Conforme antecipamos na postagem anterior, seguem algumas dicas para facilitar a escolha de um smartphone (várias delas valem também para celulares convencionais). Confira:
- Só compre aparelhos de marcas conceituadas e que ofereçam ampla rede de assistência e garantia de, pelo menos, 12 meses. Desconfie de preços muito baixos – a não ser em promoções das operadoras – e fuja de produtos “informais”, mesmo que ofereçam mais recursos que os modelos originais por preços convidativos. Comprar gadgets no exterior (ou de importadores independentes) pode parecer vantajoso num primeiro momento, mas se você precisar acionar a garantia ou a assistência técnica, a porca torce o rabo. Além disso, teclados do padrão norte-americano dificultam o uso do “Ç” e a acentuação das palavras.
- Igualmente importante é a escolha do sistema operacional. O ideal é optar por plataformas conhecidas e de versões recentes (iPhone OS, BlackBerry, Symbian, Android, Windows Mobile/Phone, etc.), que oferecem melhor suporte e uma gama mais ampla de aplicativos. No entanto, antes de sacar seu poderoso cartão de crédito, teste diversas opções ou, no mínimo, obtenha informações com outros usuários.
- O teclado virtual dos modelos touch screen cumpre bem sua função, e a tela sensível proporciona acesso rápido aos recursos, permite aplicar efeitos de zoom em imagens e passar de uma música para outra com um simples arrastar de dedos na tela. Mas para quem pretende gerenciar e-mails, digitar textos, anotações e realizar outras tarefas que exijam intensamente o teclado, um modelo convencional proporcionará ganhos em termos de conforto.
- Qualquer smartphone que se preze deve oferecer recursos como 3G, Wi-Fi e Bluetooth. O primeiro permite utilizar algum plano de dados da sua operadora; o segundo, o uso da rede sem fio de casa ou de algum lugar público; o terceiro, compartilhar arquivos com outras pessoas e utilizar dispositivos compatíveis (como fones de ouvido). O GPS também pode ser uma mão na roda quando você viaja de carro ou trafega por algum local desconhecido.
- Aplicativos como player de áudio, navegador, bloco de notas, leitor de PDF e outros que tais devem ser disponibilizados nativamente (embora seja possível preencher as lacunas posteriormente, convém contar com as funcionalidades mais básicas). Igualmente importante é alguma forma de comunicação com fio, preferencialmente USB, para facilitar a transferência de conteúdos para o computador e vice-versa (prefira modelos que usem mini-USB ou micro-USB, pois esses conectores são padronizados).
- Como qualquer computador, os smartphones devem dispor de poder de processamento e memória adequados às tarefas que você tenciona executar, mas processadores de 1 GHz já estão de bom tamanho; chips duais e mais de 512 GB de RAM só fazem diferença para quem roda dezenas de aplicativos simultaneamente ou joga games extremamente sofisticados. A capacidade de armazenamento de dados pode ser disponibilizada pelo próprio aparelho (8 GB, 16 GB, 32 GB, por exemplo) através de cartões de memória vendidos separadamente; verifique o limite máximo suportado pelo modelo em questão e a facilidade de encontrar cartões para futuros upgrades.
- Todos os smartphones atuais tiram fotos e gravam vídeos, mas convém escolher um modelo que ofereça resolução em torno de 3 MP, de maneira a ter maior flexibilidade na hora de manipular as imagens, especialmente se você usar o smartphone como sua câmera principal). Quanto ao flash, há modelos que oferecem apenas iluminação por LEDs, e os resultados não são lá muito satisfatórios – mas considerando que alguns não disponibilizam qualquer tipo de iluminação, antes pouco do que nada.
Abraços e até lá.