Gostemos ou não, as eleições 2018 ainda vão dar muito pano pra
manga, até porque são determinantes para o futuro do Brasil. Por
enquanto, todavia, o que se tem é um amontoado de incertezas, a começar pela
situação de Lula, que é o nome mais
lembrado ― e, curiosamente, também o mais rejeitado ― nas pesquisas.
Se houver justiça nesta Banânia, a condenação imposta por Moro ao petralha será mantida. Em assim
sendo, a lei da ficha-limpo botará um paradeiro em sua falácia de candidato. Claro
que seu time de chicaneiro irá recorrer, mas aí voltamos ao campo das
incertezas, pois cabeça de juiz, barriga de criança e pinto de padre... Enfim,
só nos resta aguardar. E torcer. E acompanhar este vergonhoso governo lotear
ministérios para garantir votos na reforma da Previdência.
Já o pato-manco que morreu e não sabe ― ao menos do ponto de
vista moral ― continua movendo mundos e fundos para concluir seu mandato. Diz-se à boca pequena que ele aspira à reeleição,
mas eu não acho que seja estúpido o bastante para acreditar que tem chances. Aliás,
seu fiel pitbull ― o indigesto Carlos Marun ― já acenou com a possibilidade
de o PMDB (ou MDB, como o partido pretende voltar a ser chamado) apoiar a
candidatura do tucano Geraldo Alckmin, o picolé de chuchu que nem em
São Paulo consegue entusiasmar o eleitorado. Volto amanhã com mais detalhes sobre Michel Temer.
Doria, depois do
mal-estar que sua pré-candidatura provocou no ninho dos tucanos, desistiu de
concorrer para não bater de frente com seu padrinho político (o tal picolé de
chuchu). Fala-se que ele deve disputar o governo do Estado, mas é provável
que volte a pleitear a presidência se a candidatura de Alckmin realmente não decolar. Afinal, estamos no Brasil, onde nem
o passado é previsível.
Luciano Huck
também disse que não vai participar do pleito, mas pode mudar de ideia a
qualquer instante. De acordo com a coluna Radar
da revista Veja, ele admite
em conversas particulares que a decisão vai depender do desempenho de Alckmin; se a candidatura do governador
não decolar até abril, Huck
pode lançar a própria.
O PSDB está mais sujo
que pau de galinheiro. Seu capital político, representado pelos mais 50 milhões
de votos que Aécio Neves obteve em
2014, evaporou quando o mineirinho safado despiu o manto de santarrão-do-pau-oco.
Generalizações são perigosas,
e por isso não devemos dizer que político nenhum presta ― só que não me ocorre nenhum
que esteja acima de qualquer suspeita. Mas é impressionante como, nessa seara,
cada enxadada produz uma minhoca. Parece caixinha de lenço de papel, de onde se
puxa um e sai um monte. Aliás, ouvi ontem a notícia que o “lixão da Estrutural” ― que fica em Brasília e é considerado pela ONU o maior lixão a céu aberto da América Latina ― será desativado até
outubro. Pronto, pensei eu, vão demolir o Congresso
e terraplenar a Praça dos Três Poderes.
Falando em lixo, não
deixe de assistir ao clipe abaixo (se o vídeo não abrir, use este link: https://youtu.be/oemBQQvlTkQ). Eu acrescentaria algumas considerações, mas
estou tão enojado de ouvir falar nesse sujeito que vou me abster.
Bom dia a todos e até a próxima.
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