DESCONFIO
MUITO DOS VEEMENTES. VIA DE REGRA, O SUJEITO QUE ESBRAVEJA ESTÁ A UM MILÍMETRO
DO ERRO E DA OBTUSIDADE.
O browser foi um dos grandes responsáveis
pela popularização da Internet entre “usuários comuns”. As versões para Unix surgiram em 1991, mas o Nestcape Navigator, lançado em 1994, foi
o pioneiro na exibição de textos e imagens postadas em websites ― e a ele se
deve a consagração da expressão “navegar”
como sinônimo de acessar páginas da Web (aliás, é recomendável dizer “navegar na Web”, já que a Internet é uma rede física de computadores, e a Web, sua porção multimídia).
O Navigator reinou absoluto até
1997, quando, depois da acirrada disputa que durou anos e ficou conhecida como Guerra dos Browsers, foi desbancado
pelo Microsoft Internet Explorer.
Todavia, como não há mal que sempre dure ou bem que nunca termine, o navegador
da Gigante do Software acabou
destronado pelo Chrome ― e não pelo Firefox, como seria de se esperar, até
porque o navegador da Mozilla era
seu principal concorrente ―, lançado em 2008. Em maio de 2012, os dois
programas alcançaram 32% da
preferência dos internautas do mundo inteiro, mas, enquanto o IE declinava, o programa do Google seguia em franca ascensão: pelas
estimativas do StatCounter GlobalStats, ele fechou o primeiro semestre de 2016 com 57,89% de participação nesse segmento de mercado, contra 14,16% do Firefox e 10,71% do Internet Explorer.
O que muita
gente não sabe é que o Chrome não é
o único navegador do Google. O Chromium ― cujo símbolo é igual ao do
irmão mais famoso, só que na cor azul ―, costuma ser confundido com PUPs (sigla em inglês para programas potencialmente indesejados,
categoria em que se incluem os spywares,
os adwares e outras pragas afins),
pois costuma ser instalado sub-repticiamente, ou seja, “de carona” com outros
aplicativos baixados da Web. Mas na
verdade ele é uma versão de código aberto
do Chrome (que, a despeito de
ser gratuito, é um software
“proprietário”; para saber mais sobre essa questão, acesse esta postagem).
Em suma,
o “navegador azul” é utilizado pelo Projeto
Chromium como uma espécie de “versão beta” do Chrome, destinada a testar novas funções, recursos e outros
aprimoramentos que, mais adiante, são incorporados ao “navegador colorido”. Isso
faz com que ele seja propenso a bugs e instabilidades, devendo, portanto, ser
usado com cautela, ou então removido do sistema, caso você não o tenha
adicionado voluntariamente a partir da página oficial do projeto, mas sim
recebido “de brinde” ao descarregar algum aplicativo de um site de terceiros.
A desinstalação
é feita da maneira convencional, via Painel
de Controle (no Windows 10, dê
um clique direito sobre o botão que convoca o menu Iniciar, na extremidade esquerda da barra de tarefas, e então
selecione Painel de Controle >
Programas > Programas e recursos, localize o app em questão e siga as instruções
na tela), mas é mais seguro recorrer a uma ferramenta dedicada ― como o Revo Uninstaller ou
o IObit
Uninstaller ―, para eliminar resíduos do programa desinstalado que a
ferramenta nativa do sistema costuma deixar para trás.
Era isso,
pessoal. Abraços e até mais ler.