Observação: Originalmente, o BIOS era gravado num CI de
memória permanente, mas a posterior adoção da memória flash (saiba mais em http://fernandomelis.blogspot.com/2008/04/atualizao-do-bios.html)
e a inclusão de novas rotinas – como as do POST
(autoteste de inicialização) e do bootloader
(carregador da inicialização), por exemplo – fizeram desse termo um sinônimo da
inicialização do computador.
Questões semânticas à parte, a morosidade na inicialização é
uma das queixas mais recorrentes dos usuários do Windows. O ideal seria o PC “responder” ao botão de Power tão rapidamente quanto uma
lâmpada ao interruptor (aliás, o iPad
chega bem perto disso), mas, a despeito dos esforços da Microsoft, as limitações do HD
e do BIOS são obstáculos de
peso.
Por ser um dispositivo eletromecânico e, por conseguinte,
milhares de vezes mais lento que a RAM,
o disco rígido é atualmente o responsável pelo maior gargalo de dados nos sistemas
computacionais (tudo indica que esse problema será sensivelmente minimizado no
médio prazo, com a redução de preço e consequente popularização do SSD). Já o BIOS deve ser aposentado tão logo seja
encontrada uma alternativa rápida, versátil, eficiente e economicamente viável,
mas essa “busca” já dura quase três décadas. Mas a UEFI (Unified Extensible Firmware Interface, desenvolvida pela Intel em parceria com a Microsoft e aceita por empresas como a AMD, APPLE, DELL, HP e IBM) parece ser a bola da vez: em 2009, a Phoenix apresentou um notebook com
drive SSD que, equipado com essa nova tecnologia, realizava o boot e entregava
o comando do sistema ao usuário em apenas 10
segundos (confira no vídeo, logo abaixo). Enfim, quem viver verá. Até lá, pesquise o Blog para rever as
postagens sobre como acelerar a inicialização, use e abuse da Hibernação, ou então crie o hábito de pressionar o botão de Power e ir tomar um cafezinho...