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quinta-feira, 21 de agosto de 2025

MAIS DICAS PARA USUÁRIOS DE SMARTPHONES

IMPERFEIÇÃO É BELEZA E LOUCURA É GENIO. ANTES SER RIDÍCULO DO QUE ABORRECIDO. 

Android e iOS estão presentes, respectivamente, em 70% e 28% dos dispositivos móveis ativos no mundo. No Brasil, Samsung, Motorola, Xiaomi e Realme dominam o mercado de smartphones Android, com 36%, 19%, 16% e 6% de participação, respectivamente. Mas "melhor" e "pior" são conceitos relativos — o "melhor celular" é aquele que cabe no bolso — tanto no sentido literal quanto no financeiro — e entrega o que promete. 

Diferentemente dos iPhones, onde tudo é padronizado, os aparelhos Motorola e Samsung permitem personalizar quase tudo — de quais gestos usar a quão sensíveis eles serão, passando por ocultar a barra de navegação e até adicionar novos comandos. Algumas funções específicas da Samsung tornam seus smartphones mais atraentes para determinados usuários, e uma de suas principais vantagens em relação ao iPhone é a flexibilidade para personalização da interface. 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Trump quer que Xandão libere Bolsonaro sem julgamento. Xandão disse ao Washington Post que vai julgar e condenar quem tiver que condenar e absolver, vai absolver. Bolsonaro odeia a realidade, mas já se deu conta de que ela é o único lugar onde ele pode obter um plano capaz de livrá-lo da cadeia depois da condenação. Antes de deixar a caserna pela porta lateral, sua "saúde de ferro" lhe rendeu o apelido de "cavalão"; até anteontem, ele se vangloriava de ser "imbrochável", "incomível" e "imorrível"; da noite para o dia, tornou-se um ex-saudável. No último sábado, uma bateria de exames — urina, sangue, endoscopia, tomografia, ecocardiograma, ultrassonografia e colonoscopia — apontou duas infecções pulmonares, esofagite e gastrite persistentes. Doenças que exigem tratamento contínuo, a exemplo das já diagnosticadas hipertensão, aterosclerose nas carótidas e coronárias, dislipidemia e refluxo.

Contando as duas infecções pulmonares como uma única moléstia e abstraindo o risco da broncoaspiração que pode vir com o refluxo, Bolsonaro acumula sete doenças. Com apenas três — Mal de Parkinson, apneia do sono e transtorno afetivo bipolar — a defesa de Collor alegou que o condenado necessitava de cuidados contínuos e acompanhamento médico especializado, indisponíveis na cadeia, e arrancou de Xandão uma "prisão domiciliar humanitária". 

De duas, uma: ou o Supremo tranca Bolsonaro numa unidade do Exército dotada de departamento médico ou serve ao capitão o mesmo refresco que Collor bebe desde maio em sua rica cobertura, na orla de Maceió.

 

Bateria e carregamento nunca foram pontos fortes da Apple. Enquanto o iPhone 16 Pro Max leva quase duas horas para carregar com potência máxima de 45W, o Motorola Edge 50 Ultra e o Edge 50 Pro chegam a 125W e recarregam totalmente suas baterias (4.685 mAh e 4.500 mAh, respectivamente) em cerca de 25 minutos. Claro que a autonomia depende tanto da configuração de cada aparelho quanto do perfil do usuário. Os celulares de antigamente passavam dias longe da tomada porque eram simples telefones móveis de longo alcance, ao passo que os atuais são verdadeiros microcomputadores ultraportáteis.

 

Além de oferecer um aplicativo exclusivo para isso (Good Lock), a Samsung permite instalar launchers de terceiros que modificam ícones, fontes, temas e muito mais, dando ao dispositivo a aparência que o usuário quiser. Na câmera, a IA da Motorola atua na captura e no pós-processamento, com estabilização inteligente, foco automático rastreável, longa exposição para efeitos criativos, enquanto o Action Shot evita borrões em movimento. Sm falar no zoom híbrido de até 100x e na gravação em 4K com estabilização óptica. 


Já os aparelhos Samsung contam com sensores de até 200 MP e tecnologias avançadas de zoom — como o Space Zoom, que chega a 100x nos modelos mais sofisticados — além de recursos baseados em IA que aprimoram consideravelmente as imagens, sobretudo em fotografias noturnas. Mesmo assim, os entusiastas da Apple acreditam que a câmera dos iPhones oferece resultados superiores.

 

Modelos premium da Motorola vêm com até 12 GB  de RAM — expansíveis a 24 GB com o RAM Boost, que utiliza parte do armazenamento como memória virtual. Já os iPhones de ponta têm até 8 GB de RAM, mas o Objective-C/Swift economiza até 40% de memória, de modo que o desempenho de um aparelho da Apple com 6 GB de RAM equivale ao de um Motorola com 8 GB. No armazenamento, ambas as marcas oferecem até 1 TB, mas só a Motorola permite dobrar esse espaço com um cartão microSD (e apenas em alguns modelos).


O desempenho das baterias dos aparelhos Samsung é superior ao dos iPhones, a recarga é mais rápida e eficiente, e o carregamento reverso, presente nas famílias Edge e Moto G, permite usar o celular como "power bank" par recarregar outros dispositivos da marca, incluindo smartphones. Nos iPhone 12 e posteriores, o MagSafe até funciona como carregador portátil, mas somente para uns poucos acessórios compatíveis. 


Outro ponto que diferencia os dispositivos Samsung do iPhone é a organização das notificações: embora a Apple tenha feito avanços para melhorar a exibição dos alertas, o iOS não dispõe de um recurso nativo para visualizar o histórico completo de notificações — como existe nos aparelhos da empresa coreana. Nesse caso, descartar uma notificação por engano significa perdê-la para sempre.


Embora o Face ID ofereça mais segurança aos usuários para desbloquear o iPhone, os leitores de impressão digital da Samsung possibilitam um desbloqueio mais rápido. Alguns modelos contam com reconhecimento facial, mas menos seguro que o do iOS. 

 

Resumo da ópera: A relevância desses e outros recursos depende diretamente do perfil de cada usuário, mas é importante levá-los em conta quando você for escolher seu próximo celular.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

DO ESCAMBO AO DINHEIRO DE PLÁSTICO — FINAL

O LADRÃO JÁ NASCE FEITO — A OCASIÃO FAZ O MOMENTO.

cheque era a forma de pagamento à vista mais popular nos anos 1980, embora os pré-datados funcionassem como um crediário informal para parcelar compras sem burocracia. 

Em 1990, o Código de Defesa do Consumidor determinou que comerciantes que preferissem deixar de vender a correr o risco de não receber colocassem placas com os dizeres “NÃO ACEITAMOS CHEQUES” em locais visíveis do estabelecimento.

Como havia poucos caixas eletrônicos naquela época, “trocar cheques” era uma prática comum, sobretudo nos fins de semana: a pessoa gastava Cr$ 10 na padaria ou Cr$ 30 no açougue do bairro, por exemplo, pagava com um cheque de Cr$ 50 ou Cr$ 100, conforme o caso, e levava o troco em dinheiro. 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Só os idiotas de Nelson Rodrigues e os cegos mentais de José Saramago podem alegar ignorância diante da gravidade das acusações e provas que pesam sobre Jair Bolsonaro. Para produzir o milagre da absolvição, não basta seus advogados dizerem que a acusação da PGR é absurda e mistura eventos para conseguir uma condenação sem provas , e suporte político de Trump não só é imprestável como ajuda a piorar a situação. 

Mesmo entre os que compreendem o que o “mito” tentou fazer para se aferrar ao poder há quem veja exagero numa prisão domiciliar imposta às vésperas de uma mais que provável condenação. Mas o que os extremistas de direita tentam vender como "pacificação nacional" é uma proposta de impunidade generalizada, que trata um réu por crimes graves  como perseguido político, quando na verdade ele é réu por tentativa de golpe de Estado como perseguido político. Essa marcha da insensatez requer uma resposta institucional firme, transparente e juridicamente irretocável, e cabe ao chefes dos Três poderes agirem com senso de Estado. 

Numa democracia que se preze, o respeito às leis e à Constituição é a linha que separa o Estado de Direito do arbítrio travestido de virtude; numa republiqueta em que o eleitorado repete a cada dois anos o que Pandora fez uma única vez, nem a esperança sobra no fundo da caixa,

O cartão de débito foi criado na década de 1980 para facilitar a movimentação de contas bancárias, tanto no caixa presencial quanto nos terminais de autoatendimento, mas não demorou a ser aceito pelos lojistas — mesmo porque a transferência imediata do dinheiro eliminava os riscos de calote típicos do fiado e dos cheques sem fundo. Por outro lado, se o cartão for roubado ou seus dados, clonados, o criminoso poderá esvaziar a conta da vítima em questão de minutos, seja mediante compras em lojas físicas ou online, seja através de saques em caixas eletrônicos.

Como vimos no capítulo anterior, o cartão de crédito permite gastar um determinado valor — que se convencionou chamar de "limite" — e quitar a fatura em até 30 dias ou pagar o mínimo e refinanciar o restante, que será transferido para as próximas faturas, acrescido de juros e outros encargos. Convém acompanhar a movimentação pelo aplicativo do banco ou da administradora, pois assim será possível contestar lançamentos indevidos ou fraudulentos antes do vencimento da fatura — o que torna o cartão de crédito mais seguro para viagens e compras online.

Observação: A maioria das administradoras cobra anuidade, mas o valor e a forma de pagamento (à vista ou em parcelas mensais) variam de uma instituição para outra. Como há cada vez mais cartões isentos de anuidade, é possível negociar bons descontos (ou até a isenção total) com a operadora — clique aqui para ler um texto que publiquei anos atrás sobre isso. 

Comerciantes e prestadores de serviços podem cobrar o que quiserem, mas estão obrigados por força de lei a tratar compras com cartão de crédito como pagamento à vista — a menos que eles próprios ofereçam o parcelamento em “x” vezes sem acréscimos. Aliás, a menos que você consiga negociar um bom desconto, optar pelo parcelamento é mais vantajoso, já que os juros e encargos estão embutidos no valor anunciado como “preço à vista”. Já os parcelamentos com juros raramente valem a pena — e pior ainda é “rolar” a dívida usando o crédito rotativo.

Assim como o cheque especial, o rotativo do cartão é uma modalidade de crédito emergencial, mas muitas pessoas o utilizam como forma de evitar a inadimplência quando não conseguem pagar o total da fatura. O problema é que pagar apenas o valor mínimo e empurrar o restante para o mês seguinte é o caminho mais curto para o abismo financeiro.

Nas compras online, usar um cartão virtual é mais seguro, já que a numeração, validade e CVV (código de segurança) valem para uma única transação, um número limitado de compras ou um prazo determinado. A emissão é feita pelo próprio usuário através do aplicativo do banco, e os gastos são lançados na fatura do cartão físico vinculado ao virtual. 

Bandeiras como Elo, MasterCard e Visa oferecem cartões pré-pagos recarregáveis com diferentes taxas e condições. Você pode usá-los em viagens internacionais, compras online no Brasil e no exterior — e até para controlar a mesada dos filhos. Os gastos são descontados diretamente do saldo disponível, e o valor remanescente em caso de cancelamento é devolvido à conta bancária do titular.

Boas compras.


terça-feira, 24 de dezembro de 2024

DE NOVO É NATAL

TÃO POBRE QUANTO QUEM NADA TEM É QUEM DESEJA O QUE NÃO PODE TER. 

Natal celebra o momento histórico em que, segundo os cristãos, Deus veio à Terra na forma de uma criança para salvar a humanidade. Mas Jesus era judeu, e não há comprovação de que ele tenha nascido no dia 25 de dezembro. 

Dos quatro evangelistas, somente Mateus e Lucas mencionam seu nascimento do filho de Deus — o primeiro relata que seus pais terrenos eram de Belém e chegaram a Jerusalém como refugiados, e o segundo, que eram de Nazaré e se mudaram para Jerusalém para escapar de um recenseamento supostamente determinado por Herodes Antipas, o infanticida.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Nem a maior intervenção no câmbio da história — quase US$ 30 bilhões despejados pelo Banco Central no mercado — puxou a cotação do dólar de volta à casa dos R$ 5. Isso é um problema, mas não é o único nem o maior de todos, que acontece de ser a desconfiança do mercado na capacidade do governo de equilibrar as contas e demonstrar que está se empenhando em estabilizar a dívida pública. Não se trata de má comunicação; a postura populista e as falas do macróbio do Planalto — que, por eleitoreiras, destoam da realidade — produziram um descrédito que não será revertidos com discursos desembasados em fatos verificáveis. 
Como no parto da montanha, a despeito do enorme esforço político (incluindo as "emendas panetone") para aprovar o pacote fiscal, pariu-se um "ridiculus mus". A equipe econômica esperava economizar R$ 71,9 bilhões (o que ainda era pouco), mas o Congresso fez o favor baixar a altura da lâmina, reduzindo o corte em mais de R$ 6 bi. Não dá para dizer que o molho ficou mais caro que o peixe, mas isso não muda o fato de os parlamentares terem atuado como mercadores de um "souk" das arábias na Praça dos Três Poderes. 
Havia sobre a mesa R$ 50 bilhões em emendas parlamentares e algo como R$ 520 bilhões em gastos tributários que mimam o patrimonialismo nacional com isenções de impostos e favores fiscais. Mas não se deve falar sobre isso em voz alta. Melhor passar na faca coisas como a política de reajuste do salário-mínimo e os benefícios para pobres, idosos e deficientes. 
No Ano Novo, o crescimento econômico será menor e o desemprego, maior. Mas quem se importa, se o povo continua pagando a conta sem reclamar? 

A festa de Natal remonta a um banquete com direito a troca de presentes que os romanos promoviam em homenagem a Saturno. No Brasil, o primeiro registro de uma comemoração natalina data de 1554, ano em que um grupo de jesuítas celebrou a Missa do Galo na região onde hoje fica a cidade de São Paulo.

No início dos anos 1960, as crianças perdiam os dentes-de-leite antes de descobrir que Papai Noel era apenas o Espírito do Natal, que assomava no início de dezembro e "crescia" como o apito de um trem que se aproxima da estação. As pessoas penduravam guirlandas nas portas das casas e montavam presépios e árvores de Natal. 

 

Naquela época, os votos de boas festas soavam sinceros. Hoje, ainda que muitos lojistas desembalam a decoração natalina em meio ao rescaldo da Black Friday, o clima festivo e o espírito de camaradagem que campeavam soltos todo final de ano, independentemente da fé ou da crença religiosa das pessoas, deixaram de existir. É fato que muita gente continua montando suas árvores de Natal e enfeitando janelas e varandas com pisca-piscas, mas salta aos olhos que o clima é artificial e os votos carecem de calor humano.


A tradição da árvore de Natal teve início no século XVI, quando Martinho Lutero usou galhos de árvores, algodão, velas acesas e que tais para emular a imagem de um pinheiro coberto de neve com o céu estrelado como pano de fundo, e a ideia de montar um presépio para recriar o cenário do nascimento de Jesus é atribuída a São Francisco de Assis

ObservaçãoOs tradicionais "pinheirinhos de Natal" são na verdade tuias — coníferas pertencentes à família das Cupressáceas, que têm formato, cor e cheiro característicos do Natal.

Acredita-se que a imagem do velhote barrigudo, de bochechas rosadas e barbas brancas, foi inspirada em São Nicolau, mas casacos de pele, mitras, estolas e luvas não eram usados na costa mediterrânea na época em que o bispo caminhava entre os vivos, e ele dificilmente andaria pelas ruas todo paramentado numa época em que a miséria campeava solta e os roubos eram frequentes. Demais disso, o cristianismo era uma religião minoritária, perseguida e proibida.

Um artigo da revista National Geographic anota que o então bispo Nicolau deu três bolsas cheias de ouro ao pai de três moças pobres, para que ele as oferecesse como dote e salvasse as filhas da prostituição. Mas nada indica indica que ele tivesse a disposição e alegria com que foi posteriormente retratado. No incidente mais importante de sua vida, registrado pela primeira vez em meados do século VI, o religioso interrompeu uma execução até o juiz admitir que havia aceitado suborno.

A despeito de a lenda das três bolsas cheias de ouro promover São Nicolau a entregador de presentes, outra história mais sombria reza que, em meados do século X, na Baixa Saxônia, o santo trouxe de volta à vida três crianças que um criminoso esquartejara e colocara em barris de madeira. Artistas itinerantes encenaram esse drama em cidades e vilarejos de toda a Europa, e assim ele se tornou padroeiro e protetor das crianças (para saber mais, clique aqui).

No final do século XIX os líderes cristãos dos Estados Unidos, em sua maioria protestantes, proibiram as celebrações natalinas por considerá-las pagãs. Mas as pessoas queriam comemorar, sobretudo os trabalhadores braçais, que ficavam ociosos durante o inverno e não raro se embebedavam e saíam às ruas para farrear e saquear. Foi assim, de acordo com o historiador canadense Gerry Bowler, que a classe alta nova-iorquina criou a Sociedade São Nicolau de Nova York, que basicamente reescreveu a história do Natal.

Até o início do século XIX, a festa de São Nicolau acontecia em 6 de dezembro (data da morte do religioso), mas a Reforma Protestante acabou com os santos cristãos e aboliu o Natal em grande parte da Europa. Na Holanda, porém, uma figura tradicional continuou viva: o Sinterklaas, que, a exemplo santo em questão, era retratado usando mitra vermelha e uma longa barba branca (foi ele quem inspirou os nova-iorquinos a tirar os bêbados da rua e presentear as crianças).

Washington Irving escreveu uma série de contos em que São Nicolau voava pelas casas, fumando cachimbo e deixando presentes para as crianças bem-comportadas. Santeclaus foi descrito num poema anônimo, publicado na revista britânica The Children’s Friend, como um velho gorducho que dirigia um trenó puxado por renas e deixava presentes nas meias das crianças. O poema The Night Before Christmas, escrito no início do século XIX, se difundiu rapidamente pelos Estados Unidos, e padronizado São Nicolau como Santa Claus, que é como os americanos chamam Papai Noel.

A imagem do bom velhinho que Thomas Nast criou para revista Harper's Weekly, durante a guerra civil norte-americana, lembrava um duende. Até o início dos anos 1930, Papai Noel foi retratado vestindo uma indumentária de cor marrom. Quando uma campanha publicitária da Coca-Cola vinculou o refrigerante às festas natalinas, o velhote ganhou o barrigão, as barbas brancas, o casaco vermelho de gola e punhos brancos, o cinto largo e as botas pretas.

Entre 1931 e 1964, o ilustrador Haddon Sundblom pintou cenas encantadoras da casa de Papai Noel para a Coca-Cola, e Norman Rockwell o retratou como um velhote bonachão. As pessoas gostaram tanto dos anúncios que a empresa recebeu uma enxurrada de cartas quando o cinto preto de Papai Noel foi exibido de cabeça para baixo. E quando o personagem apareceu sem aliança, milhares de fãs escreveram para perguntar o que havia acontecido com a Senhora Noel.

Torçamos para que Papai Noel se lembre de nós em mais este Natal, a despeito da polarização política e de toda a desgraceira que os telejornais exibem 24/7. Quanto ao tradicional "presentinho", nos últimos anos ele virou "lembrancinha" — isso quando não foi rebaixado a um prosaico cartão de Natal virtual (para economizar o selo de correio).

Para saber mais sobre a história de Papai Noel, assista a este vídeo, e como rir ainda é de graça nesta banânia, não deixe de ver o clipe abaixo.



quinta-feira, 28 de novembro de 2024

BLACK FRIDAY

NÃO COMPRE O SUPÉRFLUO PARA NÃO PRECISAR VENDER O NECESSÁRIO. 

A Black Friday surgiu nos EUA dos anos 60 e chegou ao Brasil em 2010, inicialmente no comércio online. Tanto lá como cá ela acontece no dia seguinte ao Thanksgiving — feriado que os norte-americanos comemoram na quarta quinta-feira de novembro. 

O termo "Black Friday" foi cunhado por policiais da Filadélfia, que precisavam lidar com o trânsito caótico e tumultos nas lojas após o feriado de ação de graças e antes do jogo Army-Navy, e adotado pelos comerciantes para aludir ao dia em que as vendas saíam do vermelho graças a descontos que chegavam a até 80%.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Bolsonaro recebeu defesa morna de aliados. A mobilização foi considerada protocolar por um de seus asseclas: “Para fingir que se importam”. No Xwitter, 23 dos 93 deputados federais do PL criticaram o indiciamento nas 24 horas seguintes ao caso  alguns de forma genérica, sem sequer uma menção ao ex-presidente. No Instagram, outros 43 parlamentares da sigla também o apoiaram, a maioria sem grande ênfase. Um congressista da legenda avalia que metade do grupo bolsonarista do PL – estimado em dois terços dos parlamentares – está disposta a romper com o ex-presidente se surgir uma liderança forte para enfrentar o PT em 2026. 
Bolsonaro sabe o que o aguarda. Nas redes sociais, a coreografia vitimista alimenta o conspiracionismo da perseguição, mote do comício hipertrofiado do "mito. No banco dos réus, a encenação não terá serventia. Seu discurso sempre passa pela tese segundo a qual, como nada foi feito, nada é criminoso. Como Lula não tinha tomado posse, nada poderia ser considerado como tentativa de golpe. Isso é uma grande falácia, porque poder constituído é o poder eleito. Havia uma eleição, a proclamação do resultado e a diplomação do eleito. Algo pode estar mais constituído do que isso?
Ficaram instantaneamente gastas as alegações de inocência. O inquérito expõe a anatomia da tentativa de golpe da reunião na qual o então presidente instou seu ministério, em julho de 2022, a disseminar inverdades sobre a lisura das urnas, até o mapeamento dos encontros em que ele informado do Plano Copa 2022 e da operação "Punhal Verde e Amarelo". Recolheram-se evidências de que o golpe "não se consumou em razão de circunstâncias alheias à vontade de Bolsonaro": os comandantes do Exército e da Aeronáutica se negaram a participar do golpe; somente o comandante da Marinha aderiu. Faltou tropa. 
Cabe ao procurador-geral Paulo Gonet converter os indiciamentos em denúncias e ao STF, converter em réus os (por enquanto) 37 denunciados .
O inquérito da PF caiu sobre a biografia do capetão com o peso de uma lápide. Vade retro, Satanás!
 
No Brasil, o evento ganhou a alcunha de "Black Fraude" porque comerciantes adeptos da Lei de Gerson inflam os preços antes de aplicar os "descontos" — donde o apelido jocoso e o slogan pejorativo "tudo pela metade do dobro do preço". Ainda assim é possível economizar, seja nas compras online, seja nas lojas físicas — lembrando que o e-commerce evita filas e multidões, mas dá margem a atrasos na entrega, entre outros dissabores. E só nas compras presenciais é possível manusear os produtos, experimentar as roupas e, em alguns casos, negociar descontos adicionais com os vendedores.

 

Sites como Buscapé e Bondfaro ajudam a poupar tempo, combustível e sola de sapato. Mas é importante checar se o site da loja possui certificação de segurança SSL (Secure Sockets Layer), evitar transações em computadores públicos e em redes Wi-Fi "públicas", fugir de ofertas "milagrosas" (a maioria é phishing) e desconfiar de lojas sem CGC, endereço físico ou telefone de contato.

 

site oficial da Black Friday lista as lojas participantes, mas convém conferir a reputação dos vendedores e os comentários de outros consumidores em portais como o Mercado Livre. Ainda que o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor assegure o direito de arrependimento em até 7 dias após o recebimento de uma compra online, recomenda-se evitar compras por impulso, comparar preços, prazos e políticas de troca entre diferentes lojas, considerar o valor do frete nas compras online e pechinchar nas presenciais.
 
A menos que sejam parceladas pela loja, as compras com cartão devem ser consideradas pagamento à vista — cobrar a mais no crédito fere o inciso V do art. 39 do CDC. O boleto bancário depende de compensação e pode atrasar a entrega, e pagamentos com cartão de débito devem ser evitados nas compras online. Desconto adicional para pagamento por Pix é um atrativo, mas somente se a empresa for confiável. Evite salvar os números do cartão de crédito em dispositivos ou navegadores, mesmo que sejam considerados seguros. Se possível, gere um cartão de crédito virtual, que funciona uma única vez (ou durante um tempo pré-definido, já que as regras variam de uma operadora para outra). 


Boas compras!

quinta-feira, 23 de maio de 2024

DICAS PARA AUMENTAR A SEGURANÇA NO IPHONE (CONTINUAÇÃO)

PARA CORTAR UMA ÁRVORE NA METADE DO TEMPO, PASSE O DOBRO DO TEMPO AFIANDO O MACHADO.

Não há organizações criminosas no Brasil. O Brasil é uma organização criminosa. Enquanto o TSE decidia se cassava ou não o mandato do senador Sergio Moro, a 2ª Turma do STF extinguiu a pena imposta ao ex-guerrilheiro de araque e ex-ministro da Casa Civil de Lula e ex-presidiário José Dirceu por corrupção passiva (a condenação por lavagem de dinheiro já havia sido derrubada pelo STJ).
Por 3 votos a 2, vencidos os ministros Edson Fachin e Carmen Lucia, a turma decidiu que houve prescrição (a prescrição do crime de corrupção passiva ocorre 12 anos após a ocorrência do delito, mas o prazo cai pela metade quando o réu tem mais de 70 anos — caso de Dirceu — por época da condenação.
Quanto a Moro, o TSE rejeitou (por unanimidade) os pedido de cassação apresentados pelo PT e pelo PL , mas ainda cabe recurso ao Supremo. 
Para encerrar o dia com chave de ouro, o eminente ministro Dias Toffoli anulou todas as decisões do ex-juiz da Lava-Jato contra o empreiteiro Marcelo Odebrecht. É mole?

Seguindo de onde paramos no capítulo anterior:

Na seção Touch ID/Face ID e Código dos Ajustes do iPhone, role a tela para baixo e mantenha ativada a opção Apagar Dados, que exclui todos os dados do aparelho ao cabo da 10ª digitação incorreta do código (note que, mesmo com todos os dados apagados, só será possível acessar o dispositivo usando suas credenciais do ID Apple).
 
Economizar dados do seu plano de Internet móvel usando redes de terceiros não é uma boa ideia, pois implica o risco de usuários mal-intencionados que tenham acesso ao tráfego da rede acessarem seus dados. A despeito da proteção oferecida por certificados de conexões e acessos a sites criptografados, redes desconhecidas podem levá-lo a sites maliciosos, parecidos com os de bancos ou redes sociais, cujo objetivo seja roubar dados sensíveis. Por essas e outras, prefira a rede 3G/4G/5G da sua operadora a uma rede Wi-Fi pública, sobretudo se o acesso não exigir senha.
 
A função de uma VPN (acrônimo de rede virtual privada em inglês) é permitir o acesso a sites restritos em determinados países, proteger intranets empresariais e evitar o rastreamento de dados de navegação (mais detalhes na sequência iniciada por esta postagem). A App Store conta com vários aplicativo que disponibilizam esse recurso, mas tenha em mente que alguns se valem do acesso ao tráfego de rede para capturar dados dos usuários. 
 
Aproveitando que a confiabilidade dos aplicativos voltou à baila, torno a dizer que o jailbreak permite instalar no iPhone programinhas de "fontes alternativas" — ou seja, não avalizados pela Apple 
—, e que a maioria deles tem um pé (quando não os dois) na pirataria. Isso não significa que todo o conteúdo da App Store seja 100% confiável, mas há menos chances de você sair tosquiado do que se recorrer a apps não oficiais.  
 
PIN do SIM Card vem desativado por padrão, e muita gente deixa assim para não precisar digitá-lo sempre que ligar ou reiniciar o celular. O PIN (de Personal Identification Number) não só evita que pessoas não autorizadas usem o aparelho como impede que o chip funcione em outro dispositivo — e, por tabela, que alguém mal-intencionado acesse os dados que você salvou no chip. Para ativar, alterar ou desativar esse recurso no iPhone, toque em Ajustes > TelefonePIN do SIM. 
 
Tão recomendável quanto mudar o PIN padrão (a Claro usa 3636, a TIM1010, e a Vivo8486) é anotar o novo, já que, se você digitá-lo incorretamente várias vezes seguidas, terá de 
usar o PUK (de Pin Unlock Key) para desbloquear o chip. Note que, se você digitar o PUK incorretamente 10 vezes seguidas (ou menos, conforme a operadora), terá de comprar um SIM Card novo.
 
Observação: O PIN tem quatro algarismo e o PUK, oito. Ambos vêm impressos no cartão de papelão que acompanha o SIM Card. O PUK serve para "destrancar" o chip. Em alguns casos, os quatro primeiros algarismos do PUK servem de senha para outros recursos (como acesso à caixa postal, por exemplo). Se houver PUK 1 e PUK 2, o primeiro desbloqueia o PIN 1 e o segundo, o PIN 2. 
 
Desde a atualização para o iOS 15 é possível manter o iPhone localizável no app Buscar por até 24 horas contadas a partir do momento em que aparelho foi desligado, mas para isso é preciso acessar Ajustes e tocar em Privacidade > Serviços de Localização > Compartilhar Localização > Buscar iPhone e ativar a opção Rede do app Buscar.
 
Por último, mas não menos importante, habilite a autenticação de dois fatores. Com essa camada adicional de segurança ativada, todas as informações, pagamentos, fotos e arquivos armazenados na sua conta do iCloud estarão protegidas. 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

DE NOVO É NATAL

Natal celebra o momento histórico em que, segundo os cristãos, Deus veio à Terra em forma de criança para salvar a humanidade. Mas é bom lembrar que Jesus era judeu e que não há comprovação de que tenha nascido no dia 25 de dezembro. Dos quatro evangelistas, somente Mateus e Lucas mencionam seu nascimento; o primeiro relata que Maria e José eram naturais de Belém e chegaram a Jerusalém como refugiados; o segundo informa que os pais do menino-deus eram nativos de Nazaré e se mudaram para Jerusalém devido a um suposto recenseamento cuja realização fora determinada por Herodes.

 

Sabe-se que os Sumérios dividiram o ano em 12 meses de 30 dias em 2700 a.C., que a origem de muitas celebrações cristãs remonta às festividades pagãs e que o Natal adveio da Saturnália — um banquete acompanhado de troca de presentes que os romanos promoviam, todo final de ano, no templo de Saturno (para saber mais, clique aqui). 

 

Instituído pelo Papa Gregório XIII no final do século XVI, o Calendário Gregoriano se popularizou mundo afora porque a Europa era a maior exportadora de cultura na Idade Média, e usar o sistema de marcação de tempo criado pela Igreja Católica facilitava o relacionamento entre as nações. No Brasil, a primeira missa de Natal foi celebrada pelos jesuítas em 1554 e, por influência dos colonizadores  holandeses, as cidades de Recife e Olinda premiam até hoje as fachadas de casas, prédios e lojas por suas decorações natalinas. 

 

No início dos anos 1960, quando eu comecei a me entender por gente, as crianças perdiam os dentes-de-leite antes de descobrir que Papai Noel era apenas o Espírito do Natal — que surgia no início de dezembro e "crescia" como o apito de um trem que se aproxima da estação. As pessoas penduravam guirlandas nas portas das casas, montavam presépios e enfeitavam as árvores de Natal (não necessariamente nessa ordem). Naquela época, os votos de boas festas soavam sinceros. 

 

Ainda que muitos lojistas desembalam a decoração natalina em meio ao rescaldo da Black Friday, o clima festivo e o espírito de camaradagem — que campeavam soltos todo final de ano, independentemente da fé ou da crença religiosa das pessoas — parecem não existir mais. Ainda há quem monte árvores de Natal e decore janelas e varandas com pisca-piscas, mas o clima é artificial e os votos carecem de calor humano.


Observação: Acredita-se que a tradição da árvore de Natal teve início no século XVI, quando Martinho Lutero utilizou galhos de árvores, algodão, velas acesas e outros enfeites para emular a imagem de um pinheiro coberto de neve e tendo como plano de fundo o céu estrelado. A ideia de montar um presépio para recriar o cenário do nascimento do Menino Jesus é atribuída a São Francisco de Assis. 

 

Acredita-se que a imagem do velhote barrigudo, de bochechas rosadas e barbas brancas tenha sido inspirada em São Nicolau, mas casacos de pele (bordados de vermelho ou verde), mitras, estolas e luvas não eram usados na costa mediterrânea quando o dito-cujo caminhava entre os vivos. Primeiro, porque o cristianismo era uma religião minoritária, perseguida e proibida; segundo, porque Nicolau era pobre — e ainda que assim não fosse, ele dificilmente sairia pelas ruas todo paramentado, pois a miséria campeava solta e os roubos eram frequentes.

 

Nada indica que Nicolau se tenha destacado pela disposição e alegria com que foi posteriormente retratado. No incidente mais importante de sua vida, registrado pela primeira vez em meados do século VI, ele interrompeu uma execução e confrontou um juiz até que este admitisse ter aceitado suborno. Um artigo da revista National Geographic, que segue a transformação de Nicolau de santo a Papai Noel, cita um conto segundo o qual o religioso teria entregado secretamente três sacos de ouro para o pai de três moças pobres oferecer como dote, salvando-as de uma vida de prostituição

 

Ao descrever a metamorfose festiva de bispo, o site do History Channel menciona que o conto dos três dotes é "uma das mais conhecidas histórias de São Nicolau". A despeito de essa lenda promover o santo a entregador de presentes, outra história mais sombria reza que, em meados do século X, na Baixa Saxônia, o bom velhinho teria trazido de volta à vida três crianças que um criminoso esquartejara e colocara em barris de madeira (para com elas fazer compota). Artistas itinerantes encenaram esse drama em cidades e vilarejos de toda a Europa, e assim São Nicolau se tornou padroeiro e protetor das crianças (para saber mais sobre a vida do santo, clique aqui). 

 

Oportuno salientar que no final do século XIX os líderes cristãos dos Estados Unidos (em sua grande maioria protestantes) proibiram as celebrações natalinas por considerá-las pagãs. Mas as pessoas queriam comemorar, sobretudo os trabalhadores braçais, que ficavam ociosos durante o inverno e não raro se embriagavam e saíam às ruas para farrear e saquear. E foi assim, de acordo com o historiador canadense Gerry Bowler, que a classe alta nova-iorquina criou a Sociedade São Nicolau de Nova York, que basicamente reescreveu a história do Natal.

 

A festa de São Nicolau era celebrada em 6 de dezembro (data da morte do religioso) até o início do século XIX, quando a Reforma Protestante acabou com os santos cristãos e o Natal também foi abolido em grande parte da Europa. Na Holanda, porém, uma figura tradicional continuou viva: o Sinterklaas, que usava uma mitra (chapéu alto e pontudo) de cor vermelha, tinha uma longa barba branca, como São Nicolau. Foi ele que inspirou os nova-iorquinos a tirar os bêbados da rua e presentear as crianças.

 

Mais adiante, o escritor Washington Irving escreveu uma série de contos em que São Nicolau voava pelas casas fumando cachimbo e deixando presentes para as crianças bem-comportadas. Anos depois, um poema anônimo publicado na revista britânica The Children’s Friend citava um personagem chamado Santeclaus — um velho gorducho dirigia um trenó puxado por renas e deixava presentes nas meias das crianças. Por fim, um estudioso episcopal chamado Clement Clarke Moore escreveu um poema conhecido como The Night Before Christmas, no qual São Nicolau entrava pelas chaminés. A história foi rapidamente difundida pelos Estados Unidos e, no início do século XIX, São Nicolau foi padronizado como Santa Claus, o nosso Papai Noel.

 

A imagem do bom velhinho que Thomas Nast criou para revista Harper's Weekly durante a guerra civil norte-americana lembrava um duende. Até o início dos anos 1930, ele foi retratado vestindo uma indumentária de cor marrom. Depois que a campanha publicitária da Coca-Cola vinculou o refrigerante às festas natalinas, o velhote ganhou o barrigão, as barbas brancas, o casaco vermelho de gola e punhos brancos, o cinto largo e as botas pretas.

 

Entre 1931 e 1964, o ilustrador Haddon Sundblom pintou cenas encantadoras da casa de Papai Noel para a Coca-Cola, e Norman Rockwell o retratou como um velhote bonachão. As pessoas gostaram tanto dos anúncios que a fabricante de refrigerantes recebeu uma enxurrada de cartas quando o cinto preto de Papai Noel foi exibido de cabeça para baixo; quando o personagem apareceu sem a aliança de casamento, milhares de fãs escreveram para perguntar o que havia acontecido com a Senhora Noel.

 

Seja qual for a versão verdadeira, faço votos de que Papai Noel se lembre de nós em mais este Natal, a despeito da cizânia e da desgraceira com que o noticiário nos brinda diuturnamente. Quanto ao tradicional "presentinho", nos últimos anos ele virou "lembrancinha" — isso quando não foi rebaixado a um prosaico cartão de Natal virtual (para economizar o selo de correio).


Observação: Vale destacar que os tradicionais "pinheirinhos de Natal" são na verdade tuias — coníferas pertencentes à família das Cupressáceas, que têm formato, cor e cheiro característicos dos dias 24 e 25 de dezembro.  

Havendo interesse e sobrando tempo, assista a este vídeo. E não deixe de assistir também ao clipe abaixo. Duvido que você não caia na gargalhada. Afinal, dizem que rir é o melhor remédio.