O Seven é, indubitavelmente, a melhor edição do Windows lançada até hoje e, portanto, o sucessor ideal do XP, que será aposentado em 2014. O Eight – que será lançado oficialmente no final desta semana – ainda é um enigma, e adotá-lo antes de decifrá-lo, uma temeridade.
Parece ser consenso entre os analistas que o novo Windows ainda não está pronto e acabado, mas a Microsoft depende dele para aumentar
sua inexpressiva participação no mercado de tablets (os bugs serão
corrigidos oportunamente, mediante a liberação de patches e atualizações). E como essa edição se destina tanto a substituir o Seven na plataforma PC quanto a equipar
o tablet Surface, resta saber se as futuras atualizações serão gratuitas
(como no iOS e Android) ou pagas (como nas versões anteriores do Windows), além da frequência com que elas serão disponibilizadas.
Falando em preço, o Eight deve custar US$39,99 (nos EUA) e, findo o prazo promocional, passar a US$69,99 o upgrade e US$139,99 a versão full. Já o Surface tanto pode sair por R$200 quanto acompanhar o preço dos seus concorrentes diretos (a conferir).
Falando em preço, o Eight deve custar US$39,99 (nos EUA) e, findo o prazo promocional, passar a US$69,99 o upgrade e US$139,99 a versão full. Já o Surface tanto pode sair por R$200 quanto acompanhar o preço dos seus concorrentes diretos (a conferir).
Observação: Quem
acompanha o desenvolvimento do Windows 8 e RT sabe que o primeiro
deverá rodar em máquinas com processadores x86 (feitos pela Intel e AMD)
e o segundo, em máquinas com processadores de arquitetura ARM. No
entanto, essa questão deverá suscitar dúvidas para usuários comuns, para os
quais importa menos a arquitetura do processador do que a eficiência do
aparelho.
Ainda que seja cedo
para previsões, todo esse vuco-vuco me faz lembrar do malsinado Vista –
lançado em 2005 com um aparato publicitário digno do nascimento de um príncipe –,
que acabou se revelando um dos maiores fiascos da história do Windows. Demais
disso, o momento ideal para uma migração dessa magnitude é logo após o
lançamento do SP1 do novo sistema; se você for incapaz de
resistir ao canto da sereia, ao menos considere a possibilidade de
adquirir um PC novo, já com o sistema pré-instalado pelo fabricante.
Observação: Embora
a Microsoft afirme que máquinas capazes de rodar o Seven rodem
também o seu sucessor, na prática a teoria costuma ser outra. Para piorar,
diferentemente das versões anteriores, o Eight não oferece
um Upgrade Advisor separado, e checar individualmente a
compatibilidade de cada componente e aplicativo (clique aqui e aqui)
é um trabalho insano. A melhor solução consiste em baixar a versão Release
Preview, já que o próprio instalador fará a checagem de compatibilidade
(não é preciso instalar o novo sistema, basta rodar o instalador).
Por essas e outras,
torno a dizer que o melhor é deixar a poeira assentar. Para controlar a
ansiedade, experimente o Windows 8L,
que personaliza as janelas e barra de tarefas do Seven com o
estilo do seu sucessor. E lembre-se: os pioneiros são
reconhecidos pela flecha espetada no peito.
Amanhã a gente
conclui; abraços e até lá.