AS COISAS
COMEÇADAS PELO MAL SOMENTE NO MAL SE TORNAM FORTES.
Depois de dedicar as últimas três postagens ao Windows 10 build 1903, volto a focar o
smartphone, com destaque para o mundo de coisas que, com os aplicativos certos,
esses fantásticos computadores de bolso nos permitem. Há que ter
em mente, porém, que os programinhas responsáveis por essa “mágica” devem ser instalados
com parcimônia, seja porque eles consomem recursos do aparelho (espaço no
armazenamento interno e na memória RAM, ciclos de processamento da CPU, e assim
por diante); seja porque, mesmo quando obtidos a partir de fontes confiáveis,
como o Google Play a App Store , o risco de a gente ir buscar lã e sair tosquiado é real (volto a esse assunto na
próxima postagem).
Encontrar o carro em estacionamentos de hipermercados e
shopping centers pode ser trabalhoso quando não memorizamos o local onde paramos.
Uma conhecida minha, já idosa, grudava no teto do veículo um desentupidor de
privada com o cabo pintado de vermelho — uma solução criativa, sem dúvida, mas
que, convenhamos, não é a ideal. Outra maneira de facilitar a busca é acionar o
alarme pelo controle remoto — mas o problema é que nem todos os controles
remotos disponibilizam essa função. Portanto, o mesmo é contar com apps como o Park Me Right — para Android — e o Find My Car — para iOS —, que facilitam não só a
localização do veículo, mas também de uma série de outros objetos.
O Google nasceu
como uma ferramenta de buscas — que continua sendo a mais usada em todo o
mundo, embora tenha se tornado muito mais que um simples buscador. Várias postagens
que eu publiquei aqui no Blog, ao longo de seus 13 anos de existência, trouxeram
inúmeras sugestões de como aprimorar as pesquisas no Google Search, mas o serviço evoluiu sobremaneira desde então, e a
maioria delas tornou inócua. Enfim, interessa mesmo é dizer que com o Google
Goggles você captura a imagem de um objeto qualquer — desde
objetos simples a obras de arte — e a ferramenta o identifica e exibe as
informações disponíveis na Web.
Viajar é tudo de bom, mas a barreira da língua pode
atrapalhar — afinal, o inglês que aprendemos no colégio nem sempre é suficiente
para entendermos e nos fazermos entender no exterior, e ainda que o portunhol
seja uma mão na roda, o fato é que ele não funciona em qualquer lugar. E é aí
que entra o Google Translate (disponível
tanto para iOS quando para Android). Com esse app instalado no
smartphone e uma conexão com a Internet, você fala no seu idioma e recebe a
tradução, podendo, inclusive, ouvi-la com a pronúncia correta.
Assistir aos noticiários tornou-se um calvário, tamanha a exploração
midiática de todo tipo de desgraça (e o pior é que não faltam desgraças). Para
piorar, tem horas em que a música transmitida pelas emissoras de rádio parece
ser direcionada a quem tem a mãe na zona e o pai na cadeia. Mas com o Rdio ou com o TuneIn, por exemplo, ouvir suas
canções preferidas depende apenas do seu pacote de dados, já que os
programinhas permitem escolher o gênero musical, combinar estilos e até montar
uma rádio com a programação que mais lhe agradar. Para mais informações e
download, digite o nome dos apps na caixa de pesquisas do Google e explore as opções retornadas pelo buscador. E para quem
prefere assistir à TV, apps como o Sappos e o próprio Twitter permitem
acompanhar a programação de canais abertos e pagos.
Se você malha, corre, pedala, caminha, enfim, se pratica
algum tipo de exercício aeróbico, por que não monitorar seu ritmo cardíaco em
tempo real? Para isso, o Instant Heart Rate é
sopa no mel. Você coloca o dedo diante da lente da câmera e a ferramenta mede
sua frequência cardíaca a partir das suaves mudanças na coloração da pele pelo
fluxo de sangue a cada sístole e diástole.