Antes de passar ao assunto do dia, resolvi aproveitar um comentário deixado no post anterior para dizer o seguinte:
É certo que cada povo tem o governo que merece, mas é igualmente certo que nem
todos os paulistanos merecem amargar quatro anos sob a batuta do PT – partido de cuja
alta cúpula o julgamento do “escândalo do mensalão” expôs entranhas tão fétidas
quanto gaiolas de coelhos Claro que, diante do fato consumado, só resta torcer para que
Haddad não nos brinde com uma gestão do quilate das de suas predecessoras Erundina e Marta – coisa que só o tempo dirá. Por outro lado, é curioso que a ladainha de Lula tenha logrado êxito em Sampa, mas não em Campinas (SP), Fortaleza
(CE), Salvador (BA) e Manaus (AM). Talvez lá o povo ainda se lembre de que sua excelência pediu desculpas aos
brasileiros quando Roberto Jefferson jogou merda no ventilador, embora tenha tirado o seu da reta e venha posando de vítima, achando que é ele, agora, quem deve exigir desculpas. Aliás, segundo o
festejado jornalista J.R. Guzzo,
essa combinação de mártir, profeta e herói de si próprio tem razão ao dizer
que sua biografia não será escrita pelos Ministros do STF: ela está sendo
escrita por ele mesmo, e os atos que a contaminaram, do mensalão à aliança pública
com Paulo Salim Maluf (um foragido da polícia internacional) são de sua exclusiva
responsabilidade.
Enfim, durmamos nós, paulistanos, com um barulho desses.
Com o final do ano chegando e a mais recente versão do
Windows já
no mercado, é possível que você se anime a trocar seu PC velho de guerra por um
modelo estalando de novo. No entanto, devido à redução no preço das máquinas de
grife, a integração de um “Frankenstein” deixou de ser considerada uma opção interessante,
embora harmonize a relação entre os componentes e ajude a priorizar aquilo que
realmente importa à luz do perfil e das expectativas de cada usuário.
Se uma configuração personalizada é importante para você,
mas lhe falta habilidade manual e/ou expertise para montar o PC, a “
integração
virtual pode ser um excelente “meio-termo”. Para tanto, clique
aqui, anote a configuração
sugerida pela
Intel para seu perfil e simule uma integração no
site da
Dell; com o resultado
em mãos, procure máquinas de outros fabricantes com características
semelhantes, coteje preços e condições de pagamento e então faça sua escolha.
Se você se acha apto a fazer o serviço pesado, confira
algumas dicas importantes:
·
Procure adquirir todos os componentes do
mesmo fornecedor, de modo a minimizar o risco de incompatibilidades e facilitar
a troca no caso de defeitos (exija sempre nota
fiscal). Compras no mercado informal podem resultar em alguma economia, mas
a falta de confiabilidade e a ausência de garantia podem tornar “o molho mais
caro que o peixe”.
Observação: Tome
especial cuidado na escolha do case
(ou gabinete). Ele deve ser compatível com a placa-mãe que você tenciona utilizar,
e sua fonte de alimentação nativa
(caso exista) deve fornecer potência que dê e sobre para todos os componentes (e,
se possível, para um futuro upgrade). Tenha em mente que os modelos mais caros não
são necessariamente os mais funcionais.
·
Escolha um local tranqüilo para trabalhar –
livre de crianças, animais de estimação, curiosos, palpiteiros e quaisquer
objetos estranhos à montagem (cinzeiros, copos, xícaras de café, etc.). Deixe
as ferramentas numa posição de fácil acesso e tome especial cuidado com
parafusos e outros objetos de dimensões reduzidas, que parecem ter vocação para
cair e desaparecer.
·
Mantenha as peças embaladas até o momento em
que as for utilizar, descarregue a eletricidade
estática antes de manuseá-las e evite tocar os pinos do processador e as trilhas de contatos dos módulos de
memória e placas de expansão.
·
Os procedimentos em relação à placa-mãe variam conforme a marca e o
modelo; leia as instruções, faça a montagem na ordem sugerida pelo fabricante
(para prevenir o incômodo de ter que remover e reinstalar esse componente) e
evite apertar demais os parafusos (para não espanar as frágeis roscas dos
espaçadores).
·
O processador
só encaixa na posição correta, mas é preciso que o alinhamento com o soquete
seja perfeito e que a alavanca (ou outro mecanismo de trava) esteja totalmente
liberada. Tome especial cuidado com modelos da AMD, pois os pinos entortam
facilmente (se necessário, realinhe-os com auxílio de um crédito, tomando
cuidado para não danificar os demais). Antes de instalar o dissipador, aplique uma gota
de pasta térmica e espalhe até formar uma camada lisa e uniforme. Siga as
instruções do fabricante para fixar o conjunto e confira duas (ou três) vezes o
resultado.
·
A instalação dos módulos de memória é tida e havida como um procedimento
extremamente simples, pois o encaixe só é possível na posição correta e o
reconhecimento pelo sistema é automático. No entanto, configurações em dual,
triple ou quad-channel só proporcionarão o desempenho esperado se os slots
forem ocupados corretamente, sendo imperativo seguir as instruções do fabricante.
·
O mesmo vale para a placa gráfica, que, salvo disposição expressa em contrário, deverá
ser acomodada no slot PCI EXPRESS GRAPHICS mais próximo do processador (caso
ela necessite de alimentação extra, utilize uma fonte de alimentação que
ofereça potência suficiente e não se esqueça de conectar os cabinhos).
Observação: Falando em cabinhos, instalar os pequenos
conectores para os botões de Power e reset, alto-falante e LEDs de atividade
sempre foi – e continua sendo – uma tarefa extremamente aborrecida, especialmente
por não existir um esquema padrão de cores que facilite o trabalho. Mais uma
vez, o jeito é consultar o manual da
placa e seguir fielmente as instruções.
·
No que concerne ao HD, o padrão SATA costuma ser a escolha natural (o
IDE/ATA é coisa do passado e o SSD continua com o preço nas alturas). Mesmo que
sua placa ofereça suporte somente ao SATA1,
o cabo e o conector são compatíveis com drives SATA2, que irão funcionar normalmente, embora com taxa de transferência
de dados reduzida. Note que a fonte
precisa disponibilizar os conectores exigidos por essa tecnologia (caso
contrário, você deve adquirir um adaptador), e que é necessário ajustar o
jumper do drive para a posição SATA2 (caso haja suporte da placa), ou a
transferência de dados ficará limitada a 1,5GB/s (50% da velocidade
proporcionada pelo SATA2).
Observação: HDs
SATA não dispensam as rotinas de formatação e criação de partições para a
instalação do sistema operacional (como era feito nos drives PATA). No
entanto, considerando que esse tema já foi abordado em outras postagens, não vou
abusar da paciência do leitor com informações redundantes.
Amanhã a gente conclui; abraços e até.