É BEM MAIS FÁCIL SUPORTAR A CÓLICA ALHEIA.
O motor a vapor foi
inventado em meados do século XVIII
e no início de 1800 já andavam pelas
“ruas” os precursores dos carros de hoje em dia, embora o Benz
Patent-Motorwagen (ilustração à esquerda),
lançado em 1886, seja considerado como o primeiro “automóvel contemporâneo” ─
isto é, concebido para receber um motor de combustão interna (veja mais
detalhes sobre essa tecnologia nas minhas postagens de
21 e 22 de setembro de 2009). No entanto, foi somente em 1913 que Henry Ford concebeu sua primeira “linha
de montagem”─
tida e havida como marco de referência para os métodos de produção em
série no mundo ─,
e assim passou a produzir mais veículos em menos tempo e a um custo inferior
(em relação à montagem convencional de um carro por vez), realizando seu sonho
de motorizar o público em geral.
Observação: A produção do Modelo T atingiu o recorde (para a época) de um veículo completo a cada 10 segundos por dia de trabalho ─
ou dois milhões de veículos por ano,
vendidos à US$ 260 ─ permitindo à
empresa pagar a seus funcionários um salário mínimo de US$ 5/dia.
Muita água rolou
sob a ponte desde então, mas vou poupar os leitores dos detalhes e frisar
somente que a evolução tecnológica no último século nos trouxe literalmente ao limiar do futuro. E se você ficou
decepcionado por termos termos “virado” o milênio
sem carros voadores como os da Família Jetson (ilustração à direita), saiba que estamos quase lá. Note que eu não estou falando de carros que “voam baixo” ─ termo que se popularizou para designar veículos extremamente velozes, como a Bugatti Veyron 16.4 SS (0-100 Km/h em 2,2s e vel. máxima de 431 Km/h) ou a Porsche 911 GT2 Turbo 1200 (0–100 Km/h em 2,8s e vel. máxima de 414 Km/h) ─, mas que voam de verdade, como o protótipo Flying Roadster, da AEROMOBIL, que atinge 160 Km/h de velocidade máxima rodando como automóvel convencional e 200 Km/h no “modo avião”. A decolagem se dá a 130 Km/h e exige 200 metros de pista livre; para o pouso, bastam 50 metros, e a autonomia (692 km) permite ir do Rio (RJ) a Curitiba (PR) ─ não deixe de assistir ao vídeo abaixo, que é simplesmente imperdível.
sem carros voadores como os da Família Jetson (ilustração à direita), saiba que estamos quase lá. Note que eu não estou falando de carros que “voam baixo” ─ termo que se popularizou para designar veículos extremamente velozes, como a Bugatti Veyron 16.4 SS (0-100 Km/h em 2,2s e vel. máxima de 431 Km/h) ou a Porsche 911 GT2 Turbo 1200 (0–100 Km/h em 2,8s e vel. máxima de 414 Km/h) ─, mas que voam de verdade, como o protótipo Flying Roadster, da AEROMOBIL, que atinge 160 Km/h de velocidade máxima rodando como automóvel convencional e 200 Km/h no “modo avião”. A decolagem se dá a 130 Km/h e exige 200 metros de pista livre; para o pouso, bastam 50 metros, e a autonomia (692 km) permite ir do Rio (RJ) a Curitiba (PR) ─ não deixe de assistir ao vídeo abaixo, que é simplesmente imperdível.
Mas não é só nos
ares que avanços tecnológicos extraordinários dão o ar de sua graça: já faz
alguns anos que o GOOGLE vem
testando um carro que substitui o motorista humano por um correspondente
robotizado. Com ele você pode ─ ou poderá em breve ─ se deslocar pela cidade ou viajar para a
praia ou para a montanha, por exemplo, apreciando a paisagem, lendo um bom
livro ou mesmo tirando uma revigorante soneca. O veículo ainda não está
disponível comercialmente, mas já
comprovou ser funcional, pois rodou com segurança por mais de 225 mil
km, tanto nas espaçosas estradas californianas, quanto nas ruas estreitas
de São Francisco, além de subir e descer serras sinuosas, tanto de dia quanto à
noite.
Talvez nossas “carroças” não sejam mais tão rudimentares
quanto eram na era pré-Collor ─
já temos modelos intermediários com sofisticações dignas de topo de linha,
dentre as quais freios ABS com EBD,
controle de tração e estabilidade e transmissão automatizada de dupla embreagem,
p. ex. ─,
mas ainda pagamos
muito caro por elas. Enquanto isso, na Europa e nos EUA as novidades
campeiam soltas. A Ford lançou na
Europa um sistema inovador que ajuda a evitar acidentes e, de quebra, multas:
um limitador inteligente de velocidade, composto por uma câmera instalada no
para-brisa que reconhece os sinais de trânsito e ajusta automaticamente a
velocidade aos limites da via. Claro que o veículo responderá normalmente se o
motorista resolver pisar fundo, mas o sistema emitirá um alerta sonoro dando
conta do abuso . Coisas de além-mar que
um dia cá hão de chegar.
Um ótimo dia a
todos e até mais ler.