É BOM NÃO APLAUDIR POR
CULTO NEM CENSURAR POR ÓDIO.
Editores de imagem
─ também conhecidos como editores
gráficos ─ são programas de computador destinados a facilitar a criação e/ou
edição (modificação) de imagens digitais, sejam elas fotos, figuras, desenhos
lineares, clip-arts, etc. Alguns deles simplesmente geram/editam ilustrações e
retocam fotografias, enquanto outros criam figuras mediante cálculos vetoriais (com
base em objetos e curvas, cores de contorno e preenchimentos), e outros, ainda,
manipulam imagens tridimensionais (como cubos, esferas, cilindros, etc.), sendo
amplamente utilizados na criação de comerciais e efeitos especiais em filmes.
No âmbito dos usuários de PCs, os editores de imagem pegaram carona na popularização da fotografia
digital, especialmente depois que a maioria dos telefones celulares
passou a integrar câmeras
fotográficas, transformando qualquer amarra-cachorro em dublê de
fotógrafo amador. No entanto, tirar boas fotos exige bem mais do que simplesmente
pressionar o disparador da câmera (mas considerando que a Web está coalhada de dicas a propósito ─ e que há muito eu perdi o
interesse por fotografia ─, é melhor retomar ao assunto em pauta).
Para aprimorar o resultado das fotos (que podem ser
prejudicadas pelas limitações da câmera,
pela imperícia do fotografo e por outros motivos alheios à sua vontade),
muitos fabricantes adicionam a seus produtos softwares capazes de inserir
filtros de cor e efeitos, criar montagens e fotos panorâmicas, rotacionar
imagens, alterar o brilho, o contraste e a saturação, eliminar o abominável
"efeito olhos vermelhos", e assim por diante. Mas para ir além do
básico, o melhor é transferir as imagens para o computador e editá-las
com um programa de responsa.
Observação: O MS
Paint, criado em 1981 com o nome de Paintbrush,
acompanha o Windows desde suas
primeiras edições, e é considerado o primeiro editor de imagens com ferramentas
profissionais de alta precisão da história da informática. Ele funciona como um
bloco de desenho digital onde você pode criar e editar imagens utilizando
ferramentas como lápis, pincel, balde de tinta, conta-gotas, lupa, borracha, e
por aí afora.
O Paint se sai melhor na criação de desenhos ou figuras,
embora permita retrabalhar fotos e imagens "prontas" (que podem ser
redimensionadas, giradas, invertidas, recortadas, mescladas, alongadas, etc. ─
para conhecer melhor suas ferramentas e recursos, clique aqui).
Talvez ele seja espartano demais, mas se você acha que usar o Photoshop (responsável por acentuar curvas e corrigir imperfeições
de nove entre dez beldades que povoam as páginas das revistas masculinas) em
suas tarefas triviais seria como matar mosquitos com tiros de escopeta, procure conhecer o Gimp, o Paint.net ou o Photo Pos Pro
─ dentre centenas de outras opções instaláveis gratuitas ─ ou recorrer a serviços na
nuvem como o Pixlr, o FotoFlexer e o Photoshop
Online, que dispensam instalação, proporcionam ótimos resultados e são
fáceis de usar.
Observação: Em dezembro de 2006, eu resolvi ilustrar o Blog com motivos natalinos, e continuei
a fazê-lo mesmo depois das festas, pois, segundo alguns leitores, as figurinhas
deixavam o sítio "mais alegre". A partir daí eu passei a usar fotos,
clip-arts ou desenhos lineares relacionados com os temas em pauta, mas, a
despeito de a Web ser um manancial caudaloso
de imagens, era preciso não raro produzir ilustrações inéditas a partir de duas
ou mais figuras pré-existentes ─ como no caso da foto que ilustra esta postagem, que eu
criei em 2011 no FotoFlexer.
Confesso que sinto saudades de uma antiga edição do CorelDraw que usei até migrar para o Windows XP. Trabalhar com camadas era facílimo, o que tornava
igualmente simples mesclar imagens
em que fosse preciso remover ou
substituir o plano de fundo, por exemplo. Difícil foi encontrar uma
aplicação gratuita que suprisse essa lacuna sem exigir PHD em editoração gráfica. Depois de experimentar dezenas de
opções, eu acabei descobrindo que o próprio MS Paint permite fazer
isso mediante um recurso chamado "seleção
transparente", mas a parte do recorte dá uma trabalheira danada.
Como diz um velho ditado, não há mal que sempre dure (nem
bem que nunca termine), e assim, do nada, eu conheci um serviço online voltado especificamente à remoção de fundos de
imagens. E o melhor é que, além de fazer isso em segundos, o Background Burner (esse
é o nome do dito-cujo) dispensa a
intervenção do usuário, que precisa apenas fazer o download da imagem cujo
fundo deseja eliminar e salvar o resultado com a extensão .JPG (para fundo branco) ou .PNG
(para fundo transparente). Simples assim.
Abraços a todos e até mais ler.