E para atrapalhar ainda mais o sono dessa senhora ― que, vale lembrar, perderá o direito a foro privilegiado quando for definitivamente defenestrada ―, o episódio GEMINI é alvo de denúncia formal nos EUA, onde já está sendo analisado pela Securities and Exchange Commission norte-americana.
O mais curioso é que, mesmo assim, Dilma continua insistindo na tresloucada
tese do “golpe” ― besteirol aplaudido pela “militância” que tanto a admira
―, como se ela não fizesse parte de um
partido corrupto que há mais de uma década patina em sucessivos escândalos,
não tivesse sido eleita e reeleita em
campanhas financiadas com dinheiro sujo, e o crime que originou seu impeachment não fosse previsto em lei e
seus ritos não tivessem sido chancelados pelo STF. Em síntese: falar em “golpe”
a esta altura do campeonato, é afrontar a Câmara, o Senado e a nossa mais
alta Corte de Justiça.
Todavia, em se tratando da
mulher sapiens, admiradora do ET de
Varginha e das Galáxias do Rio de Janeiro, nefelibata da mandioca e estocadora
de vento, tudo é possível, até mesmo chegar à presidência do Brasil das Maravilhas. Falando nisso, é
difícil entender por que o molusco de nove dedos, que deixou o Planalto com a
popularidade nas alturas e, portanto, podia ter indicado praticamente qualquer
pessoa para sucedê-lo, foi escolher justamente Dilma Vana Rousseff. Dizem que a
criatura conhece segredos cabeludos do criador (e vice-versa), mas eu não
sei até que ponto... Enfim, o fato é que, à luz de sua trajetória política (*), Dilma jamais deveria ter sido eleita presidente de coisa alguma, e
muito menos reeleita. Aliás, só mesmo ela, que sempre se esmerou em não perder uma única oportunidade de errar,
não enxergou o tamanho da encrenca que estava criando para si própria ao “fazer
o diabo” para se manter no trono por mais quatro anos.
Dos 54,5 milhões de
eleitores que votaram nessa fraude – fato que a presidanta não deixa de
mencionar sempre que se refere ao “golpe”
que resultou no seu afastamento ― não há muito o que dizer, pois, tirando os
petistas de carteirinha, os demais que votaram nela foram engabelados pelo mais escandaloso caso de estelionato
eleitoral da nossa história.
(*): Sem saber atirar, Dilma virou modelo de guerrilheira; sem ter sido vereadora, virou secretária
municipal; sem passar pela Assembleia Legislativa, virou secretária de Estado,
sem estagiar no Congresso, virou ministra; sem ter inaugurado nada de
relevante, faz posse de gerente de país; sem saber juntar sujeito e predicado,
virou estrela de palanque, e sem ter tido um único voto na vida, virou
candidata à Presidência.
Por ter ocupado cargos gerenciais na maior parte da sua “vida
pública”, a imprestável aprendeu a mandar e logo agregou às suas muitas “virtudes”
o pedantismo, a arrogância e a agressividade.
Subordinados afirmam que ela queria tudo “para ontem” e achava que entendia de
qualquer assunto (“Te dou meio segundo
para me trazer essa informação”; “O
que ocê tá falando é besteira”; “Ocês
só fazem merda, pô!”, e por aí afora). Se contrariada, interrompia
prontamente o interlocutor (“Ô, ô,
querido, negativo, pode parar já!), e em seus rompantes de fúria, chegava a
atirar objetos nas pessoas
(grampeadores do seu gabinete tiveram de ser repostos incontáveis vezes). Segundo
um de seus assessores mais próximos, ela “jamais
disputou uma prévia nem enfrentou uma campanha antes de virar presidente;
recebeu o cargo numa bandeja e não teve de aprender a seduzir”. Nos dias
que precederam o desembarque do PMDB
do governo, ao sugerir que a chefa pedisse ajuda a Michel Temer, o esbirro Jaques
Wagner obteve a seguinte resposta: “Nunca ouvi uma ideia mais ridícula”.
Mas nada disso fará com que a mulher sapiens deixe de
achar sua deposição injusta e, mais uma vez, como sói acontecer com os petistas em geral, terá certeza de que
os outros é que estão errados.
Vade retro, Satanás!