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terça-feira, 11 de setembro de 2018

SMARTPHONE TRAVANDO? LIMPE A MEMÓRIA RAM (PARTE 2)


É PRECISO ESCOLHER UM CAMINHO QUE NÃO TENHA FIM, MAS, AINDA ASSIM, CAMINHAR SEMPRE NA EXPECTATIVA DE ENCONTRÁ-LO.

Se seu smartphone está mais lento do que de costume, ou trava, ou reinicia aleatoriamente, o problema pode estar no alto consumo da memória RAM — sobretudo em modelos de entrada de linha, que costumam dispor da terça parte dos 3 GB recomendáveis (veja mais detalhes na postagem anterior). 

Qualquer programa em execução ocupa espaço na memória, mas alguns não o liberam quando são finalizados, e outros se apoderam de mais e mais memória ao longo da sessão. Então, ao primeiro sinal de lentidão, reinicie o aparelho — e isso vale iPhones, para smartphones baseados no Android e para tablets.  Aliás, convém desligar o telefoninho uma vez por dia e tornar a ligá-lo depois de alguns minutos. Se você não tem esse hábito ou se acha isso trabalhoso, faça-o ao menos quando for recarregar a bateria, por exemplo (quando mais não seja, o tempo de recarga será menor).

Observação: Reiniciar um aparelho consiste em desligá-lo e tornar a ligá-lo depois de algum tempo (um ou dois minutos, por exemplo). O termo reinicializar não significa exatamente a mesma coisa, mas o uso consagra a regra e eu não vou encompridar este texto com discussões semânticas. Só tenha em mente que desligar o computador (ou o smartphone, ou o tablet, que são computadores em miniatura) interrompe o fornecimento da energia que alimenta os circuitos internos, propiciando o total “esvaziamento” das memórias voláteis. Com a opção reiniciar, o intervalo entre o encerramento do sistema e o religamento subsequente pode não ser suficiente para que os capacitores esgotem totalmente suas reservas de energia.

Se você não tira os olhos da tela do celular — ou se não tem uma linha fixa em casa, situação em que manter o smartphone ligado pode ser fundamental —, um sem-número de aplicativos prometem melhorar o desempenho limpando a memória RAM, mas a maioria é igual a político em campanha: só promete.

Enfim, se você tem um iPhone (ou iPad) e reluta em desligá-lo para limpar a memória, a dica a seguir pode ser útil:

1 - Pressione e mantenha pressionado o botão de “power” (liga/desliga); 

2 - Quando a tela de deslizar para desligar for exibida, solte o “power” e mantenha o botão “home” pressionado até a tela de aplicativos seja exibida. 

O ganho de desempenho é real, mas será mais perceptível em aparelhos com pouca memória e muitos apps em execução.

Amanhã eu conto o resto.

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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

SMARTPHONE TRAVANDO? LIMPE A MEMÓRIA RAM


É PERMISSÍVEL A CADA UM MORRER POR SUAS CRENÇAS, MAS NÃO MATAR POR ELAS.

Memórias de diversas tecnologias são utilizadas em computadores. Para armazenamento persistente do sistema operacional, programas e arquivos, os PCs contam com a memória de massa, que geralmente é representada por um disco rígido a partir do qual o sistema é carregado na memória física (RAM) quando o aparelho é ligado e os programas, por por demanda do usuário, caso não pequem pegam carona na inicialização do sistema.

Observação: Nos computadores modernos, sobretudo nos portáteis, o SSD (drive de memória sólida) vem substituindo com vantagens o HDD convencional. Compostos basicamente por células de memória flash e uma controladora ― que gerencia o cache de leitura e gravação dos dados, criptografa informações, mapeia trechos defeituosos da memória etc. —, esses dispositivos não têm motor, pratos, braços, agulhas eletromagnéticas nem qualquer outra peça móvel, o que os torna menores, mais resistentes e milhares de vezes mais rápidos que os modelos eletromecânicos, sem mencionar que, por consumirem menos energia, aumentam a autonomia da bateria dos notebooks.

Smartphones são computadores miniaturizados e, portanto, também contam com memórias física e de massa. A diferença é que sua memória interna (que corresponde ao disco rígido dos PCs) é eletrônica, o que é bom, mas não costuma passar dos 256 GB (e isso no caso dos modelos de configuração top), o que é ruim — qualquer PC atual, mesmo de entrada, conta com o dobro desse espaço no HDD.

Sobre a memória interna dos smartphones — ou a falta dela —, a gente conversou nas postagens anteriores. Quanto à RAM, inexiste a possibilidade de ampliá-la através de um micro SD ou assemelhado, seja nos smartphones Android, seja nos iPhones. Portanto, ao escolher seu próximo aparelho, não compre nada que venha com menos 1 GB de RAM (ainda é possível encontrar smartphones com míseros 512 MB de RAM). Se não puder pagar por um modelo com 4 GB, escolha uma opção mediana, 2 ou 3 GB (existem opções com até 8 GB).

RAM é como dinheiro: só é importante quando falta. Em outras palavras, fartura de memória não necessariamente significa melhor desempenho, e sim maior capacidade de executar múltiplos apps simultaneamente. Por outro lado, pouca memória, combinada com muitos aplicativos rodando ao mesmo tempo, é a receita infalível para o telefoninho ficar lento e instável, podendo mesmo travar ou reiniciar sozinho. A solução, naturalmente, é trocar o modelito chinfrim por outro mais parrudo, mas até lá você pode se valer dos paliativos que veremos na próxima postagem.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES, CONSUMO DE MEMÓRIA E OUTROS BICHOS


QUANDO NÃO HÁ ALTERNATIVA, A HESITAÇÃO É SEMPRE UM ERRO.

O Google Chrome é frequentemente acusado (e não injustamente) de ser um voraz consumidor de recursos do computador, notadamente ciclos de processamento e memória RAM (e até energia da bateria, no caso dos portáteis).

Para minimizar esse problema, convém não executar duas ou mais instâncias do browser ao mesmo tempo ou abrir múltiplas Tabs (abas) desnecessariamente — quanto maior o número de janelas abertas, tanto maior a possibilidade de o programa ficar lento e travar. Claro que sempre se pode fechar as abas ociosas ao primeiro sinal de lentidão, mas quando elas são muitas, acabamos fechando as que mais nos interessam e mantendo abertas as que deveríamos ter fechado.

Usuários do Google Chrome — ou de qualquer outro navegador baseado no Projeto Chromium, como o UC-Browser —, podem instalar a extensão The Great Suspender, que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em “animação suspensa” as que se encontram inativas — basta seguir este link e clicar no botão Usar no Chrome.

Outras opções interessantes são o xTab — que você pode configurar para limitar o número de abas abertas em algo entre 10 e 50; o Tabmanque funciona como um verdadeiro gerenciador de abas, permitindo que o usuário veja quantas e quais estão abertas, arraste-as para alterar a ordem, feche-as ou mesmo faça uma busca através de uma caixa de pesquisas de dedicada; e o TooManyTabs — mais simples que o anterior, mas uma mão na roda para gerenciar as abas, permitindo fechá-las e recuperá-las mais adiante (claro que você pode salvar as páginas nos favoritos, mas a extensão facilita o trabalho e ainda oferece a opção de fechar as Tabs individualmente ou todas de uma vez).

Usuários do Firefox e de outros navegadores não baseados no Chromium podem obter resultados semelhantes com uma das extensões sugeridas nesta página.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

NAVEGADORES, CONSUMO DE MEMÓRIA E OUTROS BICHOS


A DISCRIÇÃO É A MELHOR PARTE DA CORAGEM.

Até a virada do século, quando a maioria de nós usava a nada saudosa conexão discada, longas sessões de navegação ficavam restritas às madrugadas, feriados e finais de semana, quando a tarifação das ligações telefônicas era mais camarada. Hoje, a despeito de as TELES buscarem implementar, na banda larga fixa, uma política de franquias de dados semelhante à que nos aporrinham na conexão móvel, o que mais se vê é gente conectada 24/7 — daí o navegador ter se tornado um artigo de primeiríssima necessidade.

A maioria dos navegadores atuais se equivale em desempenho e gama de recursos, de modo que a escolha do programa depende quase que exclusivamente das preferências do usuário. O velho Internet Explorer foi destronado pelo Google Chrome em 2012 e vem perdendo usuários desde então, mas o Edge, que a Microsoft lançou com o Windows 10 para substituí-lo, está longe de ameaçar a supremacia do Chrome, embora ofereça uma porção atrativos que eu devo abordar numa próxima postagem. Outras boas opções são o Mozilla Firefox, o Opera e o UC-Browser, que a gente já discutiu em diversas oportunidades (basta pesquisar o Blog para conferir).

Um dos grandes problemas dos navegadores — de todos eles, em maior ou menor grau — é o consumo desmedido de memória RAM, notadamente quando várias instâncias do programa são executadas ao mesmo tempo, ou quando o internauta abusa das Tabs (abas). E a despeito dos esforços dos fabricantes para controlar esse apetite pantagruélico, os programas tendem a ficar lentos — e até travar — durante sessões de navegação especialmente prolongadas. No mais das vezes, basta fechar e reabrir o browser para resolver o problema, mas há situações em que o programa para de responder, e a gente só consegue encerrá-lo teclando Ctrl+Alt+Del, abrindo o Gerenciador de Tarefas e finalizando os processos associados ao navegador. Em situações extremas, nem isso funciona, e o jeito é clicar em “Sair” e fazer novamente o logon, ou então desligar e religar o computador.

Observação: Se os problemas com o navegador se tornarem recorrentes, o melhor a fazer é reinstalá-lo, mas não custa tentar, antes, reverter o programa a suas configurações originais. No Chrome, clique nos três pontinhos à direita da barra de endereços, selecione Configurações, desça a tela até a opção Mostrar configurações avançadas, clique nela e em Redefinir configurações do navegador. Isso irá limpar todos os dados armazenados, desativar as extensões e restaurar as configurações-padrão do programa (depois que se certificar de que ele está funcionando direitinho, você pode reabilitar ou reinstalar os plug-ins através da aba Extensões).

Amanha a gente continua. Até lá.

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segunda-feira, 30 de julho de 2018

COMO LIMPAR O CACHE DNS DO NAVEGADOR


SE CONTINUARMOS FAZENDO O QUE SEMPRE FIZEMOS, CONTINUAREMOS OBTENDO OS MESMOS RESULTADOS QUE SEMPRE OBTIVEMOS.

Para concluir o que vimos discutindo nas últimas postagens, veremos mais algumas dicas que funcionam no Google Chrome, no UC-Browser e outros navegadores baseados na plataforma Chromium. Antes, porém, seguem algumas informações conceituais que eu reputo importantes.

Em qualquer rede de computadores — e aí se inclui a internet —, todos os dispositivos têm dois tipos de endereços: o endereço MAC (sigla de Media Access Control), que é “físico” e definido pela placa de rede, e o endereço lógico, que é definido pelo protocolo TCP/IP. Por padrão, nossos aparelhos vêm configurados “para obter as configurações DNS automaticamente”, mas geralmente usamos o DNS fornecido pelo nosso provedor de internet, embora existam alternativas gratuitas que podem ser mais vantajosas (detalhes nesta postagem).

Para que os dispositivos se comuniquem entre si e com o mundo, cada qual utiliza um endereço IP único, que precisa ser “encontrado” para que essa comunicação aconteça. Isso fica a cargo de servidores poderosos, capazes de atender nossas requisições em milissegundos. Quando inserimos http://www.fernandomelis.bologstpot.com.br, por exemplo, na caixa de endereços do navegador, a substituição pelo IP do servidor onde a página está hospedada é feita automaticamente — a rigor, o nome do site digitamos nada mais é do que uma conversão do respectivo endereço IP para um nome que a gente consegue decorar com mais facilidade.

Ao digitarmos um URL qualquer, o navegador consulta um servidor DNS para descobrir o IP correspondente e proceder ao respectivo redirecionamento. Quando a resposta para a requisição vem de um outro servidor, ela é salva no servidor DNS local (ou cache do navegador), de modo a agilizar a exibição da página sempre que tornarmos a digitar aquele endereço. Note que o cache “expira” após algum tempo, sem o que o browser não seria capaz armazenar novos endereços IP. Assim, para acelerar a atualização do servidor DNS, é recomendável limpar regularmente o cache DNS.

No Chrome, devemos primeiramente limpar a cache do navegador (isso já foi detalhado nas postagens anteriores). Em seguida, abrimos o menu Executar, digitamos cmd e pressionamos Enter. Na janela do prompt, digitamos o comando ipconfig/flushdns e teclamos Enter (isso serve para limpar o cache do servidor DNS). Finalmente, desligamos o computador, o modem e o roteador, e tornamos a ligar tudo após uns 2 ou 3 minutos.

Outra maneira de limpar o cache DNS do Chrome é digitando chrome://net-internals/#dns na barra de endereços do navegador clicando no botão Clear host cache. Note que existem plugins que automatizam essa tarefa, como os que estão disponíveis nesta página — mas eu ainda não testei nenhum deles.

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sexta-feira, 27 de julho de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES (CONTINUAÇÃO)


QUEM NÃO DÁ ASSISTÊNCIA ABRE CONCORRÊNCIA.

Depois que passaram a suportar extensões ― como são chamados os programinhas internos que agregam funções adicionais ―, os navegadores se tornaram mais susceptíveis a instabilidades e travamentos. Conforme já vimos, esses programas têm o (péssimo) hábito de alocar grandes quantidades de memória RAM ― quem usa o Windows 10 e dispõe de menos de 4 GB de RAM já deve ter reparado que sua navegação vai ficando mais lenta ao longo de uma sessão, e que fechar as Tabs (abas) ociosas ou finalizar e reiniciar o browser nem sempre resolve esse problema.

Por uma série de fatores que não iremos discutir neste momento, o espaço na memória física do computador (RAM) é milhares de vezes menor do que na memória de massa (representada pelo disco rígido ou, em máquinas mais sofisticadas, pelo SSD). Como tudo que o computador processa e executa (do sistema operacional a um simples arquivo de texto) é carregado na RAM (claro que apenas em parte, ou não haveria memória que bastasse), o espaço tende a se esgotar, e malgrado os inúmeros paliativos criados pelos desenvolvedores de hardware, a única forma de contornar esse inconveniente é o upgrade de memória (há quem sugira reconfigurar a memória virtual, mas eu não recomendo, sobretudo no Windows 10).

Para entender melhor: Quando rodamos um programa, seus executáveis são copiados do disco rígido para a memória RAM, juntamente com algumas DLLs e os arquivos de dados com os quais vamos trabalhar. Como a capacidade da RAM é limitada e próprio sistema operacional já consome boa parte dela, a execução simultânea de aplicativos requer o uso da “memória virtual”, sem o que seria impossível abrir um programa sem antes encerrar os demais. Esse recurso cria um espaço no HDD que funciona como uma espécie de “extensão” da memória física, mas isso não passa de um paliativo, já que mesmo os discos eletromecânicos de última geração são milhares de vezes mais lentos do que a já (relativamente lenta) memória RAM.

Também por razões que eu não vou detalhar neste momento, é normal que a performance do Windows se degrade com o passar do tempo e o uso normal do computador, mas uma boa suíte de manutenção pode postergar uma inevitável reinstalação do sistema — ainda que o próprio Windows disponha de ferramentas para limpeza do disco, correção de erros e desfragmentação dos dados, suítes como CCleaner, IObit Advanced System Care e Glary Utilities facilitam a manutenção, são mais abrangentes e produzem resultados superiores aos dos utilitários nativos.

Voltando ao caso específico dos navegadores, se seu PC tem RAM de sobra e muito espaço livre no HDD, e sua navegação “se arrasta” mesmo assim, experimente limpar o cache do navegador — área da memória onde os navegadores guardam as páginas localmente, evitando consultas constantes à rede. O problema é que, a partir de determinado momento, a memorização offline dos dados mais atrapalha do que ajuda — ou seja, o recurso, que deveria acelerar a navegação, passa a retardá-la, daí ser importante limpar regularmente o cache do navegador.

Para fazer essa faxina no Chrome, clique em configurações (os três pontinhos no final na barra de endereços), aponte o mouse para Mais Ferramentas, clique em Limpar dados de navegação, na setinha ao lado de Eliminar os seguintes itens desde, escolha uma das opções disponíveis (sugiro desde o começo) e marque as caixas de verificação ao lado dos itens que você deseja eliminar (sugiro limitar-se às primeiras quatro opções). Ao final, clique em Limpar dados de navegação, reinicie o navegador e confira o resultado (para não meter os pés pelas mãos, siga este link e leia atentamente as informações da ajuda do Google antes de dar início à faxina).

No UC-Browser — que também é baseado na plataforma Chromium —, clique no botão com as três linhas horizontais, no canto superior direito da janela (ou simplesmente pressione Ctrl+Shift+Delete), assinale as caixas de verificação desejadas, clique em Limpar dados de navegação e reinicie o navegador.

No Mozilla Firefox, clique no botão Abrir menu (também localizado no canto direito da barra de endereços, mas identificado por três traços horizontais), clique em Opções > Privacidade e Segurança > Cookies e dados de sites, clique no botão Limpar dados e reinicie o navegador.

No Internet Explorer, clique no ícone da engrenagem (no canto superior direito da janela), selecione Opções de Internet e, na aba Geral, clique em Histórico de navegação e em Excluir. Marque os itens do cache que você deseja apagar, clique no botão Excluir e reiniciar o navegador.

No Edge, clique no ícone das reticências (no canto superior direito da janela), depois em Configurações > Escolher o que limpar. Faça a seleção desejada, clique em Limpar e reinicie o navegador.

No Opera, clique no botão Menu (no canto superior esquerdo da janela), em Mais ferramentas e em Limpar dados de navegação; feitos os ajustes desejados, pressione o botão Limpar dados de navegação e reinicie o navegador.

A conclusão fica para a próxima postagem. Até lá.

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terça-feira, 24 de julho de 2018

O WINDOWS 10 E O SUPERFETCH (CONCLUSÃO)


MEÇA O QUE É MENSURÁVEL E TORNE MENSURÁVEL O QUE NÃO O É.

Para quem não leu a postagem anterior, relembro que o Superfetch é uma versão revista e atualizada do Prefetch — lançado pela Microsoft para melhor a performance do Windows XP —, que o recurso foi mantido nas edições posteriores do sistema, que sua serventia é não é exatamente uma unanimidade entre os especialistas e que é possível desativá-lo facilmente (e reativá-lo com idêntica facilidade, se for o caso). 

Para verificar se o Superfetch está habilitado, pressione o atalho Win+R, digite services.msc na caixa do menu Executar e tecle Enter. Rode a tela que se abre em seguida (Serviços) até localizar o item Superfetch e confira o status exibido na coluna Tipo de inicialização (que, por padrão, é Automático). 

Para avaliar como seu sistema se comportará sem o Superfetch, dê um clique direito sobre a entrada respectiva, clique em Propriedades e, em Tipo de inicialização, selecione Desativado. Feito isso, clique em Aplicar, confirme em OK e reinicie o computador.

Superfetch não deveria comprometer o uso da memória, mesmo em máquinas com pouca RAM, pois ele pré-carrega os apps no espaço não utilizado — e sempre que um programa que não esteja pré-carregado precisa de mais memória, ela lhe é disponibilizada automaticamente. Por outro lado, como qualquer outro processo que roda em segundo plano, ele consome ciclos do processador e espaço na memória, e não elimina a necessidade do carregamento dos apps, mas apenas faz com que eles sejam carregados mais cedo — o que pode retardar a inicialização do Windows.

Como dito, a única maneira de você saber se vale a pena desativar o Superfetch no seu Windows é implementando essa configuração e usando máquina por alguns dias (não espere milagres e nem tampouco avalie o resultado a partir do comportamento do sistema logo após a primeira reinicialização). Se chegar à conclusão de que não houve qualquer melhora no desempenho, volte à tela dos Serviços e reconfigure o tipo de inicialização do Superfetch (como Automático). Ao final, reinicie o computador e tudo voltará a ser como dantes no Quartel de Abrantes.

Um computador “rápido” depende de uma configuração equilibrada, mas que ofereça fartura de RAM (em muitas situações, aumentar a memória é mais eficaz e barato do que fazer um upgrade de processador). O Windows 10 roda melhor com 8 GB de RAM, embora consiga se arrastar com 1 GB (quantidade mínima de memória, segundo a Microsoft). Se você "anda devagar porque já teve pressa", uma máquina com algo entre 2 e 4 GB não irá desapontá-lo, mas evite executar aplicativos muito exigentes, manter vários programas abertos ao mesmo tempo e abusar das abas do navegador de internet.

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segunda-feira, 23 de julho de 2018

O WINDOWS 10 E O SUPERFETCH


CONHECER A SI PRÓPRIO É O MAIOR SABER.

A Microsoft criou diversas soluções para aprimorar a performance do Windows ao longo dos anos, mas nem todas cumpriram o prometido.

O Prefetch, por exemplo, foi concebido para “acelerar” o XP, mas o acúmulo de entradas desnecessárias acabava retardando a inicialização do sistema — daí eu sugerir aos leitores de então que esvaziassem regularmente a pasta Prefetch ou desabilitassem o recurso.

O Vista ganhou uma versão atualizada e rebatizada de Superfetch, que foi mantida nas edições posteriores do Windows, aí incluído o Windows 10. A palavra “fetch” significa “busca”, ou “esforço”; na descrição do serviço, a Microsoft informa que ele “preserva e melhora o desempenho do sistema ao longo do tempo”. No entanto, a opinião dos analistas não é unânime.

O Superfetch roda em segundo plano, monitorando o uso da memória RAM. Assim, ele “aprende” quais aplicativos são mais utilizados e executados com maior frequência e define os que devem ser pré-carregados, para que respondam mais rapidamente quando forem convocados pelo usuário.

Por outro lado, a configuração de hardware dos PCs atuais é bem superior à que tínhamos na virada do século. Hoje, qualquer máquina de entrada de linha integra de 2 GB de RAM (note que o Ten roda melhor com 4 GB e bem melhor com 8 GB), e os modelos de configuração mediana já trazem SSDs ou drives híbridos em vez dos jurássicos discos rígidos eletromecânicos.

Tudo somado e subtraído, desativar o Superfetch pode parecer desnecessário — ou mesmo contraproducente, considerando que um aplicativo iniciado a partir do HDD demora mais para carregar do que a partir da RAM. Mesmo assim, há quem ache melhor deixar o próprio Windows gerenciar o recurso e quem recomende desativá-lo em sistemas com menos de 4 GB de RAM (nos PCs com drives sólidos, o próprio sistema se encarrega de desabilitar o Superfetch).

Uma vez que essa configuração é fácil de fazer — e de reverter, caso não fiquemos satisfeitos com o resultado —, eu acho que vale a pena experimentar. Veremos isso em detalhes na próxima postagem.

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quarta-feira, 20 de junho de 2018

NÃO FAÇA DO SEU COMPUTADOR UMA CARROÇA


TRANSPORTAI UM PUNHADO DE TERRA TODOS OS DIAS E FAREIS UMA MONTANHA.

Quem usava computadores nos anos 1990 deve estar lembrado do sucesso retumbante do Win 3.11 (que na verdade era uma atualização da versão 3.1), lançado em 1993. Naquela época, o Windows ainda era uma interface gráfica que rodava no MS-Dos ― ele só passou a ser o sistema operacional propriamente dito dois anos mais tarde, com o lançamento do festejado Win95. Assim, que aparecia na tela quando ligávamos o computador era o prompt do DOS; para carregar o Windows, era preciso digitar win na linha de comando e pressionar a tecla Enter.

Ao contrário do que muitos podem imaginar, o Win 3.11, embora fosse bastante limitado (em comparação com as versões posteriores), era um programa “ágil”. Mesmo com as configurações de hardware modestas daquela época ― processadores operando na casa das centenas de megabytes, assessorados por uma quantidade ridícula de memória RAM (tipo 4 MB) e HDs de capacidades inferiores à de um CD ―, as tarefas eram executadas rapidamente. O que não chega a espantar, considerando que os arquivos de instalação do DOS mais os do Windows cabiam numa dúzia de disquetes (cada disquinho comportava 1.44 MB de dados).

Observação: A título de comparação, o Windows 3.x era composto por algumas centenas de milhares de linhas de código, contra 40 milhões do Windows 7 e mais de 2 bilhões do Google. 

Fato é que o Windows evoluiu significativamente ao longo do tempo e das diversas edições lançadas desde então. E a despeito de a finalidade precípua de um sistema operacional ser funcionar como ponte entre o hardware e o software e dar suporte aos aplicativos, a Microsoft recheou o seu com componentes destinados as mais diversas tarefas (de processadores de texto e calculador a jogos e ferramentas de manutenção). Se somarmos a isso o bloatware adicionado pelos fabricantes de PCs e a penca de aplicativos que os próprios usuários instalam a posteriori, fica fácil entender porque continuamos reclamando da lentidão do computador.   

Esses “extras”, somados a configurações que privilegiam a aparência e outras perfumarias ― em detrimento do desempenho ―, são os maiores responsáveis pela lentidão do aparelho. Isso sem mencionar os milhares de itens desnecessários (arquivos temporários, vestígios de aplicativos desinstalados, pastas vazias, etc.) vão se acumulando no HD com o passar do tempo e o uso normal da máquina, as indefectíveis entradas inválidas no Registro (a espinha dorsal do Windows) e a inevitável fragmentação dos dados. Por essas e outras, para resgatar o desempenho original do computador, somos obrigados, de tempos em tempos, a formatar a unidade do sistema e reinstalar o Windows “do zero”.

Uma reinstalação resgata o “viço” do sistema (e melhora significativamente a experiência de uso do computador como um todo), mas dá trabalho, toma tempo e demanda reconfigurações e reinstalações (de atualizações, aplicativos, etc.) aborrecidas. Isso sem falar que sempre acabamos perdendo alguma coisa, por mais que mantenhamos backups atualizados de nossos arquivos pessoais.

Infelizmente, não é possível evitar a reinstalação do sistema, mas podemos ao menos adiá-la por anos a fio, desde que realizemos procedimentos de manutenção preventiva (assunto abordado em dúzias de postagens aqui no Blog) e tomemos algumas providências simples, como as que serão sugeridas e comentadas a seguir. Acompanhe.

Inibir a inicialização automática de aplicativos que pegam carona com o Windows:

Todo aplicativo ocupa espaço na memória de massa do computador (HD ou SSD) e, quando em execução, também na memória física (RAM). O ideal é manter em execução somente aquilo o que é estritamente necessário, evitando o desperdício de recursos (notadamente memória e ciclos de processamento da CPU). Via de regra, o antivírus é o maior responsável pelo consumo de recursos, mas não devemos desabilitá-los (por razões óbvias). No entanto, programinhas que usamos apenas eventualmente podem ter a inicialização inibida sem problema algum ― a não ser, talvez, uma demora um pouco maior para abrir, quando precisarmos deles.

Boas suítes de manutenção (como o Advanced System Care e o CCleaner, por exemplo) facilitam o gerenciamento da inicialização, mas nada impede que você o faça usando os recursos nativos do Windows. Para tanto, dê um clique direito num espaço vazio da Barra de Tarefas e clique em Gerenciador de tarefas. Na tela do gerenciador, clique na guia INICIALIZAR (oriente-se pela figura que ilustra esta postagem) e, na lista dos aplicativos, desative aqueles que você acha dispensáveis (basta dar um clique direito sobre o item supérfluo e, no menu suspenso, clicar em Desabilitar). 

Só tome cuidado para não desativar programas necessários, como o antivírus ou o aplicativo de firewall, por exemplo, bem como drivers e outros componentes essenciais (que não aparecem nessa lista, e sim na que é exibida quando clicamos nas abas Processos e Serviços, mas isso já é outra conversa).

Continuamos na próxima postagem.

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

AINDA SOBRE COMO MANTER O CHROME NOS TRINQUES

A TEIMOSIA É MAIS CUSTOSA QUE A OBEDIÊNCIA.

O desempenho de um aplicativo, qualquer que seja ele, depende em grande medida dos recursos do computador como um todo, e estes variam conforme a configuração de hardware, o estado do sistema operacional, a quantidade de softwares instalados, e por aí afora. O Chrome é um navegador ágil por natureza, mas é possível deixá-lo ainda mais rápido procedendo a alguns ajustes simples. Acompanhe:

― Abra o Chrome, clique nos três pontinhos à direita da barra de endereços e, no menu de opções, selecione Configurações.

― Role a página até o final e clique em Mostrar Configurações Avançadas...

― Sob Privacidade, desmarque todas as caixas de verificação assinaladas, com exceção dos itens Usar um serviço de previsão para carregar as páginas mais rapidamente e Proteger você e seu dispositivo de sites perigosos.

ObservaçãoSe você acha importante contar com o auxílio de um corretor ortográfico, marque a caixa Utilizar um serviço na Web para ajudar a solucionar erros de ortografia.

Mais abaixo, na mesma página, sob Rede, clique no botão Alterar configurações de proxy… e, em Configurações de LAN, desmarque todas as opções assinaladas, clique OK em ambas as telas e reinicie o navegador.

Concluída essa etapa, reveja as extensões do navegador ― programinhas que, embora ampliem a funcionalidade do browser, podem consumir muita memória RAM. Além disso, algumas extensões são instaladas à sua revelia ― de carona com freewares descarregados da Web por exemplo ―, e podem não ter qualquer utilidade para você. Então:

― Torne a acessar a tela de configurações do Chrome, clique no menu Mais ferramentas e em Extensões.

― Na janela das extensões, desmarque o quadrinho ao lado de Ativada nos itens que você deseja desabilitar. Caso queira remover uma extensão (se ela realmente não tiver utilidade para você), clique no ícone da lixeira correspondente à extensão em questão e reinicie o navegador.

Abrir várias instâncias do browser (ou várias abas ao mesmo tempo) também resulta em aumento no consumo de memória. Habitue-se a fechar as abas ociosas ou, se preferir, instale o plugin Great Suspender ― que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em animação suspensa as que estão inativas. Para adicionar esse complemento, torne a acessar a janela das configurações do Chrome, abra a tela das extensões, clique em Obter mais extensões, digite Great Suspender na caixa de pesquisas e tecle Enter. Quando localizar o programinha, clique sobre ele e em Usar no Chrome.

Concluída a instalação, reinicie o navegador e clique no ícone que terá sido adicionado na porção à direita da barra de endereços e, no menu suspenso que se abre em seguida, selecione Configurações, ajuste o tempo de inatividade da página (o intervalo padrão é de uma hora, mas você pode alterar para qualquer outro entre 20 segundos e 3 dias ― sugiro 5 minutos) e torne a reiniciar o navegador.

Bom Carnaval e até mais ler.

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

CHROME CLEANER PROMETE MANTER O DESEMPENHO DO GOOGLE CHROME SEMPRE NOS TRINQUES



Como eu disse na postagem anterior, o Chrome superou o festejado MS Internet Explorer em meados de 2012 e desde então se mantém no topo da lista dos navegadores de internet mais populares entre usuários do mundo inteiro. Todavia, a despeito de o Google lançar regularmente novas versões com aperfeiçoamentos e recursos inovadores, o consumo de memória é um problema de difícil solução (não só no Chrome, mas em todos os browsers disponíveis no mercado) e que não raro nos obriga a reiniciar o navegador para reverter a lentidão contornar um eventual travamento.

Para minimizar esse desconforto, a extensão Chrome Cleaner automatiza a limpeza de dados cujo acúmulo tende a comprometer a estabilidade e a performance do navegador. Seu uso evita as indesejáveis reinicializações e nos desobriga de apagar manualmente o histórico de navegação, cookies, dados de sites, downloads, senhas salvas e outros elementos que se acumulam durante a navegação na Web (aliás, o apagamento do histórico de navegação ajuda a resguardar nossa privacidade, mas isso já é outra conversa).
  • Para descarregar o programinha, acesse o site do Chrome Web Store e digite Chrome Cleaner na caixa de pesquisas.
  • Na página de opções, selecione Chrome Cleaner PRO e clique no botão Usar no Chrome
  • Na caixinha de diálogo que será exibida em seguida, clique em Adicionar extensão e reinicie o navegador.
  • Um ícone representando uma borracha (de apagar) será exibido no canto direito da janela do Chrome, logo após a barra de endereços. Clique nele para selecionar as opções que a extensão deverá limpar automaticamente (mantenha a configuração padrão ou, se não se importar com o apagamento do histórico, senhas salvas e outros dados que tais, marque todas as caixinhas de verificação). 
  • Feito isso, é só clicar no botão verde Clean Now (limpar agora).
Observação: Note que, à esquerda das caixas de verificação e respectivas opções, é possível escolher a abrangência da limpeza do histórico de navegação (oriente-se pela porção destacada em vermelho na figura que ilustra esta postagem), que vai da “última hora” até “o início dos tempos”. Note também que, ao pé da janela, três botões. O primeiro assinala todas as caixinhas de verificação, o segundo desmarca todas elas, e o terceiro restabelece a configuração default (padrão).

Na próxima postagem a gente verá mais mais dicas para manter o Google Chrome nos trinques. Não deixe de conferir. Bom carnaval.


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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

COMO MELHORAR O DESEMPENHO DO WINDOWS 10 EM COMPUTADORES ANTIGOS

CHI DORME NON PIGLIA PESCI.

Há tempos que sistemas operacionais e aplicativos se tornaram vorazes consumidores de recursos de hardware (notadamente ciclos de processamento da CPU e espaço na memória RAM), e ainda que a configuração das máquinas fabricadas nos últimos anos seja robusta, a capacidade do processador e o espaço na memória física não são ilimitados. Demais disso, devido a gratuidade do upgrade para o Windows 10 (durante 12 meses contados a partir do seu lançamento oficial), não faltam PCs com processadores chinfrins e apenas 1 ou 2 gigabytes de RAM rodando (arrastando?) a edição mais recente do festejado sistema operacional da Microsoft.

Em sendo o caso do seu aparelho, além de realizar os procedimentos de manutenção preventiva que eu sugeri em dezenas e dezenas de postagens (tais como realizar periodicamente uma faxina no HD, desfragmentar os arquivos, limpar e compactar o registro, eliminas apps inúteis ou desnecessários, etc. e tal), você pode desativar alguns efeitos visuais rebuscados ― como a transparência “Blur” usada no tema Aero do Seven ― que o Windows 10 trouxe de volta. Essa ajuste é bem simples e facilmente reversível; se quiser experimentar, basta fazer o seguinte.

1 ― Abra o menu Iniciar, clique em Configurações e, em seguida, em Personalização.

2 ― Na barra lateral da janela que será exibida, clique em Cores e desative a opção Efeitos de transparência.

3 ― Reinicie o computador e confira o resultado (esta providência não é exatamente necessária, mas não custa adotá-la).

Com esse ajuste simples, os efeitos visuais do seu Windows 10 serão desativados e o desempenho do sistema, menos sacrificado.

Como eu disse linhas atrás, esse ajuste é facilmente reversível; caso você não goste do resultado ou ache que o ganho de performance não justifica o empobrecimento visual, repita os passos 1 e 2 e torne a habilitar o recurso em questão.

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

COMO DESAFOGAR O SISTEMA OPERACIONAL (PARTE 4)

SE GILMAR MENDES É CONTRA, ENTÃO É BOM PARA O BRASIL.

Lidas, compreendidas e postas em prática as sugestões elencadas no post anterior, abra a pasta Computador, clique com o botão direito no ícone que representa sua unidade de sistema e selecione a aba Ferramentas. No campo Verificação de Erros, clique em Verificar Agora, assinale as duas caixas de verificação e reinicie o computador (essa providência necessária para que a ferramenta tenha acesso aos arquivos de sistema que o Windows bloqueia quando está carregado) e vá tomar um café, que a finalização do processo costuma demorar um pouco.

Concluída a verificação e corrigidos os eventuais erros no disco, volte à janelinha das Propriedades da Unidade C: e, no campo Desfragmentação, pressione o botão Desfragmentar agora. Na tela do Desfragmentador, selecione a unidade desejada (desde que não seja SSD) e clique em Analisar disco. Se o índice de fragmentação for superior a 3%, clique em Desfragmentar disco e siga as instruções na tela ― de acordo com o tamanho do drive e o percentual de fragmentação dos arquivos, esse processo também pode demorar um pouco.

Note que o roteiro sugerido para o “pré-operatório” utiliza os recursos nativos do sistema. Com uma suíte de manutenção como o Advanced System Care, por exemplo, você obterá melhores resultados em menos tempo e com menos trabalho. Aliás, outra suíte que eu recomendo instalar é o CCleaner, que (acho que eu já disse, mas nunca é demais repetir) permite selecionar um a um os pontos de restauração do sistema que se deseja apagar. Ambos os programas são disponibilizados gratuitamente para uso pessoal, mas registrá-los lhe dará acesso a alguns recursos adicionais, que talvez não sejam imprescindíveis, mas nem por isso deixam de ser bem-vindos.

Agora “o paciente está pronto para a cirurgia” que reduzirá o tamanho da unidade do sistema e abrirá espaço para a criação de uma segunda partição. Cada drive de HD pode ser dividido em até quatro partições primárias ― ou em três partições primárias e uma estendida. A partição estendida pode ser subdivida em múltiplas unidades lógicas, sendo cada qual identificada por uma letra do alfabeto. Como as letras A e B eram reservadas, tradicionalmente, para os drives de disquete de  e  polegadas, o volume do sistema recebe a letra C, e o drive de mídia óptica, se houver, a letra D. Assim, as demais partições partem da letra E ― a menos que você tenha configurado um pendrive ou um SD Card para “ampliar” a RAM através do ReadyBoost, caso em que a nova partição receberá a letra F.

ObservaçãoÉ possível alterar as letras em questão abrindo a pasta Computador e, na coluna à esquerda, dando um clique direito em Computador e selecionando a opção Gerenciar.
  
O resto fica para o próximo capítulo.

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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

MELHORANDO O DESEMPENHO DO COMPUTADOR ― GRAVAÇÃO EM CACHE

SEM O FOGO DO ENTUSIASMO, NÃO HÁ O CALOR DA VITÓRIA.

Em princípio, a gravação dos dados no cache (ou buffer) da unidade de memória de massa resulta num melhor desempenho do sistema, mas o fato é que isso depende do SSD que seu computador utiliza ― alguns modelos funcionam melhor com esse recurso habilitado, enquanto outros apresentam resultados superiores com ele desativado.

O jeito, então, é recorrer ao velho método da tentativa e erro, ou seja, habilitar (ou desabilitar, caso o recurso esteja habilitado) a gravação em cache e usar a máquina durante algum tempo, para saber se vale ou não a pena manter a nova configuração ― mas tenha em mente que habilitar esse recurso implica na possibilidade de alguns dados se perderem ou corromperem no caso de mau funcionamento do computador ou de falta de energia. Dito isso, passemos ao tutorial:

― Digite Gerenciador de Dispositivos na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas e clique na opção que na opção Gerenciador de Dispositivos/Painel de Controle.

― Na janela do Gerenciador, localize e dê um clique direito sobre a entrada que remete ao seu SSD e, no menu suspenso, clique em Propriedades.

― Na aba Políticas, desmarque a caixa Habilitar gravação em cache no dispositivo, feche a janela e reinicie o computador.

Você pode fazer essa experiência também com HDDs convencionais ― se o resultado não lhe agradar, independentemente da tecnologia da sua memória de massa, você poderá desfazer facilmente a modificação, bastando para isso seguir os mesmo passos e tornar a assinalar a caixa de verificação que você alterou.

Até a próxima.

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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

WINDOWS SEARCH ― MELHORANDO O DESEMPENHO DO COMPUTADOR


NÓS NÃO HERDAMOS O MUNDO DE NOSSOS ANTEPASSADOS, NÓS O PEGAMOS EMPRESTADO DOS NOSSOS FILHOS.

Da mesma forma que as montadoras de veículos introduzem aprimoramentos a cada novo lançamento, a Microsoft desenvolve soluções que visam melhorar o comportamento do Windows a cada nova edição. Todavia, tanto num caso como no outro o resultado nem sempre é o esperado. Só que é bem mais fácil reconfigurar o sistema do que trocar o novo motor ou a nova transmissão do carro se você não gostar da modificação implementada pela montadora.

Analogias à parte, o serviço de buscas do Windows evoluiu bastante desde sua implementação, mas passou a consumir bem mais recursos do sistema. Para agilizar as pesquisas, ele cria um índice com as informações necessárias, o que é bom, mas seria ainda melhor se isso não impactasse negativamente no desempenho global do computador nem reduzisse a vida útil das células de memória flash dos drives sólidos (SSDs).

A boa notícia é que desabilitar esse serviço não desativa a busca propriamente dita, ou seja, você continuará podendo realizar suas pesquisas normalmente, embora os resultados demorem um pouco mais para ser exibidos. Além disso, da mesma forma que as dicas publicadas nas postagens anteriores, você pode reverter facilmente também esta configuração caso não fique satisfeito com o resultado. Veja como proceder:

― Pressione (simultaneamente) as teclas Windows + R para convocar o menu Executar.

― Na caixa de diálogo respectiva, digite services.msc.

― Localize na lista o item Windows Search, dê um clique direito sobre ele e clique em Parar.

― Clique então em Propriedades e, em Tipo de inicialização, escolha a opção Desativado.

―  Clique em Aplicar, feche a janela e reinicie o computador.

― Em Computador, dê um clique direito na unidade do sistema, clique em Propriedades e desmarque a caixa Permitir que os arquivos desta unidade tenham o conteúdo indexado junto com as propriedades do arquivo.

Reinicie o computador e observe o resultado. Se quiser reverter ao status quo ante, repita os mesmos passos para tornar a habilitar e assinalar a caixa de verificação que você desmarcou.

Até a próxima.

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

MEMÓRIA DE MASSA ― E AINDA MAIS DICAS...

DE QUINZE EM QUINZE MINUTOS, AUMENTA O DESGASTE DA NOSSA DELICADEZA.

Outro recurso que você pode desativar para melhorar o desempenho do seu SSD é a memória virtual (ou arquivo de paginação), que serve para “expandir” a memória RAM e evitar as aborrecidas mensagens de “memória insuficiente” muito comuns nos tempos do Windows 9x/ME. Mas só o faça se seu computador dispuser de fartura de RAM (6 GB ou mais) e desde que você não costume executar dezenas de aplicativos simultaneamente.

Seja como for, considerando o ajuste pode ser feito e desfeito facilmente, não custa nada experimentar:

― Pressione as teclas Windows + Pause/Break e clique em Configurações avançadas do sistema (na porção esquerda da janela).
― Na tela das Propriedades do Sistema, pressione o botão Configurações do campo Desempenho, clique na aba Avançado e, no campo Memória Virtual, pressione o botão Alterar... 
― Feito isso, desmarque a caixa Gerenciar automaticamente o tamanho do arquivo de paginação de todas as unidades, selecione seu SSD, marque a opção Sem arquivo de paginação, pressione o botão Definir e reinicie o computador para efetivar a alteração.

Até a próxima.

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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

MEMÓRIA DE MASSA DO PC ― MAIS DICAS

O MEDÍOCRE DISCUTE PESSOAS. O COMUM DISCUTE FATOS. O SÁBIO DISCUTE IDEIAS.

Dentre outros fatores que podem tornar o Windows instável, destacam-se a ação de malwares, as atualizações malsucedidas do sistema e a instalação de drivers de hardware e/ou aplicativos malcomportados. A boa notícia é que, graças a um recurso que a Microsoft batizou de Restauração do Sistema, o próprio Windows cria pontos de restauração (backups automáticos) que lhe permitem retornar a uma data e horário anterior à ocorrência de um erro grave.

Como nada é perfeito, além de não ser um remédio para todos os males e nem sempre funcionar quando se precisa dela, essa máquina do tempo consome recursos do sistema para permanecer em standby, o que impacta negativamente no desempenho do computador. Mesmo assim, eu recomendo não só manter esse recurso ativo e operante como também criar, manualmente, pontos de restauração antes de instalar aplicativos, atualizar drivers e rodar ferramentas de manutenção que atuam sobre o Registro do Windows. É certo que esses backups ocupam um bocado de espaço, mas é igualmente certo que qualquer PC de fabricação mais ou menos recente já oferece algo entre 500 GB e 1 TB de memória de massa. Além disso, sempre se pode ajustar o espaço destinado ao armazenamento dos pontos de restauração e apagar os mais antigos.

Para acessar a Restauração do Sistema no Windows 10, digite “ponto” (sem aspas) na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas, clique na opção Criar ponto de restauração (Painel de Controle). Na tela das Propriedades do Sistema, clique na aba Proteção do Sistema (caso ela não seja exibida por padrão); para ativar/desativar o recurso e configurar o espaço alocado, pressione o botão Configurar... Para criar manualmente um ponto de restauração, pressione o botão Criar e siga as instruções do assistente; para apagar pontos antigos (com exceção do mais recente, que é preservado por motivo de segurança), pressione o botão Excluir ― ou então use o CCleaner, que permite selecionar individualmente os pontos que se deseja apagar.

Por último, mas não menos importante: se for preciso restaurar o sistema, pressione o botão Restauração do Sistema..., siga as instruções do assistente e torça para dar certo.

Voltando ao que foi dito no início deste texto, desativar a Restauração do Sistema deixa a máquina mais rápida e evita escritas desnecessárias ― que não têm efeitos deletérios nos HDDs convencionais, mas abreviam a vida útil das células de memória flash dos drives sólidos. Fica a critério de cada um, portanto, escolher entre a segurança provida por essa “tábua de salvação” e a comodidade de usar um sistema mais ágil e prolongar a vida útil do SSD.

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