sexta-feira, 23 de setembro de 2022

WINDOWS X MAC — AINDA SOBRE A SEGURANÇA

ÓI NÓIS AQUI TRAVEIS!

Nem o Windows é uma peneira, nem o macOS e o Linux são fortalezas inexpugnáveis. 


O sistema da Microsoft é mais suscetível à ação de cibercriminosos porque está presente na maioria dos computadores do planeta, mas isso não significa que os fãs da Maçã e do Pinguim não precisem se proteger conta ameaças digitais. Até porque o usuário é o elo mais fraco da corrente. 

 

Dos três sistema em análise, somente o Windows dispõe de antimalware e firewall nativos. Seu nível de proteção, segundo a AV-Test, ombreia com o das melhores soluções de mercado, e o impacto no desempenho da máquina é significativamente menor. Labora em seu desfavor o fato de que a atualização se dá via Windows Update, enquanto as principais opções de varejo são atualizadas automaticamente, em segundo plano, mais de uma vez por dia.  

 

Para evitar conflitos, as ferramentas nativas do Windows são desativadas automaticamente quando o sistema detecta a instalação de uma suíte de segurança de terceiros. Há diversas opções disponíveis no mercado, tanto pagas quanto gratuitas, mas tenha em mente que nenhum software é a prova de falhas nem “idiot proof”. 


O finado John McAfeecriador do primeiro antivírus comercial, disse que os programas antimalware são obsoletos (detalhes nesta postagem), mas o problema é que, com a possível exceção da virtualização, inexiste outra maneira eficaz de manter o computador protegido. E nenhum sistema operacional está livre de ser vítima de malwares e/ou de ataques baseados em engenharia social


No comparativo publicado dias atrás, eu mencionei que usuários do macOS e das distribuições Linux acreditam no mito da invulnerabilidade, mas segurança absoluta é conto da Carochinha. O sistema da Microsoft só é mais visado porque representa mais vítimas em potencial.  

 

As primeiras versões do Windows foram muito susceptíveis a pragas digitais e ataques hacker (seria mais correto dizer “cracker”). Em 2002, Microsoft lançou a Trustworthy Computing Initiative, que tinha como objetivo robustecer a segurança do WinXP


Linuxistas e outros defensores incondicionais do software livre referiam-se ao Windows como “colcha de retalhos”, dada a quantidade de patches (remendos) que eram lançados mês sim e no outro também. Mas é preciso ter em mente que, em 2006, o Windows estava presente em 97% dos desktops e notebooks, ao passo que a Apple detinha apenas 2,47% desse segmento de mercado. Por motivos óbvios, criadores de malware e invasores digitais visam atingir o maior número possível de vítimas, de maneira que...

 

Hoje em dia, os Macs são bem mais populares, sobretudo entre usuários domésticos, de modo que faz todo o sentido protegermos nosso aparelho com uma suíte de segurança robusta e responsável. E o mesmo se aplica ao iOS e ao iPadOS, que controlam os festejados e mui ambicionados iPhones e iPads


Observação: O sistema da Maçã não permite que apps de segurança realizem “varreduras de vírus”, até porque os aplicativos rodam cada qual em sua própria “sandbox”. Em tese, isso os impede de causar danos ao sistema, mas não garante imunidade contra ataques de rede, links de phishing, programas com acesso não autorizado a dados, sites falsos, adware, roubo do aparelho e etc.

 

Até não muito tempo atrás, contavam-se nos dedos os fabricantes de softwares de segurança que ofereciam versões específicas para os sistemas da Apple. Isso mudou. Eu uso o Kaspersky Internet Security no meu macOS, mas basta fazer uma rápida pesquisa no Google para obter páginas e páginas com outras sugestões.