ENQUANTO OS
CARIOCAS E OUTROS PRAIANOS DESCANSAM A METADE DA SEMANA, OS BAIANOS VÃO
TRABALHANDO E DESCANSANDO AO MESMO TEMPO.
Voltando por
um instante ao tema da postagem anterior, memórias DDR3 continuam sendo amplamente
utilizadas, embora algumas máquinas, notadamente as de configuração mais “robusta”,
integrem módulos DDR4.
Fisicamente,
os pentes são diferentes ― o padrão DDR4 tem 284 contatos, 44 a mais que o DDR3, sem mencionar que, na região central do pente, os pinos são
alongados, razão pela qual só é possível instalar essas memórias em placas-mãe que já lhes
ofereçam suporte (às vezes, durante transições dessa natureza, os fabricantes
disponibilizam slots compatíveis com ambos os padrões, mas isso não é regra
geral).
Em relação a
frequência, a frequência de operação das memórias DDR3 fica entre 800 MHz e 2.400 MHz, ao passo que, nas DDR4, ela varia de 2.133 MHz a 4.266 MHz.
É uma grande diferença, pois permite mais transferências num mesmo intervalo de
tempo. E além do melhor desempenho ― que pode chegar ao dobro em relação ao
padrão anterior ― as DDR4 operam com
tensões menores (1,2v contra 1,5v do DDR3),
o que pode não parecer muita coisa, mas ajuda a aumentar autonomia das baterias
em notebooks (em até 40%).
Outro
diferencial importante entre esses dois padrões remete à maior capacidade dos
chips, que facilita a construção pentes de 2 GB a 16 GB nas memórias DDR4, contra 512 MB a 8 GB no padrão
anterior. Esse aspecto é importante quando se trata de grandes servidores ou
máquinas de alto desempenho, como as usadas por gamers fanáticos ou por quem
trabalha com aplicativos mais exigentes (designers gráficos e companhia), nos
quais a quantidade de memória costuma ser de 16 GB ou mais.
Volto a
lembrar que as memórias DDR5 não
tardam a chegar ao mercado (a previsão é de que sejam postas à venda em meados
do ano que vem). Elas prometem dobrar a largura de banda e a densidade do
padrão DDR4, aumentando
significativamente o desempenho e propiciando um melhor gerenciamento de
energia em uma grande variedade de aplicações.
Para não
espichar demais este texto, vamos deixar para abordar a placa-mãe no próximo
capítulo. Até lá.
NOTÍCIA EM EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA:
Lula foi condenado pelo juiz Sergio Moro a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do tríplex do Guarujá, investigado no âmbito da Operação Lava Jato.
Também são réus no caso o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, os executivos da empresa Agenor Franklin Medeiros, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, todos acusados de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. A ex-primeira-dama
Marisa Letícia teve o nome excluído da ação após a sua morte, em fevereiro passado.
Confira mais detalhas ao longo das próximas postagens na nossa comunidade de política.
NOTÍCIA EM EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA:
Lula foi condenado pelo juiz Sergio Moro a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do tríplex do Guarujá, investigado no âmbito da Operação Lava Jato.
Também são réus no caso o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, os executivos da empresa Agenor Franklin Medeiros, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, todos acusados de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. A ex-primeira-dama
Marisa Letícia teve o nome excluído da ação após a sua morte, em fevereiro passado.
Confira mais detalhas ao longo das próximas postagens na nossa comunidade de política.
Como eu adiantei no post anterior, o relator da denúncia contra Michel Temer na CCJ da Câmara, Sergio
Zveiter, recomendou o prosseguimento do processo contra o presidente da
República ― embora pertença ao PMDB, que é o partido de Temer, a
postura “independente” do deputado carioca preocupava o Planalto. E não sem
razão, como se vê agora.
Zveiter disse que a acusação é grave, e
recomendou a necessária autorização para que o processo seja instaurado: “O que está em discussão não é o direito
individual do presidente, mas Presidência da República, daí a necessidade de se
fazer uma análise criteriosa do conjunto dos indícios colhidos no inquérito. Por
tudo o que vimos e ouvimos, não é fantasiosa a acusação. É o que temos e o que
deve ser apurado”, disse.
Temer afirmou que respeitará a decisão da CCJ, e que o momento não é para dúvidas ou receios, mas para respostas rápidas. A discussão será retomada nesta quarta-feira e deve se prolongar até o final da semana. Para ser aprovado, o parecer precisa do apoio de 34 dos 66 titulares da comissão. Qualquer que seja o resultado, a denúncia seguirá para o plenário da Casa, onde a votação será nominal (como no impeachment de Dilma, cada parlamentar terá de declarar seu voto abertamente, ao microfone). Para barrar o processo, são necessários os votos de, pelo menos, 172 dos 513 deputados.
A patuleia festejou, naturalmente, mas é bom lembrar que essa caterva é
contra Temer por revanchismo. O PT e seus afins querem o fim do
governo porque têm o presidente na conta de “golpista”, “traíra”, e por aí
afora. Daí obstruírem votações importantes no Congresso, como a reforma
trabalhista e da Previdência, por exemplo, que interessam ao país,
independentemente de quem o governa neste momento.
A título de ilustração: ontem, Eunício Oliveira, presidente do Senado, foi impedido pelas senadoras de oposição de se sentar em sua cadeira para presidir a votação da reforma trabalhista. Quando suspendeu a sessão, foi acusado por Gleisi Hoffmann, a chefe da gangue vermelha, presidente do PT e ré na Lava-Jato, de impedir que as mulheres expusessem seu ponto de vista sobre as reformas. O fato é que dá para contar nos dedos os parlamentares isentos, avessos à corrupção e demais práticas espúrias de governantes e políticos de toda espécie. Ninguém parece preocupado em esclarecer as suspeitas que pairam sobre a pessoa do presidente (que não são poucas) e defender os interesses da nação. Triste Brasil.
A título de ilustração: ontem, Eunício Oliveira, presidente do Senado, foi impedido pelas senadoras de oposição de se sentar em sua cadeira para presidir a votação da reforma trabalhista. Quando suspendeu a sessão, foi acusado por Gleisi Hoffmann, a chefe da gangue vermelha, presidente do PT e ré na Lava-Jato, de impedir que as mulheres expusessem seu ponto de vista sobre as reformas. O fato é que dá para contar nos dedos os parlamentares isentos, avessos à corrupção e demais práticas espúrias de governantes e políticos de toda espécie. Ninguém parece preocupado em esclarecer as suspeitas que pairam sobre a pessoa do presidente (que não são poucas) e defender os interesses da nação. Triste Brasil.
Temer afirmou que respeitará a decisão da CCJ, e que o momento não é para dúvidas ou receios, mas para respostas rápidas. A discussão será retomada nesta quarta-feira e deve se prolongar até o final da semana. Para ser aprovado, o parecer precisa do apoio de 34 dos 66 titulares da comissão. Qualquer que seja o resultado, a denúncia seguirá para o plenário da Casa, onde a votação será nominal (como no impeachment de Dilma, cada parlamentar terá de declarar seu voto abertamente, ao microfone). Para barrar o processo, são necessários os votos de, pelo menos, 172 dos 513 deputados.
Para ler a íntegra da denúncia da PGR, clique aqui; para ler a íntegra do relatório de Zveiter, clique aqui; e para ler a defesa do presidente, clique aqui.
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