Diferentemente dos dogmas religiosos, que pedem fé inquestionável, a ciência busca evidências e procura comprová-las por meio de experimentos.
Observação: No livro Contato, o astrofísico Carl Sagan anotou que "ausência de evidência não é evidência de ausência". Para ele, a inexistência de vida fora da Terra tornaria o universo um imenso desperdício de espaço.
Evidências de contatos imediatos em vários graus — incluindo abduções e experimentos conduzidos por alienígenas — lotam os arquivos dos pesquisadores. Cerca de 10% dos mais de 12 mil relatos de testemunhas, fotografias, dados astronômicos e registros meteorológicos coletados pelo projeto Blue Book foram considerados inexplicáveis por três comissões patrocinadas pela CIA e pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia. No Brasil, pesquisadores civis e militares do SIAONI (Sistema de Investigação de Objetos Não Identificados) coletaram milhares de descrições, croquis e fotos de OVNIs durante as décadas de 1960 e 1970.
No livro Eram os Deuses Astronautas?, publicado em 1968, Erich von Däniken oferece explicações intrigantes para diversos enigmas que a história ainda não elucidou. Segundo sua Teoria dos Antigos Astronautas, alienígenas que visitaram a Terra há milhares de anos foram tomados como "deuses" pelos antigos egípcios, gregos, maias e outros, conforme se evidencia em pinturas e esculturas encontradas por arqueólogos.
Embora autores como Pierre Houdin e Bob Brier considerem o trabalho de Däniken uma forma de pseudociência, é possível que haja uma ponta de inveja nessa crítica. Afinal, os livros do "pseudocientista" foram traduzidos para mais de 30 idiomas, venderam dezenas de milhões de cópias e inspiraram a popular série Alienígenas do Passado, do History Channel.
A pirâmide de Quéops, construída durante o reinado do faraó homônimo (2520-2494 a.C.), possui 170 metros de altura e uma base de 40.000 metros quadrados.
Historiadores afirmam que milhares de trabalhadores utilizaram martelos e cinzéis para cortar milhões de blocos de pedra de até 80 toneladas, que toras de madeira foram usadas para rolá-los por centenas de quilômetros de deserto, que elevadores rudimentares e rampas improvisadas foram empregadas para empilhar as pedras com precisão quase milimétrica, e que, com base no "olhômetro", foi possível alinhar perfeitamente a base da pirâmide com os pontos cardeais e a constelação de Orion.
A grande pergunta permanece: onde — ou de quem — os antigos egípcios adquiriram o conhecimento necessário de logística, organização de mão de obra e astronomia para realizar uma obra tão monumental?
Continua...