A história do Microsoft
se funde com a da computação pessoal,
embora ela não tenha sido pioneira na criação de sistemas operacionais, nem inventado o microcomputador, o mouse,
a interface gráfica ou os navegadores web.
Descendentes do Ábaco e contemporâneos das Pirâmides
do Egito, os microcomputadores
só deslancharam com o advento do transistor,
do circuito impresso e do microprocessador, e o sucesso dos Apple I e II (este último já
com unidade de disco flexível) estimulou a gigante IBM a entrar no jogo com um modelo de arquitetura aberta e sistema
operacional encomendado à Microsoft
– que Bill Gates adquiriu por uma bagatela da Seattle Computers e relançou com o nome de MS-DOS. Como os computadores
de então eram operados mediante intrincados comandos de prompt (sequências de letras e símbolos gráficos de
difícil memorização), a Apple
contra-atacou com a interface gráfica
e o uso do mouse em seu
revolucionário Macintosh, que se
destacava tanto pelo hardware quando por sua sofisticada interface gráfica.
Observação: Desde a década de
70 que a XEROX vinha trabalhando numa
tecnologia com interface
gráfica, janelas, caixas de seleção, fontes e suporte ao uso do mouse que – mal sabia ela – seria o futuro da informática.
No entanto, a empresa jamais se interessou em implementá-la em computadores
pessoais, pois só tinha olhos para equipamentos de grande porte.
Poucos anos depois, a parceria IBM/Microsoft desandou, levando cada empresa a buscar suas próprias
soluções para romper as limitações do DOS.
A IBM fez escolhas infelizes e pagou
caro por elas, ao passo que o Windows,
aprimorado a cada nova edição, tornou-se o sistema operacional para PCs mais
utilizado em todo o mundo; a Microsoft
o epíteto de “Gigante do Software” e
Mr. Gates ascendeu ao topo da lista
dos homens mais ricos do planeta.
O “XY Position
Indicator for a Display System” nasceu no início dos anos 1960, quando Bill
Gates “ainda usava calças curtas”, e só passou a ter utilidade prática com a
popularização da interface gráfica em sistemas e aplicativos. Embora tenha
evoluído sobremaneira em seus 50 anos de existência, sua (vaga) semelhança com
um camundongo consagrou o apelido de MOUSE
(para saber mais, acesse o post Teclado
x Mouse).
Já os browsers
tiveram papel determinante na popularização da Internet entre os “usuários comuns”. As primeiras versões para UNIX surgiram no início dos anos 1990;
o MOSAIC (1993) foi pioneiro na exibição
de imagens e o NAVIGATOR (1994) fez
um sucesso estrondoso entre os internautas. Bill Gates, que a princípio não via grande futuro nesse segmento de
mercado, resolveu tirar o atraso com seu MS
Internet Explorer, que destronou o rival (1998) e reinou sobranceiro até
ser ameaçado pelo Mozilla Firefox e
acabar desbancado pelo Google Chrome
(2012).
Note que você pode usar um programa mensageiro baseado na
Internet (como o Skype, por exemplo) sem dispor de um navegador, embora esses aplicativos sejam indispensáveis para
acessar a Web (porção multimídia da
Grande Rede), já que é sua função solicitar aos servidores as webpages
que o internauta deseja acessar, interpretar os códigos usados na sua criação e
exibir seus links, botões, textos, imagens e demais elementos com a formatação
adequada.
Até algum tempo atrás, os desenvolvedores disputavam a
preferência dos usuários embutindo recursos
inéditos em cada nova versão de seus produtos (tais como compatibilidade
com diversos idiomas, navegação por abas e sigilosa, gerenciador de downloads,
suporte a uma profusão de plug-ins para adição de funções adicionais, e por aí
afora). No entanto, conforme os browsers foram ficando mais parecidos, a
escolha passou a ser apenas uma questão de preferência pessoal.
Note que é possível (e até recomendável) manter dois ou mais navegadores instalados no
PC, embora somente um deles possa ser definido como padrão. Atualizá-los é um
procedimento tão simples quanto necessário: no Chrome e no Firefox, o
processo é automático; no IE, basta
rodar o Windows Update e aplicar as
atualizações/correções disponíveis.
Aqui em Sampa, salvo engano, devemos mais esse dia de folga à ex-prefeita Marta Suplicy, e eu resolvi respeitar, com receio de ser indiciado por crime de racismo.
Considerando que nossos ínclitos legisladores podem criar mais adiante algo igualmente útil como o Dia dos Obesos, dos Malhados, dos Analfabetos, dos Traficantes, e por aí vai, é bom a gente ir se acostumando.
Até quinta-feira, se Deus quiser.