É hora de arregaçar as mangas e pôr mãos à obra:
- Desembale o gabinete e veja que os parafusos que o acompanham têm tamanhos e roscas diferentes. Use os mais curtos para fixar os drives de HD e mídia óptica, evitando, assim, danificar esses frágeis componentes. Instale então os pezinhos do case (se houver) e o “espelho” de I/O (moldura dos conectores traseiros). Caso tencione adicionar microventiladores extras, cuide para que eles não atrapalhem a instalação dos drives, placas de expansão ou aceleradora gráfica offboard.
- A placa-mãe traz espaçadores destinados a mantê-la afastada do chassi do gabinete (para evitar curtos-circuitos). Instale-os de modo que coincidam com os furos de fixação da placa (consulte o manual do componente para mais informações) e aparafuse-os até que estejam firmes, mas sem exagero (para não espanar a rosca).
- O processador só encaixa na posição correta, mas precisa estar alinhado com o soquete e ter a alavanca (ou outro mecanismo de trava) totalmente liberada. Cuidado com modelos da AMD, cujos pinos entortam facilmente (se necessário, realinhe-os usando uma carga de caneta ou um cartão de crédito). Antes de instalar o dissipador, espalhe uma gota (do tamanho de uma ervilha) de pasta térmica até formar uma camada lisa e uniforme e siga as instruções do fabricante para fixar o conjunto.
- Os módulos de memória também só encaixam posição correta e o reconhecimento pelo sistema é automático. No entanto, configurações em dual, triple ou quad-channel só proporcionarão o desempenho esperado se os slots forem ocupados corretamente, de modo que você deve seguir atentamente as instruções do fabricante. E o mesmo vale para a placa gráfica, que, salvo disposição expressa em contrário, deve ser acomodada no slot PCI EXPRESS GRAPHICS mais próximo do processador.
- Instalar os pequenos conectores para os botões de Power, reset e LEDs de atividade é uma tarefa aborrecida, especialmente por não existir um esquema padrão de cores que facilite o trabalho. Mais uma vez, consulte o manual da placa e siga fielmente as instruções.
- No que concerne ao HD, o padrão SATA é a escolha natural (o IDE/ATA é coisa do passado e o SSD continua com o preço nas alturas). Mesmo que sua placa ofereça suporte somente ao SATA1, o cabo e o conector são compatíveis com drives SATA2, que funcionam normalmente, embora com taxa de transferência de dados reduzida. Note que a fonte deve disponibilizar os conectores exigidos por essa tecnologia (caso contrário, você terá de adquirir um adaptador), e que é preciso ajustar o jumper do drive para a posição SATA2 (caso haja suporte da placa), ou a transferência de dados ficará limitada a 1,5GB/s (50% da velocidade proporcionada pelo SATA2).
- Instale a placa-mãe no gabinete, passado os cabos de dados, de força e outros conectores pelos encaixes apropriados e amarrando-os com cintas plásticas, não só para obter um resultado mais “limpo”, mas também para facilitar a circulação de ar no interior do gabinete.
Abraços e até a próxima.