O PROBLEMA NÃO
É A ARMA, MAS SIM O ASSASSINO.
Quem já usava computadores nos anos 90 deve estar lembrado
do festejado antivírus criado pelo gênio da programação doido-de-pedra John McAfee, fundador da McAfee Associates, que foi um dos primeiros softwares comerciais destinado
à proteção contra pragas eletrônicas, e que, durante alguns anos, disputou a
preferência dos usuários mais precavidos com o igualmente icônico Norton Antivírus, marca que pertence à
empresa de segurança digital Symantec.
Mas o foco desta postagem não é o McAfee
Antivirus ― que, atualmente, pertence à gigante Intel ― mas, sim, um trecho da vida de seu amalucado criador, cujas
excentricidades eu comentei de passagem neste post.
Já está disponível para assinantes tupiniquins do serviço de
streaming de vídeo Netflix o documentário
“Gringo: The Dangerous Life of John
McAfee”, produzido pela própria Netflix e
dirigido pela cineasta Nannete Burnstein,
que mostra a vida do bilionário doidivanas depois de sua mudança para Belize, na América Central, onde foi
acusado de estupro e cassado pela polícia por suspeita de ter assassinado um
vizinho que teria matado seus cachorros.
O filme ― que vale a pena você assistir ― mostra também que John McAfee ― que chegou a ser pré-candidato na eleição presidencial dos
EUA em 2016 ― subornava policiais na América Central e contava com criminosos
perigosos como seguranças armados. Se tivesse chegado a disputar a presidência,
talvez tivesse se revelado uma escolhe melhor do que o estapafúrdio Donald Trump.
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