Quanto comprei meu primeiro notebook, a computação móvel era quase que exclusivamente restrita
ao âmbito corporativo, pois configurações chinfrins e preços astronômicos não
estimulavam usuários domésticos a levar para casa (e depois a qualquer lugar) o
portátil com que tanto sonhavam. No entanto, dividir meu tempo entre São Paulo
e Rio dificultava a criação das matérias do saudoso CURSO DINÂMICO DE HARDWARE (publicação que meu parceiro Robério e
eu editávamos no início da década passada), de modo que o jeito foi arcar com o
custo para usufruir do benefício.
Muita água rolou desde então. Configurações mais parrudas e
preços acessíveis contribuíram para que os notes
se tornassem a escolha ideal de quem precisa de um segundo PC ou simplesmente deseja
substituir o Desktop, Web 2.0 e
a computação“em nuvem” abriram espaço para os netbooks,
e os smartphones
e Tablets
transformaram a computação móvel em algo efetivamente portátil. Neste ano,
com a chegada dos ultrabooks
(inspirados pela Intel), a disputa
pelo consumidor deve ficar ainda mais acirrada, garantindo um Natal alvissareiro
para os aficionados por gadgets e,
por que não dizer, para as lojas de eletrônicos e dispositivos de informática
em geral.
Observação: Vale
frisar que as palavras em azul nos parágrafos acima não são enfeites,
mas sim hiperlinks que remetem a informações adicionais. Caso essas informações
não sejam suficientes para dirimir suas dúvidas, deixe um comentário e confira
a resposta depois de um ou dois dias.
A despeito de ter sido precedido pelas calculadoras e agendas
eletrônicas, o Newton (lançado
em 1993) é tido como o primeiro “computador de mão”, e mesmo tendo sido
um fiasco comercial, ele abriu caminho para os PDAs, Palmtops, Handhelds e afins (que ainda têm seus
admiradores). Mas a Apple fez a
lição de casa e o iPad,
atualmente em sua terceira geração, continua liderando esse segmento de
mercado, mesmo sendo a mais cara dentre as diversas opções disponíveis.
Amanhã a gente continua; abraços e até lá.