SE A TODOS FOSSE DADO O PODER MÁGICO DE LER NOS PENSAMENTOS DOS OUTROS, SUPONHO QUE O PRIMEIRO RESULTADO SERIA O DESAPARECIMENTO DE TODA A AMIZADE.
Conforme eu dizia na abertura desta sequência, lentidão, travamentos e reinicializações aleatórias em smartphones costumam decorrer de falta de memória, tanto física (RAM) quando interna (de massa). Se seu aparelho suporta SD Cards, já é meio caminho andado (mais detalhes no post anterior), pois geralmente é possível (e fácil) configurar o cartão como local padrão de armazenamento ― no caso de vídeos e fotos, por exemplo, que são consumidores vorazes de espaço, basta abrir o aplicativo de câmera, ir em configurações > armazenamento e selecionar algo como SD externo ou Cartão de memória SD.
Não havendo
suporte a cartão, de duas, uma: ou você recorre ao armazenamento na nuvem, ou descarrega no PC, de tempos em tempos,
seus vídeos, fotos e demais arquivos volumosos. No primeiro caso, é bom saber
que a maioria dos aplicativos de armazenamento na nuvem disponibiliza o backup automático de fotos e vídeos. É
só instalar o aplicativo e ativar, nas configurações, a opção “armazenamento/backup
automático de fotos e vídeos”.
Observação: Libere memória apagando ou movendo para o computador ou para um disco
virtual seus livros, vídeos, aplicativos, wallpapers, imagens, mensagens
velhas, contatos, músicas e arquivos que não estão em uso há muito tempo,
e torne a importa-los sempre que necessário.
Quanto à
memória RAM, não há muito o que
fazer ― a não ser na hora da compra do aparelho, quando se deve escolher um
modelo que não seja muito miserável nesse quesito. Boas opções são o Sony Xperia Z3 (3GB) e o Samsung Galaxy S6 Edge (4GB), por
exemplo. Se a grana não der para tanto, ao menos fuja de qualquer modelo com menos de 1GB e evite instalar apps que
funcionam o tempo todo, como widgets
e assemelhados, ou mesmo o antivírus,
caso você não acesse regularmente a internet nem tenha o hábito de transferir
para seu aparelho arquivos de origem duvidosa via Bluetooth.
Vale também encerrar todos os programas desnecessários
que você não conseguir desinstalar ― ainda que alguns deles insistam
teimosamente em reabrir logo em seguida. E se você usa muito a internet, não
deixe de apagar o cache do navegador ― que, como no PC, armazena informações
das páginas visitadas para reabri-las mais rapidamente, mesmo que você não
tencione revisitá-las no curto ou no médio prazo.
Veja ainda
se você não tem contatos duplicados na sua agenda. Isso pode ser feito através
da conta do Google associada ao seu
smartphone (Android, naturalmente),
acessando o site Contacts e
clicando na opção Encontrar duplicatas
― toque em Configurações, vá em armazenamento, toque em apps, deslize para o lado e toque no
botão que abre o menu de opções do Android.
Selecione “organizar aplicativos por
tamanho”, toque nos aplicativos desejados e em limpar dados e limpar cache.
No iPhone e iPad, tanto para deletar o cache quanto para deletar o aplicativo,
toque e segure sobre cada programinha na tela inicial. Quando ela tremer, toque
no X ao lado do aplicativo que ocupa
muito espaço, para deletá-lo. Se, mais adiante, você quiser reinstalar o
aplicativo, basta fazê-lo a partir da App
Store.
Era isso,
pessoal. Numa das próximas postagens, a gente volta a esse assunto com
informações complementares. Abraços e até mais ler.