sábado, 21 de julho de 2018

LULA E AS ELEIÇÕES 2018



Enquanto parte do eleitorado decide como irá jogar seu voto no esgoto, o PT urde tramas maquiavélicas para viabilizar a candidatura do pulha de Garanhuns. Até a imprensa não engajada na causa vermelha contribui para manter o condenado em evidência, noticiando a cor, o formato e o cheiro de cada peido que o imprestável solta em Curitiba.

Não bastasse a procissão quilométrica de recursos, agravos e chicanas apresentados pela defesa formal do comandante da ORCRIM, somos obrigados a assistir ao assalto de deputados petistas, mancomunados com o lulo-desembargador-plantonista Rogério Favreto, ao domingo (8) dos brasileiros. Como se o criminoso não tivesse a seu serviço uma equipe de causídicos de altíssimo calibre, "populares" saíram em sua defesa e, na segunda-feira 9, despejaram no STJ nada menos que 145 pedidos de habeas corpus idênticos  que diferiam entre si somente pelo nome e qualificação dos signatários. Todos foram prontamente rejeitados pela ministra Laurita Vaz, presidente da Corte, para quem o Judiciário não pode ser utilizado como balcão de reivindicações ou manifestações de natureza política ou ideológico-partidárias

Dados levantados por Veja revelam que os advogados de Lula já impetraram mais de 125 recursos desde o início do processo que condenou o sevandija vermelho a 12 anos e 1 mês de prisão. Entre eles há pedidos legítimos, chicanas clássicas, manobras eminentemente protelatórias e tentativas claras de tumultuar o andamento processualForam cerca de 30 ações na primeira instância, 23 no STJ e 22 no STF e dezenas de pedidos para que o juiz Moro e o desembargador Gebran Neto fossem afastados do processo, sob alegação de que eles não eram isentos. 

Observação: Para produzir provas em favor do réu ou tentar desqualificar as que o favoreciam, os advogados impetraram 25 recursos só na primeira instância. O caso do tríplex envolveu o depoimento de 37 testemunhas arroladas pelos advogados de defesa, boa parte das quais nada sabia sobre o esquema de corrupção da Petrobras (ao final, como a intenção era protelar o julgamento, eles desistiram de ouvir várias delas). Para tumultuar o processo, os rábulas questionaram aspectos pessoais da vida de Moro e filigranas sobre a condução do caso; em um dos recursos, pleitearam que um cinegrafista próprio gravasse o depoimento do réu ao juiz Moro.

Triste o país que tem num criminoso condenado o eixo de seu cotidiano e se mantém no subsolo dessa imensa delegacia em que o Brasil se tornou. No calabouço sem janelas, tomamos os horizontes da súcia como a referência; nesse porão simbólico, marcamos o tempo pelos movimentos do jeca e esterilizamos a semente de domingos ensolarados mantendo as condições para assaltos renovados — se não mais por Lula, por outros candidatos a dono do mundo.

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