MEÇA O QUE É MENSURÁVEL E
TORNE MENSURÁVEL O QUE NÃO O É.
Dizia eu no post do último dia 4 que nenhum software é imune a bugs, que o Windows não é exceção e que a Microsoft fornece atualizações de conteúdo (semestrais) e de qualidade
(mensais) para sanar problemas e/ou acrescentar novos recursos e
funções ao Win10 e seus componentes.
Também mencionei que a caudalosa enxurrada de problemas acarretados por bugs nos arquivos
de instalação dos patches de atualização já deu (e continua dando) muita dor de cabeça aos usuários. Tanto é que no ano
passado a Microsoft devolveu ao usuários do Windows 10 Home a possibilidade de gerenciar atualizações (para conferir clique em Iniciar
> Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update).
Volto a lembrar que para não ser pego no contrapé por um patch bichado e ser forçado a reinstalar o sistema sem ter tempo nem jeito de criar um backup atualizado de arquivos pessoais importantes e de difícil recuperação (lembre-se da Lei de Murphy), uma boa ideia é dividir o espaço do disco rígido em duas partições e manter o Windows e os aplicativos na principal (geralmente C:) e os arquivos pessoais, fotos, vídeos, músicas etc. na outra partição.
Antes do lançamento do XP, o particionamento e a
formatação do HDD eram
etapas realizadas durante a instalação do Windows (com os utilitários
de legado FDISK e FORMAT, que eram executados via prompt
de comando). Dividir o disco a posteriori significava repetir todas as
etapas desse processo (e, consequentemente, apagar todos os
dados gravados no disco), a não ser que se utilizasse uma ferramenta dedicada, como o popular Partition
Magic. Hoje, no entanto, a
história é outra.
No Windows 10 (a
exemplo do Eight e
do Seven), podemos particionar
o HDD e criar duas ou mais unidades
lógicas (até o limite é de 4 partições primárias ou 3 primárias e uma estendida)
usando o utilitário nativo Gerenciador
de Disco (para mais informações, leia esta postagem), que preserva a
partição em que o sistema está instalado e realoca o espaço restante no
disco, dispensando a reinstalação do Windows
e evitando a perda de arquivos pessoais.
Voltando ao mote desta postagem, a má notícia é que ninguém está livre de ser aporrinhado por uma atualização mal
sucedida ou problemática, mas a boa notícia é que tudo é
reversível no âmbito do software. No pior dos cenários, você reinstala o sistema do zero e um abraço. Mas tenha em mente que essa é uma solução drástica, que deve ser usada somente
em último caso (a menos que você já estivesse pensando em reinstalar o Windows para resgatar seu desempenho inicial ou por outro motivo qualquer).
Resumo da ópera: não chute o pau da barraca sem antes tentar desinstalar o patch
responsável pelo problema. Se não der certo, tente reverter o
sistema para um ponto criado antes da atualização (para saber mais
como usar a reinstalação do sistema no Win10,
leia esta
postagem). Se nada disso funcionar, pesquise o Blog (usando a caixa de pesquisas) ou a própria Microsoft, que oferece um elenco de dicas e sugestões que podem ajudá-lo a recolocar o bonde nos trilhos.
Para não encompridar demais este texto, o resto fica para a
próxima (ou para uma próxima) postagem.