Um
computador é composto por dois segmentos distintos, mas interdependentes: o hardware e o software. No alvorecer da computação pessoal, os geeks explicavam essa diferença dizendo
que hardware é aquilo que o usuário chuta, software, aquilo que ele xinga.
Brincadeiras
à parte, um PC sem programas ― e aí inclui-se o sistema operacional, que também
é um programa, ainda que tido e havido como o “software-mãe” do computador ―
nada mais é do que uma caixa cheia de componentes inúteis.
Agora, uma
notícia boa e outra, ruim: A boa é que oferta de aplicativos vem crescendo
exponencialmente, sobretudo na modalidade freeware ― cujo grande atrativo é o
custo zero, ainda que a gente acabe
pagando por eles de uma forma ou de outra. A ruim é que isso nos leva a
instalar uma quantidade absurda de programinhas inúteis, que se limitam a
ocupar espaço no HD e consumir memória e ciclos de processamento sem oferecer
qualquer contrapartida de ordem prática.
Claro que
sempre é possível fazer “faxinas”, de tempos em tempos, e eliminar games que
não jogamos mais, versões Trial de
apps cujo prazo experimental expirou e outros “inutilitários” que tais. No entanto, a desinstalação de programas
costuma “sobras indesejáveis” ― como pastas vazias, chaves inválidas no Registro e outros resíduos ― que acabam
fatalmente comprometendo a estabilidade do sistema e o desempenho global da
máquina, especialmente se promovida pelo desinstalador do próprio aplicativo ou
via Painel de Controle > Programas e
Recursos.
Observação: Utilitários como o IOBit
Uninstaller, que integra as ferramentas da suíte de manutenção Advanced System Care ― mas que também pode ser instalado
isoladamente (para fazer o download, siga este
link) ― ou o Revo Uninstaller costumam proporcionar remoções mais
completas, até porque, depois de executar o desinstalador nativo do app, eles
varrem o sistema em busca dos tais “resíduos”, permitindo que o usuário se
livre deles com alguns cliques do mouse.
Por último,
mas não menos importante: antes de instalar um aplicativo qualquer, especialmente
se você for usá-lo esporadicamente, veja primeiro se não é possível utilizar um
serviço online que execute as mesmas funções. Com isso, você não só se livra da
instalação (que pode vir acompanhada de spyware e/ou crapware) e de uma eventual remoção
do programinha, mas também poupa recursos do computador ― como os web services rodam a partir do navegador,
o trabalho pesado fica a cargo dos servidores onde eles se encontram
hospedados.
Bom feriado a todos e até mais ler.
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/
Laudo da PF anexado ao inquérito da Lava-Jato dá conta de
que o primogênito da “alma viva mais honesta do Brasil” teve um rendimento
bruto de R$ 5,2 milhões entre 2004
2014 ― mais de R$ 43 mil por mês, desconsiderada a inflação do período, o que
destoa da média salarial dos brasileiros, que não chega a R$ 2 mil por mês (em valores atuais).
Cerca de 73% dos ganhos do “menino de ouro” (R$ 3,8 milhões)
provieram da distribuição de lucros da empresa G4 Entretenimento Tecnologia Ltda., da qual Lulinha é sócio dos irmãos Fernando
e Kalil Bittar, filhos de Jacó
Bittar, ex-prefeito de Campinas e amigo de Lula desde a fundação da PT.
Fernando Bittar, aliás, é um dos “donos”
do Sítio Santa Bárbara, que, segundo
os investigadores, pertence ao ex-presidente petralha.
Os documentos anexados ao inquérito que apura a compra e a
reforma do sítio em questão mostram que a G4
é a acionista majoritária da BR4
Participações ― empresa que tem como sócio a Gol Mídia Participações ― do empresário Jonas Suassuna, outro “dono do sítio” ―, que detém 65% da
participação da Gamecorp, associada
à Telemar Internet Ltda.
Toda a movimentação financeira dos filhos de Lula e seus sócios (Fernando e Kalil Bittar e Jonas Suassuna)
estão sob suspeita. A PF vê indícios
de negócios ilegais, ocultos em repasses e transações comerciais formais entre
os sócios. Outra empresa foco de apurações é a Coskin Assessoria e Consultoria, do filho de Jacó Bittar. A empresa movimentou de 2009 a 2016 um total de R$
9,98 milhões. Dos R$ 4,99 milhões recebidos pela Coskin no período, a maior parte proveio da Editora Gol, de Suassuna
(R$ 2,28 milhões), e da Gamecorp (R$
825 mil). Já a G4 tem como
principais fontes de recebimentos a Gamecorp
(R$ 4,24 milhões) e a Gol Mobile (R$
2,05 milhões).
O Instituto Lula
repassou no período R$ 1,4 milhão
para a G4. Há recebimentos ainda da Coskin da LILS Palestras e Eventos, empresa de palestras do ex-presidente, e
do Instituto Lula.
O objetivo da Lava-Jato é buscar, nas movimentações
financeiras das empresas, negócios que possam ter servido para ocultar
propinas. Deu para entender ou quer que eu faça um desenhinho?
Bom feriado a todos e até mais ler.
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