sábado, 28 de maio de 2016

O GOVERNO TEMER (LEIA-SE DO PMDB) É O PIOR QUE PODERÍAMOS TER, COM EXCEÇÃO DE TODOS OS OUTROS DO PT

A compra de votos visando barrar o impeachment ― mais uma estratégia sórdida de Lula para evitar que a exoneração do ministério de Dilma frustrasse sua derradeira esperança de voltar a ter foro privilegiado) foi um atentado contra a democracia, da mesma forma que o são a irresignação do lobista-palestrante boquirroto e rufião com o afastamento de sua protegida e a intenção de ambos (e de seus esbirros) de infernizar cada segundo de cada minuto de cada hora de cada dia do governo interino de Michel Temer ― o que não chega a surpreender, vindo de gente dessa cepa, embora afronte os brasileiros de bem, para os quais é fundamental que o afastamento provisório de Dilma se transforme em deposição definitiva o quanto antes.

Para Temer, seria importante que essa novela terminasse antes das Olimpíadas, pois evitaria o constrangimento de receber os chefes de Estado e de governo na condição de presidente interino. Para a petralhada, no entanto, o governo quer acelerar o calendário porque o PMDB estaria com medo de outras gravações feitas por Sérgio Machado. Talvez esteja mesmo, e não é só o PMDB, mas, convenhamos: três meses desde o afastamento da presidanta, dado o que se tem, não é tempo mais que suficiente?
P
or quanto mais essa misto de circo e folhetim de cordel irá se arrastar, mantendo o país paralisado ― ou, na melhor das hipóteses, andando de lado? Já é consenso entre os analistas (com a possível exceção dos irresponsáveis que simpatizam com deplorável lulopetismo) que o funesto governo Dilma levou o Brasil ao fundo do poço. E como esse poço não tem mola, a saída depende em grande parte dos nossos parlamentares ― que são os mais caros e os piores do mundo; 3 de cada 5 têm problemas com a Justiça e a esmagadora maioria trata antes de seus interesses pessoais e só depois, e se calhar, dos interesses nacionais.

O fato é que o PT insiste em esticar a corda para aumentar ainda mais a instabilidade político-econômico-social e com isso facilitar a volta da imprestável ― que Deus nos livre e guarde desse desastre; afinal, com país numa situação ainda pior do que a que temos agora (e só nessas circunstâncias ela voltaria), a mulher sapiens pondo todo o seu talento a serviço da paz social…

Vade retro, Satanás!