Se você estiver pensando em ingressar no mundo maravilhoso dos Tablets, tenha em mente que, a despeito
de vir se tornando cada vez mais popular, esse modelo de computação móvel
funciona melhor como complemento do
que como substituto do notebook. Demais
disso, é importante cotejar as possibilidades do aparelho com suas preferências
e expectativas: investir em recursos que você jamais irá utilizar é
desperdício, mas poupar alguns trocados abrindo mão de conexão Wi-Fi, portas USB e saída HDMI, por
exemplo, é economia porca.
Por outro lado, não se deixe levar pela resolução da câmera, pois, diferentemente dos smartphones, os Tablets são desajeitados demais para substituir uma máquina fotográfica digital. Fuja das “pechinchas” oferecidas na Web ou no mercado informal (especialmente se de marcas desconhecidas, sem nota ou garantia): no mais das vezes, a tela sensível não responde bem aos toques, a imagem é ruim e o desempenho e a autonomia deixam muito a desejar.
Por outro lado, não se deixe levar pela resolução da câmera, pois, diferentemente dos smartphones, os Tablets são desajeitados demais para substituir uma máquina fotográfica digital. Fuja das “pechinchas” oferecidas na Web ou no mercado informal (especialmente se de marcas desconhecidas, sem nota ou garantia): no mais das vezes, a tela sensível não responde bem aos toques, a imagem é ruim e o desempenho e a autonomia deixam muito a desejar.
No que diz respeito ao sistema operacional, a briga
se dá entre o iOS e o Android.
No mercado de Tablets, a Apple deita e rola (68% a 29%), mas nos
Smartphones o Google dá o troco (56% a 23%). A BlackBerry empacou em 1% com seu PlayBook, e a participação dos sistemas criados pela Microsoft também é pífia, embora isso
possa mudar a partir de outubro, quando a empresa deverá lançar o Surface (“movido” a Windows 8).
Observação: O iOS é atualizado automaticamente a cada
nova versão, ao passo que manter o Android
up to date pode exigir um nível de conhecimentos que a maioria dos usuários não
possui. Além disso, uma versão lançada para determinada marca ou modelo de
Tablet nem sempre é totalmente compatível com aparelhos de outros fabricantes.
Já os Apps
(aplicativos) – que surgiram com a primeira versão do iPhone – servem
para agregar funcionalidades aos aparelhos. Todo Tablet já vem de fabrica com
uma coleção deles, mas você irá precisar de mais alguns e poderá encontrá-los
nas “app stores” (clique em Apple Store e
em Google Play para ter uma ideia das
miríades de opções disponíveis, tanto pagas quanto gratuitas). Por segurança, jamais
baixe aplicativos sem antes conferir a idoneidade do desenvolvedor, e mesmo que
um programinha esteja acima de qualquer suspeita, fique de olho nas permissões:
muita gente cai do burro por conceder total liberdade a um simples joguinho,
por exemplo, embora não faça sentido ele pedir permissão para estabelecer
conexões usando o sinal do aparelho, acessar e-mails e arquivos pessoais ou modificar
o calendário, também por exemplo.
Observação: Portabilidade
e mobilidade priorizam a comodidade em detrimento da segurança, tornando os Tablets (e também os Smartphones) mais vulneráveis que
os computadores convencionais (para mais detalhes, clique aqui e aqui). No Android – que uma plataforma aberta onde
os aplicativos têm um controle de qualidade menos rígido do que os da Apple
– o número de ameaças cresceu 421% em apenas seis
meses. Felizmente, a App Store
do Google conta com uma porção de
antivírus gratuitos, dentre os quais vale citar o AVG Mobilation, o Kaspersky
Tablet Security e o F-Secure Mobility Security.
Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.