Mostrando postagens com marcador browser. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador browser. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O MELHOR NAVEGADOR ― Conclusão

"ALLES HAT EIN ENDE, NUR DIE WURST HAT ZWEI." (TUDO TEM UM FIM, SÓ A SALSICHA TEM DOIS).

Os cinco navegadores de internet mais utilizados mundialmente são, pela ordem, o Google Chrome, o Mozilla Firefox, o Edge (da Microsoft), o Safari (da Apple) e o Opera. Na postagem anterior, vimos alguns detalhes sobre o Opera, o Edge e o Firefox; nesta, que conclui a sequência, nosso mote é o Chrome, que conta com a preferência de 60% dos internautas (em âmbito mundial; no Brasil, esse percentual passa do 80%, enquanto o segundo colocado não chega a 10%, como se vê no gráfico acima).

A excelência da ferramenta de buscas mais usada em todo o mundo se estende também ao navegador do Google, que é rápido, fácil de usar e personalizar (devido ao vasto leque de extensões disponíveis no Google Webstore). Entre seus diferenciais, impõe-se destacar o gerenciador de tarefas nativo ― que permite visualizar o consumo de memória e de rede dos sites e extensões que estão sendo executados e finalizar eventuais processos gulosos ou desnecessários com um simples clique do mouse ― e os leitores nativos de Flash e PDF. Embora o programa apresente basicamente as mesmas características dos concorrentes (a maioria das quais se tornou padrão), no Chrome, todas elas funcionam muito bem. A navegação in-private, por exemplo, elimina efetivamente os cookies, senhas e histórico da navegação ao final de cada sessão, além de permitir que janelas anônimas e normais sejam abertas concomitantemente.

Na avaliação da Oficina da Net (vide postagem anterior), o Chrome e o Opera foram considerados as melhores opções; o segundo, por consumir bem menos recursos do PC, é indicado especialmente para quem redige textos, edita imagens ou realiza tarefas afins ao mesmo tempo em que navega na Web, assiste a vídeos e acessa redes sociais. Mas nem por isso você deve deixar de consideras as demais opções mencionadas neste comparativo, até porque, atualmente, a escolha do “melhor” navegador tem mais a ver com preferências pessoais do que com características técnicas e gama de recursos.  

Vale salientar (mais uma vez) que não há problema algum em instalar vários navegadores no PC e usá-los concomitantemente. Eu, por exemplo, tenho o Firefox configurado como padrão, uso o Chrome como segunda opção e o Avast SafeZone Browser (que integra a suíte de segurança Avast Premier) para netbanking e compras virtuais, mas posso ainda recorrer a qualquer momento ao IE ou ao Edge ― que são componentes nativos do Windows 10 ―, sem falar no Opera, que instalei para embasar este comparativo e, ao final, resolvi manter no meu arsenal ― como diz um velho ditado, “o que abunda não excede”.

LULA LÁ – E AGORA É PENTA!

Na manhã de ontem, o juiz Sergio Moro aceitou mais uma denúncia contra Lula, que SE TORNOU RÉU PELA QUINTA VEZ. Desta feita, ele foi apontado como comandante de uma “sofisticada estrutura ilícita para captação de apoio parlamentar assentada na distribuição de cargos públicos na Administração Pública Federal”.

Ao som da mesma valsa, dançaram também Marcelo Odebrecht, por corrupção ativa e lavagem de dinheiro; Antonio Palocci e Branislav Kontic, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; e Paulo MeloDemerval GusmãoGlaucos da CostamarquesRoberto Teixeira e Marisa Letícia Lula da Silva, por lavagem de dinheiro.

A maracutaia teria tido início com a nomeação de Paulo Roberto Costa e Renato Duque para as diretorias de Abastecimento e de Serviços da Petrobras, respectivamente, que, segundo a denúncia, foram os responsáveis pela geração dos recursos usados para enriquecimento ilícito do petralha, de agentes políticos e das próprias agremiações que participavam do loteamento dos cargos públicos.

A propina, que variava entre 2% e 3% nos oito contratos celebrados entre a Estatal e a Construtora Norberto Odebrecht S/A, totalizou o montante de R$ 75.434.399,44 ― parte do qual teria sido “lavada” mediante a aquisição de um imóvel destinado à instalação do Instituto Lula. O pagamento à “alma viva mais honesta do Brasil” foi intermediado pelo então deputado federal Antonio Palocci, com o auxílio de seu assessor parlamentar Branislav Kontic, que trataram diretamente com Marcelo Odebrecht e Paulo Melo da instalação do espaço institucional do ex-presidente. A compra do imóvel, feita em nome da DAG Construtora Ltda. com recursos originados da Construtora Norberto Odebrecht, foi operada por Roberto Teixeira, advogado de Lula, que se encarregou da lavagem do dinheiro.

O valor total de vantagens ilícitas até setembro de 2012 chegou a R$ 12,4 milhões, como comprovam anotações do próprio Marcelo Odebrecht, além de planilhas apreendidas na sede da DAG e dados obtidos mediante quebras de sigilos bancários. Parte das propinas destinadas a Glaucos da Costamarques ― primo do ex-primeiro amigo José Carlos Bumlai, lembra dele? ― foi repassada a Lula através da compra da cobertura contígua à sua residência em São Bernardo de Campo, adquirida por R$ 504 mil em nome de Costamarques, que serviu como “laranja” em ambas as transações (ambas articuladas pelo advogado Roberto Teixeira). Para disfarçar a real propriedade do apartamento, um contrato de locação foi simulado entre a ex-primeira dama Marisa Letícia e Costamarques, em fevereiro de 2011, mas as investigações apuraram que não houve pagamento de aluguel ― pelo menos até novembro de 2015.

Conclusão dos fatos: LULA AGORA É RÉU EM CINCO AÇÕES CRIMINAIS: duas da Lava-Jato no Paraná, uma na Operação Zelotes, uma na Operação Janus e uma no âmbito da Lava-Jato em Brasília.

Lula lá! Em cana!

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O MELHOR NAVEGADOR DE INTERNET

TODO SANTO É UM PECADOR À ESPERA DE UMA OPORTUNIDADE.

Os navegadores de internet foram os grandes responsáveis pela popularização da Web entre usuários “comuns”. As versões para Unix surgiram em 1991, mas o Navigator (lançado pela Netscape em 1994) foi o pioneiro na exibição de textos e imagens postadas em websites ― e o responsável pela consagração da expressão “navegar” como sinônimo de acessar páginas da Web (a porção multimídia da Internet, que, por seu turno, é o “meio físico” da rede mundial de computadores).

Observação: Só para relembrar: a Rede Mundial de Computares (World Wide Web, daí a sigla “www”, que agora nos é tão familiar) surgiu como um projeto militar (batizado de ARPANET), nos anos 1960 ― auge da “guerra fria” ―, com vistas a descentralizar o armazenamento de informações vitais para o Departamento de Defesa norte-americano. De início, seu uso era eminentemente militar, mas seu potencial para fins comerciais não demorou a ser vislumbrado, e o resto é história recente.

O Navigator reinou absoluto até ser destronado pelo MS Internet Explorer, em 1997, numa disputa que ficou conhecida como a “Primeira Guerra dos Browsers”. A paz durou mais de uma década, mas não há mal que sempre dure nem bem que nunca termine. Em 2007, a Google lançou o Chrome, que logo ultrapassou o Firefox ― arquirrival do IE ― e, em meados de 2012, assumiu a liderança do seu segmento de mercado, pondo um fim à Segunda Guerra dos Browsers.

A despeito dos esforços envidados pela Microsoft, a tendência de o Internet Explorer descer a ladeira da popularidade veio a se acentuar (ainda mais) nos últimos anos. Mesmo assim, a empresa reluta em aposentá-lo. Ao contrário do que muitos previam, o Edge, lançado concomitantemente com o Windows 10, não aposentou seu antecessor, que continua presente também nessa edição do sistema. Mas o fato é que nenhum dos dois (ou qualquer outro navegador disponível no mercado) ameaça a supremacia do Chrome. Pelo menos por enquanto.

Só para constar: os browsers mais usados atualmente (tanto no Brasil no mundo como um todo) são, pela ordem, o Chrome, o Firefox, o Edge, o Safari e o Opera. Todos são plenamente satisfatórios em termos de recursos e desempenho ― conforme eu já comentei em outras postagens; a quem interessar possa, basta inserir termos chave como “browser” e “navegador” no campo de buscas do Blog para mais detalhes. Assim, temos que a escolha do “melhor” produto depende mais do gosto pessoal do internauta do que das características dos programas.

Numa avaliação feita recentemente, o portal de tecnologia Oficina da Net  concluiu que o Opera é um pouco mais lento que seus rivais, mas é o que menos impacta o desempenho global do sistema. O Edge ― que, em última análise, é uma versão atualizada do IE ― tem comportamento semelhante ao do seu predecessor, embora seja mais consuma mais recursos do computador. Seu design segue o estilo do Windows, com ícones e menus bem definidos e padronizados, fácil acesso a praticamente todas as ferramentas e um menu de opções extremamente simples. No entanto, por não oferecer suporte a extensões ― problema que a mãe da criança vem prometendo resolver desde o lançamento do Windows 10 ―, ele ainda não conquistou tantos usuários quanto a empresa gostaria.

O Firefox se destaca pelo visual, pela versatilidade e por sua capacidade de personalização. Além da navegação fluida e rápida, o programa agrada por facilitar a importação de favoritos, históricos e senhas, pela miríade de extensões disponíveis ― e muito bem organizadas na loja oficial, que também oferece especificações, dicas de uso, e por aí afora ― e pelo suporte primoroso, com ampla documentação de ajuda, FAQs, tutoriais e uma Base de Conhecimento pesquisável (onde é possível pedir ajuda a outros usuários). Pesa em seu desfavor, no entanto, o fato de ele ainda não ser totalmente compatível com o HTML5. Mas isso é um problema transitório e que deverá ser resolvido nas futuras atualizações.

Por hoje é só, pessoal. Amanhã a gente conclui.


LULA SE TORNA RÉU PELA 4ª VEZ

Em vez de ficar nos aporrinhado com a perspectiva de voltar à Presidência da Banânia, Lula deveria se informar melhor sobre o que diz a Lei sobre sua abilolada pretensão. Afinal, na última sexta-feira o petralha se tornou formalmente réu pela quarta vez.

Na semana passada, o juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal, aceitou nova denúncia do Ministério Público contra o petralha, desta feita por lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de influência. Além de sua insolência, figuram na lista de denunciados a ex-primeira dama Marisa Letícia, o filho caçula Luiz Cláudio e o casal Mauro e Cristina Mautoni, sócios da consultoria M&M.

Segundo a Folha, Lula e Luís Cláudio participaram de um esquema de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa envolvendo a compra de 36 caças da sueca Saab pelo governo brasileiro. De acordo com os procuradores, há indícios de irregularidades na prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627 ― que teria sido manipulada pela quadrilha, em benefício de alguns agentes públicos e privados, quando Lula já era ex-presidente.

O petralha já era réu na 13ª Vara Federal em razão do tal tríplex no Guarujá, do qual, segundo o MPF, é o verdadeiro dono ― uma benesse da OAS em razão dos favores que a empresa recebia da Petrobras ―, além de ser acusado de integrar o grupo que tentou viabilizar a fuga de Nestor Cerveró e de ter beneficiado a Odebrecht em contratos junto ao BNDES.

É mole?

ADITAMENTO: NO INÍCIO DESTA SEGUNDA-FEIRA, O JUIZ SERGIO MORO ACEITOU MAIS UMA DENÚNCIA CONTRA O PETRALHA, QUE AGORA É PENTA. MAIS DETALHES NA POSTAGEM DE AMANHÃ.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

GOOGLE CHROMIUM???


DESCONFIO MUITO DOS VEEMENTES. VIA DE REGRA, O SUJEITO QUE ESBRAVEJA ESTÁ A UM MILÍMETRO DO ERRO E DA OBTUSIDADE.

O browser foi um dos grandes responsáveis pela popularização da Internet entre “usuários comuns”. As versões para Unix surgiram em 1991, mas o Nestcape Navigator, lançado em 1994, foi o pioneiro na exibição de textos e imagens postadas em websites ― e a ele se deve a consagração da expressão “navegar” como sinônimo de acessar páginas da Web (aliás, é recomendável dizer “navegar na Web”, já que a Internet é uma rede física de computadores, e a Web, sua porção multimídia).

O Navigator reinou absoluto até 1997, quando, depois da acirrada disputa que durou anos e ficou conhecida como Guerra dos Browsers, foi desbancado pelo Microsoft Internet Explorer. Todavia, como não há mal que sempre dure ou bem que nunca termine, o navegador da Gigante do Software acabou destronado pelo Chrome ― e não pelo Firefox, como seria de se esperar, até porque o navegador da Mozilla era seu principal concorrente ―, lançado em 2008. Em maio de 2012, os dois programas alcançaram 32% da preferência dos internautas do mundo inteiro, mas, enquanto o IE declinava, o programa do Google seguia em franca ascensão: pelas estimativas do StatCounter GlobalStats, ele fechou o primeiro semestre de 2016 com 57,89% de participação nesse segmento de mercado, contra 14,16% do Firefox e 10,71% do Internet Explorer. 

O que muita gente não sabe é que o Chrome não é o único navegador do Google. O Chromium ― cujo símbolo é igual ao do irmão mais famoso, só que na cor azul ―, costuma ser confundido com PUPs (sigla em inglês para programas potencialmente indesejados, categoria em que se incluem os spywares, os adwares e outras pragas afins), pois costuma ser instalado sub-repticiamente, ou seja, “de carona” com outros aplicativos baixados da Web. Mas na verdade ele é uma versão de código aberto do Chrome (que, a despeito de ser gratuito, é um software “proprietário”; para saber mais sobre essa questão, acesse esta postagem).

Em suma, o “navegador azul” é utilizado pelo Projeto Chromium como uma espécie de “versão beta” do Chrome, destinada a testar novas funções, recursos e outros aprimoramentos que, mais adiante, são incorporados ao “navegador colorido”. Isso faz com que ele seja propenso a bugs e instabilidades, devendo, portanto, ser usado com cautela, ou então removido do sistema, caso você não o tenha adicionado voluntariamente a partir da página oficial do projeto, mas sim recebido “de brinde” ao descarregar algum aplicativo de um site de terceiros.

A desinstalação é feita da maneira convencional, via Painel de Controle (no Windows 10, dê um clique direito sobre o botão que convoca o menu Iniciar, na extremidade esquerda da barra de tarefas, e então selecione Painel de Controle > Programas > Programas e recursos, localize o app em questão e siga as instruções na tela), mas é mais seguro recorrer a uma ferramenta dedicada ― como o Revo Uninstaller ou o IObit Uninstaller ―, para eliminar resíduos do programa desinstalado que a ferramenta nativa do sistema costuma deixar para trás.

Era isso, pessoal. Abraços e até mais ler.


segunda-feira, 6 de junho de 2016

DICAS PARA APRIMORAR O DESEMPENHO DO FIREFOX

VÊ QUEM PISAS NA SUBIDA, POIS PODERÁS ENCONTRÁ-LOS NA DESCIDA.

O Mozilla Firefox ― que já foi arquirrival do Internet Explorer ― acabou superado Google Chrome, que não só pôs um ponto final na supremacia do velho navegador-padrão do Windows, mas também se tornou a opção preferida pela maioria dos internautas de todo o mundo (com 56,75% de participação no seu segmento de mercado, conforme dados de abril/16 da StatCounter GlobalStats).

No entanto, muita gente nutre grande simpatia pelo segundo colocado (que conta com 14,24% da preferência dos internautas). Eu, por exemplo, configurei o Firefox como meu navegador padrão, embora mantenha o Internet Explorer 11, o MS Edge e o Avast SafeZone Browser em constante stand-by (just in case). 

Passando ao que interessa, cada nova edição desses programinhas promete aumentar a velocidade de abertura das páginas e reduzir o consumo de recursos do computador ― com destaque para a memória RAM. No entanto, como bem sabe quem acompanha o cenário político, prometer é uma coisa e cumprir é outra bem diferente.

Para muitos analistas, o Firefox é mais veloz que os seus concorrentes diretos, e mesmo fãs incondicionais do Chrome reconhecem a agilidade da "raposinha" ― que fica ainda mais leve e veloz com alguns "ajustes finos", mas que pouca gente implementa por desconhecer o "caminho das pedras", que será detalhado a seguir, mas não sem antes salientar que os ajustes devem ser procedidos com cuidado e atenção, pois eventuais modificações indevidas podem comprometer o funcionamento do navegador. Claro que, nesse caso, basta desinstalar e reinstalar o programa, mas ainda assim é melhor prevenir do que remediar.

Enfim, por questões técnicas cuja abordagem foge aos propósitos desta matéria, atualizações implementadas pela Fundação Mozilla no seu navegador resultaram num indesejável aumento no consumo de RAM. Para minimizar esse problema, faça o seguinte:

― Digite o comando about:config na barra de endereços do Firefox, tecle Enter e, no alerta que é exibido em seguida (vide ilustração desta postagem), clique no botão com os (melodramáticos) dizeres: Serei cuidadoso, prometo!
― Na caixa Localizar da janela que se abre em seguida, digite browser.sessionhistory.max_total_viewer e altere o atributo Valor do item em questão de -1 para 0.
― Reinicie o navegador.

Para aumentar a velocidade com que o Firefox carrega as páginas, existe uma técnica, conhecida como pipelining (ou paralelismo, numa tradução livre), que consiste em forçar o navegador a requisitar as páginas ao servidor várias vezes ao mesmo tempo (em vez de fazer uma requisição por vez), o que, em última análise, permite que diversos elementos do endereço sejam “recuperados paralelamente”. Para ativar esse recurso:

― Torne a abrir a página de configurações (digitando about:config na barra de endereços), localize, desta feita, o campo network.http.pipelining e mude seu valor para true.
― Em seguida, localize o campo network.http.proxy.pipelining e reduza seu valor para um número mais baixo ― como 10, por exemplo.
― Reinicie navegador.

Por último, mas não menos importante, experimente limitar o consumo de RAM a 10 MB quando o Firefox estiver minimizado, independentemente do número de abas abertas. Para isso:

― Volte à página das configurações, dê um clique direito em qualquer ponto da tela, clique em Nova preferência e em Boolean.
― Na janela que se abre em seguida, digite config.trim_on_minimize, tecle Enter, selecione a opção true e clique em OK.
― Reinicie o navegador.

Observação: Essa última dica limita o consumo de memória a 10MB; caso você observe eventual perda de desempenho ou dificuldade no carregamento de páginas mais pesadas, refaça os passos anteriores, torne a configurar como false o parâmetro do campo config.trim_on_minimize e reinicie o Firefox.

Por hoje é só, pessoal. Até a próxima, se Deus quiser.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

EXTENSÕES DO NAVEGADOR - COMO EXCLUIR

MAS, AFINAL DE CONTAS, O QUE FAZIA DEUS ANTES DA CRIAÇÃO?

Um navegador sem extensões é como um barco sem motor. No entanto, tão importante quanto ter os plug-ins ― programinhas auxiliares destinados a adicionar funções aos aplicativos ― necessários às tarefas que executamos via browser é remover aqueles de que não precisamos (ou que foram instalados à nossa revelia), pois muitos deles consomem um bocado de memória e deixam a navegação devagar, quase parando.

Para remover extensões (ou plug-ins, ou snap-ins, ou ainda add-ons) no Google Chrome:

A. Clique no botão com três barrinhas horizontais superpostas, na extremidade superior direita da janela do navegador, logo abaixo do “X” que fecha o programa;
B. Clique em Mais ferramentas e, no menu suspenso, em Extensões.
C. A tela seguinte lista todas as extensões instaladas, ativas ou não. Clique no ícone da lata de lixo correspondente aos itens que você deseja remover e confirme a operação quando solicitado.

Se você usa o Mozilla Firefox, repita o procedimento descrito no item “A”, clique em Complementos e em Extensões, na coluna à esquerda (nesse caso, não aparece uma mensagem solicitando confirmação, mas a opção “desfazer” é oferecido, para reverter uma eventual exclusão acidental).

E como hoje é véspera de (+1) feriadão:



Bom feriadão, pessoal. Abraços e até a próxima.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

NAVEGAÇÃO ANÔNIMA (IN-PRIVATE) - COMO LIMPAR O CACHE DO NAVEGADOR


QUANDO, EM UM REINO, EXISTE MAIS VANTAGEM EM FAZER SUA CORTE DO QUE EM FAZER SEU DEVER, TUDO ESTÁ PERDIDO. 

Sempre que você navega na Web, o browser cria um "Histórico" dos sites visitados, arquivos baixados, logins efetuados, dados de formulários, e por aí vai. No entanto, se isso o desobriga de memorizar as páginas que deseja revistar e facilita o acesso a sites cujo acesso requer login, por exemplo, também expõe sua privacidade aos curiosos de plantão. Então, para evitar surpresas desagradáveis, uma boa ideia é recorrer à navegação anônima (para abrir uma página anônima no Chrome, tecle Ctrl+Shift+n; no IE e no Firefox, Ctrl+Shift+p; para mais detalhes, inclusive sobre como configurar o navegador para adotar essa ação automaticamente, reveja esta postagem).

Observação: A navegação anônima inibe também a gravação de cookies, que são pequenos arquivos gerados pelos sites para monitorar a navegação, quantificar visitas a páginas web, personalizar seu conteúdo conforme o perfil de navegação, internauta, identificar o meio pelo qual ele chegou até elas e quais as seções que mais despertaram seu interesse, mas também podem servir para propósitos escusos.

Se você não se dá bem com a navegação anônima (velhos vícios e maus hábitos costumam ser difíceis de erradicar), habitue-se a excluir essas "informações comprometedoras" regularmente ou, melhor ainda, configure seu navegador para tomar essa providência automaticamente. Veja como:

·        No IE, clique no Menu Ferramentas > Opções da Internet e, na aba Geral, marque a caixa de verificação Excluir histórico de navegação ao sair, clique em Excluir, faça os ajustes desejados, clique novamente em Excluir e reinicie o navegador.

·        No Chrome, digite chrome://chrome/settings/content na barra de endereços e marque a opção Manter dados locais só até você sair do navegador. Se quiser aprimorar a segurança, marque também Bloquear cookies de terceiros e dados do site. Feito isso, role a tela até o final, clique em Concluído e reinicie o navegador (a página em questão permite vários outros ajustes; não deixe de explorá-los, mas não modifique nada se não tiver certeza do que está fazendo).

·        No Firefox, clique no botão Abrir menu (representado por três traços horizontais na extremidade superior direita da janela), selecione Opções, abra o painel Privacidade e, no campo Histórico, em O Firefox deve:, defina Usar minhas configurações. Feito isso, marque o item Limpar dados de navegação ao sair do Firefox, clique em OK e reinicie o navegador (explore os demais ajustes acessíveis via Opções, mas só proceda a alterações se tiver certeza do que está fazendo).

Observação: Embora já tenha sido dito em outras postagens, não custa repetir que, para navegar com total privacidade, o melhor é recorrer ao TOR ou ao ANONYMIZER.

Um ótimo dia a todos.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O CALVÁRIO DO MS EDGE

É MELHOR SER ALEGRE QUE SER TRISTE, ALEGRIA É A MELHOR COISA QUE EXISTE, É ASSIM COMO A LUZ NO CORAÇÃO.

O recém-lançado substituto do velho MS Internet Explorer continua perdendo usuários dia após dia. 

Dados de três fontes diferentes apontam um declínio global — e também nos EUA, onde o Windows 10 e o Edge conseguiram um público maior. Os números diferem entre si, notadamente por conta dos diferentes métodos utilizados na pesquisa, mas todos apontam a mesma tendência (em parte, talvez, porque, ao contrário dos festejados navegadores Google Chrome e Mozilla Firefox, o Edge só funciona na edição mais recente do Windows).

Segundo a Net Applications, que realiza as medições levando em conta os visitantes únicos dos sites de seus clientes, o novo browser chegou a registrar uma participação de 39%, mas os índices foram caindo nos meses seguintes, chegando a novembro na marca dos 31%. Já a StatCounter, que faz suas medições a partir das visualizações de páginas dos sites que usam seu pacote de ferramenta de análise, registrou um número bem menor em agosto (15,2%), e também apontou uma queda consistente (13,9% em setembro, 13,3% em outubro e 12,9% em novembro).

Por último, mas não menos importante, a Digital Analytics, que coleta as informações em mais de 4.000 sites de 400 domínios diferentes mantidos por agências do governo dos EUA, apurou que a participação do navegador da Microsoft caiu de 24,6%, em setembro, para 23,2% em outubro e 22,4% em novembro.

As especulações sobre a baixa adesão costumam focar no status de “não finalizado” do navegador, notadamente sua falta de suporte para add-ons. A empresa prometeu resolver o problema ainda em 2015, mas as “extensões” só devem começar a aparecer nos próximos meses. A conferir.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

COMO RESGUARDAR SUA PRIVACIDADE AO NAVEGAR NA WEB — OU: CAUTELA E CANJA DE GALINHA NÃO FAZEM MAL A NINGUÉM

EXISTEM DUAS POSSIBILIDADES: A DE ESTARMOS SOZINHOS NO UNIVERSO E A DE NÃO ESTARMOS. E AMBAS SÃO IGUALMENTE ASSUSTADORAS.

Escusado repetir que navegar na Web está mais para safári selvagem do que passeio no parque (ops!, agora já foi), bem como tornar a listar as medidas preventivas que você pode (e deve) adotar para não ser pego no contrapé — quem ainda não sabe que medidas são essas pode acessar meu blog, digitar “segurança digital” no campo de buscas e teclar Enter para ler as postagens que eu já publiquei sobre esse tema.

Até não muito tempo atrás, dependíamos do PC para conectar a Internet. Hoje, no entanto, permanecemos conectados 24/7, graças às facilidades de acesso providas por smartphones e tablets, mas isso fez com que os riscos de infecções virais, invasões, roubos de identidade e acessos não autorizados a informações confidenciais crescessem barbaramente. E muito embora segurança total e privacidade a toda prova sejam meras cantigas para dormitar bovinos, sempre podemos robustecer nossas defesas, e uma forma proteger nossa privacidade na Web é usar a navegação sigilosa (in-private), que é disponibilizada pelos principais navegadores de internet.

Observação: A navegação in-private não permite escapar do radar do provedor ou dos curiosos de plantão, mas descarta cookies e arquivos temporários ao final de cada sessão, inibe a gravação de históricos, dados de formulários, senhas, e por aí vai, o que já é uma mão na roda. Quem quiser navegar com total privacidade deve recorrer a uma VPN (rede virtual privada) ou — solução mais simples — a ferramentas como o TOR  ou o ANONYMIZER.

Quando navegamos na Web, nosso browser — aplicativo responsável pela exibição do conteúdo dos websites e webpages — envia, juntamente com as requisições de informações aos servidores de conteúdo, dados sobre o nosso sistema operacional, navegador, localização geográfica, e por aí afora. Essas informações são salvas no computador (no histórico de navegação do browser) e podem ser usadas para melhorar nossa experiência de navegação. Por exemplo, a partir desses dados, os sites de notícias do identificam a nossa localização geográfica para disponibilizar notícias específicas em suas páginas iniciais; os sites de e-commerce se valem dos parâmetros das pesquisas que realizamos no Google ou outros buscadores, e assim exibem anúncios relacionados com temos que sejam supostamente do nosso interesse.

Infelizmente, essas informações também podem ser usadas por pessoas inescrupulosas para finalidades pouco recomendáveis (para dizer o mínimo). Entrar nesse mérito foge ao escopo desta postagem, de modo que vou direto ao ponto, qual seja mostrar a vocês como usar a navegação privada para evitar deixar esses “rastros’.

Como eu disse linhas acima, todos os navegadores de internet (ou pelo menos os mais populares) oferecem esse recurso e permitem ajustar o nível de privacidade desejado. No velho IE, acessamos a aba Segurança e selecionamos opção Navegação InPrivate (note que o atalho de teclado Ctrl+Alt+P produz o mesmo resultado de maneira mais rápida e fácil). Já no controvertido Microsoft Edge clicamos nas reticências exibidas no canto superior direito e marcamos a opção "Nova janela InPrivate" (ou recorremos à combinação de teclas Ctrl+Shift+P).
No Mozilla Firefox, clicamos no botão que exibe três barrinhas horizontais paralelas e clicamos no ícone da máscara (Nova Janela Privada) ou o digitamos o atalho. No Google Chrome, o caminho é basicamente o mesmo, ou seja, botão com as três barrinhas paralelas, opção Nova janela anônima (nesse caso, todavia, o atalho é Ctrl+Shift+N, como no Safari).

Observação: Também é possível configurar a maioria dos navegadores para abrir a janela anônima sempre que o aplicativo for iniciado. No Chrome, que atualmente é o browser mais popular (com 54% da preferência dos usuários em nível mundial e 76% no Brasil), clicamos em Iniciar > Todos os Programas, localizamos a entrada correspondente ao browser em questão, damos um clique direito sobre ela e, no menu suspenso, escolhemos Enviar para > Área de trabalho (criar atalho). Em seguida, damos um clique direito sobre esse novo atalho, clicamos em Propriedades, na aba Atalho e, no campo Destino, no final do endereço, damos um espaço e digitamos --incógnito, de modo que a linha fique assim:  

“C:\Users\Nome\AppData\Local\Google\Chrome\Application\chrome.exe” --incognito.

Clicamos então em Aplicar > OK e reiniciamos o navegador (pelo atalho que criamos, naturalmente). 

Té+ler.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

MICROSOFT DIZ QUE EXTENSÕES DO NAVEGADOR EDGE CHEGAM EM 2016


QUANDO NÃO FOR MAIS CAPAZ DE MORDER,  UM CACHORRO VELHO DEVE DEIXAR DE ROSNAR.

Conforme eu comentei na postagem da última quinta-feira, muita gente que migrou para o Windows 10 não adotou o novo navegador que a Microsoft desenvolveu para substituir o anacrônico e desprestigiado MS Internet Explorer. Volto agora rapidamente ao assunto por conta da notícia de que o suporte para extensões do EDGE deve chegar em 2016.

Segundo um porta-voz da empresa de Redmond, os desenvolvedores estão trabalhando ativamente num modelo seguro de extensões para deixar o browser o mais seguro e confiável possível para os usuários, e que isso será objeto de um futuro update do Windows 10 em 2016.

Notem que isso não constitui surpresa, até porque a maioria dos recursos inovadores esperados para o novo sistema foi ou está sendo liberada nas versões atuais de preview, mediante constantes atualizações. 

Assim, se você estiver satisfeito com sua versão atual do Windows, deixe para fazer a evolução daqui a algum tempo, quando ajustes e acertos adicionais deverão tornar o sistema maduro e, consequentemente, sua utilização mais “tranquila”. Afinal, os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito.

Abraços a todos e até a próxima.  

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

ACELERAÇÃO POR HARDWARE - O QUE É E COMO DESABILITAR

QUANDO PERGUNTARAM A SIR ISAAC NEWTON COMO FOI POSSÍVEL DESVENDAR AS LEIS DA NATUREZA, ELE DISSE QUE SÓ CONSEGUIU FAZÊ-LO POR "ENXERGAR O MUNDO DE CIMA DOS OMBROS DOS GIGANTES QUE O PRECEDERAM".

A aceleração por hardware é um expediente mediante o qual os recursos da aceleradora gráfica (ou placa de vídeo) são utilizados para aprimorar o desempenho do sistema operacional e prover maior agilidade a aplicativos que tiram proveito dessa tecnologia ─ como é o caso dos browsers, que ganham substancial agilidade na abertura de webpages quando o trabalho de renderização (maneira como as imagens são formadas e exibidas na tela do monitor) é dividido entre a CPU (processador principal sistema computacional) e a GPU (processador dedicado da placa gráfica). E como a placa gráfica se torna a principal responsável por fazer o processamento de informações relacionadas à maneira como as imagens são formadas, a CPU fica livre para desempenhar outras atividades, melhorando, por tabela, a performance do computador como um todo.

Em máquinas de configuração modesta, todavia, manter a aceleração por hardware habilitada pode causar instabilidades e até travamentos; se for o seu caso, veja como proceder para reduzi-la ou desabilitá-la completamente no Windows 7:

1. Abra o menu Iniciar e clique em Painel de Controle.
2. Clique em Aparência > Vídeo (no modo de exibição por Categoria; na exibição por ícones, clique diretamente em Vídeo).
3. Clique no link Ajustar Resolução e, na janela Resolução de Tela, clique em Configurações avançadas > Solucionar problemas > Alterar configurações.
4. Em Aceleração por hardware, ajuste o controle deslizante conforme desejado (para desativar completamente o recurso, mova o controle totalmente para a esquerda), confirme em OK e novamente em OK para fechar a tela das Propriedades de vídeo.
5. Reinicie o computador para validar a alteração.

No IE (que foi o primeiro navegador a integrar o recurso em questão, e talvez por isso ele venha habilitado por padrão):

1. Abra o navegador, clique no menu Ferramentas e selecione Opções da Internet.
2. Clique na aba Avançadas e, no campo Configurações, sob Elementos gráficos acelerados, marque a opção Usar renderização de software, em vez de renderização de GPU.
3. Confirme em OK e reinicie o computador para validar a alteração.

No Google Chrome:

1. Abra o navegador e clique no botão Personalizar e controlar o Google Chrome (que fica na extremidade superior direita da janela e é representado por três traços horizontais, um logo acima do outro).
2. Clique em Configurações, role a tela até o final, clique em Mostrar configurações avançadas...
3. Torne a rodar a tela até o final e, no campo Sistema, desmarque a opção Usar aceleração de hardware quando disponível.
4. Feche o navegador e reinicie o computador para validar a alteração.

No Firefox:

1. Abra o navegador, pressione o botão Abrir menu (na extremidade superior direita da janela, ao lado da barra de endereços).
2. Clique em Opções e, na coluna à esquerda, em Avançado.
3. No campo Navegação, desmarque a caixa ao lado de Quando disponível, usar navegação por hardware.
4. Encerre o navegador e reinicie o computador.

Passemos agora ao nosso humor de sexta-feira:


                                                                 




Abraços a todos e até segunda.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

VOCÊ SABE O QUE SÃO COOKIES?

O QUE VOCÊ PENSA DE MIM NÃO VAI MUDAR QUEM EU SOU, MAS PODE MUDAR O QUE EU PENSO DE VOCÊ.


Se você fica com água na boca quando ouve falar em cookies, sinto desapontá-lo, mas o foco desta matéria não são os deliciosos biscoitinhos assados, e sim seus homônimos digitais, que correspondem a “pedaços de dados” enviados por websites e armazenados em pequenos arquivos de texto na memória de massa do computador.

Essa tecnologia foi projetada originalmente para “antecipar” ao servidor as atividades dos internautas e dispensá-los de inserir dados de login ou preencher cadastros em páginas previamente visitadas, mas também serve para medir o acesso aos sites, identificar o meio pelo qual chegamos até eles e quais as seções que mais despertaram nosso interesse, de maneira a exibir mensagens publicitárias adequadas ao nosso perfil.

Observação: Os cookies podem ser próprios ou de terceiros. Os próprios são definidos pelo domínio do site que figura na barra de endereço, ao passo que os de terceiros provêm de outras fontes do domínio que têm itens como anúncios ou imagens incorporados às páginas. Convém não confundir cookies com arquivos temporários de Internet ou com o histórico de navegação. Os cookies não costumam oferecer risco à privacidade, embora possam se tornar perigosos quando e se acessados por pessoas mal-intencionadas (segundo a Symantec, crackers utilizam golpes em XSS e até técnicas de phishing para colher os dados disponíveis nos cookies).

Conhecendo o caminho das pedras (que varia um pouco de um navegador para outro), você pode deletar os cookies salvos no seu PC e criar regras para a gravação dos novos. Veja como:

No Chrome (que desbancou o MS Internet Explorer em meados de 2012 e desde então não parou de crescer na preferência dos usuários do mundo inteiro), todos os cookies são permitidos por padrão. Para ajustar essa configuração, clique no botãozinho com três linhas horizontais ― no canto superior direito da janela do navegador, logo após a barra de endereços –, selecione Configurações, clique em Mostrar configurações avançadas e, na seção Privacidade, pressione o botão Configurações de conteúdo. Na seção Cookies, você pode excluir os ditos-cujos, permitir ou bloquear sua gravação por padrão, mantê-los salvos somente até que a sessão de navegação seja encerrada, criar exceções para itens de sites ou domínios específicos, e por aí afora. 

No MS Internet Explorer, acesse o menu Ferramentas, clique em Opções de Internet e, na guia Privacidade, escolha um dos níveis de bloqueio (que vão desde aceitar até bloquear todos os cookies). Para excluir os cookies, clique na guia Geral e, em Histórico de navegação, pressione o botão Excluir e faça os ajustes desejados. Ao final, caso queira que o navegador se encarregue de apagar aos dados automaticamente, ao final de cada sessão, clique na guia Geral e marque a caixa Excluir histórico de navegação ao sair.

No Mozilla Firefox, clique no botão com três traços horizontais (que, como no Chrome, fica na extremidade superior direita da janela), selecione Opções > Privacidade e, no campo Histórico, selecione a opção Usar minhas configurações e faça os ajustes através das caixas de verificação e dos botões Exceções e Exibir cookies. Se quiser automatizar a exclusão dos dados de navegação quando fechar o browser, marque a caixa respectiva, pressione o botão Configurar e defina o que deve ou não ser excluído.

Observação: Para manter os cookies dos sites confiáveis, clique em Exceções e, em Endereços do site, insira as URLs cujos cookies primários você deseja manter; clique em Permitir para cada uma delas, clique em Fechar e dê OK.

Vale lembrar que muitos sites não irão funcionar se os cookies forem bloqueados; o Flickr e alguns serviços Google, como Orkut, Gmail e Blogger são bons exemplos deles.

Abraços e até mais ler.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A ASCENSÃO E QUEDA DO IE SEGUNDO THIAGO BOAVENTURA

TELEFONE: INVENÇÃO DO DIABO QUE ANULA ALGUMAS DAS VANTAGENS DE NOS MANTERMOS À DISTÂNCIA DE PESSOAS DESAGRADÁVEIS.

Antes de passar à postagem de hoje, cumpre salientar que jamais tive sorte nas parcerias que fiz com outros blogueiros, até porque a maioria deles não demorou a abandonar seus sites ou tirá-los do ar sem mais aquela. Pensando nisso, confesso que nunca me animei a publicar, aqui, textos de terceiros, embora dúzias deles me tenham sido oferecidos nos 9 anos de existência deste meu humilde Blog. Hoje, todavia, resolvi arriscar, até porque gostei do artigo que reproduzo a seguir sem retoques. Note que isso não signifique que eu concorde plenamente com a opinião do colega sobre o MS Internet Explorer — como bem sabe quem acompanha minhas postagens —, já que sempre fui fã desse navegador, embora o venha utilizando cada vez mais raramente, de uns anos para cá.

Enfim, com a palavra o nosso amigo Thiago:  


Hoje vou falar sobre o declínio do Internet Explorer diante dos demais navegadores web.

1. Breve Histórico

A primeira versão do Internet Explorer foi lançada em 1995, juntamente com o pacote de ferramentas do Windows 95. A princípio era uma versão adequada aos padrões da época, entretanto a Microsoft, pensando possuir o monopólio no ramo de browsers, parou no tempo e se descuidou em questões como: renderização, execução e segurança. Aliado a isso, o IE deixa muito a desejar no aspecto de leitura e interpretação dos códigos-fonte das ferramentas web que há muito tempo são regidas pelas recomendações do W3C.

As diversas falhas do Internet Explorer foram ampliadas com o surgimento dos novos navegadores web, como o Firefox e o Chrome. Com a chegada do Firefox, em meados de 2002, o mundo assistia ao início do declínio do Internet Explorer e ao começo de uma nova era nos browsers. Começava a era dos navegadores com leitura correta de códigos, criptografia de dados, atualizações constantes, acessibilidade e suporte a multiplataformas. Seis anos mais tarde, com o lançamento do Google Chrome, as características já padronizadas e executadas pelo Firefox foram consolidadas.

1.1 Internet Explorer 11 - Uma última tentativa

Com o slogan “a web reinventada”, a Microsoft buscou com o Internet Explorer 11 uma última tentativa de restabelecer a liderança no mercado de navegadores web. Lançado juntamente com o Windows 8, o IE 11, apesar de apresentar melhores resultados nos itens de qualidade dos navegadores, não conseguiu tirar a má fama de seus antecessores.

1.2 O fim

Percebendo a dificuldade em superar o Google Chrome e o Firefox, a Microsoft anunciou no começo de 2015 o encerramento das atualizações do Internet Explorer, afirmando que o navegador do Windows 10 virá totalmente repaginado e com um novo nome. Com isso, encerra-se um ciclo de 20 anos.

2. O que levou o IE a essa situação?

O que se observa durante toda a trajetória do Internet Explorer é que a Microsoft se desleixou no tocante à atualização do seu browser matriz, fazendo com que ele ficasse obsoleto com o passar dos anos. Entre os principais aspectos que fizeram com que o IE fosse abandonado pelos internautas podemos citar os seguintes:

2.1 Velocidade de execução

Sem sombra de dúvidas o Internet Explorer é o navegador mais lento e o que dá mais problemas na execução. Quem nunca tentou navegar pelo IE e foi recepcionado pela tela de erro do Windows dizendo: “Aguarde este programa será encerrado”.

2.2 Consumo excessivo de memória RAM
Outro ponto muito negativo do navegador da Microsoft é que ele apresenta um consumo excessivo de memória RAM, o que culmina em lentidão nos computadores. Navegar por muitas abas acaba sendo um obstáculo quase impossível de ser vencido.

2.3 Incompatibilidades e bugs
O Internet Explorer também possui um problema muito grave de compatibilidade com as diretrizes padronizadas pelo W3C. Essa dificuldade de leitura de códigos pelo IE pode ser confirmada quando abrimos um site de forma correta no Google Chrome, e quando vamos abrir esse mesmo site no browser da Microsoft ele é carregado de forma totalmente distorcida. Além disso, o IE apresenta muitos bugs com relação à Folha de Estilos em Cascata (CSS) dos sites e com bibliotecas de plugins diversos como o JQuery.

3. Os números confirmam
As estatísticas nos dão uma boa base do quanto o Internet Explorer caiu no conceito dos internautas. Conforme dados recentes divulgados pelo portal StatCounter, o navegador da Microsoft batalha duramente para não cair diante do Firefox. Segundo o mesmo portal, fica clara a soberania atual do Google Chrome.



Ainda nesse contexto, avaliando os acessos do website da Webdesign em Foco através do Google Analytics, percebe-se uma disparidade ainda maior entre o IE e os demais navegadores, demonstrando que realmente o Internet Explorer não agrada aos internautas.









Finalizando os aspectos de estatística, foi colhido junto ao portal TopTenReviews o ranking de avaliação dos usuários quanto à qualidade dos navegadores web, em que se confirma a queda do IE.



4. Conclusão

A conclusão a que se chega é que a Microsoft demorou muito tempo para reconhecer a fragilidade do seu Browser e reformular a sua estrutura. A própria Microsoft abriu oportunidades para que outras empresas formulassem navegadores de melhor qualidade. Espera-se muito do novo navegador que será lançado pela Microsoft, talvez essa seja a última oportunidade da empresa apresentar um produto de qualidade na área de browsers. Uma falha nesse novo software pode decepcionar profundamente os internautas e consolidar o desprestígio da Microsoft na área de navegadores web.



Thiago Boaventura, criador desse post,
é Técnico em Informática pelo Cotemig/MG desde 2007,
atua como Webdesigner em Divinópolis/MG
e é editor do site
Webdesign em Foco.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

FIREFOX - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (continuação)

NÃO É POLIDO CALAR UM IDIOTA, MAS É CRUEL DEIXÁ-LO PROSSEGUIR.

Como esperado (e antecipado aqui no Blog), o Windows 10 finalmente chegou. Ou quase, porque, também como já foi dito, ele será distribuído “em ondas”, o que levará muitos usuários a esperar mais algumas semanas (ou até meses) pra tê-lo em seu PC. A propósito, vale lembrar que a atualização gratuita abrange usuários de 190 países, e contempla usuários que tenham cópias licenciadas do Windows 7, Windows 8.1 e Windows Phone 8.1.
Num primeiro momento, a atualização será liberada para os 5 milhões de usuários que testaram a versão beta do sistema, bem como para quem adquirir novos computadores (algumas empresas, como a Dell, asseguram que já dispõem de notes com o novo sistema pré-instalado para pronta entrega). Na sequência, o upgrade será liberado para os usuários que fizeram reserva de atualização do sistema nos seus computadores. Segundo a Microsoft, a atualização deve levar entre 30 a 45 minutos (tempo que não considera o download dos arquivos de instalação). 
Curiosamente, ao verificar as atualizações disponíveis para o meu PC, constatei que já posso dar andamento ao upgrade, pois o download de 2.640.6 MB já está concluído – para não ser pego com as calças na mão, eu configurei minhas atualizações automáticas para fazer o download, mas me deixar escolher o momento da instalação.

Amanhã eu volto com mais uma prévia sobre o W10, pessoal. Passemos agora à postagem do dia:

Nem sempre a reinstalação de um aplicativo mal-comportado é a melhor solução para recolocar o bonde nos trilhos, embora costume ser a mais rápida e prática ─ até porque analisar criteriosamente os sintomas visando identificar a origem da anormalidade costuma levar tempo e dar um bocado de trabalho. Em alguns casos (como o do Windows, p. ex.), essa medida é trabalhosa e leva um bocado de tempo, notadamente devido aos indefectíveis procedimentos "pós-reinstalação" (atualizações, reconfigurações, personalizações, etc.).

Voltando ao Firefox, se as ações previamente sugeridas não forem suficientes para domar a raposa, não parta para uma solução radical sem antes reverter o programa a suas configurações originais. Para isso, encerre e reabra o navegador, digite "about:support" (sem aspas) na barra de endereços e pressione a tecla Enter. Na tela Dados para suporte, no campo Faça uma limpeza no seu Firefox, clique em Restaurar o Firefox.

Esse procedimento irá remover extensões e temas, permissões de webpages, preferências modificadas, mecanismos de pesquisa (com exceção da opção padrão), histórico de downloads, armazenamento DOM, configurações de segurança, ações ao baixar arquivos, configurações de plug-ins, personalizações da barra de ferramentas, estilos do usuário e recursos sociais, ms manterá intocados os seus Favoritos, Histórico de navegação, senhas memorizadas, janelas, abas e grupos de abas abertas, cookies, informações de autocompletar e dicionário pessoal.

Observação: Será criada também a pasta "OLD FIREFOX DATA", que você pode excluir se a restauração for bem sucedida, ou usar para recuperar algumas informações que não tenham sido salvas.  

Abraços a todos e até amanhã.