Lula, o grande
responsável pela nefanda polarização político-ideológica, cuspiu na
cara dos brasileiros ao se autopromover de migrante nordestino a presidente da
República e, ato contínuo, tornar-se um punguista categorizado. Já a banda
podre da nossa mais alta corte, capitaneada por seu atual presidente e pela Maritaca de Diamantino, fez o mesmo ao reverter o entendimento que
autorizava a prisão após decisão em segunda instância e ao tirar da cartola uma regra absurda, sobre a ordem de apresentação de memoriais nos processos em que há réus delatores e delatados, que vem anulando condenações da Lava-Jato a torto e a direito (como Ademir Bendine e Paulo Preto, para citar os casos mais emblemáticos).
Salta aos olhos de quem os tem que o propósito dessas barbaridades sempre foram beneficiar o ex-presidente decarréu, já condenado em dois processos —
no do tríplex, ele foi considerado culpado por corrupção e lavagem de dinheiro
por 9 magistrados em 3 instâncias; no do sítio, a decisão condenatória da 13ª Vara Federal do Paraná grau foi confirmada pelo TRF-4.
O mais curioso em toda essa história é que a autodeclarada alma viva mais honesta da galáxia já havia conquistado o direito à progressão de pena — excrescência prevista numa legislação escrita por corruptos para favorecer criminosos —, mas, mesmo assim, seus esbirros no STF resolveram pecar por ação, permitindo que o demiurgo pernambucano e cerca de outros 4.000 condenados que, como ele, aguardavam na cadeia o julgamento de seus recursos pelos tribunais superiores, permanecessem em liberdade até o julgado da decisão condenatória (o que no Brasil equivale a dizer "no dia de São Nunca").
O mais curioso em toda essa história é que a autodeclarada alma viva mais honesta da galáxia já havia conquistado o direito à progressão de pena — excrescência prevista numa legislação escrita por corruptos para favorecer criminosos —, mas, mesmo assim, seus esbirros no STF resolveram pecar por ação, permitindo que o demiurgo pernambucano e cerca de outros 4.000 condenados que, como ele, aguardavam na cadeia o julgamento de seus recursos pelos tribunais superiores, permanecessem em liberdade até o julgado da decisão condenatória (o que no Brasil equivale a dizer "no dia de São Nunca").
Foi também graças a essa maldita polarização,
combinada com a absoluta desinformação de boa parte do eleitorado, que foram limadas, juntamente com um arrepiante elenco de circo de horrores, as poucas
opções que poderíamos ter experimentado. Assim, diante da perspectiva de ver a
marionete do presidiário se aboletar no Palácio do Planalto, só nos restou apoiar um deputado do baixo-clero populista, boquirroto e despreparado. Felizmente,
o Brasil tende a avançar apesar de seus
governantes Mas isso não muda o fato de que uma usina
de crises no comando da Nau dos Insensatos está longe de ser o melhor dos
cenários.
Depois de chamar de "pirralha" a ativista-mirim
escandinava Greta Thunberg — que se tornou conhecida mundialmente, da noite
para o dia, pela defesa ao meio ambiente —, Jair Bolsonaro chamou de
"energúmeno" o educador e filósofo Paulo Freire, morto em 1997.
Na visão do presidente, a antiga programação da TV Escola era "totalmente de esquerda" e promovia a ideologia de gênero, razão pela qual o contrato com a associação responsável por geri-lo desde 1995 não foi renovado. “Você conhece a programação da TV Escola? Deseduca”. Queriam que assinasse agora um contrato de R$ 350 milhões? Quem assiste a TV Escola? Ninguém assiste. Dinheiro jogado fora”, disse o capitão durante uma de suas tradicionais conversa com apoiadores defronte ao Palácio da Alvorada. “Olha a prova do Pisa. Estamos em último lugar no mundo, se eu não me engano, matemática, ciências e português. Acho que em um ou dois itens somos os últimos da América do Sul. Vamos esperar o que desse Brasil com esse tipo de educação?”, completou o presidente.
Na visão do presidente, a antiga programação da TV Escola era "totalmente de esquerda" e promovia a ideologia de gênero, razão pela qual o contrato com a associação responsável por geri-lo desde 1995 não foi renovado. “Você conhece a programação da TV Escola? Deseduca”. Queriam que assinasse agora um contrato de R$ 350 milhões? Quem assiste a TV Escola? Ninguém assiste. Dinheiro jogado fora”, disse o capitão durante uma de suas tradicionais conversa com apoiadores defronte ao Palácio da Alvorada. “Olha a prova do Pisa. Estamos em último lugar no mundo, se eu não me engano, matemática, ciências e português. Acho que em um ou dois itens somos os últimos da América do Sul. Vamos esperar o que desse Brasil com esse tipo de educação?”, completou o presidente.
Observação: Paulo Freire foi declarado patrono da educação brasileira em 2012.
O educador desenvolveu uma estratégia de ensino baseada nas experiências de
vida das pessoas, em especial na alfabetização de adultos. Uma de suas obras,
"Pedagogia do Oprimido", é o único livro brasileiro a aparecer
na lista dos 100 títulos mais pedidos pelas universidades de
língua inglesa consideradas pelo projeto Open
Syllabus.
Quanto à semideusa
escandinava que a imprensa tem na conta de envida por Odin, pelo pai de todos os
deuses nórdicos, para salvar o mundo do aquecimento global, faço minhas as
palavras de Adrilles Jorge: Greta Thunberg é uma
fedelha que espalha catastrofismo ecológico falso, e a mídia e os próprios pais
da garota autista exploram sordidamente seu fanatismo na defesa de uma causa
ideopata. Greta é uma pirralha
inocente dos monstros que a manipulam.
Mudando de pato para ganso, ou melhor,
de Jair Bolsonaro para Dias Toffoli (repare que ambos têm em comum a total
inadequação para o cargo que exercem), o togado disse em recente entrevista ao Estado que a Lava-Jato destruiu empresas, que o MP é pouco transparente e que isso
jamais aconteceria nos Estados Unidos.
Não se trata de uma ideia nova ou original, mas de uma ladainha que vem sido cantada em prosa e verso por proprietários e executivos de diversas companhias privadas, envolvidas ou não em processos abertos a partir das investigações empreendidas pela Lava-Jato, e por um sem-número de parlamentares de esquerda temerosos de amanhecer com uma equipe de agentes federais na sua porta — como é caso de Gleisi Hoffmann, atual presidente nacional do PT, e seu ídolo e mentor corrupto e lavador de dinheiro, que não se casa de repeti-la sem parar.
Não se trata de uma ideia nova ou original, mas de uma ladainha que vem sido cantada em prosa e verso por proprietários e executivos de diversas companhias privadas, envolvidas ou não em processos abertos a partir das investigações empreendidas pela Lava-Jato, e por um sem-número de parlamentares de esquerda temerosos de amanhecer com uma equipe de agentes federais na sua porta — como é caso de Gleisi Hoffmann, atual presidente nacional do PT, e seu ídolo e mentor corrupto e lavador de dinheiro, que não se casa de repeti-la sem parar.
O notório saber jurídico exigido pela Constituição de um
ministro do Supremo passa longe do
currículo de Toffoli, que só recebeu
a toga graças aos "bons serviços" prestados os Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ao PT, às campanhas de Lula
e ao guerrilheiro de araque José Dirceu,
de quem foi assessor na Casa Civil durante a primeira gestão petista. A exemplo
de Ricardo Lewandowski, que também recebeu a sua das mãos de Lula por sugestão da então primeira
dama e indicação da família Demarchi,
influente em SBC, o atual presidente
da Corte vestiu a toga, mas não despiu a farda de militante petista. E suas recentes
decisões e artimanhas urdidas nos bastidores não deixam dúvida quanto a imorredoura gratidão desse ministro àqueles que o conduziram ao cargo
mais ambicionado no âmbito da magistratura.
Não é do conhecimento dos seres
humanos não submetidos à lavagem de creolina no cérebro que a nossa Carta Magna
tenha adotado o desvario de exigir do MPF
o dever cívico de salvar da derrocada financeira chefões e quadrilhas do crime
organizado, das altas direções de partidos e empresas. Portanto, não é
cabível que o ocupante ocasional do mais alto posto do poder judicante invista
o total capital de credibilidade da instituição que preside no uso de álcool
gel nas mãos sujas dos gestores de empresas que usaram dinheiro público para
enriquecimento pessoal. Ou dos agentes públicos que disso se aproveitaram,
mesmo que fosse apenas para aumentar o poderio financeiro das organizações
partidárias em que militam e que dirigem. Seja qual for a causa, esse
disparate infame desqualifica o ocupante do poderoso cargo e exige prontas
providências para que não contamine os outros dez membros e a instituição como
um todo.
A entrevista de Toffoli traz outras pérolas porcinas menos relevantes, mas reveladoras da
escassa inteligência de quem as produziu. No país em que a carência de saneamento
básico faz de milhões de miseráveis vítimas das doenças pulmonares dos esgotos
a céu aberto das “comunidades” pobres da periferia, uma tosse intrometida o
levou a se queixar do caríssimo aparelho de ar-condicionado daquele que hoje no
Brasil só seus membros chamam de “excelso pretório”. Ou suas recorrentes
reclamações de excesso de trabalho numa instituição que evoca para si mesma
deveres de outros Poderes da República como formas de adquirir mais poderio.
Em
seu afã de se transformar em Maquiavel de Marília, o ex-garçom petista da
Academia da Pizza já teve a pachorra de misturar delito fiscal (da alçada da
Receita Federal) com crime financeiro (fiscalizado pelo Coaf, que
voltou a ser Coaf) na decisão monocrática que perdeu por 9 a 2 no
plenário do STF. A liminar blindava,
ao mesmo tempo, o primogênito do presidente da República, a advogada Roberta Rangel, mulher de Toffoli, a também advogada Guiomar Mendes, esposa da Maritaca de
Diamantino, e mais um
sem-número de investigados. E se a decisão monocrática do ministro teve
início ridículo, atingiu as raias do trágico quando o próprio autor votou
contra o próprio relatório, levando o citado cúmplice a fazer o mesmo para
manter a relatoria da dita ação.
Voltando agora a Bolsonaro e suas estultices: