Enquanto parte
do eleitorado decide como irá jogar seu voto no esgoto, o PT urde tramas maquiavélicas para viabilizar a candidatura do pulha
de Garanhuns. Até a imprensa não engajada na causa vermelha contribui para
manter o condenado em evidência, noticiando a cor, o formato e o cheiro de cada
peido que o imprestável solta em Curitiba.
Não
bastasse a procissão quilométrica de recursos, agravos e chicanas apresentados
pela defesa formal do comandante da ORCRIM, somos obrigados a assistir ao assalto de deputados petistas, mancomunados com o lulo-desembargador-plantonista
Rogério Favreto, ao domingo (8) dos
brasileiros. Como se o criminoso não tivesse a seu serviço uma equipe de
causídicos de altíssimo calibre, "populares" saíram em sua defesa e, na segunda-feira 9, despejaram no STJ nada menos que 145 pedidos de habeas corpus idênticos — que diferiam entre si somente pelo nome e qualificação dos signatários. Todos foram prontamente rejeitados pela ministra Laurita Vaz, presidente da Corte, para quem o Judiciário não pode ser utilizado como balcão de reivindicações ou manifestações de natureza política ou ideológico-partidárias.
Dados levantados por Veja revelam que os advogados de Lula já impetraram mais de 125 recursos desde o início do processo
que condenou o sevandija vermelho a 12 anos e 1 mês de prisão. Entre eles há pedidos legítimos,
chicanas clássicas, manobras eminentemente protelatórias e tentativas claras de
tumultuar o andamento processual. Foram cerca de 30 ações na primeira
instância, 23 no STJ e 22 no STF e dezenas de pedidos para que o juiz Moro e o desembargador Gebran Neto fossem afastados do
processo, sob alegação de que eles não eram isentos.
Observação: Para produzir provas em favor do réu ou tentar desqualificar as que o favoreciam, os advogados
impetraram 25 recursos só na primeira instância. O caso do tríplex envolveu o
depoimento de 37 testemunhas arroladas pelos advogados de defesa, boa parte das quais nada
sabia sobre o esquema de corrupção da Petrobras (ao final, como a intenção era
protelar o julgamento, eles desistiram de ouvir várias delas). Para tumultuar o processo, os rábulas questionaram aspectos pessoais da vida de Moro e filigranas sobre a condução do caso; em um dos recursos, pleitearam que um cinegrafista próprio gravasse o depoimento do réu ao juiz Moro.
Triste o país que tem num criminoso condenado o
eixo de seu cotidiano e se mantém no subsolo dessa imensa delegacia em que o
Brasil se tornou. No calabouço sem janelas, tomamos os horizontes da súcia como
a referência; nesse porão simbólico, marcamos o tempo pelos movimentos do jeca
e esterilizamos a semente de domingos ensolarados mantendo as condições para
assaltos renovados — se não mais por Lula,
por outros candidatos a dono do mundo.
Visite minhas comunidades na Rede .Link: