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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

AINDA SOBRE A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA — CONTINUAÇÃO


NÃO PRECISO LER JORNAIS, SEI MENTIR SOZINHO.


Dizem que a maior invenção do homem foi a roda, mas há também quem diga que ela não é a prova maior da inteligência humana, e sim da sua limitação: quem a inventou certamente não sabia o que fazer com ela até que alguém fez um furo no centro, enfiou uma vareta e saiu rodando a dita-cuja estrada afora — se é que àquela altura já havia estradas.

O mundo evoluiu mais nos últimos 150 anos do que da idade da pedra lascada ao final do século XIX. Veja que Cabral — falo do Pedro Álvares, não do ex-governador condenado do Rio de Janeiro — zarpou de Portugal no dia 9 de março de 1.500 e aportou no litoral sul do que hoje é o Estado da Bahia em 22 de abril, coisa que os transatlânticos modernos fazem em duas semanas e um jato comercial, em menos de 10 horas.

Observação: Cabral só descobriu o Brasil nos livros de história, pois seu patrício Duarte Pacheco Pereira desembarcou no litoral norte tupiniquim em dezembro de 1948, e o italiano Américo Vespúcio, em junho de 1499. Mas isso é outra conversa.

IoT (sigla de "internet das coisas" em inglês) está transformando não só a nossa relação com a tecnologia, mas o modo como interagimos com o mundo e como o mundo interage conosco. De um simples smartwatch a eletrodomésticos inteligentes, passando pela sofisticadíssima robótica usada nas linhas de produção dos mais diversos produtos, tudo está conectado, e o que não está, logo estará. Olhando a coisa por esse ângulo, a evolução do computador se torna um mero detalhe.

A IoT é uma tecnologia que, de tão avançada, seria confundida com magia por quem entrasse numa máquina do tempo em 1969, quando a Apollo 11 pousou na Lua, e desembarcasse em 2019, quando há mais objetos conectados à Internet que habitantes no planeta e já se fala em estabelecer uma colônia em Marte. Mesmo assim, 7% dos brasileiros acreditam que a Terra é plana e um número ainda maior de apedeutas acha que o PT não é uma organização criminosa e que Lula é a alma viva mais honesta deste lado da Via Láctea.
Mudando o foco do PC para o segmento automotivo, foi graças ao fim da reserva de mercado e a reabertura das importações (durante o governo Collor) que a injeção eletrônica de combustível, largamente utilizada nos EUA e na Europa desde os tempos de antanho, aposentou também por aqui os pré-históricos carburadores e propiciou, ainda que de forma indireta, o advento dos motores flexíveis.

Motores flexíveis são os que funcionam tanto com gasolina quanto com etanol ou uma mistura de ambos em qualquer proporção. Os que também funcionam com dois combustíveis, mas não ao mesmo tempo (como no caso de álcool/gasolina e GNV) são chamados de "bicombustível". Como o uso consagra a regra, esses termos passaram a ser usado indistintamente como sinônimos, inclusive por publicações especializadas. Mas fica aqui a ressalva.

A possibilidade de usar o álcool da cana-de-açúcar como combustível automotivo remonta ao início do século passado, mas só passou a ser considerada mais seriamente no Brasil no anos 70, quando a “crise do petróleo” reacendeu o interesse mundial por fontes alternativas de energia. O álcool, que sempre fora considerado subproduto do açúcar, passou a desempenhar papel estratégico na economia brasileira e, diante do sucesso do Programa Nacional do Álcool, deixou de ser encarado apenas como resposta a uma crise temporária.

O primeiro veículo nacional movido a álcool foi lançado pela FIAT no início dos anos 1980, sendo logo seguido por modelos da FORD, GM e VOLKSWAGEN. Dez anos depois, mais da metade da frota nacional era movida a etanol, mas uma nova queda na cotação do barril de petróleo no mercado internacional reduziu a diferença de preço entre os combustíveis na bomba, ressuscitando o interesse do consumidor pelos modelos a gasolina, que eram mais econômicos e davam menos problemas (componentes como tanque de combustível, carburador e outros apresentavam sérios problemas de corrosão devido ao contato direto com o álcool).

Amanhã eu conto o resto.    

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

AINDA SOBRE A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

QUEM VIVE DE ESPERANÇA MORRE DE FOME.

Computadores são formados por dois subsistemas distintos, mas interdependentes: o hardware e o software. O primeiro é tudo aquilo que a gente chuta, e o segundo, o que a gente só pode xingar. Ou, numa definição mais elaborada: o hardware compreende os componentes físicos do aparelho — gabinete, processador, placas de sistema e de expansão, monitor etc. —, e o software, o sistema operacional, aplicativos, utilitários, enfim, àquilo que, no léxico da informática, se convencionou chamar de "programas" (conjuntos de instruções em linguagem de máquina que descrevem uma tarefa a ser realizada pelo computador, e podem referenciar tanto o código fonte, escrito em alguma linguagem de programação, quanto o arquivo executável que contém esse código).  

Combinada com a evolução tecnológica, a interdependência entre o hardware e o software origina um círculo vicioso (ou virtuoso). Componentes cada vez mais poderosos estimulam o desenvolvimento de programas ainda mais exigentes, e estes, cada vez mais capacidade de processamento, espaço em disco e na memória RAM, levando a indústria do hardware a robustecer ainda mais seus produtos — eis a razão pela qual PCs de última geração se tornam ultrapassados em questão de meses e obsoletos em dois ou três anos.

Devido à arquitetura modular, os "micros" das primeiras safras eram vendidos em kit, cabendo aos usuários montá-los ou recorrer a integradores especializados (Computer Guy). Operá-los também não era tarefa fácil, sobretudo quando não havia disco rígido nem sistema operacional (cada tarefa exigia que os comandos fossem introduzidos manualmente via teclado). Mais adiante, os programas seriam gravados em fita magnética (como as populares cassete que a gente usava antigamente para gravar e ouvir música) e depois em disquinhos magnéticos finos e flexíveis, conhecidos como disquete ou Floppy Disk.

Observação: A título de curiosidade, meu primeiro 286, além de uma winchester com capacidade para armazenar umas poucas centenas de megabytes, contava com um drive para disquetes de 5 ¼” e dois para modelos de 3 ½”, o que facilitava sobremaneira a cópia de arquivos e de programas — como os inevitáveis joguinhos, que se tornariam o principal meio de disseminação dos ainda incipientes vírus eletrônicos, e estes, o mote dos meus primeiros escritos sobre informática e segurança digital. Mas isso já é outra conversa.

Foi também graças à evolução tecnológica que o custo do megabyte baixou de assustadores US$ 200 para alguns centavos, permitindo que os HDDs, que levaram décadas para quebrar a barreira do gigabyte, se tornassem verdadeiros latifúndios. Hoje em dia, qualquer desktop ou notebook de configuração chinfrim conta com algo entre 500 GB e 1 TB de espaço em disco.

É importante não confundir espaço em disco com memória RAM. No jargão da informática, "memória" remete a qualquer meio destinado ao armazenamento de dados, mas, por convenção, sempre que falamos "genericamente" em memória estamos nos referindo à RAM, que é a memória física do computador e principal ferramenta de trabalho do processador. É nela que o sistema, aplicativos e demais arquivos são carregados — a partir do HDD, SSD ou outro dispositivo de armazenamento persistente — para serem processados/editados. Claro que eles não são carregados integralmente (ou não haveria RAM que bastasse), mas divididos em páginas (pedaços do mesmo tamanho) ou em segmentos (pedaços de tamanhos diferentes). Além das memórias física (RAM) e de massa (discos rígidos e drives de memória sólida), o computador utiliza outras tecnologias com finalidades específicas, como as memórias ROM, de vídeo, cache, flash etc., mas isso já é outra conversa.

Criado pela Sony no final dos anos 1960 e lançado comercialmente em 1971, o disquete embarcou na crescente popularização dos PCs e se tornou a solução primária para armazenamento externo e transporte de arquivos digitais. Mas nem tudo eram flores: além de oferecerem espaço miserável, os disquinhos eram frágeis e emboloravam e desmagnetizavam com facilidade. Os primeiros modelos, de 8 polegadas (cerca de 20 cm), comportavam míseros 8 KB. Nos de 5 ¼ polegadas, a capacidade inicial de 160 KB chegou a 1,2 MB em 1984, quando eles deixaram de ser produzidos. As versões de 3 ½ polegadas foram extremamente populares, a despeito de sua capacidade medíocre (1,44 MB). Versões de 2,88 MB e 5,76 MB chegaram a ser lançadas, mas por alguma razão não se popularizaram.

Observação: Considerando que seriam necessários cerca de 700 disquetes de 1.44 MB para armazenar 1 GB de dados, para gravar nesse tipo de mídia os arquivos de instalação do Win7 seriam necessários 11.000 disquinhos (que formariam uma pilha da altura de um edifício de 9 andares).

Com o advento das mídias ópticas (CD, DVD e Blu-ray), os disquetes se tornaram "coisa do passado". Mesmo assim, a Sony a fabricá-los até 2011, quando finalmente jogou a toalha. Deveria tê-lo feito bem antes: a virada do século trouxe o pendrive e, mais adiante, o HD externo  dispositivos de memória flash com interface USB que oferecem latifúndios de espaço. Somados aos drives virtuais (armazenamento em nuvem), essas tecnologias levaram os fabricantes de PC, que já tinham excluídos o drive de disquete de suas planilhas de custo, a eliminar também o drive de mídia óptica.

O resto fica para o próximo capítulo.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA


É IMPRESSIONANTE A CAPACIDADE QUE A MÚSICA TEM DE NOS TRANSPORTAR PARA OUTROS LUGARES. DIAS ATRÁS EU ESTAVA NUM BARZINHO, COMEÇOU A TOCAR FUNK E DALI A MINUTOS EU ESTAVA EM CASA.

Anos-luz de evolução separam os desktops e notebooks atuais dos 286, 386 e 486 das décadas de 80/90. Raras vezes paramos para pensar nisso, mas, quando o fazemos, custa-nos acreditar que os monstruosos mainframes dos anos 1950 — que ocupavam prédios inteiros e tinham menos poder de processamento que uma calculadora xing ling teria dali a 30 anos — diminuíram de tamanho a ponto de caberem na bolsa ou no bolso, enquanto seus recursos cresceram em progressão geométrica.

O pool de sistemas usado pela NASA na missão Apollo 11 dispunha de 64 KB de memória RAM e processador com frequência de operação de 0,043 MHz. Isso corresponde a uma ínfima fração da capacidade de executar cálculos de qualquer smartphone de entrada de linha fabricado nos últimos 5 anos (vale lembrar que os telefoninhos inteligentes nada mais são que computadores pessoais ultraportáteis). E o que temos, atualmente, de mais avançado não demora a se tornar "coisa do passado", e assim sucessivamente.

Nos últimos 150 anos, o mundo evoluiu mais do que desde o tempo da pedra lascada até o final do século XIX. Costuma-se dizer que a maior invenção do homem foi a roda, mas quem a inventou certamente não sabia o que fazer com ela até que alguém teve a ideia de abrir furo no centro, enfiar uma vareta e colocá-la para rodar.

Em comparação com as carroças e diligências que vemos nos filmes de faroeste, o Ford T de 1908 era "uma coisa do outro mundo", para usar uma expressão daquela época. Mas seria covardia compará-lo com os veículos atuais, ou mesmo com as carroças que rodavam no Brasil antes de Collor reabrir as importações e pôr fim à reserva de mercado. Tirando a parte que toca ao ex-presidente impichados, o mesmo se aplica aos "teco-tecos" usados na a 1ª Guerra Mundial e os aviões supersônicos que hoje cortam os céus a velocidades vertiginosas.

No campo que viria a ser o da tecnologia da informação, o ábaco é tido e havido como a antecessor mais remoto do computador. Cerca de 5 mil anos transcorreram da criação desse rudimentar instrumento de cálculo à invenção da "Pascalina", à qual o alemão Gottfried Leibniz adicionou a capacidade de somar e dividir. Mas o “processamento de dados” viria somente com o Tear de Jacquard, no início do século XIX, que serviu de base para Charles Babbage projetar o precursor do Tabulador Estatístico de Herman Hollerith (fundador da empresa que se tornaria a gigante IBM).

Já no século XX, Claude Shannon implementou circuitos elétricos baseados na lógica binária no Analisador Diferencial (uma espécie de computador arcaico, movido a manivelas) e o alemão Konrad Zuze criou o primeiro computador binário digital. Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), a necessidade de decifrar mensagens codificadas e calcular trajetórias de mísseis levou os EUA, a Alemanha e a Inglaterra a investirem no desenvolvimento do Mark 1, do Z3 e do Colossus.

Em 1946, com o apoio do exército norte-americano, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia construíam um monstrengo de 18 mil válvulas e 30 toneladas que, a despeito de ter custado uma fábula, realizava apenas 5 mil somas, 357 multiplicações ou 38 divisões simultâneas por segundo (uma performance incrível para a época, mas que qualquer videogame dos anos 90 já superava com um pé nas costas). Mas foi o transistor que revolucionou a indústria dos computadores.

No final dos anos 1950, a IBM lançou os primeiros computadores totalmente transistorizados; mais adiante, TEXAS INSTRUMENTS revolucionou o mundo da tecnologia com os circuitos integrados (conjuntos de transistores, resistores e capacitores), que a IMB usaria com total sucesso no IBM 360, lançado em 1964. Dali a menos de uma década a INTEL agruparia múltiplos circuitos integrados numa única peça, dando origem ao que chamamos de microchips, e daí até o surgimento dos computadores de pequeno porte foi um pulo: depois do ALTAIR 8800, vendido sob a forma de kit, o PET 2001, lançado em 1976, entrou para a história como o primeiro computador pessoal.

O sucesso estrondoso dos Apple I e II (este último já com unidade de disco flexível) despertou o interesse da IBM pelo filão dos microcomputadores, levando-a a lançar seu PC (de personal computer), que mais adiante padronizaria a arquitetura aberta e a adoção do MS-DOS, da Microsoft. De olho no desenvolvimento de uma interface gráfica com sistema de janelas, caixas de seleção, fontes e suporte ao uso do mouse tecnologia que a XEROX dominava desde a década de 70, mas não utilizava por não ter interesse em computadores de pequeno porte , Steve Jobs fez a lição de casa e incorporou esses conceitos inovadores num dispositivo revolucionário. Aliás, quando Microsoft lançou o Windows, que inicialmente era apenas uma interface gráfica que rodava no DOS, a Apple já estava anos-luz à sua frente.

Em vez de utilizar o então revolucionário processador 80386 da INTEL, a IBM preferiu lançar seu PS/2, de arquitetura fechada e proprietária, mas Compaq convenceu os fabricantes a continuar usando a arquitetura aberta. Paralelamente, o sucesso do Windows 3.1 pôs fim à parceria Microsoft/IBM. Ambas as empresas continuaram buscando romper as limitações do DOS, mas, na guerra entre o OS/2 WARP e o Windows 95 (já então um sistema operacional autônomo), Bill Gates saiu vitorioso, e o inovador Win98 sacramentou a Microsoft como a “Gigante do Software”.

Resumo da ópera: Milhares de anos se passaram até que o conceito do ábaco desaguasse nos primeiros "cérebros eletrônicos", mas, a partir daí, bastaram poucas décadas para o advento do computador pessoal. Impulsionado pelos ventos benfazejos da evolução tecnológica, o que nasceu como um caríssimo substituto das máquinas de escrever e de calcular diminuiu de tamanho e de preço, ao mesmo tempo que seu leque de aplicações se abriu como a cauda de um pavão. Em poucos anos, os desktops e laptops das primeiras safras se agigantaram em recursos e funções, dando origem, inclusive, aos smartphones e tablets, que, a exemplo de seus irmãos mais maiores, hoje são vendidos em qualquer hipermercado ou loja de departamentos.

Continua na próxima postagem.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

DE VOLTA AOS SMARTPHONES

A ESQUERDA BRASILEIRA NÃO SÓ PERDEU A OPORTUNIDADE DE LIVRAR O PAÍS DA CORRUPÇÃO COMO AINDA AJUDOU A DESENVOLVÊ-LA.

A telefonia móvel celular desembarcou em solo tupiniquim no final do século passado e se popularizou devido, principalmente, à privatização do abominável SISTEMA TELEBRAS, promovida no final de julho de 1998. Até então, para obter uma linha fixa era preciso adquirir um "plano de expansão" e munir-se de paciência, pois o prazo contratual de 24 meses raramente era cumprido. Assim, restavam aos interessados os orelhões ─ que eram alvo constante dos vândalos de plantão e quase nunca funcionavam quando se precisava deles ─ ou o "mercado negro" ─ no qual as linhas eram comercializadas diretamente entre as partes interessadas e instaladas a toque de caixa, embora chegassem a custar tanto quanto um carro popular 0km, notadamente em regiões com falta de oferta e excesso de demanda, mas isso é uma história que fica para outra vez.

Observação: Na cidade marajoara de Cachoeira do Arari (PA), dez munícipes que aderiram ao plano de expansão da TELEPARÁ esperaram 15 anos pela instalação das linhas. Alguns nem chegaram a utilizar o serviço, pois faleceram antes que ele fosse disponibilizado. E o pior é que ainda tem quem sobe nas tamancas quando ouve falar em privatização! Parafraseando mais uma vez José Saramago, "a cegueira é um assunto particular entre as pessoas e os olhos com que nasceram; não há nada que se possa fazer a respeito".

Existem atualmente mais celulares do que habitantes no Brasil ─ segundo a consultoria de telecomunicações Teleco, a proporção é de 1,4:1 ─, devido, em grande parte, à saudável concorrência entre as operadoras, que disputam a preferência dos usuários subsidiando aparelhos e oferecendo pacotes de serviços que buscam adequar o custo ao minguado poder aquisitivo da nossa combalida "classe média". A propósito, muito embora a União Internacional de Telecomunicações considere o Brasil um dos países onde as ligações por celular custam mais caro, a Teleco assegura que nossa tarifa média é de R$ 0,16 por minuto, e que o preço da nossa banda larga móvel também está entre os mais baixos do mundo. Acredite quem quiser. 

Observação: Segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo federal, são considerados pobres os brasileiros com renda familiar per capita de até R$ 162 mensais. A classe média começa em R$ 441 e termina em R$ 2.480, e os que se posicionam acima desse patamar são considerados "classe alta" pelos nossos burocratas, e chamados de "ricos" pelo povo, e de "elite branca" pelo PT. Espantado com os valores? Então saiba que 88,5% das mais de 50 milhões de cadernetas de poupança ativas em maio passado apresentavam saldo inferior a R$ 10 mil, o que nos leva a concluir que poucos filhos da pátria têm cacife para ostentar um iPhone 6 Plus, cuja versão com 128GB de memória custa "a bagatela" de R$ 4.299 (com mais alguns mimos, o preço pode chegar a quase R$ 5 mil).

A despeito da crise, a inauguração da segunda Apple Store em solo verde-amarelo, no dia 18 de abril passado ─ no Morumbi Shopping (zona sul paulistana) ─ resultou numa fila de mais de 1.000 consumidores; na primeira, aberta em 15 de fevereiro de 2014, no Shopping Village Mall (zona oeste carioca), a fila foi duas vezes maior e começou a se formar na madrugada do dia 13. É mole?

Se você está se perguntando quem precisa de um iPhone quando um modelo similar faz praticamente o mesmo serviço e custa bem mais barato, a resposta é: quem não abre mão da aura de excelência que envolve a "marca da maçã".

Observação: Diferentemente do que muitos imaginam, a Apple não é a primeira no ranking dos principais fabricantes de smartphones, mas sim a segunda (a primeira é a SAMSUNG; a terceira, a HUAWEI; a quarta, a LENOVO; a quinta, a XIAOMI, e a sexta, a LG).  

Cumpre salientar que aparelhos de boa cepa e repletos de recursos de última geração não são tão baratos assim, pelo menos aqui pelas nossas bandas, onde, devido à carga tributária e à ganância dos fabricantes e revendedores (dentre outros fatores que agora não vêm ao caso), chegam a custar de 3 a 4 vezes mais do que em seus países de origem (e os fabricados localmente não ficam muito atrás). Uma matéria publicada recentemente pela revista PROTESTE traz um comparativo envolvendo nada menos que 76 smartphones, cujos resultados permitem ao consumidor economizar até R$ 3 mil! Mas isso já é assunto para a próxima postagem. Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:

Toca o telefone... 
- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha? 

- Pois não, pode ser comigo mesmo. 
- Quem fala, por favor? 
- Edson. 
- Sr. Edson, aqui é da sua prestadora de serviços de telefonia, estamos ligando para oferecer a promoção de linha adicional que dá o direito... 
- Desculpe interromper, mas quem está falando? 
- Aqui é Rosicleide Silva, senhor, e estamos ligando... 
- Rosicleide, me desculpe, mas, para nossa segurança, eu gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser? 
- Bem, pode. 
- De que telefone você fala? Meu bina não identificou. 
- 10315. 
- Você trabalha em que área? 
- Telemarketing Pro Ativo. 
- Você tem número de matrícula na empresa? 
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária. 
- Então terei que desligar, pois não posso estar seguro de que falo com uma funcionária da minha operadora. São normas de nossa casa. 
- Mas eu posso garantir... 
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes quando tento falar com vocês. 
- Ok... Minha matrícula é 34591212. 
- Só um momento enquanto verifico. 
Dois minutos depois: 
- Só mais um momento. 
Cinco minutos depois: 
- Senhor? 
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje. 
- Mas senhor... 
- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto? 
- Aqui é da sua operadora de telefonia, senhor, e estamos ligando para oferecer uma linha adicional promocional. O senhor está interessado, Sr. Edson? 
- Rosicleide, eu vou transferir você para a minha esposa, porque é ela quem decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones. Por favor, não desligue, sua ligação é muito importante para mim. 
Coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê, do Latino, tocando no repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?) e ao fim de cinco minutos minha mulher atende: 
- Obrigada por ter aguardado... Você pode me informar o número do seu telefone, pois meu bina não identificou? 
- 10315.
- Com quem estou falando, por favor. 

- Rosicleide 
- Rosicleide de que? 
- Rosicleide Silva (já demonstrando certa irritação na voz). 
- Qual sua identificação na empresa? 
- 34591212 (ainda mais irritada!). 
- Obrigada pelas suas informações, Rosicleide. Em que posso ajudá-la? 
- Aqui é da sua operadora de telefonia, estamos ligando para oferecer uma linha adicional promocional. A senhora está interessada? 
- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer; você pode anotar o protocolo, por favor... 
TU-TU-TU-TU-TU... 
- Desligou... Nossa, que moça impaciente! 


Até segunda, se Deus quiser.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

MS-DOS/PROMPT DE COMANDO – COMANDOS DE PROMPT

APROVEITE O DIA.

Até as edições 3.x, quem aparecia na tela quando ligávamos o PC não era o Desktop, mas sim o Prompt do MS-DOS; para convocar o Windows (que até então era uma simples interface gráfica), era preciso digitar win e pressionar a tecla Enter.
  
Como vimos no post de ontem, o MS-DOS foi o primeiro sistema operacional amplamente adotado em microcomputadores, a despeito de ser pobre em recursos ─ um de seus maiores defeitos era ser monotarefa ─ e nem um pouco intuitivo ─ para operá-lo com desenvoltura, o usuário devia memorizar centenas de comandos compostos de letras, números e outros sinais gráficos (\, $, %, :, -, etc.) e digitá-los no prompt.

O prompt é o ponto de entrada para a digitação de comandos do DOS e outros comandos internos do computador, e é geralmente representado pela letra correspondente à partição do sistema seguida de dois pontos (:), barra invertida (\) e sinal de “maior que” (>), embora outros elementos sejam adicionados conforme navegamos pelos diretórios, pastas e arquivos. Os comandos devem ser inseridos cuidadosamente, pois basta um espaço a mais ou a menos, ou um caractere faltando ou sobrando, para que o sistema exiba uma mensagem de erro.

Como nem todos os comandos aceitos pelo MS-DOS “de verdade” funcionam nas edições recentes do Windows, não perca tempo em procurar o manual do usuário do Win 3.x que você se lembra de ter visto numa prateleira da garagem do seu avô. Eu ainda guardo o “DIA A DIA COM O DOS”, publicado em 1993 pela IBM/QUE (veja o fac-símile que ilustra esta postagem), mas por puro saudosismo, já que, atualmente, ele é tão útil como um sexto dedo do pé.

Passemos agora a um curso intensivo “vapt-vupt” sobre o tema em pauta, começando por relembrar que, para acessar o DOS nas edições 9.x do Windows, bastava pressionar o botão Desligar e selecionar a opção Reiniciar o computador em modo MS-DOS (ou equivalente). No XP, Vista, Seven e Eight, em vez do DOS propriamente dito, existe somente um prompt de comando que emula suas funcionalidades. Para convocá-lo, podemos clicar em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Prompt de Comando ou simplesmente teclar WIN+R e digitar cmd na caixa do menu Executar, mas como alguns devem só funcionam se os executarmos com privilégios de administrador, o melhor e digitar prompt em na caixa Pesquisar programas e arquivos do Menu Iniciar e, no campo Programas, clicar com o botão direito sobre Prompt de Comando e selecionar Executar como administrador.

Observação: Esse procedimento abre o prompt “dentro do Windows” ─ ou seja, com o sistema carregado ─, limitando, consequentemente, o funcionamento de alguns comandos. Para usar o recurso sem passar pelo Windows, reiniciamos o computador, pressionamos intermitentemente a tecla F8 antes de a logomarca do Windows ser exibida na tela e usamos as setas do teclado para selecionar a opção SOMENTE PROMPT DE COMANDO.

A janela do prompt se parece com a da figura à direita, que eu capturei a partir do meu computador. Note que, além da unidade seguida dos dois pontos, da barra invertida e do sinal de “maior que”, também é exibido o diretório (local) e a pasta em que os comandos serão executados (no caso, Users\FERNANDO). No entanto, basta digitar “C..” e pressionar Enter para subir um nível (ou seja, eliminar minha pasta e usuário) e repetir o procedimento para fazer o mesmo com Users, resgatando o tradicional C:\>.

Para exibir um lista de comandos comuns com um breve resumo de suas funções, digite help no prompt de comando e pressione Enter. Para obter mais informações, digite help, dê um espaço, acrescente o nome do comando e pressione Enter.

Para visualizar os diretórios da unidade C:, por exemplo, suba de nível  até que o prompt exiba C:\> (conforme eu expliquei linhas atrás) e então digite dir e tecle Enter. Para mudar de diretório, use o comando cd (observe a figura à esquerda, que mostra como eu subi de nível até C:\> e de lá mudei para o diretório ARQUIVOS DE PROGRAMA e, mediante o comando dir, determinei a exibição de seu conteúdo).

Observação: É normal receber mensagens de erro durante o processo de familiarização, portanto, não desanime. Caso sua maior dificuldade seja obedecer a sintaxe dos comandos, você pode digitá-los num documento de texto, por exemplo, e depois copiar e colar na tela do prompt. Note, porém, que, nesse caso, o atalho Ctrl+V não funciona, mas se você der um clique direito na tela e selecionar a opção Colar do menu de contexto, sopa no mel.

É possível abrir programas a partir do prompt digitando “start notepad.exe” ou “iexplore.exe (sem as aspas), por exemplo, e pressionando Enter ─ como você deve ter percebido, os comandos só são validados depois que a tecla Enter é pressionada ─, mas isso só traz vantagens quando a tarefa não é intuitiva ou não está disponível via interface gráfica. Mas há exceções, naturalmente, como a desfragmentação do HD (digite , devido à variedade de parâmetros (digite defrag C: /A para analisar o volume; /N para alterar a prioridade de baixa para normal; /X para consolidar o espaço livre no volume especificado, e assim por diante). Veja a seguir mais alguns comandos bem legais:
  • ROBOCOPYUse para fazer cópias de arquivos, incluindo subpastas, mantendo a estrutura de diretórios original. Além da sintaxe básica (robocopy drive/pasta de origem drive/pasta de destino), você poderá escolher uma série de parâmetros, dentre os quais o "/E", que copia todos os subdiretórios da estrutura da pasta origem, o /COPYALL, que replica todas as informações dos arquivos originais, o /B, que é o modo de backup, e o /V, que exibe informações dos arquivos que não foram copiados por alguma razão.
  • SYSTEMINFO Neste caso, a sintaxe é o próprio nome do comando; então, basta digitar systeminfo no prompt e teclar Enter para visualizar uma porção de informações importantes sobre o hardware e o sistema operacional (versão do Windows, data de instalação, atualizações implementadas, tempo de inicialização, marca e modelo do aparelho e do processador, quantidade de memória física total e disponível, tamanho máximo do arquivo de paginação e quantidade de espaço disponível, e muito mais.
  • Net Start ─ Digite net start e pressione Enter para saber quais recursos do Windows foram iniciados no sistema.
  • IPCONFIG e NETSTAT ─ Digite ipconfg/all e pressione Enter para obter informações de rede, tais como seu endereço IP, GATEAY PADRÃO, etc., e ntestat para visualizar todas as conexões de rede ativas em seu PC.
  • TASKLIST e TASKKILL ─ O primeiro mostra em tempo real os programas e serviços ativos no Windows, e o segundo permite encerrar processos e serviços rebeldes (supondo que o Chrome deixe de responder e você não consiga encerrá-lo nem mesmo através do Gerenciador de Tarefas, digite taskkill /f /im nomedoprograma /t no prompt de comando e pressione Enter. O parâmetro /F força a finalização do processo; o /T finaliza o processo principal e os demais que dependem dele; /IM e /PID identificam o processo pelo nome ou pelo seu número ID, respectivamente. Para finalizar um processo a partir de seu número ID, identifique-o pelo TASKLIST, digite taskkill /pid xxxx ─ onde xxxx corresponde ao ID desejado ─ e finalize clicando em Enter (para conhecer todos os parâmetros do Taskkill, digite taskkill/?).

Se quiser personalizar o Prompt de Comando, dê um clique direito na barra de título da janela e clique em Padrões, se quiser que as modificações contemplem todas as telas do prompt, ou em Propriedades, para alterar somente a tela atual. Ao final (para variar), clique em OK.

Para encerrar, nosso tradicional humor de sexta-feira:

Durante uma competição linguística em Lisboa, a pergunta final foi a seguinte: Como explicar a diferença entre COMPLETO e ACABADO de maneira fácil de entender?

O vencedor, que foi ovacionado por mais de 5 minutos, ganhou uma viagem de volta ao mundo e uma caixa de scotch 25 anos. Sua resposta foi a seguinte:

"AO CASAR COM A MULHER CERTA, VOCÊ ESTÁ COMPLETO. AO CASAR COM A MULHER ERRADA, VOCÊ ESTÁ ACABADO. E SE A MULHER CERTA FLAGRÁ-LO COM A MULHER ERRADA, VOCÊ ESTARÁ COMPLETAMENTE ACABADO!''

Assim, por analogia, pode-se afirmar também que:

QUANDO DO FECHAMENTO DAS URNAS ELETRÔNICAS, O PROCESSO DAS ELEIÇÕES FICOU COMPLETO. QUANDO SE APUROU QUE A MULHER ERRADA FOI (RE) ELEITA, O BRASIL FICOU ACABADO. E EM SENDO ESSA MULHER QUEM É, O BRASIL ESTÁ COMPLETAMENTE ACABADO.


Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

VOCÊ SE LEMBRA DO MS-DOS?

SÓ SE VIVE UMA VEZ.

O MS-DOS, como a maioria de vocês não deve estar lembrada (com a possível exceção de quem ingressou no mundo maravilhoso da Informática há mais de 20 anos), foi o primeiro sistema operacional adotado em larga escala em computadores pessoais. A despeito de sua interface em linha de comando, ele facilitou sobremaneira o trabalho dos usuários, que até então eram obrigados a programar manual e exaustivamente cada tarefa que executavam no computador. O termo DOS é o acrônimo de Disk Operating Disk e integra o nome de diversos sistemas ─ Free DOS, PTS-DOS, DR-DOS, etc. , dentre os quais o mais emblemático é o MS-DOS, da Microsoft (daí o “MS”), cuja história é curiosa e merece algumas linhas. Acompanhe.

Os primeiros computadores totalmente transistorizados foram lançados no final dos anos 1950 pela IBM, e, uma década mais adiante, a TEXAS INSTRUMENTS revolucionou o mundo da tecnologia com os circuitos integrados (compostos por conjuntos de transistores, resistores e capacitores), usados com total sucesso no IBM 360 (1964).

No início da década de 70, a INTEL logrou êxito em agrupar vários CIs numa única peça, dando origem aos microprocessadores, e daí à criação de equipamentos de pequeno porte foi um passo: em poucos anos surgiria o ALTAIR 8800 (vendido sob a forma de kit), o PET 2001 (tido como precursor do computador pessoal) e os Apple I e II (este último já com unidade de disco flexível).

O sucesso estrondoso da Apple levou a IBM ─ que dominava o mercado de computadores de grande porte desde meados do século XX ─ a lançar seu PC (PERSONAL COMPUTER), cuja arquitetura aberta e a adoção do MS-DOS da Microsoft viriam posteriormente a estabelecer um padrão de mercado. No entanto, a empresa não dispunha de um sistema operacional para gerenciar o novo equipamento, e assim procurou Bill Gates, supondo erroneamente que ele detivesse os direitos autorais do Control Program for Microcomputer.

Contrariando sua fama de oportunista, Mr. Gates desfez o equívoco, mas Gary Kildall (desenvolvedor do CP/M) teria faltado à reunião agendada com a empresa, levando-a de volta aos braços do Tio Bill. Embora jamais tivesse desenvolvido um SO, a Microsoft aceitou o desafio, mas ao invés de escrever o programa a partir do zero, adaptou o QDOS (comprado de Tim Paterson por US$50 mil) para o hardware da IBM, mudou seu nome para MS-DOS e com ele dominou o mercado dos PCs compatíveis.

Observação: Todos os sistemas modernos baseiam-se em dois programas pioneiros: o UNIX e o XEROX PARK. O primeiro ─ que pode ser considerado o “pai” das distribuições Linux ─ foi o precursor dos sistemas multitarefa e multi-usuário, e é largamente utilizado até hoje em servidores e máquinas de alto desempenho. Já o segundo  ou seu desenvolvedor, melhor dizendo  trouxe ao mundo da computação pessoal a primeira interface gráfica, que incluía todas as idéias hoje utilizadas nas versões modernas, desde a área de trabalho exibida na tela do monitor, até o uso de ícones, janelas, botões, menus e caixas de diálogo.

O estrondoso sucesso do Windows 3.1 levou a IBM e a Microsoft a tomar caminhos distintos, conquanto ambas continuassem buscando maneiras de romper as limitações do DOS. Depois de uma disputa tumultuada entre o OS/2 WARP e o Windows 95 (já um sistema operacional autônomo), Bill Gates viu sua estrela brilhar mais forte, e o resto é história recente: a arquitetura aberta se tornou padrão de mercado e o Windows se firmou como o SO mais utilizado em todo o mundo.

Antes do lançamento do Win95 (que já suportava a multitarefa real), o MS-DOS era o sistema operacional propriamente dito, e o Windows, uma interface gráfica carregada a partir do Prompt de Comando. O principal problema do DOS – além da dificuldade inerente à memorização de seus intrincados comandos – era ser monotarefa, e ainda que o Windows usasse de alguns artifícios para burlar essa limitação, era impossível, por exemplo, usar a calculadora enquanto um documento de texto estivesse sendo impresso. Depois de seis versões e outras tantas atualizações, ele deixou de ser oferecido na modalidade stand alone, mas continuou integrando o Windows 9.x/ME, conquanto seus comandos fossem cada vez menos utilizados ─ até porque o mesmo resultado podia ser obtido bem mais facilmente através dos ícones, botões, menus e caixas de diálogo da interface gráfica.

Mas está enganado quem pensa que o DOS, hoje em dia, não passa de um tópico nos compêndios de informática que focam os anos 1980. Mesmo com o Seven “bombando”, o Eight 8.1 conquistando (lentamente, diga-se) seu espaço e o Windows 10 em contagem regressiva na plataforma de lançamento, o velho sistema ainda pode ser emulado para a realização de tarefas que não podem ser convocadas via interface gráfica ou que demandam o uso diferenciado de recursos do computador, tais como diagnósticos de rede, manutenções avançadas do sistema e por aí vai (alguns desses procedimentos podem ser levados a efeito também via menu Executar, mas vamos deixar essa questão para outra ocasião).

Amanhã tem mais, pessoal. Abraços a todos.