sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR... (CONTINUAÇÃO)

NÃO VÁS AMIÚDE AONDE TE QUEREM MUITO.

Entre outras mudanças de hábito causadas pela pandemia está o uso do álcool, líquido e/ou em gel, em nossa higienização pessoal e na limpeza de tudo mais que manuseamos amiúde. e o celular não é exceção.

Limpar o onipresente telefoninho demanda alguns cuidados, a começar pela formulação do álcool, que deve conter o mínimo possível de água. O ideal, salvo melhor juízo, é usar álcool isopropílico com concentração de 70%, que pode ser encontrado em lojas de insumos de informática, de utensílios de escritório, ou em farmácias de manipulação. 

Motorola, fabricante número 2 em smartphones no Brasil — atrás apenas da Samsung — não recomenda o uso de álcool em gel, que é indicado para limpar as mãos e evitar a contaminação pelo vírus da Covid, mas, por demorar mais a evaporar, pode causar danos ao smartphone e a outros eletroeletrônicos.

Para higienizar a tela do celular, desligue-o e use lenços ou panos levemente umedecidos em álcool isopropílico 70%. Esfregue gentilmente o display e a carcaça, mas sempre cuidando para que o álcool no penetre pela porta de carregamento, entrada do fone de ouvido, microfone e alto-falante e demais aberturas do aparelho. Jamais mergulhe o dispositivo em produtos de limpeza ou utilize materiais abrasivos ou que contenham amônia, alvejantes e que tais. 

Limpe também a capinha, o carregador, o fone de ouvido e demais acessórios que acompanham o aparelho, lembrando que capas plásticas ou de silicone podem ser lavadas com detergente neutro e enxaguadas em água corrente. Mas é importante secar bem a capinha antes de recolocá-no no aparelho (ou recolocar o aparelho na capinha, se você preferir assim).

O conector do cabinho do carregador chega a criar teia de aranha se não for limpo regularmente, mas não se deve usar lâminas, clipes, alfinetes e outros objetos pontiagudos, sobretudo de metal. Para limpar a parte interna do conector, use ar comprimido (daqueles vendidos em aerossol). Feito isso, umedeça a ponta de um “cotonete” em álcool isopropílico 70% e esfregue cuidadosamente as bordas do orifício. Ao final, seque bem a região com um pano de microfibra ou de algum tecido macio e que não solte fiapos).

Desconecte aparelhos elétricos e eletroeletrônicos das tomadas sempre que um temporal com rajadas de vento, raios e trovadas ameaçar atingir sua região. Quedas de galhos de árvores sobre a rede elétrica — ou mesmo um raio que atinja um poste energia local — podem causar distúrbios elétricos (como sobretensões e apagões) que filtros de linha não filtram e estabilizadores de tensão nem sempre conseguem mitigar (sugiro utilizar um bom nobreak UPS).

Observação: Evite tomar banho quente (se o chuveiro for elétrico, naturalmente) durante esses temporais. Se precisar falar ao telefone, use o celular, mas jamais o faça se o aparelho estiver na carga. No caso do telefone convencional, modelos sem fio oferecem menos riscos do que os convencionais.

Antes de baixar a tampa do notebook, certifique-se de não ter deixado nada sobre o teclado. Qualquer objeto, mesmo pequeno — como uma caneta ou um pendrive — pode danificar a tela. Falando em tela, evite usar limpa-vidros daqueles vendidos em supermercados em monitores (de TV ou de computador) e displays de smartphones, pois a maioria desses produtos contém amônia. Prepare uma solução de água e vinagre, umedeça um pano microfibra, esfregue suavemente na tela e dê acabamento com um pano seco, limpo e que não deixe fiapos.

Uma das vantagens do notebook em relação ao PC de mesa é eliminar aquela incomodativa “macarronada” de fios e cabos, mas isso não se verifica quando a gente usa o portátil como substituto do desktop, conectado a um monitor externo e plugado a um combo de teclado e mouse. Pior ainda se tivermos de "desmontar o cirquinho" regularmente, para usar o aparelho também em trânsito, pois isso nos desestimula a organizar os cabos, que tendem a ficar espalhados de qualquer jeito.

Em sendo possível, organize essa “macarronada” com a ajuda com fitas, cintas plásticas ou luvas corretoras de cabos — mas evite fita isolante, crepe, durex ou coisa parecida, que são difíceis de remover e deixam resíduos de cola na cabaiada. As luvas custam barato e proporcionam um excelente resultado, tanto do ponto de vista estético quanto da segurança. 

Observação: Deixar os cabos espalhados sobre a mesa de trabalho (ou embaixo dela) não só polui o visual como também dá margem a tropeções, choques elétricos e até curtos-circuitos.

Evite operar o portátil sobre as coxas, tanto por conta do desconforto decorrente do aquecimento do aparelho quanto pelo fato de que apoiá-lo sobre uma almofada, colcha, travesseiro ou algo semelhante pode obstruir as ranhuras de ventilação. Use o portátil sobre uma mesa, bancada ou outra superfície plana, lisa, limpa, seca, de preferência num local ventilado. Se for jogar, acople o portátil a um suporte que o mantenha elevado e ventilado (vide figura), pois isso ajuda o sistema de arrefecimento a trabalhar com toda a sua capacidade (mais detalhes no capítulo anterior).

Continua...