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segunda-feira, 22 de julho de 2019

SOBRE A IMPORTÂNCIA DE MANTER O COMPUTADOR ATUALIZADO — PARTE II


A JUSTIÇA NÃO É CEGA. ELA É PAGA PARA NÃO VER.

As propalada insegurança do Windows levou linuxistas e outros defensores do código aberto a apelidar o sistema de “Ruíndows” (epíteto que, por óbvio, dispensa maiores explicações) e “Colcha de Retalhos” (numa alusão à infinidade de remendos que a Microsoft crivava para corrigir bugs e brechas de segurança).

Como foi dito de passagem no capítulo anterior, nenhum software é perfeito, e a obrigação dos desenvolvedores responsáveis é corrigir as falhas que escaparam de seu controle de qualidade. No entanto, a Microsoft não demorou a perceber que poucos usuários se davam ao trabalho de aplicar as correções, talvez porque o procedimento fosse trabalhoso ou porque os palpiteiros de plantão diziam que atualizar o sistema era bobagem, só servia para deixar a máquina lenta, e outras asnices que tais.

Ao lançar o Win 95 OSR/2 — ou o Win 98, já nem me lembro mais —, a Microsoft facilitou a vida dos usuários com o Windows Update. A partir da implementação desse recurso, bastavam uns poucos cliques do mouse para fazer uma checagem online e baixar e instalar as correções disponíveis.

Mais adiante, o Microsoft Update passou a focar tanto o sistema e seus componentes quanto aplicativos do MS Office), e novos aprimoramentos foram implementados com a Central de Segurança, trazida pelo SP2 do Windows XP.

Como muita gente prefere amaldiçoar a escuridão a acender uma vela, a nova política de atualizações implementada pela Microsoft no Windows 10 passou a empurrar goela abaixo as atualizações críticas e de segurança. Na versão Professional, clicando em Iniciar > Atualização e Segurança > Windows Update > Avançado, podia-se pausar as atualizações, escolher quando elas deveriam ser instaladas, e assim por diante, mas na Home — que é a mais popular entre usuários domésticos — as opções de gerenciamento das atualizações automáticas ficaram restritas à reconfiguração do horário ativo do computador, que, por padrão, vai das 8h da manhã às 5h da tarde, mas pode ser ampliado para até 18 horas alterando-se os horários de início e término. Não era a solução ideal, mas ao menos evitava que os patches fossem instalados e o computador, reiniciado nesse intervalo.

A esta altura você pode estar se perguntando por que alguém haveria de querer evitar a instalação das atualizações se elas são necessárias. Faz sentido. Mas a resposta vai ficar para o próximo capítulo.

terça-feira, 2 de abril de 2019

NOVA ATUALIZAÇÃO DE RECURSOS DO WINDOWS 10 — CONTINUAÇÃO


CHI LASCIA LA STRADA VECCHIA PER LA NUOVA SA QUEL CHE LASCIA, MA NON SA QUEL CHE TROVA.

Como eu disse na postagem anterior, o Windows 10 deve receber mais uma atualização abrangente ainda este mês, e a julgar pelo que aconteceu nas anteriores, justifica-se o receio de que bugs e outros problemas venham a aporrinhar quem fizer a evolução assim que o patch for disponibilizado. O problema é que ao transformar o Windows em “serviço” a Microsoft restringiu as opções de gerenciamento das atualizações automáticas. Na versão Pro, clicando em Iniciar > Atualização e Segurança > Windows Update > Avançado, é possível pausar as atualizações, escolher quando elas devem ser instaladas, mas na Home não há como bloquear o download e a instalação dos patches. 

O jeito, portanto, é alterar o horário ativo do computador, evitando que as instalações sejam instaladas e o computador seja reiniciado nesse intervalo, que por padrão vai das 8h às 17h, mas que você pode ampliar para até 18 horas abrindo o menu Iniciar, clicando no ícone da engrenagem, selecionando Atualização e Segurança e, na seção Windows Update, clicando em Alterar horário ativo e definindo novos horários de início e término (nas seis horas restantes, estando o computador desligado, não haverá como as instalações serem aplicadas).

Mesmo não havendo um comando direto para atrasar os updates na versão Home, é possível interromper o serviço abrindo o menu Executar (pressione as teclas Win+R), digitando services.msc na caixa de diálogo, teclando Enter e, na janela Serviços, clicando com o botão direito sobre Windows Update (caso a lista seja exibida pelo nome dos executáveis, procure por wuauserv) e, no menu suspenso, selecionado a opção Parar (note que pode ser preciso logar-se como administrador do sistema para fazer esse ajuste).

Se esse caminho lhe parecer muito complicado, tente fazer o sistema a “acreditar” que sua conexão com a Internet é “metered” (ou medida, em tradução livre). Com alguma sorte, o Windows Update entenderá que seu trafego de dados é tributado (como nos tempos da velha rede Dial-Up), e que você não quer sobrecarregar sua conexão. Para isso, clique em Iniciar > Configurações > Rede & Internet. Feito isso, se você usa uma conexão cabeada, clique em Ethernet e, no ícone de rede, mude o botão da opção “Definir como conexão limitada” para Ativado. Caso utilize uma conexão wireless (sem fio), clique em Wi-Fi e proceda da mesma maneira.

Tudo isso já havia sido falado em outras postagens, mas eu achei bom relembrar; afinal, em rio que tem piranha, jacaré nada de costas. A boa notícia é que, segundo a Microsoft, o Windows vai reverter automaticamente updates problemáticos e bloquear sua instalação por 30 dias. Além disso, a edição Home também permitirá adiar qualquer atualização por até 35 dias.

Mais detalhes na próxima postagem. Até lá.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

COMO EVITAR UPDATES PROBLEMÁTICOS NO WINDOWS 10 — Parte 2


UMA DISCUSSÃO PROLONGADA INDICA QUE AMBAS AS PARTES ESTÃO ERRADAS.

Programas complexos, como Windows 10, o Office e o Mac OS Tiger, são monstruosas obras de engenharia computacional compostas, não raro, de dezenas de milhões de linhas de código. O fato de serem testados exaustivamente antes de seu lançamento — no caso específico do Windows, os usuários inscritos no programa Windows Insider relatarem os problemas que encontram nas versões alfa, beta e release candidate — não necessariamente impede que alguns bugs sejam descobertos a posteriori, levando seus desenvolvedores a criar os respectivos remendos (patches) e colocá-los à disposição dos usuários, a quem cabe proceder à devida aplicação.

Manter o software do PC sempre up-to-date é fundamental, mas muita gente não se dá a esse trabalho. Para vencer a resistência dos mais reticentes, a Microsoft criou o Windows Update e as Atualizações Automáticas. Softwares de terceiros não são contemplados, mas boa parte deles avisa quando há atualizações ou novas versões disponíveis, e para os que não avisam, ferramentas como o FILEHIPPO APP MANAGER, o OUTDATEFIGHTER, o R-UPDATER e o KASPERSKY SOFTWARE UPDATER são uma mão na roda.

Até promover o Windows a serviço, a Microsoft lançava novas edições em intervalos mais ou menos regulares (entre 3 e 5 anos) e entre uma edição e outra, atualizações críticas e correções de segurança eram liberadas em seus “Patch Tuesday” e atualizações mais abrangentes nos Service Packs — “pacotes” que reuniam todas as atualizações criadas desde o lançamento de uma determinada edição do sistema (ou do seu último service pack). A título de ilustração, o Windows XP foi alvo de 3 Service Packs em seus 12 anos de vida útil.

O Patch Tuesday sobreviveu à transformação do Windows em serviço, mas os Service Pack deixaram de existir, pois a Microsoft passou a disponibilizar atualizações abrangentes a cada seis meses — a mais recente, liberada em outubro, foi suspensa devido a uma série de problemas e novamente liberada no início de dezembro (para saber se seu Windows 10 está atualizado, abra o menu Iniciar, clique no ícone da engrenagem, depois em Configurações e em Sistema, role a tela até o final e veja se o build é 1809 e a compilação, 17763.194).

Vale relembrar que usuários mais afoitos, que se apressam a adotar novas versões antes mesmo que os arquivos de instalação sejam descarregados automaticamente pelo Windows Update, correm o risco de se dar mal. Afinal, houve problemas — em maior ou menor grau — nos cinco updates abrangentes que a Microsoft lançou para Windows 10 até agora, de modo que a prudência recomenda “esperar a poeira baixar” antes de aplicar as atualizações. Mas é mais fácil dizer do que fazer, como veremos no próximo post.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

COMO EVITAR O RISCO DE INSTALAR UPDATES PROBLEMÁTICOS NO WINDOWS 10


O MAIS IMPORTANTE NA COMUNICAÇÃO É OUVIR O QUE NÃO ESTÁ SENDO DITO.

Desde que foi lançado comercialmente, na década de 1980 — a princípio como uma interface gráfica baseada no MS-DOS e mais adiante, a partir do Win 95, como um sistema operacional autônomo —, o Windows sempre foi um software proprietário, de código fonte fechado, com a utilização pelo consumidor final vinculada ao pagamento de uma licença e regulada por um contrato que estabelece o que as partes podem ou não fazer (EULA), mas que a maioria dos usuários aceita sem ler um parágrafo sequer.

O custo da licença vinha (e continua vindo) embutido no preço da mídia de instalação — no caso da cópia selada do programa (modalidade FPP) — ou do computador — no caso de o sistema vir pré-instalado (modalidade OEM, mediante a qual fabricantes de PCs pagam bem mais barato pelas licenças por comprá-las “em lote” da Microsoft; mais detalhes sobre as diversas modalidades de distribuição de software nesta postagem).

Até lançar o Windows 10 como serviço, em meados de 2015, a Microsoft liberava novas edições do sistema em intervalos de 3 a 5 anos. Assim, no caso de o computador sobreviver à versão do Windows nele instalada, o usuário que quisesse adotar a “bola da vez” sem fazer um upgrade casado (hardware e software) precisava adquirir a respectiva mídia de instalação e, consequentemente, pagar novamente pela licença (a não ser que comprasse uma cópia “Capitão Gancho”, naturalmente, mas isso é outra conversa). E assim a banda tocou até o malsinado Windows 8, que chegou ao mercado em 2012 e foi um retumbante fiasco de crítica e de público.

No final de 2014, quando todos aguardavam a chegada do Windows 9, a Microsoft revelou que a nova edição se chamaria Windows 10 (frustrando, ainda que por tabela, os cibercriminosos que ofereciam falsos links para download gratuito do Windows 9 com malware embutido em seus códigos). Segundo se comentou à época, a empresa teria “pulado” o 9 para evitar um possível problema de compatibilidade, já que os desenvolvedores de aplicativos usavam a expressão “Windows 9” para checar se a versão do sistema em que os programas eram executados era a 95 ou a 98.

Mais do que uma nova edição do Windows, o 10 foi um divisor de águas, pois inaugurou a distribuição do sistema como “serviço” — a exemplo do que já havia feito com a suíte Office —, além de oferecer o upgrade gratuitamente (pelo período de 1 ano) aos proprietários de cópias legítimas do Seven SP3 ou do Eight.1 instaladas em máquinas com hardware compatível.

Continua no próximo capítulo. Bom Natal a todos até quarta.   

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

SOBRE O WINDOWS 10, O WIN 3.X E O FORD MODELO T


NA PRÁTICA, A TEORIA É OUTRA. MAS, EM TEORIA, PRATICAMENTE NÃO EXISTE DIFERENÇA ENTRE TEORIA E PRÁTICA.

O que é que um Ford modelo T tem em comum com o Windows 3.x? Nada, a não ser o fato de ambos, cada qual na sua época, terem sido extremamente populares, e de não estarem mais presentes entre nós.

Como se costuma dizer, a fila tem de andar. Quem é aficionado por modelos da Ford há de preferir o Mustang — a despeito do preço, que no Brasil chega a ser 3 vezes maior do que em Miami —, e quem é fã do festejado sistema operacional da Microsoft, estará mais bem servido com o Windows 10.

Por mais que alguns usuários relutem em abandonar o Seven (ou mesmo o velho XP), o Ten é a bola da vez. Lançado em meados de 2015 como serviço, ele trouxe uma nova política de atualizações: em vez de disponibilizar novas versões do sistema em intervalos de 3 a 5 anos, como vinha fazendo até então, a Microsoft passou a oferecer dois upgrades anuais, um no outono, e outro na primavera (com base no calendário do hemisfério norte, naturalmente, onde as estação são trocadas em relação ao Brasil).

A primeira atualização veio depois de um ano, e por isso foi batizada de Anniversary Update (build 1607). Na sequência, vieram o Creators Update (build 1703, lançado em meados de 2017), o Fall Creators Update (build 1709, lançado em novembro de 2017), e o April Update (build 1803, lançado em abril passado). Devido a uma penca de bugs, a empresa de Redmond suspendeu a distribuição do Update de Outubro (build 1809), tanto via Windows Update quanto pelo link que permitia a instalação manual do pacote. Depois que os problemas foram corrigidos, o patch voltou a ser disponibilizado(veja detalhes nesta postagem), mas os apressadinhos que o instalaram nesse entretempo amargaram diversos dissabores (houve relatos de que a instalação apagava arquivos armazenados em pastas como Documentos e Imagens, apresentava problemas com o drive de áudio da Intel, acarretava inconsistências na descompactação de arquivos, e por aí afora).

Sobre atualizações do Windows e eventuais problemas que elas podem trazer, a gente costuma dizer que “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”. Até o lançamento do Windows 8, minha recomendação era de que o usuário só adotasse a nova versão depois que a Microsoft liberasse seu primeiro Service Pack (pacote que englobava todas as correções implementadas desde o lançamento oficial do sistema). No Windows 10, porém, não há Service Packs, e sim as atualizações abrangentes de que tratamos linhas atrás.

Os Service Pack serviam para corrigir erros e fechar brechas de segurança identificadas após o lançamento e, por vezes, implementar novos recursos e funções ao sistema. Já os upgrades de build são verdadeiras caixinhas de surpresa, daí eu recomendar esperar a poeira baixar antes de aplicá-los. Só que é mais fácil falar do que fazer: ao transformar o Windows em “serviço”, a Microsoft passou a nos empurrar as atualizações goela abaixo, restando aos usuários do Windows 10 Home, como opção para impedir a instalação automática dos patches, alterar o horário ativo do computador (saiba mais sobre os horários ativos no Windows seguindo este link). As versões Pro e Enterprise contam com o link Opções avançadas, através do qual é possível pausar temporariamente o download e a instalação das atualizações, mas a questão é que a maioria dos usuários domésticos utiliza a versão Home.

Os problemas do build 1809 já foram corrigidos, mas nada nos garante que outros não venham a ocorrer quando a Microsoft lançar a próxima atualização (a previsão é que ela seja disponibilizada entre abril e maio de 2019). Como seguro morreu de velho e jacaré nada de costas em rio que tem piranha, veremos na próxima postagem algumas dicas para não ser pego no contrapé. Até lá.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

NOVIDADES DO UPDATE DE OUTUBRO DO WINDOWS 10 (FINAL)


SE VOCÊ QUER IR RÁPIDO, VÁ SÓ. SE QUER IR LONGE, VÁ BEM ACOMPANHADO.

Para concluir esta sequência sobre as principais novidades trazidas pelo build 1809 do Windows 10, dedico algumas linhas a dois novos recursos pra lá de interessantes. Acompanhe.

O primeiro recurso permite que usuários de smartphones Android e iOS visualizem e gerenciem mais facilmente, no computador, as fotos que tiram com a câmera do telefone. Até então era preciso salvar as imagens na nuvem ou enviá-las para si mesmo por email, mas agora é só abrir o Menu Iniciar, selecionar Configurações > Telefone e seguir o passo-a-passo para receber no smartphone uma mensagem com o link do app (figura 1). 

Observação: A configuração é um tanto confusa no Android e muito limitada no iPhone, mas a Microsoft deve implementar melhorias em breve.

O segundo recurso facilita a leitura de textos em telas de alta resolução, que fica prejudicada devido ao tamanho reduzido das letras. Até então, era possível contornar esse problema alterando a resolução do monitor, o que aumentava o tamanho da fonte, mas degradava a aparência dos elementos exibidos. Assim, a Microsoft implementou uma controle que permite ajustar o tamanho das letras e ícones sem comprometer a qualidade da imagem. Para acessá-lo, clique em Iniciar > Configurações > Facilidade de Acesso e, na janela que se abre em seguida, sob Aumentar o texto, mova o controle deslizante até o ponto desejado e clique em Aplicar (figura 2). 

Observação: Vale também explorar as possibilidades oferecidas nos campos “Tornar tudo maior” e “Tornar tudo mais claro”.

Era isso, pessoal. Espero que tenham gostado.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

UPDATE DE OUTUBRO PARA WINDOWS 10 FINALMENTE LIBERADO VIA WINDOWS UPDATE


TOLOS E FANÁTICOS ESTÃO SEMPRE CHEIOS DE CONVICÇÕES; SÁBIOS ESTÃO SEMPRE CHEIOS DE DÚVIDAS.

Quando lançou o Windows 7 para suceder ao malfadado Vista, a Microsoft prometeu suportá-lo durante de 10 anos, e 14 de janeiro de 2020 é a data a partir da qual os usuários dessa ficarão por sua própria conta e risco se não migrarem para o Eight ou para o Ten (veremos mais detalhes numa das próximas postagens).

A exemplo do Vista, o Eight foi um fiasco monumental de crítica e de público, mesmo depois que a Microsoft lançou a versão 8.1. Ainda que seu suporte estendido termine somente em 2023, recomendo enfaticamente pular esse mico e migrar direto para o Windows 10 — na verdade, melhor seria tê-lo feito entre julho de 2015 e julho de 2016, quando era possível evoluir gratuitamente, mas agora é tarde, Inês é morta.

Por outro lado, convenhamos: um PC que veio com o Windows 7 instalado de fábrica já está mais que “rodado”, e talvez o fim do suporte estendido seja o empurrãozinho que falta para você fazer um upgrade casado (hardware + software). Claro que você pode comprar uma cópia licenciada do Windows 10 e instalá-la nesse brontossauro — desde que a configuração de hardware satisfaça os requisitos mínimos exigidos pelo sistema —, mas uma hora a fila vai ter que andar.

Lançado comercialmente em 29 de julho de 2015, o Windows 10 inaugurou uma nova maneira de distribuição do sistema pela Microsoft, que, a exemplo da suíte MS Office, passou à ser disponibilizado como “serviço”. Até então, a empresa lançava novas versões do Windows de tempos em tempos, mas essa política deixou se ser satisfatória num cenário em que as mudanças ocorrem muito rapidamente, exigindo novas funcionalidades e soluções de segurança mais aprimoradas.

Quando comemorou o primeiro aniversário, o Windows 10 ganhou seu primeiro update abrangente, que não por acaso foi batizado de Anniversary Update (build 1607). A partir de então, passou a receber novas atualizações a cada 6 meses, em média — não confundir com os “Patch Tuesday”, que são pacotes de correções disponibilizados através do Windows Update na segunda terça-feira de cada mês.

Observação: Ainda que os updates corrijam bugs e introduzam novos recursos e funções no Windows e seus componentes, há casos em que eles acarretam problemas de difícil solução. A prudência recomenda postergar a instalação até que essas intercorrências tenham sido resolvidas a contento, mas é mais fácil falar do que fazer, pois o Windows 10 dificultou o gerenciamento de atualizações, sobretudo na versão Home.

Na sequência, vieram o Creators Update (build 1703, lançado em meados de 2017), o Fall Creators Update (build 1709, lançado em novembro de 2017), e o April Update (build 1803, lançado em abril passado). Para saber qual a versão do seu build, clique em Iniciar > Configurações > Sistema e, na coluna à esquerda, clique em Sobre e localize no painel direito a informação em questão. O lançamento do update seguinte (build 1809) estava previsto para o início de outubro, mas uma série de problemas relatados por usuários participantes do programa Windows Insider levou a Microsoft a remover o link que dava acesso à instalação manual e a não incluir o pacote no Patch Tuesday de outubro.

Na semana passada, a empresa finalmente disponibilizou a atualização KB4469342, que implementa o build 1809 compilação 17763.168 e corrige uma penca de bugs (para ver a lista completa, clique aqui). Os arquivos de atualização estão sendo descarregados automaticamente via Windows Update, e a instalação demora um bocado. No meu PC, do início do download à conclusão do processo foram cerca de duas horas, mas não houve nenhum acidente de percurso e o sistema atualizado carregou direitinho, ainda que uma incomodativa morosidade me tenha levado a reiniciá-lo outra vez. A partir daí, foi sopa no mel.

Volto ao assunto oportunamente para tratar das principais novidades visíveis trazidas por essa atualização. Até lá. 

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

WINDOWS 10 BUILD 1809 — MICROSOFT SUSPENDE ATUALIZAÇÃO


SE FOR PARA CONFIAR EM ALGUÉM, CONFIE EM SI MESMO.

Conforme eu adiantei no último dia 5, a Microsoft ficou de liberar, no Patch Tuesday deste mês, a "atualização de outubro" do Windows 10.

Observação: Se você migrou para o Ten valendo-se da promoção oferecida aos usuários do Seven e do 8.1 entre julho de 2015 e julho de 2016, já deve ter instalado os quatro patches abrangentes (mais detalhes nesta postagem) e estar usando o build 1803 (para confirmar, clique em Iniciar > Configurações > Sistema e, na coluna à esquerda, clique em Sobre e localize no painel direito o número do build).

Devido a relatos de usuários em fóruns e redes sociais, dando conta de que a atualização apagava arquivos armazenadas em pastas como Documentos e Imagens, empresa decidiu suspender o envio da atualização (build 1809), tanto para a atualização automática, que começaria a ser distribuída na última terça-feira, quanto para o link que permite a instalação manual do pacote (como eu sempre digo, “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”). Se você já fez o download, mas ainda não instalou o update, não o faça até que e novas orientações sejam publicadas.

Um detalhe apontado pelo Ars Technica que chama atenção é que, aparentemente, o bug em questão foi relatado pelos participantes do programa Windows 10 Insider antes de a atualização ter sido liberada publicamente. Assim, ou a Microsoft ignorou os relatos ou simplesmente tratou o problema como pontual.

Enfim, o problema está sendo investigado, e a MS ainda não liberou nenhuma ferramenta ou procedimento específico para a recuperação dos arquivos desaparecidos nem deu um prazo para a atualização ser liberada novamente. Se você foi um dos infelizes usuários afetados pelo problema, minha sugestão é que tente restaurar o sistema para um ponto anterior ao update ou garimpe a pasta Windows.old, que fica armazenada na unidade C, em busca dos arquivos desaparecidos.

Em última instância, softwares de recuperação de arquivos, como o Restoration ou o Recoverit, também podem ajudar, mas desde que os dados dos arquivos “sumidos” ainda não tenham sido sobrescritos (daí ser importante você se apressar).

Seja como for, não há nada melhor em casos assim do que contar com um backup atualizado dos arquivos pessoais de difícil recuperação, seja em mídia externa (pendrive ou HD USB), seja na nuvem (OneDrive, Google Drive, etc.). Afinal, seguro morreu de velho.

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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

ATUALIZAÇÃO DE OUTUBRO DO WINDOWS 10


SE HOUVER DOIS PROGRAMAS QUE QUE VOCÊ QUER ASSISTIR PELA TV, ELES SERÃO TRANSMITIDOS NO MESMO HORÁRIO.

A Microsoft anunciou no último dia 2 que a atualização de outubro de 2018 do Windows 10 já está disponível, embora, como de praxe, venha sendo disponibilizada “aos poucos”.

Se seu sistema ainda não deu sinal de ter baixado o update, você pode esperar o Patch Tuesday deste mês (na próxima terça-feira, 9) ou forçar a atualização clicando em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update > Procurar atualizações.

Não espere uma remodelagem na interface do sistema nem uma profusão de novos recursos e funções. A maioria das alterações é meramente incremental. Mas há novidades interessantes, dentre as quais o app SEU TELEFONE, que permite enviar mensagens de texto do computador usando um smartphone, bem como uma experiência de pesquisa renovada e uma ferramenta para captura de tela.

Fonte: TechCrunch

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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

AINDA SOBRE AS ATUALIZAÇÕES DO WINDOWS


FALAR OBSCURAMENTE, QUALQUER UM SABE; COM CLAREZA, QUASE NINGUÉM.

Até lançar o Windows 10, a Microsoft atualizava seu festejado sistema a cada dois ou três anos, e os usuários adotavam imediatamente as novas edições, ainda que para isso fosse preciso adquirir uma cópia selada que custava os olhos da cara, e nem sempre o “novo sistema” era melhor do que o anterior — caso do Millennium em relação ao Win 98, do Vista em relação ao XP e do Windows 8/8.1 em relação ao Seven

Em meados de 2015, a empresa passou a tratar o Windows como “serviço”, e a partir de então disponibilizou quatro atualizações abrangentes, a saber: Anniversary Update (build 1607), em julho de 2016, Creators Update (1703), em meados do ano passado, Fall Creators Update (1709), em novembro último, e April Update, quatro meses atrás.

Alguns desses updates deram muita dor de cabaça a quem os instalou prontamente — como eu costumo dizer, “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito” —, já que alguns bugs (erros de programação) só foram identificados depois do lançamento das atualizações. Aliás, antes do Windows passar a “serviço”, eu recomendava aos leitores que só migrassem para uma nova edição quando ela recebesse seu primeiro Service Pack (“pacote” de correções destinadas a solucionar problemas identificados depois do lançamento comercial do programa).

Com o lançamento do Windows 10, a Microsoft substituiu os Service Packs pelos tais updates abrangentes, o que desobriga o usuário de gastar com a aquisição de cópias seladas das novas edições. Por outro lado, os bugs recorrentes são uma aporrinhação, sobretudo porque, além de empurrar os pacotes através do Windows Update, a empresa dificultou o gerenciamento das atualizações automáticas. Além de definir o “horário ativo” do computador (para que a instalação não ocorra num momento em que o usuário tem tarefas importantes a executar) e proceder a mais um ou dois ajustes, não há como inibir a instalação dos patches — o que faz toda a diferença quando eles são problemáticos (claro que existem maneiras de contornar esse obstáculo, mas o procedimento não é nada intuitivo e, não raro, se torna inacessível para usuários menos iniciados).

Talvez por isso muita gente ainda relute me abandonar as edições vetustas do sistema, ainda que essa prática não seja recomendável, pois expõe o usuário a riscos consideráveis. Mas isso é assunto para a próxima postagem.

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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

MICROSOFT LANÇOU 3 PATCHES DE SEGURANÇA DO WINDOWS 10 SOMENTE NO MÊS DE JULHO


A VERDADE NÃO RESULTA DO NÚMERO DOS QUE NELA CREEM.

Navegar na Web está mais para um safári do que para um passeio no parque, daí a importância de se manter o PC (aí incluído o sistema operacional, seus componentes e todos os demais aplicativos) atualizado, seja migrando para as versões mais recentes dos programas, seja aplicando as correções críticas e de segurança que a Microsoft disponibiliza regularmente via Windows Update.

Falando em Windows Update, só no mês de julho houve três grandes atualizações cumulativas para o Windows 10. No chamado Patch Tuesday — que corresponde à segunda terça-feira de cada mês —, a empresa liberou atualizações cumulativas para todas as versões suportadas do Windows 10; seis dias depois, um segundo conjunto de atualizações cumulativas foi disponibilizado para corrigir erros introduzidos pelas atualizações originais, e um terceiro conjunto foi lançado dali a uma semana, novamente para todas as versões do Windows 10.

Instalar atualizações/correções pode ser uma encheção de saco, seja porque o download e a instalação propriamente dita demoram e limitam o uso do computador enquanto estão em andamento, seja pela possibilidade de os remendos trazerem mais problemas do que soluções. Por outro lado, se é ruim com ela é ainda pior sem elas (não vou entrar em detalhes porque basta o leitor digitar atualizações, ou Windows update, no campo de buscas do Blog para encontrar dúzias de postagens acerca desse tema).

Amanhã a gente continua. Abraços a todos e até lá.

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segunda-feira, 23 de abril de 2018

BUG ATRASA LIBERAÇÃO DO WINDOWS 10 SPRING CREATORS UPDATE ― CONTINUAÇÃO


O PMDB ― ORA MDB ― É UM PARTIDO FIRME NA HORA DE APOIAR UM GOVERNO, MAIS FIRME AINDA NA HORA DE SABOTAR UM GOVERNO, MAS SEM FIRMEZA ALGUMA NA HORA DE SER GOVERNO.

Conforme eu disse no post anterior, talvez não seja conveniente a atualizar o Windows 10 assim que o bug for corrigido e os arquivo de instalação do Spring Creators Update forem liberados via Windows Update

Quando a Microsoft lançava novas edições do Windows a cada 2 anos, eu sugeria migrar somente após o primeiro Service Pack (conjunto de atualizações/correções que solucionavam a maioria dos problemas identificados posteriormente ao lançamento comercial de uma edição do Windows e, eventualmente, implementavam novos recursos e aprimoramentos). Com o advento do Windows 10, a Microsoft substituiu os service packs por updates abrangentes, e o build 1803, que deveria acompanhar o Patch Tuesday deste mês, acabou suspenso devido ao probleminha que a gente discutiu na postagem de abertura.  

Os aprimoramentos trazidos pelo update de primavera (embora seja outono no hemisfério sul, a Microsoft padronizou a nomenclatura) são interessantes, mas dificilmente justificam o risco de se perder horas (ou dias) reinstalando o sistema por conta de um update problemático. Tudo bem, a falha foi identificada antes que os arquivos de atualização fossem liberados, mas quem garante que não haja outro bug latente, que possa se manifestar mais adiante, como já aconteceu em outras oportunidades? 

Por essa e outras, é melhor esperar a poeira baixar. Mas aí tem um probleminha: as atualizações automáticas do Windows 10 vêm ativadas por padrão, e bloqueá-las não é tão simples quanto era no Seven ou no XP, por exemplo.

Para quem usa o Windows 10 Pro, Enterprise ou Education, basta clicar em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança e, nas opões avançadas, configurar o modo Semi-Annual Channel (ou Canal Semianual, numa tradução livre), que suspenderá a instalação da próxima versão do Windows (neste caso, a versão 1803) até que saia um anúncio oficial de que ela está “pronta para implementação ampla” ou em “disponibilidade geral” (veja detalhes na imagem que ilustra esta postagem). Já para a maioria de nós, que usa versão Home ―, o buraco é um pouco mais embaixo.

Amanhã a gente conclui. Até lá.

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