Depois do resultado do primeiro turno, o criminoso de Curitiba
concitou seu esbirro a ser “mais Haddad”.
A estratégia é descolar sua imagem puída da do poste e se eximir da culpa por uma
eventual derrota, para a qual terão contribuído a demora e a relutância na
definição do “plano B” do PT.
Lula, que de bobo
não tem nada, não esqueceu o fiasco do PT nas eleições municipais de 2016,
quando seu poste perdeu a prefeitura de São Paulo para Doria no primeiro turno, mesmo tendo a tiracolo o sumo pontífice da
seita do inferno. Mesmo assim, ele atribui sua crescente impopularidade no estado
à derrota humilhante de Haddad,
quando na verdade dá-se o inverso: a impopularidade do demiurgo é que foi
determinante para a derrota de seu protegido — embora este tenha contribuído com
uma péssima gestão — muitos paulistanos consideram-no o pior prefeito de todos
os temos, embora Celso Pitta, Luiza Erundina, Marta Suplicy e Gilberto
Kassab sejam concorrentes de peso ao título.
Observação: Do alto de sua megalomania, o deus pai da
Petelândia não se vê como um criminoso condenado e réu em mais meia dúzia de processos.
De tanto repetir a narrativa de que é um preso político, um perseguido, uma
espécie de mártir, ele parece acreditar nas próprias mentiras.
Falando no poste, um
bate-boca entre o dito-cujo e o capitão caverna viralizou nas redes sociais.
Tudo começou quando o candidato do PSL tuitou uma mensagem chamando o petista
de “fantoche de corrupto” —
referindo-se a um comentário do adversário sobre os erros cometidos nos os
governos de Lula e Dilma (no tuíte, o deputado disse que
narrativa do petista não passava de uma “conversa
para boi dormir”).
“Essa história de
o fantoche de corrupto admitir erros do seu partido é pra boi dormir. A
corrupção nos governos Lula/Dilma
não era caso isolado, era regra para governar. Por isso estão presos
presidente, tesoureiros, ministros, marqueteiros, etc., além de tantos outros
investigados”, disse Bolsonaro
em sua postagem. E Haddad respondeu: “Tuitar e fazer live é
fácil, deputado. Vamos debater frente a frente, com educação, em uma
enfermaria se precisar. O povo quer ver você aparecer na entrevista de emprego”.
Bolsonaro tem dito
que, mesmo se for liberado pelos médicos para participar dos debates
televisivos, só confirmará presença se achar que deve. Em outra publicação, ele
chamou o petista de “Andrade”, disse
que “quem
conversa com poste é bêbado” e insinuou que Haddad pode ser o próximo a cumprir pena na sede da Polícia
Federal.
Como se vê, o nível da campanha é "o melhor possível". Mas esses bate-bocas até que são interessantes. Já que o troço virou circo, vamos às palhaçadas.
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