segunda-feira, 18 de maio de 2020

AINDA SOBRE ATUALIZAÇÕES PROBLEMÁTICAS NO WINDOWS 10


MEÇA O QUE É MENSURÁVEL E TORNE MENSURÁVEL O QUE NÃO O É.

Dizia eu no post do último dia 4 que nenhum software é imune a bugs, que o Windows não é exceção e que a Microsoft fornece atualizações de conteúdo (semestrais) e de qualidade (mensais) para sanar problemas e/ou acrescentar novos recursos e funções ao Win10 e seus componentes.

Também mencionei que a caudalosa enxurrada de problemas acarretados por bugs nos arquivos de instalação dos patches de atualização já deu (e continua dando) muita dor de cabeça aos usuários. Tanto é que no ano passado a Microsoft devolveu ao usuários do Windows 10 Home a possibilidade de gerenciar atualizações (para conferir clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update).

Volto a lembrar que para não ser pego no contrapé por um patch bichado e ser forçado a reinstalar o sistema sem ter tempo nem jeito de criar um backup atualizado de arquivos pessoais importantes e de difícil recuperação (lembre-se da Lei de Murphy), uma boa ideia é dividir o espaço do disco rígido em duas partições e manter o Windows e os aplicativos na principal (geralmente C:) e os arquivos pessoais, fotos, vídeos, músicas etc. na outra partição.

Antes do lançamento do XP, o particionamento e a formatação do HDD eram etapas realizadas durante a instalação do Windows (com os utilitários de legado FDISK e FORMAT, que eram executados via prompt de comando). Dividir o disco a posteriori significava repetir todas as etapas desse processo (e, consequentemente, apagar todos os dados gravados no disco), a não ser que se utilizasse uma ferramenta dedicada, como o popular Partition Magic. Hoje, no entanto, a história é outra.

No Windows 10 (a exemplo do Eight e do Seven), podemos particionar o HDD e criar duas ou mais unidades lógicas (até o limite é de 4 partições primárias ou 3 primárias e uma estendida) usando o utilitário nativo Gerenciador de Disco (para mais informações, leia esta postagem), que preserva a partição em que o sistema está instalado e realoca o espaço restante no disco, dispensando a reinstalação do Windows e evitando a perda de arquivos pessoais.   

Voltando ao mote desta postagem, a má notícia é que ninguém está livre de ser aporrinhado por uma atualização mal sucedida ou problemática, mas a boa notícia é que tudo é reversível no âmbito do software. No pior dos cenários, você reinstala o sistema do zero e um abraço. Mas tenha em mente que essa é uma solução drástica, que deve ser usada somente em último caso (a menos que você já estivesse pensando em reinstalar o Windows para resgatar seu desempenho inicial ou por outro motivo qualquer). 

Resumo da ópera: não chute o pau da barraca sem antes tentar desinstalar o patch responsável pelo problema. Se não der certo, tente reverter o sistema para um ponto criado antes da atualização (para saber mais como usar a reinstalação do sistema no Win10, leia esta postagem). Se nada disso funcionar, pesquise o Blog (usando a caixa de pesquisas) ou a própria Microsoft, que oferece um elenco de dicas e sugestões que podem ajudá-lo a recolocar o bonde nos trilhos.

Para não encompridar demais este texto, o resto fica para a próxima (ou para uma próxima) postagem.