quarta-feira, 29 de agosto de 2012

TABLETS, COMPUTAÇÃO MÓVEL... (parte 2)


Se você estiver pensando em ingressar no mundo maravilhoso dos Tablets, tenha em mente que, a despeito de vir se tornando cada vez mais popular, esse modelo de computação móvel funciona melhor como complemento do que como substituto do notebook. Demais disso, é importante cotejar as possibilidades do aparelho com suas preferências e expectativas: investir em recursos que você jamais irá utilizar é desperdício, mas poupar alguns trocados abrindo mão de conexão Wi-Fi, portas USB e saída HDMI, por exemplo, é economia porca.
Por outro lado, não se deixe levar pela resolução da câmera, pois, diferentemente dos smartphones, os Tablets são desajeitados demais para substituir uma máquina fotográfica digitalFuja das “pechinchas” oferecidas na Web ou no mercado informal (especialmente se de marcas desconhecidas, sem nota ou garantia): no mais das vezes, a tela sensível não responde bem aos toques, a imagem é ruim e o desempenho e a autonomia deixam muito a desejar.
No que diz respeito ao sistema operacional, a briga se dá entre o iOS e o Android. No mercado de Tablets, a Apple deita e rola (68% a 29%), mas nos Smartphones o Google dá o troco (56% a 23%). A BlackBerry empacou em 1% com seu PlayBook, e a participação dos sistemas criados pela Microsoft também é pífia, embora isso possa mudar a partir de outubro, quando a empresa deverá lançar o Surface (“movido” a Windows 8).

Observação: O iOS é atualizado automaticamente a cada nova versão, ao passo que manter o Android up to date pode exigir um nível de conhecimentos que a maioria dos usuários não possui. Além disso, uma versão lançada para determinada marca ou modelo de Tablet nem sempre é totalmente compatível com aparelhos de outros fabricantes.

Já os Apps (aplicativos) – que surgiram com a primeira versão do iPhone – servem para agregar funcionalidades aos aparelhos. Todo Tablet já vem de fabrica com uma coleção deles, mas você irá precisar de mais alguns e poderá encontrá-los nas “app stores” (clique em Apple Store e em Google Play para ter uma ideia das miríades de opções disponíveis, tanto pagas quanto gratuitas). Por segurança, jamais baixe aplicativos sem antes conferir a idoneidade do desenvolvedor, e mesmo que um programinha esteja acima de qualquer suspeita, fique de olho nas permissões: muita gente cai do burro por conceder total liberdade a um simples joguinho, por exemplo, embora não faça sentido ele pedir permissão para estabelecer conexões usando o sinal do aparelho, acessar e-mails e arquivos pessoais ou modificar o calendário, também por exemplo. 

Observação: Portabilidade e mobilidade priorizam a comodidade em detrimento da segurança, tornando os Tablets (e também os Smartphones) mais vulneráveis que os computadores convencionais (para mais detalhes, clique aqui e aqui). No Android – que uma plataforma aberta onde os aplicativos têm um controle de qualidade menos rígido do que os da Apple – o número de ameaças cresceu 421% em apenas seis meses. Felizmente, a App Store do Google conta com uma porção de antivírus gratuitos, dentre os quais vale citar o AVG Mobilation, o Kaspersky Tablet Security e o F-Secure Mobility Security.  

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.