O hóspede mais ilustre da carceragem da PF em Curitiba continua
berrando aos quatro ventos sua aleivosa cantilena de condenação sem provas e
prisão injusta, que já não convence nem mesmo gente do seu próprio partido. Segundo o sevandija que rapinou os cofre públicos por mais
de 13 anos, Sérgio Moro o condenou não pelos crimes cometidos,
mas porque queria ser ministro no governo de Jair Bolsonaro. Todavia, embora tenha realmente aceitado o
convite para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Moro sentenciou Lula em meados do ano passado, quando o hoje presidente eleito ainda
era um quase desconhecido membro do baixo clero da Câmara dos deputados e ninguém
levava a sério sua candidatura nem, muito menos, apostava dois tostões de mel coado
em sua vitória.
A falaciosa teoria da conspiração de Lula e do PT já questionou
a lisura da 8ª turma do TRF-4 e do presidente do Tribunal e se insurgiu contra a impugnação do registro da candidatura do molusco abjeto,
enquanto a constelação de advogados estrelados que defende o ex-presidente corrupto já
ingressou com mais de 70 recursos e chicanas perante as instâncias superiores do
Judiciário.
Quando a 13ª Vara Federal do Paraná aceitou a primeira denúncia
contra Lula, sua defesa, sem elementos para refutar as acusações —
até porque é difícil defender o indefensável —, valeu-se de todos os meios possíveis e
imagináveis para tentar desacreditar as testemunhas, hostilizar o Ministério
Público e questionar a isenção de Moro,
dos desembargadores da 8ª turma do TRF-4
e até do presidente do Tribunal. Depois que Lula
foi impedido de disputar as eleições — aliás, só mesmo numa republiqueta de bananas
se conceberia a ideia de um criminoso condenado concorrer à Presidência —, a
tropa lulopetista passou a mover montanhas para anular a sentença condenatória e afastar
o magistrado paranaense dos outros dois processos em que o molusco figura como réu
na 13ª Vara Federal do Paraná, em Curitiba.
Observação: Não fosse o período eleitoral, Moro certamente já teria sentenciado o ex-presidente
na ação que trata da cobertura em São Bernardo e do terreno onde seria
construída a nova sede do Instituto Lula,
cujos autos estão conclusos para sentença. E provavelmente não demoraria a fazê-lo também no
processo sobre o folclórico sítio em Atibaia, que ora se encontra em fase de alegações
finais.
Para assumir a pasta da Justiça e Segurança Pública, Moro teria mesmo de encerrar sua
carreira na magistratura, mas sua intenção era fazê-lo no início do próximo ano — até
lá, visando evitar “controvérsias desnecessárias”, ele aproveitaria as férias
vencidas para participar da transição de governo. No entanto, devido a mais uma
caudalosa enxurrada de críticas, o magistrado decidiu antecipar sua exoneração. Mas antes mesmo de ela ser
assinada pelo desembargador federal Thompson Flores, presidente do TRF-4, e publicada no diário oficial
desta segunda-feira, o líder da ORCRIM na Câmara, deputado Paulo Pimenta, juntamente com seu colegas de bancada Paulo Teixeira e Wadih Damous — o mesmo trio calafrio que durante o recesso de meio
de ano do Judiciário, em conluio com o desembargador militante Rogério Favreto, tentou tirar Lula da cadeia — protocolou junto ao CNJ um pedido de medida cautelar para anular a exoneração do magistrado.
Na visão da escória vermelha, Moro manteve o processo de Lula
sob seu controle por meio da sua juíza substituta, e agora pede exoneração para
fugir das acusações no CNJ, e o pedido de exoneração não poderia ter sido acatado porque tramitam
processos administrativos disciplinares contra o magistrado. “Sergio Moro cometeu uma série de crimes
na sua perseguição política contra o ex-presidente Lula e o PT. Por isso
ele responde a diversos processos disciplinares junto ao CNJ, que tem o dever de concluir o julgamento de todas as
reclamações. Sergio Moro não pode
estar acima da lei, embora ele tenha sempre agido desta forma durante o seu
trabalho à frente da Lava-Jato”, afirmou o mentor intelectual de mais essa
formidável palhaçada, que também cobra esclareciementos do desembargador Thompson
Flores sobre o deferimento do pedido de exoneração.
Fica mais claro a cada dia que o deus pai da Petelândia e os
seguidores de sua seita diabólica não se furtarão a fazer o possível e o impossível
para tumultuar ainda mais o já conturbado cenário político tupiniquim. O PT promete oposição cerrada ao futuro
governo, o que não se etranha vindo de gente que, de olho em 2022, torce
fervorosamente pelo fracasso de Bolsonaro,
pouco se importando com o destino do país. Nunca é demais lembrar que Dilma, para não desgrudar o rabo poltrona presidencial, protagonizou o mais extraordinário estelionato
eleitoral da história desta Banânia, gerando a maior crise econômica desde a
redemocratização. De gente assim, meus caros, pode-se esperar tudo, menos algo
de bom.
Enfim, para o procurador Hélio Telho, os deputados petistas
cometeram 2 erros jurídicos primários nesta “ação”: 1) a referida resolução
impede a aposentadoria voluntária, não a exoneração (Moro não se aposentou); 2) nem existe decisão do plenário do CNJ autorizando a abertura de processo
disciplinar contra o magistrado.
Vamos aguardar e ver que bicho dá. Bom feriado a todos.