximizar e gerir janelas abertas, os ícones de pré-visualização e o aprimoramento da proteção contra a instalação de programas indesejados – já fazerem parte do ambiente Linux, quem apostou na ascensão do Pingüim por conta do fraco desempenho comercial do Vista ficou a ver navios.
Por outro lado, a crescente popularização do Windows 7 não deve influenciar consumidores tradicionalmente avessos à Microsoft, e a chegada do Chrome OS pode favorecer o Pingüim, não só porque serão muitos os computadores a incluir o novo sistema operacional do Google, mas também porque haverá mais programadores interessados em desenvolver novas aplicações para rodar em Linux.
Enfim, quem viver verá.
Até amanhã.