Supondo que a dona patroa ainda esteja na praia com as
crianças, por que não aproveitar os poucos dias de sossego que lhe restam integrando pessoalmente o PC que
substituirá sua máquina atual, já obsoleta?
Achou essa sugestão estranha? Pois saiba que montar o
próprio computador era uma prática comum até meados da década passada, quando
os cursos de montagem e manutenção de
micros pipocavam em cada esquina, permitindo que usuários com alguma
habilidade em trabalhos manuais dessem conta de seus upgrades ou
criassem “Frankenstains” bastante
aceitáveis.
Com a progressiva redução no preço das máquinas de grife, todavia, tornou-se mais prático comprar o
aparelho pronto para uso, com software pré-instalado e garantia do fabricante,
embora muita gente (geralmente heavy users
e gamers radicais) continue fiel à
integração personalizada, de modo a poder escolher a dedo cada componente e
obter a configuração mais adequada ao seu
perfil de usuário.
Convém ter em mente que montar
um PC não se resume a encaixar meia dúzia de dispositivos e plugar outros
tantos cabos, como muitas revistas de informática apregoavam nos anos de
ouro da integração pessoal, em seus tutoriais
“passo-a-passo”. Mesmo que as máquinas de então fossem bastante elementares
(se comparadas com as atuais), componentes que deveriam trabalhar
harmoniosamente não raro apresentavam incompatibilidades difíceis de solucionar
de solucionar, especialmente pelos neófitos de plantão.
Falando em tutoriais, eu faço aqui o mea-culpa por ter
publicado alguns – confesso que mais por insistência do meu então parceiro Robério, tanto no CURSO DINÂMICO DE HARDWARE quanto na COLEÇÃO GUIA FÁCIL INFORMÁTICA, mas não me arrisco a repetir o
feito aqui no Blog, já que uma coisa é dispor de 50 páginas no formato revista –
ou 100, no formato livreto –, para desenvolver um assunto dessa magnitude, e
outra é espremê-lo numa sequência de três ou quatro postagens, aí incluídas as
ilustrações. Aliás, o último tutorial que publiquei foi dividido em dois
livrinhos; um com as considerações conceituais sobre a montagem em si e cada um
dos dispositivos, e outro com a descrição pormenorizada dos procedimentos e
fotos de toda a sequência.
Não obstante, para não dizer que não falei das flores, seguem algumas recomendações que você deve
ler em conta caso queira ter um computador com aquele insubstituível gostinho
de “fui eu que fiz”.
Interessado? Então confira o post de amanhã.
Abraços a todos e até lá.